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Desenvolvimento

Na Fiems, Prefeitura discute implantação de polo siderúrgico na região de Corumbá

Reunião aconteceu nesta última quarta-feira (12)

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Diretores do Sistema Fiems receberam, na última quarta-feira (12), membros da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Sustentável de Corumbá (SMDES), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e da empresa MS Gás na sede da Casa da Indústria, na capital. O encontro foi organizado para juntar esforços e discutir sobre a possibilidade de implantação de um polo siderúrgico na região de Corumbá.

A ideia inicial é buscar um especialista para elaborar um estudo de viabilidade do processo de produção de aço a partir de minério de ferro na região pantaneira. O diretor-regional do Senai, Rodolpho Caesar Mangialardo, disse que equipe do Departamento Nacional da instituição poderá colaborar com o projeto, já que possui desenvolvimento mais apurado sobre mineração e siderurgia.

“Normalmente, essas indústrias utilizam na produção o carvão como combustível principal e uma porcentagem mínima de gás. A ideia é apostar especificamente em fornos de gás, isso significa agregar valor ao produto. O Senai vai organizar o projeto para que eles possam tomar a decisão sobre custo-benefício e viabilidade do investimento”, afirmou.

A exploração mineral é uma atividade local importante, gera empregos e movimenta a economia de Mato Grosso do Sul. De acordo com dados da Semadesc, atualmente, o estado produz cerca de 7 milhões de toneladas de minério por ano. Esse número deve dobrar nos próximos anos, chegando a 14 milhões de toneladas, com destaque para as mineradoras de Corumbá e Ladário.

O secretário de desenvolvimento econômico e sustentável de Corumbá, Cássio Augusto da Costa Marques, citou a construção em andamento de uma siderúrgica em Mútun, na Bolívia. Um exemplo localizado próximo da cidade pantaneira, uma tecnologia possível, já existente, que demonstra a possibilidade de implantação de indústrias do ramo na região. Ele ainda pontua a importância da relicitação da Malha Oeste, a ferrovia tem 1.625,3 quilômetros de extensão entre Mairinque (SP) e Corumbá, atravessa Mato Grosso do Sul, passando por Três Lagoas e Campo Grande até chegar ao Pantanal. Cássio Marques destacou que há possibilidade de conexão da Malha Oeste com a Ferrovia Oriental que permite acesso aos mercados da Bolívia, Chile e Argentina.

“Isso vai alavancar muito a produção de minério em função do acesso ao mercado interno através de ferrovia. Hoje a gente tem uma mineração muito forte na região, mas a gente entende que o processo primário de mineração pode ser melhorado. Nós podemos investir, com o apoio de todos, na cadeia produtiva da mineração e siderurgia”, explica.

Rui Pires dos Santos, Jason Willians da Silva da MS Gás; Augusto Castro, assessor da Semadesc/MS; Lourival Costa, vice-presidente regional da Fiems; Eduardo Pereira, coordenador de mineração da Semadesc MS; Régis Borges, superintendente do Sesi MS; superintendente do IEL José Fernando; Marcelo de Carli, presidente do sindicato das indústrias mecânicas e de materiais elétricos de Corumbá; e Rodolpho Mangialardo, diretor regional do Senai MS, também participaram da reunião. As informações são da FIEMS.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Desenvolvimento

Bioparque Pantanal realiza 1º Encontro de Iniciação Científica com estudantes de MS

Dos projetos realizados pelo Clube de Ciência, nove foram apresentados em feiras científicas estaduais e federais, e três deles foram premiados.

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O maior aquário de água doce do mundo promoveu, nesta quarta-feira (4), o 1º Encontro de Iniciação Científica do Bioparque Pantanal. O evento foi marcado por palestras de pesquisadores renomados e pela apresentação dos projetos finais do “Clube de Ciência” de 2024, produzidos por alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas e particulares de Mato Grosso do Sul.

