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Bioparque Pantanal

Deficientes visuais podem tocar em animais e plantas aquáticas no Bioparque Pantanal

o Bioparque Pantanal conta com uma novidade, o Biotátil,um espaço novo que possibilita que pessoas cegas e de baixa visão conheçam por meio do tato

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Investindo cada vez mais na acessibilidade para que todos os visitantes com deficiência visual tenham uma experiência ainda mais rica, o Bioparque Pantanal conta com uma novidade, o Biotátil, um espaço novo que possibilita que pessoas cegas e de baixa visão conheçam por meio do tato, objetos que compõem a cenografia dos tanques, como pedras, areia, cascos, sementes e folhas. O espaço também conta com uma variedade de animais taxidermizados, como papagaio e jacaré.

O espaço Biotátil é uma implementação que integra projeto “Bioparque para Todos, iguais na diferença”. Dentro do projeto que, já na sua terceira fase amplia, inova e aperfeiçoa atividades que proporcionarão uma experiência imersiva, faz com que os deficientes visuais enxerguem por meio do tato as riquezas do Pantanal e sintam a emoção do momento durante a visita.

Inúmeras implementações já foram feitas, conforme revela a Diretora-geral do empreendimento, Maria Fernanda Balestieri. “Nós queremos que as pessoas sintam a emoção do momento e consigam vislumbrar, ainda que pelo toque, as riquezas do nosso Pantanal”.

Mariana Rodrigues, de 52 anos, relatou sua experiência e a importância de ambientes acessíveis na cidade. “Eu me assustei com o jacaré, os dentes afiados e a boca grande, foi uma sensação diferente poder sentir de verdade como eles são. Pra nós é muito importante esse tipo de atendimento, esse olhar humanizado, pois somos carentes de acessibilidade em diversos locais da cidade”, disse a acadêmica de matemática que também sentiu a textura de plantas aquáticas do Pantanal, como a salvinia.

Subsecretária de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, Telma Nantes de Matos também viveu a experiência Biotátil. “Eu que tenho baixa visão, tive a possibilidade de enxergar. Hoje temos pessoas que não têm nenhuma visão desde bebê e pra elas é uma experiência fantástica, poder tocar em um animal e ver os detalhes, sentir uma semente. Pra quem viveu no campo é uma forma de reviver momentos, é tudo gratificante”, explicou.

Na primeira fase do projeto, a direção recebeu demandas, através de reuniões com representantes de cada deficiência. Dessas demandas, foram feitas adequações e implementamos de coisas novas. O tablet com informações dos tanques em libras e audiosdecrição é um exemplo do uso da tecnologia assistiva.

Posteriormente, foram feitas experimentações, a prática com o visitante, foram testadas novas implementações. “Essa fase foi extremamente importante, pois no dia-a-dia com cada pessoa pudemos ver as necessidades e entender o que podia ser aperfeiçoado ou inserido”.

Já na terceira fase, o objetivo do projeto foi de melhorar o que já estava sendo feito e trazer coisas novas de acordo com as demandas que chegavam. Hoje o local conta com mais um intérprete de libras e aguarda a chegada de representações de peixes em 3D.

Sensível a causa, a diretora do complexo revelou que o fato de ter trabalhado na defesa das pessoas idosas no início de sua carreira e ter tido contato com as dificuldades enfrentadas por esse público possibilitou que o projeto alcance resultados positivos. “Estamos sempre em busca de inovação para todos, sem distinção e que dentro de suas particularidades possam desfrutar e vivenciar uma verdadeira experiência no Bioparque Pantanal”, revelou a responsável do complexo que ainda pontuou que não tem como ter inclusão sem acessibilidade.

Parceria com a PMA

Os animais taxidermizados que fazem parte do espaço foram cedidos pela Polícia Militar Ambiental (PMA), parceira do Bioparque nas questões ambientais. Segundo o tenente coronel Ednilson Queiroz, responsável pela comunicação da PMA, a educação ambiental é atividade prioritária, é uma missão institucional que pela primeira vez consegue atingir um público novo.

“Com isso você faz com os crimes e infrações ambientais sejam minimizados. Nós não tínhamos conseguido acessar esse público de inclusão, principalmente deficientes visuais, mas essa parceria nos possibilitou que pudéssemos contribuir com um projeto tão importante para a sociedade”, disse o Queiroz.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Bioparque Pantanal

Arquitetura do Bioparque Pantanal é destaque em site internacional

Por meio da fotografia, Clemence capturou momentos onde criou conexões entre cultura, lazer e arquitetura, e proporcionou em suas imagens sequências lógicas e equilíbrio de cores e texturas.

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O maior aquário de água doce do mundo chama a atenção dos visitantes por sua arquitetura inovadora projetada por Ruy Ohtake. A construção elíptica rodeada pelo verde do Parque das Nações Indígenas é um desenho expressivo na paisagem da cidade. No início deste ano, o Bioparque Pantanal ganhou destaque no site internacional Arch Daily, com fotos de Paul Clemence, fotógrafo brasileiro premiado internacionalmente.

