Um evento repleto de emoções e na presença maçica de estudantes e professores das redes de ensino pública e privada da capital foi realizado nesta terça-feira (28) para comemorar o aniversário de um ano do Bioparque Pantanal, considerado o maior aquário de água doce do planeta e o mais completo e grandioso laboratório de pesquisa da Ictiofauna Neotropical do mundo. A data também marcou o início da I Jornada de Pesquisa e Tecnologia do Bioparque Pantanal, que tem como tema “Sustentáveis, sociais, educacionais e inovação” e acontece até o dia 31.
Ainda durante a cerimônia, foi assinado o protocolo de intenções do “60 + Bioparque Pantanal”, projeto que prevê aulas de inclusão digital para pessoas acima de 60 anos. Segundo o projeto, monitores do Bioparque serão capacitados pelo Sesi/Fiems para ministrar o ensino. As aulas serão gratuitas na biblioteca do espaço, uma vez na semana.
Também foi lançado o “Integra Bioparque: consolidação e geração de pesquisas no Bioparque Pantanal”. A iniciativa, elaborada em parceria com a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), visa fomentar a integração de estudos, por meio da indução de linhas de pesquisa e inovação em tecnologias sociais e sustentáveis, além de impulsionar o conhecimento científico e tecnológico gerado no Bioparque Pantanal.
Representando o governador Eduardo Riedel, o secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Pedro Arlei Caravina, celebrou a realização da I Jornada de Pesquisa e Tecnologia do Bioparque Pantanal. “Mais do que um empreendimento de turismo, um dos 50 melhores destinos segundo a revista americana Time, mas também a questão científica, a pesquisa, a educação ambiental. Esse é o grande foco do Bioparque e os números alcançados demonstram que o caminho está correto”, completou o secretário.
Para a diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri, os números revelam a consolidação do empreendimento. “Nós recebemos visitantes de 91 países, mais de 330 mil pessoas e 47 mil alunos. Além de proporcionar um lugar bonito, estamos agregando conhecimento, pesquisa e conscientização ambiental”, comentou Maria Fernanda.
Foram feitas homenagens a servidores do Bioparque, autoridades, pesquisadores e professores. O diretor Fabiano Francisco Soares, da Escola Estadual Professor Henrique Ciryllo Corrêa, foi um desses homenageados. Muito aplaudido pelo público, o diretor foi responsável pelo primeiro grupo de estudantes que visitaram o Bioparque.
Para a estudante Luciane Costa, de 16 anos, da segunda série do ensino médio, da Escola Padre Franco Delpiano, do bairro Nova Lima, o Bioparque é um espaço para o aprendizado. “É uma maneira de aprender, fora da sala de aula. Eu acho que vai acrescentar bastante. É uma experiência única.”
Inauguração do Centro de Conservação de Peixes Neotropicais
Durante a solenidade, a diretora Maria Fernanda e o secretário Pedro Caravina inauguraram o Centro de Conservação de Peixes Neotropicais. Até o momento, 38 espécies se reproduziram no Bioparque, sendo sete registros de reprodução inéditos para a Ciência e no mundo. Outras seis registros foram únicos no Brasil. Dentre o nascimento de espécies ameaçadas e inéditas destacam-se o cascudo viola e axololote, espécies ameaçadas que nasceram no Bioparque.
O Bioparque
A proposta do espaço aquático é ser orgânico, de experiência e conhecimento para todos. Para alcançar a sua proposta inicial tem atuado de forma transversal com as demais secretarias, instituições de ensino e com a iniciativa privada, por meio de projetos e ações conjuntas, parcerias técnico-científicas e intercâmbios de informações técnicas e boas práticas.
O Bioparque também promove projetos de pesquisas e conservação de espécies, valorizando a saúde e bem-estar animal, a cultura regional, o acolhimento dos visitantes, a inclusão social e a acessibilidade. Os pilares que sustentam as ações e projetos são: Educação Ambiental, Pesquisa, Conservação, Inclusão, Inovação, Cultura e Lazer.
Visitações: A visitação é gratuita e o funcionamento ocorre de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30. Aos sábados das 8 às 12h. São ofertadas 2 mil vagas/dia (sendo 1.000 agendadas e 1.000 cadastro presencial – 10% destinado a turistas, 5% a pessoas com deficiência e 5% para idosos).