Durante um semestre, estudantes e professores, orientados pelo Núcleo de Educação Ambiental (NEA) do Bioparque Pantanal, realizaram pesquisas científicas em diversas áreas do conhecimento. Ao todo, projetos de 11 escolas dos municípios de Campo Grande, Jaraguari e Guia Lopes da Laguna participaram desta edição do programa “Clube de Ciências”.

“O objetivo do Clube de Ciências do Bioparque Pantanal é fomentar a iniciação científica e o surgimento de novos pesquisadores. O Clube está inserido nos pilares de Pesquisa e Educação Ambiental de nosso complexo e é fascinante ver a dedicação dos estudantes. Inclusive, algumas destas pesquisas já foram premiadas”, comentou a diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri.

Durante o encontro, os trabalhos desenvolvidos pelo “Clube de Ciências” foram expostos para todos os visitantes do Bioparque Pantanal e submetidos a uma banca avaliadora externa, composta por Luiz Henrique Valverde, educador ambiental da Secretaria de Estado e Educação, Jaqueline Anes, Médica Veterinária do Bioparque Pantanal, Lucimara de Oliveira Calvis, consultora e educadora ambiental da Solurb, Carla Cristina Cerezoli de Jesus, instrutora do Senar/MS, e Gabriel Santos Lima, professor da rede estadual de ensino.

“O Clube de Ciências foi pensado para ser um espaço onde ciência e educação se encontrassem de maneira criativa e inspiradora, e acredito que conseguimos cumprir esse propósito. Cada atividade, cada encontro e cada descoberta foram momentos que reforçaram nosso compromisso com a disseminação do conhecimento científico e a valorização da biodiversidade”, analisou a coordenadora do Clube de Ciências do Bioparque Pantanal, Thuany Rezende.

Dos projetos realizados pelo Clube de Ciência, nove foram apresentados em feiras científicas estaduais e federais, e três deles foram premiados. O Colégio Nova Escola garantiu o 3° lugar na categoria de Biologia e a Escola Estadual Orcírio Thiago de Oliveira conquistou o 2° lugar na categoria Fetec-Júnior – Ciências Humanas, na Feira de Tecnologia, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul (Fetec/MS). A Escola Estadual Salomé de Rocha Melo conquistou o 3º lugar na FeciOeste, Feira do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul.

Para a professora Adriana Ferreira, orientadora do projeto da Escola Salomé de Rocha Melo, foi gratificante ver a evolução dos estudantes com o Clube de Ciências do Bioparque. “Eles aprenderam muito sobre as etapas da pesquisa científica, como fazer, como buscar as informações e isso foi grandioso. Aqui, eles conheceram um novo mundo que é o mundo científico”, disse a professora de Biologia.

A estudante Camila Moreno, da Escola Salomé de Rocha Melo, foi uma das premiadas pela FeciOeste com o projeto sobre “Os Impactos do Assoreamento no Ecossistema da Bacia do Rio Miranda”. “Nosso projeto investigou as causas do assoreamento que ocorre às margens de nossos rios e quais as formas para mitigar este impacto. Poder participar do Clube de Ciências foi uma experiência única”, disse a estudante de 17 anos.

O 1º Encontro de Iniciação Científica do Bioparque Pantanal também promoveu o circuito de palestras com Elisiane Mascarenhas Guedes, do Instituto Arara Azul, e André Mazini, do Mídia Ciências, além de um “talk” sobre “Experiências de Sucesso”, com os convidados Thailenny Dantas, Fabrício Pupa Antunes e Júlia Mercês.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Desenvolvimento

‘Voz do agronegócio’: Dourados é referência na diversificação e evolução da produção de MS

Riedel ainda pontuou temas contemporâneos importantes como a produção sustentável do agro, matrizes energéticas limpas, o acordo entre a União Europeia e Mercosul, a questão indígena, entre outros.

