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MSGÁS planeja expandir fronteira de energia renovável com biometano

MSGÁS prevê investir em tecnologia e conta com a vantagem de ter espertisse no mercado de gás natural e estrutura física para distribuição

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Enquanto avança na distribuição de gás natural, dentro de uma perspectiva positiva em razão da posição consolidada da companhia em 25 anos de operação, a MSGÁS vê o biometano como uma fonte de energia renovável estratégica. Devido ao potencial de produção de biogás, Mato Grosso do Sul foi escolhido como um dos “corredores verdes” da política nacional de energia renovável e a MSGÁS já vem trabalhando no desafio pela busca de combustíveis alternativos. O biometano é um combustível limpo, econômico e renovável produzido a partir de um processo de purificação do biogás, que por sua vez, é liberado da decomposição de rejeitos orgânicos vegetais, animais ou urbanos.

“Gás natural, Gás Natural Veicular, biometano e biogás são fontes alternativas que vêm crescendo cada vez mais não só no Brasil, mas em todo o mundo. São fontes de energia mais limpa, emitem menos gases poluentes, conhecidos como GEE, os gases de efeito estufa. Auxiliam também na diminuição do lixo gerado diariamente, dando um direcionamento adequado e útil. Como é o caso do Biogás, e consequentemente do Biometano, uma vez que são produzidos a partir de matérias orgânicas agrosilvopastoris que seriam descartadas. Aqui em Mato Grosso do Sul o Biogás tem nos setores sucroalcooleiro e suinocultura as principais fontes. Além de alternativas, são fontes renováveis”, explicou o diretor-presidente da companhia, Rui Pires dos Santos.

Para ele, é um desafio global, não só pela pegada ambiental, que de fato amplifica a discussão, mas também pelos aspectos econômicos, na indústria, no transporte pesado e produção de alimentos. “Estamos falando de combustível limpo, redução da emissão de gases de efeito estufa no clima e suficiência energética para a agroindústria, inúmeras outras atividades produtivas e comerciais. Enfim, uma cadeia de oportunidades com benefícios sociais, ambientais e econômicos”.

Rui Pires dos Santos destaca a interlocução entre os órgãos do Governo do Estado para discutir os cenários da era do “combustível verde” e os impactos dos investimentos públicos e privados. No mapa do Ministério das Minas e Energia, que prevê R$ 7 bilhões em plantas de biometano, Mato Grosso do Sul é um forte aliado na descarbonização da matriz energética.

A MSGÁS prevê investir em tecnologia e conta com a vantagem de ter “know how” no mercado de gás natural e estrutura física para distribuição. No caso do biometano, o desafio seria conectar as fontes de produção, que têm, entre as soluções apontadas, os geradores de biogás e os “gasodutos virtuais”, que consistem no transporte do gás comprimido ou liquefeito. Essa já é uma plataforma do plano de expansão do suprimento de gás natural, ampliando a oferta de GNV (Gás Natural Veicular) e GNC (Gás Natural Comprimido) à indústria e comércio.

Segundo estudos do Ministério das Minas e Energia, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul poderão, até 2027, produzir 2,3 milhões de metros cúbicos por dia de biometano, volume suficiente para abastecer mais de 900 mil veículos leves por ano, evitando-se as emissões de quase 2 milhões de toneladas de carbono na atmosfera.

“As regras são novas e estamos aprendendo com as trocas de experiência. Já fizemos uma chamada pública e tivemos alguns interessados, isso vai levar a MSGÁS a crescer em tecnologia voltada ao biogás. O nosso Estado é muito promissor, temos muitas indústrias, o mercado sucroalcooleiro, pecuária, suinocultura, tudo o que propicia a produção do biometano”, diz o diretor-presidente da MSGÁS.

Segundo Rui Pires dos Santos, a política de fomento instituída pelo governo federal (Estratégia Federal de Incentivo ao Uso Sustentável de Biogás e Biometano) é um importante incentivo, mas são necessários investimentos em diversos outros setores, desde a obtenção do biogás até sua purificação e distribuição, como o biometano.

