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Cultura

Primeiro fim de semana de junho chega com arraiá, espetáculo de dança premiado e feira Mixturô

A Setescc e a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul listam agora para você os principais eventos aqui na Capital.

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No primeiro fim de semana de junho já tem arraiá em Campo Grande, o do Tribunal Regional do Trabalho e do Cotolengo, instituição que assiste centenas de crianças com paralisia cerebral. Também tem Mixturô provando que o campo-grandense gosta mesmo é de uma feira, e ainda a estreia do premiado espetáculo “Sintonizar ao momento del cambio”.

A Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania) e a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul listam agora para você os principais eventos aqui na Capital.

Sábado (3)

Bazar Especial de Festa Junina – Aproveitando o clima junino, o Coletivo de Brechós vai fazer um bazar com peças de São João, e também de inverno. O valor começa em R$ 5,00.

Hora: 8h às 14h
Local: Horto Florestal – Avenida Ernesto Geisel com Fernando Corrêa da Costa
Entrada: Gratuita

Feira Arte com Missão – Comemorando um ano da feira Arte com Missão, a edição deste sábado tem muita gastronomia, artesanato e ainda brindes! O prato do dia será o yakisoba, em prol da construção da quadra de esportes da Igreja Holliness.

Hora: 15h às 20h
Local: Rua São Geraldo, 243 – Vila Sargento Amaral
Entrada: Gratuita

Ciranda no Cerrado – Uma tarde de brincadeiras e volta à infância na Chácara Mankala. Na programação tem o brincar livre com Capim Dourado, cortejo de abertura, espetáculo infantil “EncantaContos” com Lilian Caramuja e Lari Lopes, a grande ciranda com a família, tecido acrobático com Natália Seron e o show “Solar” com Sofia Basso, Letícia Dias e Marcus Loyola.

Hora: 15h às 19h30

Local: Rua Jorge Pedro Bedoglim, 545

Entrada: R$ 95,00 (por família – até 4 pessoas)

Sesc Arte para Crianças – A oficina deste sábado é “Os girassóis de Van Gogh sobre tela”, para a qual é preciso levar os seguintes materiais: 1 tela de 30 x 40cm ou aproximadamente, 1 pincel largo e 1 pincel fino. Podem participar crianças a partir de 05 anos, acompanhadas do responsável. O ingresso, com o combo do Cine Clubinho, é distribuído meia hora antes da ação.

Às 16h, o Cine Clubinho exibirá uma sequência de curtas de animação: “Dúdú e o Lápis Cor da Pele”, “O último índio” e “Um dia de gato”. São desenhos que tratam de temáticas como preservação de identidade e alteridade, divertindo e ensinando.

Hora: a partir das 15h
Local: Sesc Cultura – Avenida Afonso Pena, 2270
Entrada: Gratuita

Espaço Sesc – Neste fim de semana, o “Espaço Sesc”  tem duas sessões com Edu Brincante que faz uma mistura de teatro, brincadeiras, cantigas e memórias.

Hora: Às 15h e 16h30
Local: Shopping Norte Sul Plaza
Entrada: Gratuita

Arraiá Coopharádio – Tem arraial no Bairro Coopharádio com Mary Lopes, João Junior, Anderson Alvarenga e Lucas Molina tocando um modão de viola. Na programação também tem sorteios, artesanato, comidas típicas.

Hora: 16h
Local: Praça Coopharádio – entre as ruas Morumbi, Caldas Aulete e Clorita
Entrada: Gratuita

Encontro cultural Confraria Sociartista – Fim de semana tem encontro da confraria com mercado de artes, galeria de artes, pintura ao vivo, oficinas e atrações culturais.

Hora: 16h às 20h
Local: Confraria Sociartista – Avenida Nelly Martins (Via Parque), entre as ruas Diogo Bernardes e Mário de Andrade
Entrada: Gratuita

Arraiá do Tribunar – Comemorando os 30 anos do TRT/MS, o Tribunal vai abrir as portas para uma grande festa beneficente. O Arraiá do Tribunar terá quadrilha, comidas típicas, barracas, bebidas, área kids e ainda apresentação da banda de forró Ipê de Serra.

