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Saúde

O que você precisa saber sobre o câncer colorretal

Alimentação saudável e atividade física podem ser aliadas na prevenção

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O câncer colorretal é considerado um tumor maligno e silencioso, mas com grandes chances de cura. Localizado no cólon, a doença não costuma dar muitos indícios no começo, tendo sintomas mais aparentes em estágios avançados. 

Em decorrência do baixo índice de diagnósticos precoces, o câncer colorretal afetou, somente em 2022, mais de 23 mil mulheres. Entre os problemas de saúde, a doença já ocupa a segunda colocação, ficando atrás somente dos cânceres de próstata nos homens e de mama nas mulheres. Como forma de alerta, anualmente são realizadas campanhas de prevenção e incentivo a exames como a colonoscopia, para que o caso seja descoberto o quanto antes. 

Sintomas e Diagnóstico 

Investigar esse tipo de câncer é fortemente recomendado para pessoas de todas as idades, mas principalmente após os 45 anos, devido aos sinais sutis da doença, como anemias e diarreias. Quando existe histórico familiar a ação preventiva deve começar ainda antes. Nos estados mais avançados, são relatadas mudanças bruscas no ritmo intestinal, fezes com sangramento, dores abdominais e cansaço. 

Especialistas indicam o exame de colonoscopia não somente para chegar ao diagnóstico, mas para identificar a possível origem do câncer colorretal antes que ele se desenvolva. Quando descoberto cedo, o tumor é tratável e há grandes chances de cura.  

Grupos de risco 

Considerando que o câncer colorretal pode afetar pessoas com diferentes históricos clínicos e idades, especialistas classificam os grupos de risco por algumas características, são elas: 

Maior risco: pessoas com doenças crônicas na família ou casos de câncer colorretal hereditário, assim como portadores de doenças inflamatórias intestinais, como Crohn. 

Médio risco: pessoas acima de 45 anos, sem histórico de câncer colorretal na família. Este grupo corresponde a 90% dos casos diagnosticados. 

Baixo risco: pessoas com menos de 45 anos e que não se enquadram em nenhum dos grupos acima. 

Prevenção 

Parte importante na prevenção contra a doença está no equilíbrio alimentar e na prática de atividade física, já que o sedentarismo e o consumo excessivo de gordura animal podem facilitar o desenvolvimento da doença. 

As fibras presentes em frutas e legumes auxiliam o funcionamento do sistema digestivo como um todo, assim como a redução do consumo de álcool e uma menor ingestão de alimentos ultraprocessados. Na dúvida, mantenha os check-ups em dia, o corpo em movimento e se alimentando com qualidade. 

Assim como no caso do câncer colorretal, exames periódicos são fundamentais para a prevenção de possíveis doenças. No caso dos homens, infelizmente ainda são poucos adeptos a essa forma de autocuidado. 

Meio século de história    

Já são cinco décadas de uma história escrita pelas mãos de médicos cooperados, colaboradores, clientes e pessoas que acreditam na Unimed Campo Grande. Esses 50 anos de existência, lutas e conquistas serão celebrados no dia 12 de maio, data em que é reforçada a trajetória do nascimento de um novo conceito em saúde para nosso estado.    
  
Inúmeros desafios foram enfrentados, mas diversas conquistas foram alcançadas para que hoje a cooperativa médica chegasse à posição de maior plano de saúde de Mato Grosso do Sul. Desde a sua criação, em 1973, os propósitos da Unimed CG continuam sendo a busca constante por cuidado, crescimento e inovação, a fim de proporcionar a melhor assistência à saúde aos seus beneficiários e ser um porto seguro aos médicos cooperados, para que exerçam sua profissão com autonomia e, assim, continuem dialogando de forma democrática os rumos da saúde. Isto é a base do nosso cooperativismo, focado fundamentalmente no ser humano.     

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Saúde

SES apresenta plano de regionalização em visita ao Hospital Regional de Coxim

Estratégia busca descentralizar atendimentos de média e alta complexidade, ampliando serviços no interior de Mato Grosso do Sul

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O Hospital Regional Dr. Álvaro Fontoura Silva, em Coxim, foi o mais recente a receber a equipe da SES (Secretaria de Estado de Saúde), com visita do secretário estadual de Saúde, Maurício Simões Corrêa, da Superintendente de Gestão Estratégica, Maria Angélica Benetasso, e do titular da Assessoria Técnica Médica da SES, Dr. João Ricardo Tognini, na última quinta-feira (12).

A visita faz parte da série de encontros para apresentar o Plano de Regionalização Hospitalar, uma iniciativa do Governo do Estado para ampliar o acesso a procedimentos e atendimentos de média e alta complexidade no interior de Mato Grosso do Sul.