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Município referência no agronegócio, Dourados vem ao longo dos anos contribuindo para a industrialização de Mato Grosso do Sul. Esta é a avaliação do governador Eduardo Riedel, que esteve presente na noite desta terça-feira (3), acompanhado da primeira-dama do Estado, Mônica Riedel, na posse da nova diretoria do Sindicato Rural de Dourados, eleita para o quadriênio 2024/2028.

“O setor cresce junto com a industrialização da atividade primária, que se diversifica. O Sindicato de Dourados tem um papel fundamental nesse processo, seja nos debates e discussões, nas relações do produtor com a indústria, e com o próprio poder público. Dourados é a voz do agronegócio”, frisou o governador.

Riedel ainda pontuou temas contemporâneos importantes como a produção sustentável do agro, matrizes energéticas limpas, o acordo entre a União Europeia e Mercosul, a questão indígena, entre outros.

O chefe do Executivo estadual também rebateu críticas que relativizam a capacidade do agronegócio de encontrar soluções e práticas sustentáveis, superar desafios e a competência de participar de fóruns internacionais. Ele ressaltou a solução encontrada para pacificação entre indígenas e produtores no município de Antônio João e o esforço dos entes federados, que escolheram Mato Grosso do Sul para discutir o Marco Temporal.

Eduardo Riedel aproveitou ainda para lembrar que, nos últimos 20 anos, Mato Grosso do Sul ampliou sua produção agropecuária e implantou projetos, na época, desconhecidos no país, como o etanol de milho, atraindo investimentos internacionais. Ele ainda enfatizou a vinda de grandes empreendimentos para a região de Dourados, com alta tecnologia embarcada e o aumento da produtividade no campo, com técnicas inovadoras e o apoio de instituiçoes como a Embrapa.

“Estes são sonhos relativizados sobre a nossa capacidade de emprego, de reparação, e de se colocar nestas discussões. É papel do Sindicato, da Federação, e dos próprios indivíduos, de estar presente no coração da Europa, na União Europeia, em Bruxelas. E os mercados estão começando a entender que a dinâmica vai mudar. Estamos em um momento de transformação tecnológica, de investimento em infraestrutura e logística”, acrescentou.

Por fim, o governador foi muito aplaudido quando afirmou que está empenhado, junto com a União, em buscar uma solução para o abastecimento de água nas aldeias indígenas de Dourados.

Em sua mensagem de despedida do cargo, o presidente Ângelo Ximenes destacou a performance do Sindicato durante sua gestão, especialmente, na capacitação profissional e na busca do diálogo construtivo, além da superação de desafios impostos como a pandemia de covid-19.

Ao parabenizar e desejar êxito a seu sucessor, Ângelo Ximenes falou que a categoria deve estar cada vez mais unida diante das condições econômicas e da conjuntura política que traz desafios para o produtor e produtora rural.

“De 2021 a 2024, os desafios enfrentados no início da gestão, com a pandemia de covid-19, exigiram redução do quadro de funcionários, suspensão das atividades do sindicato e redução da receita. Em 2021, a Expoagro teve uma edição digital, fora do período tradicional (mês de maio). Com a participação de ministros de Estado, o evento foi lançado nacionalmente, junto com o início oficial do plantio brasileiro de soja naquele ano”.

Atualmente, a Expoagro é uma das principais feiras do país e está inserida no calendário nacional de exposições do agro.

Ainda durante sua explanação, Ximenes destacou o desempenho alcançado pela Feira em 2023: R$ 1 bilhão de movimentação financeira, com cerca de 80 estandes de empresas, instituições financeiras e governamentais.

Já em seu discurso de posse, o novo dirigente, Gino José Ferreira, afirmou que seu mandato será marcado por parcerias estratégicas com entidades como Senar, Famasul e CNA, além do fortalecimento do projeto ‘Fazendinha’. Gino elogiou e agradeceu o apoio dos legislativos estadual e federal.