Números
• 19 mil m² de área construída;
• 5 milhões de litros de água;
• 239 tanques (31 de exposição, 1 de abastecimento, 1 de reuso de descarte de efluentes, 38 na quarentena e 168 voltados exclusivamente à pesquisa e conservação, bioeconomia e sustentabilidade);
• 358 espécies de peixes.
• Desde a abertura ao público recebeu mais de 329 mil visitantes de 91 países diferentes, incluindo todos os estados do Brasil (+ o DF) e de todos os municípios de MS.
• Recebeu a visita de 48 mil alunos, oriundos de mais de 700 escolas públicas e privadas do Estado.
• Conta com mais de 40 projetos de pesquisas em andamento, envolvendo pesquisadores doutores, especialistas, graduados e graduandos, que atuam em seu Núcleo de Pesquisa e Tecnologia (NUPTEC).
Veja a programação completa da I Jordada de Pesquisa e Tecnologia
Terça-feira (28/03)
08:00-09:00 Credenciamento
Entrega de crachás e kits
09:00-10:30 Cerimônia de Abertura
Local: Auditório do Bioparque Pantanal
Inauguração do CCPN e Circuito Sustentável de Aquaponia (somente autoridades).
10:30-11:00 Coffee break com Apresentação cultural
11:00-12:00 Palestra de Abertura “Arquitetura do Bioparque Pantanal”
Palestrante: Rodrigo Ohtake
Local: Auditório do Bioparque Pantanal
12:00-14:00 Intervalo para almoço
14:00-15:00 Palestra “Aquários públicos como ferramenta para a Conservação de Peixes Neotropicais”
Palestrante: Me. Heriberto Gimênes Junior (Curador do Bioparque Pantanal)
Local: Auditório do Bioparque Pantanal
15:00-15:30 Coffee break
15:30-17:30 Mesa Redonda: Perspectivas e desafios na gestão de Aquários do Brasil
Diretor Operacional Técnico André Neto do Oceanic Aquarium -SC
Diretora-Geral Maria Fernanda Balestieri Mariano de Souza do Bioparque Pantanal.
Gerente Técnico Rafael Franco do AquaRio – RJ
Diretor Técnico Ricardo Cardoso do Aquário de São Paulo
Mediador: Engenheiro Saulo Carvalho de Siqueira (FIEMS)
Local: Auditório do Bioparque Pantanal
Quarta-feria (29/03)
08:00-09:00 Palestra “A importância da Taxonomia de peixes neotropicais”
Palestrante: Dra. Manoela Maria Ferreira Marinho (UFPB)
Local: Auditório do Bioparque Pantanal
09:00-10:00 Palestra “Taxonomia, Filogenia e Biogeografia de peixes neotropicais”
Palestrante: Dra. Renata Rúbia Ota (UFGD-Dourados)
Local: Auditório do Bioparque Pantanal
09:00-10:00 Lançamento “Alfabeto do Clubinho Pantaneiros”
Me. Hera Luana Luiz – Coordenadora do Núcleo de Educação Ambiental Bioparque Pantanal (NEA)
Atividade lúdica: Aplicação de jogos didáticos
Profa. Sueli Rocha Bonfim (NEA)
Profa. Gláucia Alves da Conceição Canhete Lima (NEA)
Local: Hall Inferior do Bioparque Pantanal
10:00-10:30 Coffee break
10:30-12:00 Mesa Redonda: Biodiversidade e conservação de peixes no Estado de Mato Grosso do Sul
Dra. Manoela Maria Ferreira Marinho (UFPB) Dra. Rafaela Priscila Ota (UFGD-Dourados) Dra. Renata Rúbia Ota (UFGD-Dourados)
Dr. Fernando Cesar Paiva Dagosta (UFGD-Dourados)
Dra. Karina Keyla Tondato de Carvalho (UFMS-Campo Grande) Me. Heriberto Gimênes Junior (Curador do Bioparque Pantanal) Me. Francisco Severo Neto (UFMS-Campo Grande)
Me. Ricardo Rech (UFMS-Campo Grande)
Mediador: Dr. Diego Azevedo Zoccal Garcia (Bioparque Pantanal)
Local: Auditório do Bioparque Pantanal
12:00-14:00 Intervalo para almoço
14:00-16:00 Mesa Redonda: O cenário da Piscicultura no Estado de Mato Grosso do Sul
Dra. Cristiane Fátima Meldau de Campos Amaral (UEMS-Aquidauana) Dra. Cláucia Aparecida Honorato da Silva (UFGD-Dourados)
Dr. Jayme Aparecido Povh (UFMS-Campo Grande) Diretor-Presidente Simão Brun (Projeto Pacu)