Hora: A partir das 16h
Local: Estacionamento da sede do tribunal – Rua Delegado Carlos Roberto Bastos de Oliveira, 208, no Jardim Veraneio
Entrada: Gratuita

Turnê “Ecoar” – Neste sábado tem a pré-estreia da turnê que une música ao desenvolvimento sustentável da agenda 20/30, por meio de uma narrativa que sugere ações relacionadas às necessidades humanas, estratégias de qualidade de vida, sustentabilidade social, consciência ambiental, redução das desigualdades, produção e consumo responsável. A banda é formada por vocal e instrumental de alunos do Sesc Lageado, sob a direção musical de Keyla Brito.

Hora: 16h30
Local: Sesc Cultura – Avenida Afonso Pena, 2.270 – Centro
Entrada: Gratuita

Roda de Samba Misturô – O sábado é de mostrar o poder das mulheres artistas no samba com Isa Ramos, Angelique e Marta Cel.

Hora: 17h30

Local: Laricas Cultural – Antônio Maria Coelho, 1663

Entrada: A partir de R$ 8,00

Arraiá Cotolengo – Cotolengo entra mês de junho com tradicional “Arraiá” neste sábado. Com show de prêmios como Iphone, Ari Fryer e até um salário mínimo, quem quiser comparecer é muito bem-vindo!

A festa também vai ter, além das comidas típicas, concurso de quadrilhas e os próprios assistidos irão participar dessas danças.

Hora: A partir das 17h30
Local: Cotolengo – Rua Jamil Basmage, 996 – Mata do Jacinto
Entrada: Ingressos a R$ 10,00

Arraiá da ACP – Na 18ª edição, o arraiá do Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública é neste sábado. Com quadrilha, comidas e bebidas típicas.

Hora: 18h
Local: Espaço de Formação e Clube de Campo da ACP – Rua Airton P. Rebouças, 4.151 – Santa Emília
Entrada: A partir de R$ 5,00

“Sintonizar ao momento del cambio” – Com direção e provocação da artista argentina Bárbara Alonso, Jackeline Mourão estreia “Sintonizar ao momento del cambio” neste fim de semana. A proposta do espetáculo foi vencedora do 1º Prêmio Ipê de Dança, da Secretaria de Cultura e Turismo de Campo Grande.

Hora: 19h30
Local: Casa de Ensaio – Rua Visconde de Taunay, 203, Bairro Amambaí
Entrada: Gratuita

“Como nascem as estrelas” – De volta para mais uma temporada de “Como Nascem as Estrelas”, a Estação Cultural Teatro do Mundo recebe o espetáculo neste fim de semana.

Hora: 20h
Local: Estação Cultural Teatro do Mundo – Rua Barão de Melgaço, 177
Entrada: Ingressos a partir de R$ 20,0

Clube da Esquina – Tem especial clube da esquina na Cervejaria Canalhas neste sábado com Vosmecê, Guilé, Ossuna Braza e Leca Harper. Inspirado no movimento musical e cultural das décadas de 1960 e 1970 em Minas Gerais, os ritmos se misturam entre rock, jazz e folg.

Hora: 20h
Local: Cervejaria Canalhas – Rua Dom Lustosa, 214, Jardim Seminário
Entrada: Ingressos a partir de R$ 15,00

Domingo (4)

Mixturô – Na segunda edição, a feira Mixturô vem com o tema festa junina pra a Praça do Chamamé, no Bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande. Com realização do Governo do Estado e da Fundação de Cultura, serão mais de 400 expositores levando gastronomia, artesanato e economia criativa. Também vai ter show do grupo Sampri e o Tapioca Forró.

Hora: 16h às 21h
Local: Praça do Chamamé – Rua Jeribá, 1052, Bairro Chácara Cachoeira
Entrada: Gratuita

Espaço Sesc – No domingo, o “Espaço Sesc” recebe o Batucando Histórias dando o ritmo para as brincadeiras com histórias e músicas folclóricas com textos e melodias autorais, por meio da adaptação de enredos.

Além de instrumentos musicais, o grupo mostra às crianças como a canção pode estar em todo lugar, utilizando objetos do cotidiano para musicalizar as histórias, como colheres e copos, e ainda o próprio corpo, com palmas e estalar de dedos.