Acompanhados por gestores municipais e profissionais de saúde, a equipe da SES destacou o papel estratégico de Coxim como sede de uma das regiões de saúde do Estado, integrada ao plano de regionalização que prevê a criação de “cinturões de saúde”. O objetivo é descentralizar o atendimento em blocos, como cirurgia geral, ortopedia, urologia e oftalmologia, garantindo que os pacientes sejam tratados em suas regiões sempre que possível.

“Estamos mapeando as principais demandas e identificando onde o Estado pode apoiar com recursos financeiros e técnicos. Coxim é uma cidade-chave, e o Hospital Regional tem potencial para oferecer uma gama maior de serviços, desafogando os grandes centros e beneficiando diretamente a população local e de municípios vizinhos”, afirmou Maria Angélica.

Avanços em Coxim e o impacto regional

O Hospital Regional de Coxim já se destaca como referência para atendimentos da região norte do Estado. A inclusão no Plano de Regionalização Hospitalar visa fortalecer a capacidade da unidade, ampliando a estrutura para realizar procedimentos mais complexos. Além disso, a SES está ouvindo as demandas específicas de cada unidade hospitalar visitada.

Acompanhados por gestores municipais e profissionais de saúde, a equipe da SES destacou o papel estratégico de Coxim como sede de uma das regiões de saúde do Estado.

Relembrando as ações do plano

Antes de Coxim, a SES já apresentou o Plano de Regionalização Hospitalar em cidades como Nova Andradina, Paranaíba e Cassilândia. Em Nova Andradina, a iniciativa começou no Hospital Regional Francisco Dantas Maniçoba, enquanto em Paranaíba e Cassilândia, o foco esteve na Santa Casa e hospitais locais, sempre com o objetivo de criar um sistema hierarquizado e integrado, que funcione como uma grande rede de saúde estadual.

O projeto busca criar um modelo de gestão hospitalar regionalizado que garanta agilidade, eficiência e mais proximidade entre pacientes e os serviços de saúde. “Estamos construindo uma nova realidade para a saúde pública em Mato Grosso do Sul. Nosso objetivo é que o paciente possa ser atendido na sua região, com qualidade, sem precisar se deslocar para os grandes centros, salvo em casos de alta complexidade. É uma estratégia que impacta positivamente não só a saúde, mas a vida de todos”, destacou o Secretário de Estado de de Saúde, Maurício Simões.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cidades

Prefeitura de Dourados garante investimento de R$ 3 milhões para ampliação da estrutura do SAMU

A nova Central será na esquina das avenidas Coronel Ponciano com Joaquim Teixeira Alves

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Saúde

Covid-19 e rinovírus causam aumento de internações respiratórias

Casos da doença crescem em dez capitais

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Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram em seis unidades federativas e em dez capitais brasileiras, de acordo com dados do novo boletim Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (12), no Rio de Janeiro, pela Fundação Oswaldo Cruz.

A tendência de crescimento foi observada no Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Rondônia e Santa Catarina. As capitais com sinal de aumento são Aracaju, Brasília, Boa Vista, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Porto Velho, São Luís e Vitória.

O levantamento destaca que o crescimento no Ceará se deve às infecções por covid-19, principalmente entre a população mais idosa. Já no Distrito Federal, no Maranhão e em Santa Catarina, houve expansão de casos graves principalmente em crianças e adolescentes infectados por rinovírus.

A pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e da plataforma InfoGripe Tatiana Portella alerta que, com o aumento dos casos de covid-19 no Ceará, é possível que o vírus se espalhe para outros estados.

“É importante que todas as pessoas dos grupos de risco, como idosos, crianças, grávidas, puérperas, indígenas, profissionais de saúde e outros grupos também recomendados pelo Ministério da Saúde estejam em dia com a vacinação”, enfatiza a pesquisadora.

Diagnóstico confirmado

Nas últimas quatro semanas, entre os casos com diagnóstico confirmado para algum vírus, 40,5% deram positivo para rinovírus e 29,6% para coronavírus. Mas entre os óbitos decorrentes de SRAG, 58,6% foram causados por covid-19. De maneira geral, as internações são mais frequentes entre crianças de até dois anos, enquanto as mortes são mais numerosas entre a população a partir de 65 anos.

Até o dia 7 de dezembro, mais de 167 mil casos de SRAG tinham sido notificados em todo o Brasil, com cerca de 10 mil mortes. O vírus sincicial respiratório foi o mais recorrente entre os casos com diagnóstico positivo para algum vírus, mas quase 60% das mortes com resultado confirmado foram provocadas por covid-19.

Por isso, a pesquisadora da Fiocruz lembra que as regras de etiqueta sanitária e a atenção aos sinais de alerta continuam valendo: “Caso apresente qualquer sinal de gripe ou resfriado, o ideal é ficar em isolamento em casa. Se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa usando uma boa máscara. Diante de qualquer sinal de piora desses sintomas de síndrome gripal, é muito importante procurar um atendimento médico”, finalizou.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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