Mediador: Dr. André Luiz Julien Ferraz (UEMS-Aquidauana)
Local: Auditório do Bioparque Pantanal
15:00-15:30 Apresentação do “Projeto Aquaponia”
Público-alvo: Educação Infantil
Engenheiro de Aquicultura Wesley Clóvis Barbieri Mendonça (Bioparque Pantanal)
Local: Circuito Sustentável de Aquaponia – Bioparque Pantanal
16:00-16:30 Coffee break
16:30-17:30 Palestra “Políticas de preservação ambiental no Estado de Mato Grosso do Sul”
Palestrante: Secretário Jaime Elias Verruck (SEMADESC)
Local: Auditório do Bioparque Pantanal
Quinta-feira (30/03)
08:00-09:00 Palestra “Educação ambiental: desafios educativos e sociais”
Palestrante: Dra. Suzete Rosana de Castro Wiziack (UFMS-Campo Grande)
Local: Auditório do Bioparque Pantanal
09:00-10:00 Palestra “Riscos de contaminantes em espécies nativas de peixes no
Pantanal Sul-Mato-Grossense”
Palestrantes: Dra. Alexeia Barufatti (UFGD-Dourados) Dr. Bruno do Amaral Crispim (UFGD-Dourados)
Dra. Lucilene Finoto Viana (UFGD-Dourados)
Local: Auditório do Bioparque Pantanal
10:00-10:30 Coffee break
10:30-12:00 Palestra “Efeitos do fogo na vegetação do Pantanal”
Palestrante: Dr. Geraldo Alves Damasceno Junior (UFMS- Campo Grande)
Local: Auditório do Bioparque Pantanal
12:00-14:00 Intervalo para almoço
14:00-15:00 Palestra “Os impactos positivos do empreendimento na engenharia na
busca por novas tecnologias construtivas”
Palestrantes: Me. Sandra Regina Bertocini (UFMS-Campo Grande) Engenheiro Saulo Carvalho de Siqueira (FIEMS-Campo Grande) Local: Auditório do Bioparque Pantanal
15:00-15:30 Coffee break
15:30-16:30 Palestra “Turismo de Experiência: uma alternativa possível?”
Palestrantes: Dr. Djanires Lageano Neto de Jesus (UEMS-Campo Grande) Dra. Débora Fittipaldi Gonçalves (UEMS-Campo Grande)
Local: Auditório do Bioparque Pantanal
16:30-17:30 Palestra “Acessibilidade em Empreendimentos Turísticos”
Palestrante: Maria Fernanda Balestieri (Diretora-Geral do Bioparque) e outros.
Local: Auditório do Bioparque Pantanal
Oficina de Ilustração Botânica
Horários
08:00-10:00 e 10:30-12:00
14:00-15:00 e 15:30-17:30
Público-alvo: Público geral
Vagas: 12
Local: Sala de reuniões do Bioparque Pantanal
Sexta-feira (31/03)
Minicursos I e II
Horários: 08:00-10:00 e 10:30-12:00
I – Bem-estar animal aplicado aos peixes: teoria e prática
Público-alvo: Biólogos e aquaristas
Vagas: 12
Local: Sala de reuniões do Bioparque Pantanal
II – Metodologias científicas e práticas laboratoriais – Apresentação Lab-móvel e metodologias científicas
Público-alvo: Professores de Ensino Fundamental II e Ensino Médio
Vagas: 16
Local: Laboratório de Ciências do Bioparque Pantanal
12:00-14:00 Intervalo para almoço
14:00-15:00 Palestra “Metaverso: a inovação tecnológica e suas diversas possibilidades”
Palestrante: Diretor-Regional Rodolpho Caesar Mangialardo (SENAI)
Local: Auditório do Bioparque Pantanal 15:00-15:30 Coffee break
15:30-16:30 Palestra “Inteligência Artificial em parques de visitação”
Palestrante: Dr. Edson Takashi Matsubara (Laboratório de Inteligência Artificial UFMS-Campo Grande)
Local: Auditório do Bioparque Pantanal
16:30-17:30 Palestra “Visão computacional aplicada a pecuária”
Palestrante: Dr. Hemerson Pistori (UCDB-Campo Grande) Local: Auditório do Bioparque Pantanal
17:30-18:00 Encerramento do Evento
Diretora-Geral Maria Fernanda Balestieri Mariano de Souza (Bioparque Pantanal)
Local: Auditório do Bioparque Pantanal
Oficina de Ilustração Botânica
Horários
08:00-10:00 e 10:30-12:00
14:00-15:00 e 15:30-17:30
Público-alvo: Público geral
Vagas: 12
Local: Sala de reuniões do Bioparque Pantanal.