“O biometano vem para melhorar o clima e a segurança energética. A MSGÁS quer ter esse combustível como mais um suprimento seguro, competitivo e acessível em Mato Grosso do Sul. Com um bom planejamento energético, é possível obter o máximo de oportunidades com todas as fontes de energia. O biometano é uma alternativa de energia limpa e barata num cenário em que combustíveis fósseis, como petróleo, estão com os dias contados”.

Em Mato Grosso do Sul, usina em Ivinhema produz 4,2 milhões de m³ de biogás, que é transformado em energia térmica e utilizado na geração de energia elétrica. Após o biogás passar por processo de purificação, ele gera 2,3 milhões de metros cúbicos de biometano, para substituição do óleo diesel dos veículos da indústria. Produtores incentivados pelo programa Leitão Vida, do Governo do Estado, também usam o biogás para suprir a demanda por energia. Outras políticas de incentivo devem ser alinhadas e estendidas aos produtores agrícolas e assim avançar na transição para o combustível de origem orgânica.

Legislação

O gás natural e o biometano foram equiparados pela Lei do Gás (Lei 14.134/2021) e no Decreto do Gás (Decreto 10.712 de junho de 2021). Os incentivos ao uso do biogás e do biometano foram reforçados com a publicação do Decreto 11.003 de 21 de março de 2022, que instituiu a Estratégia Federal de Incentivo ao Uso Sustentável de Biogás e Biometano. Na esteira do Decreto 11.003, foram publicadas a Portaria do Ministério do Meio Ambiente (MMA) 71, que instituiu o Programa Metano Zero (Programa Nacional de Redução de Emissões de Metano), e a Portaria Normativa do Ministério de Minas e Energia (MME) 37, que inclui projetos de produção de biometano no rol do Reidi (Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura).

Sobre a MSGÁS

Criada em 21 de maio de 1998, a MSGÁS é uma empresa de economia mista, composta pelo Governo do Estado, que detém 51% das ações e pela Commit Gás S.A., com 49%.  A companhia é responsável pela distribuição de Gás Natural canalizado de Mato Grosso do Sul, com rede de 436 quilômetros, atendendo 14,5 mil unidades consumidoras nos segmentos termelétrico, industrial, veicular, comercial, residencial e cogeração.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Dez cidades do Norte e Centro-Oeste respondem por 20% das queimadas

Sete municípios estão na lista com mais desmatamento em 2023

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Dez cidades das regiões Norte e Centro-Oeste respondem por 20,5% das queimadas que atingem o país desde o início do ano, segundo levantamento do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 

Localizadas nos estados do Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia, estes municípios concentram 39.247 pontos de incêndio dos 190.943 focos registrados em todo o Brasil, de 1º de janeiro até essa quarta-feira (18).

A cidade com o maior número de queimadas é São Félix do Xingu, no Pará, com 6.474 focos. Em segundo lugar, aparece Altamira, no mesmo estado, com 5.250 queimadas. Na sequência, estão: Corumbá (MS), 4.736 focos; Novo Progresso (PA), 4.598; Apuí (AM), 4.308; Lábrea (AM), 3.723; Itaituba (PA), 2.973; Porto Velho (RO), 2.710; Colniza (MT), 2.277; e Novo Aripuanã (AM), 2.198 focos de incêndio.

Membro do Grupo Estratégico da Grupo Estratégico da Coalizão Brasil Clima, Beto Mesquita, alerta para o fato de nove das cidades estarem na Amazônia, com exceção do município de Corumbá, localizado no Pantanal. “Por mais que tenha ocorrido muito incêndio no Cerrado, quando percebemos os focos de calor, notamos que eles continuam muito concentrados na Amazônia”, diz.

De acordo com ele, sete das dez cidades com mais queimadas também estão na lista dos municípios que mais desmataram em 2023, de acordo com dados do Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), do Inpe. São elas: Altamira, Corumbá, São Félix do Xingu, Porto Velho, Apuí, Lábrea e Colniza.