Hora: às 15h e 16h30
Local: Shopping Norte Sul Plaza
Entrada: Gratuita

“Sintonizar ao momento del cambio” – Com direção e provocação da artista argentina Bárbara Alonso, Jackeline Mourão estreia “Sintonizar ao momento del cambio” neste fim de semana. A proposta do espetáculo foi vencedora do 1º Prêmio Ipê de Dança, da Secretaria de Cultura e Turismo de Campo Grande.

Hora: 19h30
Local: Casa de Ensaio – Rua Visconde de Taunay, 203, Bairro Amambaí
Entrada: Gratuita

“Como nascem as estrelas” – De volta para mais uma temporada de “Como Nascem as Estrelas”, a Estação Cultural Teatro do Mundo recebe o espetáculo neste fim de semana.

Hora: 20h
Local: Estação Cultural Teatro do Mundo – Rua Barão de Melgaço, 177
Entrada: Ingressos a partir de R$ 20,00

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Cultura

Projeto de capoeira celebra Mês da Consciência Negra com oficinas e graduação feminina

. A iniciativa tem apoio do do FIC/MS (Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul), coordenado pela FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura).

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O projeto “Capoeira, Cultura e Memória” encerra suas atividades de 2024 com programação especial em Campo Grande. Durante o Mês da Consciência Negra, o Grupo Memória Capoeira promove iniciativas que combinam arte, música, sustentabilidade e protagonismo feminino. A iniciativa tem apoio do do FIC/MS (Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul), coordenado pela FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura).

De quarta (27) a sexta-feira (29), a sede do grupo receberá a oficina de confecção de instrumentos musicais com materiais recicláveis, ministrada pelo Mestre Jagunço, do Rio de Janeiro (RJ). O encerramento da programação será marcado, no sábado (30), pela troca de graduação e formatura de duas mulheres de destaque no grupo: Priscila Coutinho, de Campo Grande, que será reconhecida como professora, e Fernanda Aranha, de Três Lagoas, que receberá o título de contra-mestra.

As celebrações do sábado (30) acontecerão na Escola Estadual Maestro Frederico Liebermann, no bairro Monte Castelo. Além das graduações, a programação inclui apresentações culturais como maculelê, puxada de rede e roda de samba, com a presença de mestres renomados, como mestre Aranha (SP), Celso (RJ) e Altair (RJ).

Responsável pela oficina de confecção de instrumentos, mestre Jagunço enfatiza a importância de unir sustentabilidade e tradição musical. “É uma oportunidade de ressignificar materiais descartáveis, pontuar com os alunos a importância da sustentabilidade e, claro, frisar a força da música na cognição humana e da sua conexão com a capoeira”, destaca o mestre. Ele ensinará a criação de instrumentos como berimbaus, pandeiros e caxixis, que poderão ser utilizados nas rodas de capoeira.

O encerramento do projeto também será um marco para o protagonismo feminino na capoeira. Para Fernanda Aranha, a graduação como contra-mestra representa mais do que um título. “Ser graduada durante o Mês da Consciência Negra é uma honra enorme. É um momento de resgate, celebração e inspiração para outras mulheres do grupo, mostrando que o protagonismo feminino na capoeira é possível e necessário”.

Já Priscila Coutinho, que será reconhecida como professora, destaca a relevância do apoio financeiro para a realização do projeto ao longo do ano. “O apoio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul foi imprescindível para que as atividades pudessem acontecer por nove meses. O projeto é uma plataforma para transformar vidas, resgatar histórias e dar continuidade à luta que a capoeira representa, especialmente neste mês tão simbólico”.