Feira Sabores no Parque tem se tornado importante ponto de convivência em Dourados- Fotos: A. Frota
A Feira Sabores no Parque promete mais uma noite de boa música, gastronomia e lazer nesta sexta-feira (17), no Parque dos Ipês, em Dourados. O evento contará com a apresentação do cantor Willian Ferraz, que trará um repertório eclético para animar o público e garantir um ambiente de descontração e entretenimento. “Estamos seguindo a determinação do prefeito Marçal Filho, que é de criar novas opções de lazer, entretenimento e bem estar aliadas com oportunidades de negócios para os artesãos, pequenos comerciantes do setor de alimentos e pequenos produtores rurais”, enfatiza Bruno Pontim, secretário municipal de Agricultura Familiar e responsável pelo setor de feiras-livres em Dourados.
Promovida pela Prefeitura de Dourados, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura Familiar (Semaf), a feira tem se consolidado como um ponto de encontro entre famílias, amigos e empreendedores locais. A iniciativa, realizada sempre às sextas-feiras, soma-se às tradicionais feiras de terças-feiras, que seguem mantidas normalmente. “As duas primeiras edições da Feira Sabores no Parque foram um grande sucesso de público e de vendas, com todos os parcipantes ficando satisfeitos com o que encontraram”, celebra Bruno Pontim. “Tenho certeza que essa terceira edição não será diferente e vamos trabalhar para que tudo esteja perfeito para o público e os feirantes”, completa o secretário.
A Feira Sabores oferece ao público uma variedade de opções em gastronomia, hortifrúti, artesanato, brinquedos para crianças e lazer, reunindo o melhor da produção local. Desde a inauguração, no último dia 3, o evento tem atraído grande participação popular e se destacado como um novo espaço de convivência na cidade. “É gratificante encontrar famílias inteiras reunidas para um happy hour num final de sexta-feira, ao mesmo tempo em que ficamos felizes em constatar que os feirantes estão aproveitando esse novo espaço de feira que criamos”, enfatiza Bruno Pontim.
O objetivo central, conforme o prefeito Marçal Filho é ampliar o calendário de atividades fixas em Dourados, valorizar o pequeno empreendedor e fomentar o comércio e o lazer locais. Diante disso, o espaço foi planejado para fortalecer a economia, promover a cultura e criar um ambiente de convivência saudável para a população.
Além da edição no Parque dos Ipês, Dourados mantém diversas feiras em diferentes regiões da cidade, como a Feira Livre Central, no Jardim Água Boa; a Feira da Praça do Cinquentenário e a do BNH 1º Plano, realizadas às quartas-feiras; e a Feira do Parque Alvorada, às quintas. Todas essas iniciativas seguem como importantes espaços de integração comunitária, fomento à economia local e valorização da identidade cultural douradense.
Dourados sedia nesta quinta-feira importante seminário para discutir os recursos hídricos da Bacia do Rio Paraná. Divulgação/Fran Mendes
Acontece nesta quita-feira (16), no auditório da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFGD), o Seminário Regional de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraná. Realização do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) com parceria da Prefeitura de Dourados, o seminário integra o Plano Estadual de Capacitação para a Gestão de Recursos Hídricos e o Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas – Progestão 3.
O seminário será aberto às 8h30 e tem como propósito promover a integração e o desenvolvimento do conhecimento sobre a gestão das águas, além de incentivar habilidades e atitudes de representantes de setores da sociedade, membros de colegiados, gestores públicos e usuários de recursos hídricos.
Segundo o Gestor de Recursos Hídricos do Imasul, geógrafo Leonardo Sampaio Costa, o seminário é um espaço estratégico para alinhar as práticas de regularização e monitoramento do uso das águas, garantindo que os diferentes atores compreendam seu papel e atuem de forma conjunta. “A bacia do Rio Paraná é vital para Mato Grosso do Sul e exige uma gestão participativa e técnica para enfrentar os desafios presentes e futuros”, enfatiza.
