Em ação coordenada pelo Governo do Estado, com apoio do Ministério da Saúde e da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), a SES (Secretaria de Estado de Saúde) realiza capacitação presencial sobre “manejo clínico da chikungunya” direcionada aos profissionais de saúde dos 79 municípios do Estado.
A estratégia integra as ações prepositivas do COE (Centro de Operações de Emergência) de combate às arboviroses de Mato Grosso do Sul, com capacitação ministrada pelo médico infectologista André Siqueira, além de discussão sobre o fluxo de vigilância com técnicos do Ministério da Saúde.
A secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone, explica que a parceria tripartite fortalece às ações estratégicas que são desenvolvidas junto aos municípios . “Essa articulação que temos com o Ministério da Saúde e com a OPAS vem nos ajudar no controle vetorial dos casos prováveis e confirmados de chikungunya e dengue registrados em nosso Estado e principalmente no Paraguai, considerando que nós somos um estado prioritário pelo COE do Ministério da Saúde na prevenção das arbovibores”.
A população precisa estar atenta quanto aos sintomas da chikungunya. “Todos nós precisamos estar preparados com essa vigilância febril que geralmente ocorre com quadro de febre até o quinto dia, com diversos episódios de febre ocorrendo repetidas vezes. Por isso, as equipes de saúde precisam estar preparadas para que este paciente acesse o serviço de saúde e seja acolhido”, afirmou a secretária-adjunta.
A recomendação das autoridades de saúde é para que os municípios desenvolvam trabalhos específicos para a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti – que transmite as doenças -, que se reproduz em água parada. “Ainda estamos no período de muita chuva que por consequência se criam reservatórios de água, por muitas vezes estão localizadas em nossa própria casa. Então, a população é a protagonista desta ação de prevenção, elimine qualquer foco de água parada e não deixe lixo acumulado, siga todas as recomendações. Proteja você e à sua família”, disse Crhistinne.
A capacitação é direcionada para todos os profissionais de saúde. “Inclusive para os acadêmicos, vamos discutir ações desde o controle de vetor, manejo clínico à instalação das ovitrampas (armadilhas para capturar os mosquitos). Então, estamos tomando todas as medidas necessárias para que a gente possa mitigar novos casos. Nós temos 12 municípios que estão com registro da doença e com esta capacitação temos a previsão de capacitar mais de 250 pessoas nos dois períodos”.
Para esta sexta-feira (24), os técnicos do Ministério da Saúde participam da reunião do CIB (Comissão Intergestores Bipartite) que reúne os 79 secretários municipais de saúde onde a equipe apresentou o Cenário Nacional das Arboviroses.
Fronteira
A articulação do Estado, com o apoio do Ministério da Saúde e da OPAS, auxiliou nas ações de controle dos casos de chikungunya em Ponta Porã e em cidades do Paraguai, próximas a fronteira.
“Essa parceria criada pelo nosso COE fortalece o contato com o Paraguai e auxilia nas medidas de controle, prevenção e monitoramento de vigilância. Nós somos um Estado de fronteira seca com dois países vizinhos, com muitos municípios onde o que separa é apenas uma rua. Por isso, nós precisamos que nossas equipes, dos 79 municípios do Estado, estejam preparadas e capacitadas para atender a população”, pontuou.
Com ação estratégica do COE, algumas parcerias foram pactuadas com a equipe técnica do Paraguai, durante o encontro realizado em Ponta Porã:
• Participação do Paraguai no Comitê de Combate às Arboviroses;
• Capacitação de agentes de saúde dos municípios de fronteira e do Paraguai;
• Monitoramento dos 13 municípios de fronteira com a instalação de ovitrampas;
• Fluxo de informação referente quanto aos casos notificação – inclusive, de pessoas que moram no Paraguai para auxiliar na identificação do foco do Aedes aegypti;
• Compromisso quanto a intensificação de ações pelo Paraguai no controle de vetores das arbovirores em que a ação será monitorada pelo município de Ponta Porã.
Sintomas da chikungunya:
• Febre
• Dores intensas nas articulações
• Dor nas costas
• Dores pelo corpo.
• Erupção avermelhada na pele
• Dor de cabeça.
• Náuseas e vômitos.
• Dor retro ocular
• Dor de garganta
• Calafrios
• Diarreia e/ou dor abdominal (manifestações do trato gastrointestinal são mais presentes em crianças).