Programação

 

29/11 (sexta-feira)

Oficina de Confecção de Instrumentos Musicais com Mestre Jagunço (RJ)
Horário: 9h às 18h

Palavra do Mestre (com transmissão ao vivo e acessibilidade em Libras)
Horário: 20h
Local: R. Barão de Campinas, 1944 – Universitário

30/11 (sábado)

Oficina com Mestre Celso, das 8h às 11h
Horário: 8h às 11h
Local: R. Barão de Campinas, 1944 – Universitário

Troca de Graduação e Formatura, com apresentações culturais (maculelê, puxada de rede e roda de samba)
Horário: 17h
Local: Escola Estadual Maestro Frederico Liebermann – Av. Monte Castelo, 50 – Monte Castelo

Sobre o Grupo Memória Capoeira

Fundado em 2015, o Grupo Memória Capoeira reúne 35 integrantes e se destaca por integrar a prática da capoeira a esportes, cultura e música. Com abordagem sustentável e valorização da ancestralidade, o grupo realiza oficinas, cursos e eventos que promovem a riqueza cultural da capoeira e sua importância histórica. Acompanhe o projeto pelo Instagram: @pindorama.memoriacapoeira.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

MIS recebe Mostra de Arte Digital em diálogo com a 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3316-9178.

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O MIS (Museu da Imagem e do Som), unidade da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), está sediando a MADi (Mostra de Arte Digital) em conjunto com a 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, em Campo Grande. A exposição reúne trabalhos de 15 artistas e dois coletivos, sob a curadoria e coordenação de Venise Paschoal de Melo. A montagem e o projeto expográfico foram realizados por Julian Vargas Cubillos, destacando uma seleção diversa e inovadora de obras.

Entre os artistas participantes estão Ágatha Scaff, Ana Júlia da Silva Oliveira, Christopher Santos Ferreira, Elian Carlos, Gabiru Correa, Istive Terena, Kamylla Moraes, Kelle Almeida e o Coletivo de Mulheres, Letícia Maidana, Mayara Rocha, Emilly Coutinho e Karla Braud, Paola Cristina, Rafaela Lazzari, Venise Melo e o coletivo Terra Femini.

Desde 2018, a Mostra de Arte Digital tem como objetivo estimular a produção artística e promover a integração da arte com as tecnologias eletrônicas e digitais. Nesta edição especial, o evento busca estabelecer um diálogo com a temática da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos. Para isso, foram selecionados trabalhos de artistas, pesquisadores vinculados ao Grupo de Pesquisa Arte, Tecnologia e Sociedade (CNPq/UFMS) e estudantes do curso de Artes Visuais Bacharelado da UFMS.

As obras expostas abordam o papel da arte como mediadora social, utilizando linguagens que transitam entre a inovação tecnológica e questões sociais. Entre os destaques, estão produções em fotoperformance e glitch arte, aplicadas diretamente nas paredes como lambe-lambes, que remetem às ocupações urbanas e seus papéis como espaços de protesto e denúncia.

A realidade aumentada aparece como uma ampliação das produções audiovisuais, indo além do suporte fixo e proporcionando novas percepções. Videoperformances, exibidas em telas ou projetadas em tecidos translúcidos, exploram a imaterialidade e a virtualidade da luz e do movimento, integrando corpos-manifestos. Já na instalação conceitual intitulada “Bonecas Marias”, linhas suspensas carregam as vozes de um coletivo de mulheres, trazendo depoimentos impactantes e reais.

A curadora Venise Melo explica que a proposta da mostra baseia-se no conceito de mediação, desenvolvido pelo pesquisador Raymond Williams nos Estudos Culturais, que entende a mediação como um fenômeno localizado nos diálogos entre sociedade e indivíduos. “Nessas condições, a arte é a mediação da própria realidade; é tanto produto quanto produtora de sociedade. Assim, os artistas tornam-se sujeitos-agentes que interferem diretamente no tecido social”, afirma.

Para os artistas envolvidos, os objetos, a fotografia e as produções audiovisuais apresentados refletem experiências e vivências do cotidiano que integram arte e vida. Venise destaca que “nas obras expostas, os corpos e os dispositivos tecnológicos se fundem em um processo contínuo de construção de alteridades. As narrativas emergem como manifestações subjetivas e também como atos de resistência contra as opressões impostas por uma sociedade patriarcal, colonial e capitalista”.

Serviço

MADi (Mostra de Arte Digital)

Data: até sexta-feira, 29 de novembro de 2024
Horário: 7h30 às 21h
Local: MIS, no Memorial da Cultura e da Cidadania “Apolônio de Carvalho”, 3º andar – Av. Fernando Correa da Costa, 559, Centro – Campo Grande (MS)
Entrada: gratutia

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3316-9178.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Projeto “Folclore Vivo” é enfatizado na EE Castro Alves, em Dourados

O trabalho artístico está inserido na proposta pedagógica da EE Castro Alves, visando manter vivo o estudo e o resgate do folclore brasileiro.

