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Cidades

Analfabetismo cai, mas MS tem 85 mil que não sabem ler

Índice de analfabetismo é maior entre pessoas velhas e pretas ou pardas

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A taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais recuou em Mato Grosso do Sul, saindo de 4,6% em 2019 para 4% em 2022, conforme aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Educação 2022, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em números, no período de três anos, são cerca de 10 mil analfabetos a menos no Estado, que fechou 2022 com 85 mil pessoas acima de 15 anos analfabetas.

Entre as Unidades da Federação, Mato Grosso do Sul tem a 8ª menor taxa, sendo o Distrito Federal com a menor taxa (1,9%), e o Piauí com a maior (14,8%).

Segundo o IBGE, a pesquisa aponta que quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de analfabetos, indicando que o analfabetismo está diretamente associado à idade.

Dos 85 mil analfabetos em 2022, 50 mil tinham 60 anos ou mais, o que equivale a uma taxa de 13,7% para esse grupo etário.

Quando se inclui os grupos etários mais novos, há uma queda na taxa de pessoas que não sabem ler e escrever, sendo de 7,3% para 40 anos ou mais; 4,8% entre os com 25 anos ou mais e 4% entre a população de 15 anos ou mais.

“ Isso indica que as gerações mais novas estão tendo maior acesso à educação e sendo alfabetizadas ainda crianças, enquanto permanece um contingente de analfabetos, formado principalmente, por pessoas idosas que não acessaram à alfabetização na infância e juventude e permanecem analfabetas na vida adulta”, observa a coordenadora Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.

Além da população mais velha, o analfabetismo é maior entre os homens. Em 2022, a taxa era de 3,9% para mulheres e de 4,1% entre os homens.

Com relação à cor, pessoas brancas são mais alfabetizadas, com índice de 3,2% de analfabetos.

A taxa sobe entre a população preta ou parda, chegando a 4,7%. No grupo etário de 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo das pessoas de cor branca alcançou 9,5% e, entre as pessoas pretas ou pardas, chegou a 17,9%.

Educação infantil

Com relação à escolarização de crianças entre 0 e 5 anos, a taxa é de 53,7% em Mato Grosso do Sul. O Estado ocupa a 11ª posição no ranking entre as unidades da federação.

O Plano Nacional de Educação (PNE), em sua Meta 1 estabeleceu que, no mínimo, 50% das crianças de 0 a 3 anos frequentem creche até o final da vigência do Plano (em 2024).

Analisando esse recorte da faixa etária, Mato Grosso do Sul sobe seis posições no ranking entre os estados, ficando na quinta posição, com 38,6%.

Referente a taxa de escolarização por cor e raça, a escolarização infantil é a faixa que apresenta maior disparidade.

Enquanto a taxa entre crianças brancas é de 92,2%, a taxa de escolarização entre as crianças pretas e pardas fica em 85,0%.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Reunião com Beneficiários do Bolsa Família Reafirma Compromisso com a Comunidade

Coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, representada pela secretária Maria Lúcia Barbosa Ribeiro, a reunião contou com a participação das equipes de saúde e educação

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A Prefeitura de Porto Murtinho, sob a liderança do prefeito Nelson Cintra, realizou hoje uma reunião com os beneficiários do Programa Bolsa Família dos bairros Matadouro, Salim Cafure e Km 6.

Coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, representada pela secretária Maria Lúcia Barbosa Ribeiro, a reunião contou com a participação das equipes de saúde e educação. Durante o encontro, foram abordadas as condicionalidades do programa, esclarecidas dúvidas e reforçada a importância do acompanhamento em áreas como saúde e educação.

Com essa iniciativa, a gestão municipal encerra o ciclo de reuniões de 2024, reafirmando o compromisso com o fortalecimento das políticas públicas e a promoção do bem-estar das famílias.

Esta foi a primeira das quatro reuniões de acompanhamento programadas para o bimestre, evidenciando o trabalho conjunto entre a Prefeitura, liderada por Nelson Cintra, e a comunidade. Agradecemos a todos os envolvidos nessa importante ação.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Horário especial do comércio para fim de ano começa no domingo em Dourados

O funcionamento para o mês de dezembro é resultado de acordo em convenção coletiva entre representantes da classe patronal  e de empregados.

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O comércio de Dourados passa a funcionar em horário especial de fim de ano a partir de domingo, 1º de dezembro, quando as lojas estarão abertas até 18 horas. O funcionamento para o mês de dezembro é resultado de acordo em convenção coletiva entre representantes da classe patronal  e de empregados.

Entre segunda-feira, 2 de dezembro, e 7 de dezembro, o comércio funcionará das 8h às 20h. Já no dia 8,   domingo, feriado municipal da padroeira da cidade, Imaculada Conceição, o comércio poderá abrir das 8h às 16h.

Já a partir do dia 9 e prosseguindo até o dia 23, as lojas poderão funcionar das 8h às 22h, com exceção dos sábados, que serão das 8h às 20h e dos domingos, das 9h às 18h.

Na véspera de Natal o comércio funciona das 8h às 18h, fecha no dia 25 e reabre dia 26 em horário normal, das 8h às 18h. No dia 31 o funcionamento será das 8h às 17h.

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Cidades

Cerca de 50 indígenas precisaram de atendimento médico após confronto

Equipe do Hospital Universitário foi ao local e passou a tarde dando assistência aos feridos

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Aproximadamente 50 indígenas precisaram de atendimento médico após o confronto com policiais do Batalhão de Choque, nessa quarta-feira (27), em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Além das duas mulheres encaminhadas para o Hospital da Vida com ferimentos mais graves, uma equipe do Hospital Universitário da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) realizou atendimento no local durante toda a tarde.

Os atendimentos foram, em maioria, de indígenas que relataram dores e ferimentos causados por balas de borracha. Foram realizados aproximadamente 20 curativos em ferimentos desse tipo, administradas 20 medicações para dor e mal-estar, além de oito aferições de pressão arterial em pessoas hipertensas.

Entre os integrantes da equipe estavam um médico, dois enfermeiros, cinco residentes de saúde indígena e duas acadêmicas de medicina.

Conflito – A Polícia Militar usou balas de borracha e bombas de gás para desbloquear a MS-156, ocupadas por indígenas. Moradores das Aldeias Bororó e Jaguapiru relatam falta de diálogo e alegam que a ação policial foi motivada pela falta de água potável na região, apesar de iniciativas governamentais para solucionar o problema, incluindo o fornecimento de água por caminhões-pipa e a perfuração de novos poços.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública afirma que a ação policial ocorreu após esgotadas as negociações, para garantir direitos constitucionais. O incidente também resultou em ferimentos em 12 policiais e danos a viaturas.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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