Mato Grosso do Sul já registrou 19.489 casos prováveis de Dengue, sendo 16.012 casos confirmados, em 2024. Estes dados foram apresentados no boletim referente à 46ª semana epidemiológica, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta segunda-feira (25). Segundo o documento, 30 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 17 estão em investigação.
Nos últimos 14 dias, Itaquiraí e Amambai tiveram casos confirmados para doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.
Vacinação
Ainda conforme o boletim, 100.999 doses do imunizante já foram aplicadas para idade permitida em bula na população. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 189.910 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.
Chikungunya
Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.280 casos prováveis, sendo 917 confirmados. Não há óbitos registrados. A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.
O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES), dá mais um passo significativo no compromisso de regionalização da saúde com a entrega da Unidade Cardiológica (UCO) do Hospital Regional da Costa Leste Magid Thomé em Três Lagoas. Inaugurada quinta-feira (21), a UCO representa um avanço no atendimento especializado à população da região leste do Estado.
Com investimento de R$ 1.050.000,00 a UCO conta 10 leitos de UTI e trabalha com a capacidade de atender cerca de 125 pacientes por mês. A Unidade Coronariana é uma unidade de terapia intensiva que trata pacientes adultos com problemas cardíacos graves ou com risco de vida. A UCO dispõe de uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, prontos para atender emergências e fornecer cuidados intensivos aos pacientes.
Com esta nova estrutura, espera-se reduzir o tempo de espera por atendimento especializado e aumentar as chances de recuperação dos pacientes da região leste do Estado.
“Um atendimento excelente, tudo ótimo. As enfermeiras, fisioterapeutas, médicos todos super atenciosos e prestativos. Essa é a segunda vez que preciso vir aqui me tratar e considero muito importante um serviço desse aqui na região para nos atender já que eu moro em Aparecida do Taboado. Vou espalhar para todos lá na minha cidade o quanto sou bem atendida aqui”, conta dona Maria Martins, paciente da UCO.
Morador de Três Lagoas, o gesseiro Gresso Sanomiya está recebendo tratamento na Unidade Coronariana e compartilha o mesmo sentimento. “Estou sendo muito bem atendido aqui. É essencial para Três Lagoas e todas as cidades aqui da região ter a disposição serviços hospitalares de excelência como os que são oferecidos aqui no Magid Thomé”, ressalta.
Representando o secretário de Estado de Saúde, Maurício Simões Correa, o assessor técnico da SES, Dr. João Ricardo Tognini, explica que a implantação da Unidade Coronariana se torna mais relevante com o aumento populacional diante do contexto da expansão econômica de Três Lagoas e região, surge a necessidade de um suporte médico adequado para atender as demandas decorrentes dessa transformação social e econômica.
“A UCO traz consigo uma gama de serviços que prioriza não apenas o tratamento, mas também a prevenção de doenças do coração. Por meio de equipamentos modernos e uma equipe multidisciplinar preparada para lidar com os mais diversos casos, a Unidade Coronariana se alinha ao compromisso do Hospital Regional em garantir a saúde e o bem-estar da comunidade. Isso significa que a população de Três Lagoas, e das cidades vizinhas, terão acesso a um atendimento rápido e eficaz, reduzindo assim a necessidade de transferências para outras localidades e os riscos associados a intervalos prolongados de espera por atendimento emergencial”, afirma o assessor técnico da SES.
O diretor-geral do Hospital Magid Thomé, Henrique Schultz, enfatizou que esta nova unidade simboliza uma resposta significativa às demandas crescentes da população, reafirmando o compromisso de melhorar continuamente os serviços hospitalares. “Pra gente é um prazer e uma oportunidade imensa podermos hoje concretizar a abertura de 10 leitos da Unidade Coronariana. Há um ano estamos no caminho da alta complexidade em cardiologia onde já fazemos mais de 1.300 procedimentos da parte da cardiologia. E hoje a gente consegue ampliar esse serviço com a retaguarda desses leitos unidade de coronariana em nosso Hospital. Isso é um Marco para Mato Grosso do Sul, mas principalmente para nossa macrorregião dos 10 municípios na qual nós fazemos parte dessa contratualização com o Estado, disse Schultz.