“Vamos trabalhar juntos com nossos colaboradores, para resgatar as parcerias com as entidades representativas do agronegócio, Governo do Estado e prefeitura municipal, e na capacitação do homem do campo. Não podemos esquecer que o trabalho do Sindicato Rural é um trabalho de paz”, complementou.

A solenidade de posse da nova diretoria do Sindicato Rural de Dourados foi prestigiada por diversas autoridades, entre elas, o presidente da Câmara Municipal de Dourados, vereador Laudir Munaretto, os deputados estaduais Zé Teixeira e Renato Câmara, além de produtores e produtoras rurais, e membros do Sindicato Rural.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Autorização para ampliar importação de gás natural reforça papel estratégico de MS na integração energética

O gás argentino seria integrado ao Gasbol (Gasoduto Bolívia-Brasil), infraestrutura que já opera com uma capacidade ociosa superior a 50%.

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A recente autorização da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) para a importação de gás natural da Argentina e Bolívia marca um avanço significativo para o Mato Grosso do Sul. A medida fortalece o Estado como peça central na integração energética regional e na diversificação da matriz energética brasileira, conforme destaca o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

“O governo brasileiro assinou, durante o G20, um acordo de cooperação econômica com a Argentina para a aquisição de gás natural argentino. Foi um momento importante, um acordo presidencial, e, ao mesmo tempo, o Ministério de Minas e Energia tem trabalhado em alternativas para viabilizar a entrada desse gás no Brasil. Em Mato Grosso do Sul, focamos em duas possibilidades, ambas com potencial de impacto relevante para o Estado e para o país”, afirmou o secretário.

A primeira alternativa, considerada a mais viável e de rápida implementação, envolve o uso do gasoduto já existente entre a Bolívia e a Argentina, com reversão do fluxo. O gás argentino seria integrado ao Gasbol (Gasoduto Bolívia-Brasil), infraestrutura que já opera com uma capacidade ociosa superior a 50%.

“Essa solução é estratégica e prática. O governador Eduardo Riedel tem trabalhado junto ao governo federal para priorizá-la como alternativa de curto prazo. Trata-se de um investimento já pago, com benefícios imediatos para o Mato Grosso do Sul e o Brasil”, destacou Verruck.

A segunda possibilidade, ainda em fase de discussão, contempla a construção de um novo gasoduto ao longo da Rota Bioceânica, conectando Salta, na Argentina, ao Brasil via Paraguai. “Esse projeto atenderia não apenas o Mato Grosso do Sul, mas também promoveria o desenvolvimento econômico em regiões estratégicas do Paraguai, como Mariscal Estigarribia e Loma Plata. No entanto, trata-se de uma iniciativa de longo prazo, que depende de estudos estruturais e definição de investidores”, explicou Jaime.

A publicação da Autorização SIM-ANP Nº 721/2024, no último dia 25 de novembro, reforça o compromisso com a alternativa prioritária.

“Essa portaria autoriza a empresa boliviana YPFB a importar gás natural da Argentina, com volumes de até 5 milhões de metros cúbicos por dia, além de gás boliviano. Estamos falando de um potencial de até 7 milhões de metros cúbicos, que podem atender mercados em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. É um passo crucial para viabilizar a rota pelo Gasbol”, ressaltou o titular da Semadesc.

O secretário destacou, ainda, os benefícios econômicos e estratégicos dessa integração. “Para Mato Grosso do Sul, a medida significa aumento na arrecadação, maior competitividade para o setor industrial e acesso a uma fonte de energia mais barata. Essa é exatamente a prioridade defendida pelo governador Eduardo Riedel. Essa iniciativa reforça a posição de Mato Grosso do Sul como protagonista na agenda de energia sustentável e integração regional, consolidando o estado como um elo estratégico para o futuro do mercado de gás natural no Brasil”, finalizou.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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