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Política

Autistas, PCDs, idosos, gestantes e lactantes terão vagas de estacionamento

A proposição foi aprovada em 2ª discussão e votação, e agora segue para sanção do prefeito, Alan Guedes (PP).

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A Câmara Municipal de Dourados aprovou nesta segunda (19), na 20ª sessão ordinária, um projeto de lei (PL) que reserva vagas de estacionamento na cidade para pessoas com autismo, pessoas com deficiências (PCDs), idosos, gestantes e lactantes. A proposição foi aprovada em 2ª discussão e votação, e agora segue para sanção do prefeito, Alan Guedes (PP).

O PL 73/2023, de autoria do vereador Marcelo Mourão (Podemos), tratava da implantação de vagas de estacionamento preferenciais reservadas apenas às pessoas com transtorno do espectro autista. Por meio de emenda aprovada em plenário, o texto foi ampliado para os demais públicos.

Ainda na 20ª sessão, a pauta com 17 requerimentos foi aprovada. E, ao usar a tribuna livre, Bruno Alves da Silva Nascimento, presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Sindetran/MS), falou sobre a constitucionalização da segurança viária.

Veja, abaixo, os demais projetos aprovados na 20ª sessão ordinária:

4 projetos aprovados em 2ª discussão e votação

– PL 60/23, de autoria do vereador Elias Ishy (PT), que regulamenta atendimento híbrido (presencial e on-line) ao cidadão em todos os setores da prefeitura e órgãos municipais. A proposição recebeu duas emendas: 1) O município deverá disponibilizar canais de atendimento on-line sem excluir o atendimento presencial; 2) O município poderá ofertar capacitação para os servidores responsáveis pelo atendimento on-line.

– Votados em bloco: PL 79/23, de autoria de Ishy, que denomina Rua Maria Zani Carrascosa o Corredor Público 11 OF, em toda a sua extensão, na Sitioca Ouro Fino; PL 80/23, de autoria de Ishy, que denomina Rua Augusto Primo Fazan a Rua 4, em toda a sua extensão, no Parque Industrial Londrina; e PL 99/23, de autoria da vereadora Liandra da Saúde (PTB), que denomina Rua Monique Corrêa Gonçalves a Rua Projetada C8, em toda a sua extensão, no loteamento Social Cidadania 8.

 2 projetos aprovados em 1ª discussão e votação (precisam passar por 2ª discussão e votação)

– Votados em bloco: PL 114/23, de autoria do vereador Laudir Munaretto (MDB), que institui e inclui no calendário oficial de eventos do município a Semana de Conscientização e Combate ao Descarte Irregular de Lixo e Entulhos, a ser comemorada anualmente na primeira semana de junho; e PL 115/23, de autoria da vereadora Liandra da Saúde (PTB), que institui e inclui no calendário oficial de eventos do município o Dia do Jiu-Jítsu, a ser comemorado anualmente em 14 de setembro.

1 projeto aprovado em única discussão e votação

– Projeto de Decreto Legislativo 61/23, de autoria do vereador Sergio Nogueira (PSDB), que concede diploma de jubileu de ouro à Escola Estadual Ministro João Paulo dos Reis Veloso, alusivo aos 50 anos de sua fundação.

Projeto não votado

Um projeto de lei sobre ação afirmativa, de autoria de Ishy, foi retirado de pauta. O PL Substitutivo 1 ao PL 43/23 estipula que aos negros ficam reservados 18% das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos e empregos dos quadros efetivos da administração direta e indireta de Dourados; e aos indígenas, 5%. Os dois percentuais seriam aplicados sempre que o número de vagas oferecidas fosse igual ou superior a três.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Projeto redefine em 40 salários o teto das obrigações de pequeno valor

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27).

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A requisição de pequeno valor (RPV), que é o pagamento que o ente público é condenado a pagar por meio de processo judicial, poderá ter como teto 40 salários mínimos em Mato Grosso do Sul. É o que estabelece o Projeto de Lei 276/2024, protocolado na Assembleia Legislativa (ALEMS) nesta terça-feira (26) pela deputada Gleice Jane (PT).

A proposta altera a Lei 2.586/2002, que define a obrigação de pequeno valor. O RPV vigente, conforme disposto nessa lei, tem o limite de 515 Unidades Fiscais de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms). Na redação proposta, o valor passa a ser igual ou inferior a 40 salários mínimos. A alteração, segundo justifica Gleice Jane, atende ao parágrafo terceiro do artigo 100 da Constituição Federal.

O projeto “visa garantir maior efetividade na prestação jurisdicional, ao assegurar que os créditos de menor valor, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado, sejam pagos de forma célere e eficaz”, afirma a parlamentar. A mudança também “é necessária para atualizar os valores à realidade econômica atual, corrigindo defasagens que prejudicam os credores de menor porte e, consequentemente, a própria eficácia da Justiça”, acrescenta.

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27). Depois, fica em período de pauta para recebimento de emendas e segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se o parecer quanto à constitucionalidade for favorável, continua tramitando com votações nas comissões de mérito e no Plenário.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Deputados cobram ações urgentes para resolver crise hídrica nas aldeias indígenas

Pedro Kemp solicitou uma força-tarefa das autoridades para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru

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Nos últimos anos, a falta de água potável tem se tornado um problema cada vez mais grave nas aldeias indígenas de diversas regiões do Estado. O acesso à água, recurso essencial para a saúde, é uma luta para muitas dessas comunidades e tem sido constantemente debatida pelos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Na sessão desta terça-feira (26), os parlamentares voltaram a cobrar uma solução do governo.

Pedro Kemp (PT) foi o primeiro a tratar sobre o tema, solicitando uma força-tarefa das autoridades federais e estaduais para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru, localizadas no município de Dourados. “Moradores têm relatado a falta de água para beber, cozinhar, lavar roupas e tomar banhos, condições que afetam o dia a dia dessas pessoas, fazendo, inclusive, com que as crianças percam aula por falta de roupa limpa.

Para Lia, o governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água

Conforme Kemp, os reservatórios das aldeias estão vazios, as crianças estão coletando água em córregos, o que agrava ainda mais a situação diante da contaminação por agrotóxico. “Diante de toda a situação de calamidade, os índios estão bloqueando rodovias em forma de protesto. Em 2023, o Governo do Estado, através da Sanesul, elaborou um projeto para solucionar a crise hídrica nas aldeias de Dourados. Orçado em R$ 35 milhões, foi inserido no PAC [Programa de Aceleração e Crescimento], entretanto, até o presente momento ainda não há notícias de que tenha sido colocado em prática”, informou.

Lia Nogueira (PSDB) também cobrou uma ação rápida do governo. “Isso já se arrasta há mais de 20 anos. Existe projeto para que água seja levada às aldeias e outros municípios, como Paranhos e Amambai, mas não sai do papel. Não dá mais para esperar, chegou ao limite. O governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água nas comunidades indígenas”, disse a deputada.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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