Para o presidente do Instituto Acqua, Organização Social que administra o Hospital Regional da Costa Leste, Samir Siviero, a concretização desse projeto só foi possível graças à união de esforços de todos os envolvidos no processo de implantação da UCO. “Desde que iniciamos o serviço de hemodinâmica, a remoção de pacientes para Campo Grande diminuiu cerca de 40%. O Hospital Magid Thomé é uma construção coletiva desde o seu início. Governo do Estado, SES e nossos profissionais trabalharam em conjunto no planejamento e na implantação da UCO”, destaca Samir Sivero.
A inauguração da UCO contou com a presença do presidente da Câmara Municipal e prefeito eleito de Três Lagoas, Dr. Cassiano Maia e profissionais da saúde que puderam conferir as novas instalações e o impacto positivo que esta conquista trará para a saúde pública da região.
Com dois anos de vida, o Hospital Regional poder contar com essa estrutura, eleva o nível de qualidade dos serviços de saúde pública de Três Lagoas. Disponibilizar um atendimento emergencial complexo, de serviço hemodinâmico, oferece uma segurança e tranquilidade para o município e toda região leste”, exalta Cassiano Maia, prefeito eleito de Três Lagoas.
O investimento na saúde é uma das prioridades do Governo que busca melhorar a infraestrutura e os serviços oferecidos nas unidades hospitalares em todo o Estado.
Estrutura
Inaugurado em junho de 2022, o Hospital Regional da Costa Leste Magid Thomé foi construído em uma área de 26,4 mil metros quadrados, em um prédio com blocos setorizados, que dispões de 116 leitos. Ele conta com 460 funcionários diretos e mais 600 indiretos, chegando 1.060 empregos gerados na cidade.
O hospital disponibiliza atendimento ambulatorial de média e alta complexidade, assim como consultas especializadas, pronto socorro, enfermaria, UTI adulto e pediátrica, clínica geral, serviços de Endoscopia Adulto e Infantil, Colonoscopia, Broncoscopia, Ultrassom/Dopler e Ressonância Magnética, entre outros procedimentos para atender a população de Três Lagoas e toda região. A capacidade do hospital é de 218 cirurgias por mês.
As 2.365 doses da vacina contra Covid-19 para bebês e crianças até os 5 anos de idade chegaram essa semana e já foram distribuídas às Unidades de Saúde da Família da capital. Neste sábado (23) haverá plantão de vacinação no Shopping Pátio Central e o imunizante será oferecido ao público.
As doses estavam em falta há quase 4 meses, e novos lotes chegaram ao Brasil no fim de outubro com a compra feita pelo Ministério da Saúde. Foram adquiridos 1,2 milhão de doses de vacinas. Recentemente, um novo pregão para a aquisição de mais 69 milhões de doses foi finalizado. Com a nova compra, a população terá a garantia de proteção contra as formas graves da doença pelos próximos 2 anos.
Desde maio, o Ministério da Saúde distribui a vacina com a variante XBB 1.5, que é uma versão atualizada e monovalente do imunizante. Até o momento, mais de 4,4 milhões de doses da vacina XBB 1.5 foram aplicadas em todo o Brasil. Segundo dados da cobertura vacinal contra a Covid-19, cerca de 82,25% da população em Campo Grande tem ao menos duas doses da vacina, no Brasil a cobertura é de 86%.
Sobre a vacina
A imunização atualmente está recomendada no calendário nacional de vacinação para crianças entre seis meses e menores de 5 anos de idade na rotina, o imunizante deve ser adotado com esquema de duas doses (aos 6 e 7 meses de idade), respeitando os intervalos mínimos recomendados (4 semanas entre a 1ª e 2ª dose). Caso não tenha iniciado e/ou completado o esquema primário até os 7 meses de idade, a vacina poderá ser administrada até 4 anos, 11 meses e 29 dias, conforme histórico vacinal. Para indivíduos imunocomprometidos, o esquema vacinal é de três doses (aos 6, 7 e 9 meses).
O imunizante também pode ser tomado por pessoas dos grupos prioritários a partir de 5 anos de idade e indicado também para a população geral a partir de 5 anos de idade, desde que não tenham nenhuma dose anterior de vacina da Covid-19.
Plantão neste sábado (23)
Horário: 9h às 16h
Local: Shopping Pátio Central
Endereço: Rua Marechal Rondon, 1.380
Durante a semana a vacina contra a Covid-19 pode ser encontrada nas USFs, encontre a sua no site: www.campogrande.ms.gov.br/sesau .