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A Escola Estadual Castro Alves, de Dourados, realizou no segundo semestre do ano letivo de 2024 o projeto “Folclore Vivo”. Em sala de aula, os docentes abordaram o contexto histórico sobre o folclore e sua importância no desenvolvimento cultural do país de forma geral.

De acordo com a diretora Marcia Regina da Silva Wider, cada professor desenvolveu, em suas aulas, conteúdos e práticas que evidenciavam a importância da temática do projeto. O professor Marcelo Prestes e a professora Juliana Matos desenvolveram as seguintes ações: contextualizaram o significado do folclore brasileiro, por meio de aulas expositivas e pesquisas sobre lendas e mitos nacionais e regionais. Os estudantes elaboraram desenhos e ilustrações em estilo Cordel e Arte Naif, além das pesquisas realizadas sobre lendas em diferentes regiões do Brasil, como também a elaboração de um “mapa das lendas”, separando as lendas e mitos por regiões brasileiras.

A professora Nadiane Cordeiro trabalhou com as turmas do 6º ao 8º ano. Além das pesquisas sobre as manifestações folclóricas (parlendas, lendas, trava-línguas, brinquedos e brincadeiras), com as turmas do 8.º A e B, o trabalho realizado pelos discentes foi “Lendas da caixa”: confecção de maquetes com biscuits das lendas folclóricas e cartazes de brincadeiras folclóricas.

A professora Priscila Poti Kontze, nas turmas dos (9.º) anos, trabalhou o conteúdo de Arte Naif na sequência, por se tratar do estudo de culturas locais. O 4.º ano fizeram atividades diversas de pintura, colagem, painel visual e desenhos reproduzidos em xerox. Os 9.º, anos, especificamente, terão a apresentação do teatro no formato esquete.
Para a culminância, os professores organizaram uma exposição coletiva com as ilustrações dos personagens do folclore brasileiro, na área do refeitório, apresentação do “mapa das lendas”, nos murais externos da escola; exposição das gravuras folclóricas/cordéis, na área externa do refeitório (Varal de Cordel).

A professora Célia Falleiros detalhou as atividades, “com o sexto ano C, desenvolvi o agouro e nós trabalhamos o gato e o gato preto como agouro, e também tiramos a forma do preto, desmistificando, colocando pedaços de CD, então ele ficou gato espelhado, dando a sensação de que o gato também pode ser espelho e não agouro, então é gato espelhado, trabalhado em cartolina e CDs reciclados. Trabalhamos a lenda do Pastoreio, “fazendo toda uma ilustração com o menino negro, o sofrimento através da Nossa Senhora, ele é recolhido, ficou bacana porque foi feita pintura com colagem, trabalhando o fundo com guache, todo respingado ficou bem legal também.

Nos sétimos anos, a professora Célia desenvolveu, através das ilustrações do artista Ivan Cruz, as obras que retratam as brincadeiras de criança. Brincadeiras como bolhas de sabão, brincadeiras de roda, brincadeiras de rua, pé na lata, bambolê, amarelinha, “então tem inúmeras brincadeiras que relatam as brincadeiras folclóricas, mas trabalhamos a técnica do lápis no papel Canson e foi desenvolvido através da história de Van Cruz, artista plástico que trabalha as brincadeiras. Com o oitavo ano, desenvolvi lendas folclóricas bem brasileiras, depois eu desenvolvi outro agouro que é a coruja, desmistificando o piolho da coruja, trazendo-a com cores fortes e vibrantes, na contemporaneidade, deixando-a bem moderna”, enfatiza.

Grupo teatral

O projeto Folclore Vivo está inserido na proposta pedagógica da EE Castro Alves, visando manter vivo o estudo e o resgate do folclore brasileiro. A disciplina de arte, responsável pelo desenvolvimento do projeto dentro das salas de aula, inicialmente desenvolveu trabalhos práticos e visuais dentro do tema Folclore utilizando diferentes materiais e suportes com os estudantes.