“Os incêndios são os novos vetores de destruição, talvez, tentando escapar dos sensores remotos que detectam o desmatamento. Com isso, quando se abrem áreas, há maior dificuldade de detectar extração, por exemplo, de madeiras de valor mais nobre. É um desafio para os governos federal e estaduais, que precisam entender melhor estas dinâmicas para se prepararem com as estratégias mais adequadas de combate, fiscalização e preservação”, avalia o especialista.

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (19) que seis estados da Amazônia expliquem as razões para concentração de 85% dos focos de queimadas em apenas 20 municípios da região. A manifestação deverá ser enviada no prazo de 30 dias.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Mega-sena não tem ganhadores e prêmio vai para R$ 6 milhões

Números sorteados foram: 05 – 17 – 22 – 37 – 51 – 52

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Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.776 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (19) no Espaço da Sorte, em São Paulo. Com isso, o prêmio da faixa principal acumulou e está estimado em R$ 6 milhões para o próximo sorteio, no sábado (21).

Os números sorteados foram: 05 – 17 – 22 – 37 – 51 – 52

A quina teve 38 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 37.686,21. Já a quadra registrou 2.202 ganhadores, com prêmio de R$ 929,07 para cada.

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país, ou pela internet. No caso das lotéricas, os estabelecimentos podem fechar antes das 19h. O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.

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Com cachê de R$ 2 mil chamada pública para seleção de filmes no projeto “Vizinhança na Praça” segue aberta

Serão selecionados 28 filmes feitos em MS, com classificação livre e acessibilidade

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Seguem abertas até o dia 25 de setembro as inscrições para chamada pública do projeto Vizinhança na Praça, promovido pela TransCine – Cinema em Trânsito. Interessados podem se inscrever gratuitamente por meio do Google Forms, com link disponível no Instagram (@transcinecg).

A iniciativa contemplada pelo edital de Cinema Itinerante da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), por meio  da Lei Paulo Gustavo, do MinC (Ministério da Cultura).

O projeto busca valorizar a produção cinematográfica local, selecionando 28 filmes de até 35 minutos, produzidos por diretores e produtores do estado, para exibição em praças públicas de Campo Grande e de seis municípios vizinhos – Terenos, Rochedo, Jaraguari, Ribas do Rio Pardo, Nova Alvorada do Sul e Sidrolândia.

As inscrições se encerram às 23h59 do dia 25 de setembro. O objetivo principal é promover a circulação dessas obras em espaços ao ar livre, tornando o cinema acessível a toda a comunidade, especialmente nas áreas periféricas. Cada filme selecionado receberá um cachê de R$ 2 mil, e os realizadores terão a oportunidade de participar de videocasts que serão produzidos pelo coletivo.

Mariana Sena, produtora audiovisual e idealizadora da TransCine, ressalta a importância desse projeto para a democratização do acesso à cultura: “Queremos levar o cinema para onde ele não costuma chegar, e, ao mesmo tempo, dar visibilidade aos nossos cineastas. A Lei Paulo Gustavo nos permitiu criar uma ponte entre os realizadores e o público, especialmente nas comunidades mais afastadas”, afirma.

Já o jornalista e produtor cultural Lucas Arruda, co-idealizador do projeto, destaca o impacto que o “Vizinhança na Praça” terá sobre a população local: “O cinema é uma ferramenta poderosa de transformação social. Ao exibir filmes de produtores do nosso Estado, estamos não apenas valorizando nossa cultura, mas também oferecendo novas perspectivas e reflexões para as pessoas que vivem nessas comunidades”, pondera.

As exibições ocorrerão em espaços públicos de Campo Grande e nas cidades que fazem limite de município com a Capital, proporcionando uma experiência cinematográfica completa, com acesso gratuito e programação diversificada.

Os filmes serão avaliados por uma curadoria composta por três especialistas da TransCine, que levarão em conta critérios como mérito artístico, relevância cultural, criatividade e acessibilidade. Os resultados provisórios serão divulgados no dia 2 de outubro no Instagram oficial da TransCine (@transcinecg).

Serviço:

 – Inscrições: 2 a 25 de setembro de 2024

– Divulgação dos resultados provisórios: 2 de outubro de 2024

– Divulgação dos resultados finais:

– Onde se inscrever: Link da chamada pública e inscrição disponível no Instagram @transcinecg.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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