O diretor-presidente do Imasul, André Borges, destaca que o evento consolida a missão do órgão em democratizar o acesso à informação e fortalecer a governança hídrica. “Estamos investindo em capacitação e diálogo, porque sabemos que a gestão dos recursos hídricos precisa ser compartilhada e descentralizada. Esse é o caminho para assegurar o uso sustentável da água e a preservação ambiental em todo o estado”, afirma.
O tema central desta edição será a Regularização e o Monitoramento do Uso dos Recursos Hídricos na Bacia do Rio Paraná, enfatizando a importância de uma gestão efetiva, descentralizada e participativa.
PROGRAMAÇÃO
08h30❘ Abertura
Regularização e Monitoramento do Uso de Recursos Hídricos | Agência Nacional de Água e Saneamento Básico (ANA) | Marcos José Melo Neves | Superintende de Regulação de Uso de Recursos Hídricos – SRE
Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos no CBH Paranaíba | João Ricardo Raiser Presidente do CBH Paranaíba
Intervalo
Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos no CBH Araguari | Sylvio Luiz Andreozzi | Presidente do CBH Araguari
Regularização e Monitoramento da Água para Consumo Humano no MS | Gabriela Faria Conzolino | Gerente de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano | Secretária de Estado de Saúde
Espaço para debate
12h00 Almoço
13h30| Retorno das palestras
Regularização e Automonitoramento do uso de Águas Superficiais | Douglas Fernando Macente | Fiscal Ambiental | Gerência de Recursos Hídricos
Regularização e Automonitoramento do uso de Águas Subterrânea | Daniel Torres Alencar | Fiscal Ambiental | Gerência de Recursos Hídricos
Interação: Água Subterrânea e Água superficial | Francielle da Silva Niewinsk | Analista de Recursos Hídricos | Gerência de Recursos Hídricos
Intervalo
Segurança de Barragens | Eloisa Marques | Fiscal Ambiental | Gerência de Recursos Hídricos
Boas práticas Locais em Recursos Hídricos | Prefeitura Municipal de Dourados
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta terça-feira (14) que o governo federal está “completamente seguro” de que o país não precisará retomar o horário de verão neste ano.
De acordo com Silveira, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico se reúne todo mês para tratar da segurança energética nacional e também da modicidade tarifária – princípio que garante a cobrança de tarifas justas.
“Chegamos à conclusão que, graças ao planejamento e ao índice pluvial dos últimos anos, estamos em condição de segurança energética completa e absoluta para este ano.”
Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, Silveira lembrou que o Brasil é um país que depende naturalmente de suas hidrelétricas.
“Elas nos dão segurança energética e dependem das nossas térmicas. Por isso, estamos implementando e vamos, na próxima semana, lançar o leilão das térmicas.”
Energias renováveis intermitentes
Segundo o ministro, o Brasil é um país com grande capacidade para produzir energia renovável que, embora limpa, tem a característica de ser intermitente, por depender de fatores naturais. Para lidar com isso, o governo federal aposta no armazenamento por baterias.
“São energias ainda intermitentes. Por isso, também estamos com uma expectativa muito grande de lançar, ainda neste ano, nosso leilão de bateria. A gente vai literalmente armazenar vento. O vento vai ser armazenado através das baterias.”
O ministro explicou que, com as baterias, será possível armazenar a energia solar, por exemplo.
“Através da bateria, vamos ter o sol até 22 horas armazenado. Energia solar armazenada em baterias. É um grande sistema que vem estabilizar o nosso sistema”, completou.
Ao citar o apagão ocorrido na Península Ibérica, em abril, Alexandre Silveira lembrou que a instabilidade gerada por energias intermitentes não se restringe ao Brasil.
“É um grande problema e não é um problema nacional, é um problema no mundo inteiro. Portugal, Espanha sofreram agora recentes apagões de longo prazo por causa dessas intermitências”.
O sistema energético brasileiro, no entato, é “muito robusto”, segundo Silveira, e com o planejamento “muito bem feito”. Por esse motivo, o governo descarta a necessidade do horário de verão em 2025.
“O que não pode é faltar energia para o povo brasileiro. Por isso, teríamos coragem completa e absoluta, caso fosse necessário, independentemente das opiniões e das controvérsias sobre o horário de verão, de implementá-lo”, concluiu.