No ano de 2018, a professora de Arte Priscila Poti Kontze, regente da disciplina das turmas dos nonos, diante da dificuldade de aceitação do tema pelos estudantes, pois, para eles, folclore era um tema que remetia às séries iniciais, de 1.º a 5.º ano, trouxe a ideia de realizar uma apresentação teatral na escola, de uma lenda popular que, inicialmente, seria apresentada apenas para as turmas de 3.º a 5.º ano, na época.

Neste ano, somente uma turma de 9.º ano foi convidada para a realização dessa parte prática do projeto. A lenda escolhida foi a Cabra Cabriola, outra versão do Homem do Saco. Partindo da escolha do tema, foi separado um grupo de 10 estudantes para pesquisarem a história da lenda, os personagens, o figurino e a sonoplastia necessária e todos os detalhes que envolvem uma peça de teatro. Inicialmente, a sonoplastia acabou sendo deixada de lado por não ter uma pessoa responsável.

O primeiro roteiro foi escrito pela professora e repassado aos estudantes para que decorassem a sequência. Com os figurinos preparados, a primeira apresentação de teatro dentro do Folclore Vivo aconteceu em 31 de agosto de 2018.

GTECA

De 2019 a 2021, o projeto ficou temporariamente suspenso pelo período pandêmico. Em 2022, foi retomado, com a ideia de batizar o grupo com o nome GTECA (grupo de teatro Castro Alves). No referido ano, as 4 turmas de 9.º anos foram convidadas a participar do grupo de teatro, porém, nesse período, a escola estava em processo de reforma. Dessa forma, foi proposto que a apresentação fosse realizada no anfiteatro da EE Presidente Vargas, uma vez que o Teatro Municipal de Dourados também estava fechado.

Os estudantes puderam ter a experiência do contato com a estrutura do espaço, a iluminação e de como é a organização de um espetáculo, por mais simples que ele seja, é uma visão completa, onde esse discente irá enfrentar e vencer as próprias barreiras. Atrás da cortina, alguns estudantes com início de crise de ansiedade, mas ao conversar com a professora e os demais colegas de peça, conseguiram superar e seguir adiante.

Em 2023 e 2024, o projeto Folclore segue com o mesmo formato: os estudantes trabalham o tema em sala, fazem uma mostra visual, concomitantemente, aqueles que optam por participar do teatro fazem a organização e os ensaios durante as aulas de arte.

O maior objetivo da GTECA (Grupo de Teatro Castro Alves) é proporcionar aos estudantes a oportunidade de participar de um evento extraclasse, bem como conhecer aspectos importantes que fazem parte do teatro, como escrever um roteiro, o que é sonoplastia, como funciona a iluminação, e também, como funcionam os bastidores de uma apresentação.

A parte que cabe aos discentes é organizar e atuar nas peças, todo o suporte de bastidores fica a cargo da professora, da PCPI (professora coordenadora de práticas inovadoras), coordenação pedagógica e direção, por se tratar da parte técnica e burocrática.
Inclusão

Durante as apresentações do ano de 2024, houve a participação de dois estudantes autistas. Essa foi a primeira vez que a educação especial esteve presente nas apresentações de forma efetiva, sendo muito produtivo para o grupo. Os estudantes acolheram os colegas e pode-se notar que a inclusão aconteceu integralmente. A professora Priscila destaca também o número crescente de estudantes com níveis consideráveis de ansiedade, o que mereceu uma atenção maior na execução das apresentações.

Para a professora, esse é o papel da Arte, mostrar aquilo que às vezes não se consegue expressar na fala, mas sim por meio de um desenho, numa pintura, dança ou apresentação teatral. A professora ressalta que o teatro é um exercício coletivo, onde um necessita do outro, e todos têm a mesma importância, ficando bem claro ao estudante como é crucial o respeito e a colaboração na convivência em grupo, tornando assim, a sociedade de modo geral, mais acolhedora e agradável.

A professora Priscila Poti Kontze é especialista em Ensino das Artes Visuais pela Unigran e Uniderp. Participou do grupo de teatro da UFGD, apresentou a peça “Viúva, porém honesta” de Nelson Rodrigues, no Teatro Municipal de Dourados, com direção de Fabrício Moser.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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