Por meio da fotografia, Clemence capturou momentos onde criou conexões entre cultura, lazer e arquitetura, e proporcionou em suas imagens sequências lógicas e equilíbrio de cores e texturas. O trabalho transmitiu autenticidade, com uso de elementos com luz e sombra, construindo uma identidade visual própria. As lentes de Paul já capturaram construções como o Palácio do Itamaraty e também edifícios em Nova York.

Admirador do trabalho de Ruy Ohtake, o fotógrafo relata o sentimento de registrar o empreendimento turístico. “Eu diria que o desafio é não se perder na maravilha visual e espacial, mas sim transformar esse sentimento em inspiração. São muitos detalhes e espaços interessantes, estar ali foi como uma criança numa loja de brinquedos”.

Diretora-geral do Bioparque, Maria Fernanda Balestieri celebrou o destaque do empreendimento e parabenizou o fotógrafo pelos registros. “Mais uma vez o Bioparque é destaque internacional, o espaço não só transmite conhecimento e experiência, mas também reflete a riqueza do Pantanal pelas linhas e formas, características de Ruy Otcke. Registrar de forma autentica e tanta expressividade é um diferencial de Paul, para nós foi um privilégio ter uma documentação visual tão belíssima do nosso espaço”.

O design de Ohtake é caracterizado por sua forma alongada e curvilínea, projetada para se harmonizar com as paisagens urbanas e naturais ao redor. A fachada metálica da estrutura e suas linhas fluidas refletem o estilo arquitetônico característico de Ohtake, que frequentemente combina geometrias arrojadas com materiais contemporâneos.

Conhecido por projetos como o Hotel Unique em São Paulo, Ohtake idealizou o Bioparque como um espaço funcional para pesquisa e educação, além de um marco para a região. O edifício inclui áreas para exposições, um auditório, uma biblioteca dedicada à cultura do Pantanal e instalações de pesquisa equipadas com laboratórios e salas de aula, oferecendo uma plataforma para estudos científicos e interação com o público.

Veja aqui as fotos.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Bioparque Pantanal

Bioparque Pantanal fecha para manutenção e reabre para visitação em 7 de janeiro

Para 2025, o agendamento poderá ser realizado a partir do dia 7 de janeiro no site oficial do Bioparque Pantanal. A visitação é gratuita.

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Durante a primeira semana de 2025, o Bioparque Pantanal realizará manutenções e reparos na estrutura e nos tanques. Neste período, não haverá visitação no complexo, apenas atividades internas e administrativas. O principal ponto turístico de Campo Grande reabrirá ao público no próximo dia 7 de janeiro.

Com mais de um milhão de visitas desde a inauguração, em 2022, e mais de 40 mil animais, entre peixes, serpentes e mamíferos, o Bioparque Pantanal entrou para a rota turística como um dos principais destinos em Mato Grosso do Sul.

Como um verdadeiro laboratório vivo, o passeio pelo Bioparque Pantanal vai além da contemplação, se tornando uma experiência de conhecimento sobre o Bioma Pantanal e os cinco continentes.

Para 2025, o agendamento poderá ser realizado a partir do dia 7 de janeiro no site oficial do Bioparque Pantanal. A visitação é gratuita.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Bioparque Pantanal

Bioparque Pantanal encerra 2024 com recorde de público, avanços científicos e inclusão

Uma das marcas do ano foi o crescimento do plantel de espécies de água doce, que passou de 379 para 446, um aumento de 67 novas espécies

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O Bioparque Pantanal, maior aquário de água doce do mundo, encerra o ano de 2024 comemorando resultados históricos e um papel cada vez mais consolidado como referência em educação ambiental, conservação, inclusão e lazer. Com mais de 1 milhão de visitantes no ano, o espaço se destacou também ao ser referendado pelo Google como o aquário com a melhor avaliação do Brasil e do mundo.

Uma das marcas do ano foi o crescimento do plantel de espécies de água doce, que passou de 379 para 446, um aumento de 67 novas espécies. Além disso, aproximadamente 3 mil filhotes de 63 espécies distintas foram reproduzidos no Bioparque. Esse avanço reforça o compromisso da instituição com a biodiversidade e o bioma pantaneiro, potencializado por expedições realizadas pelo Centro de Conservação de Peixes Neotropicais.

Foram mais de 70 visitas técnicas de instituições de ensino e de empreendimentos como o Sea Word.

Foto: Eduardo Coutinho

O Bioparque avançou também na área de pesquisa ao publicar artigos científicos em revistas de impacto internacional e participar de programas renomados como o PPBio Pantanal: Capital Natural, liderado pelo CNPq, que une pesquisadores nacionais e internacionais.

Entre as realizações estão o 1º Encontro de Iniciação Científica e a 2ª Jornada de Pesquisa e Tecnologia, que fomentaram ainda mais a popularização da ciência.

A inclusão esteve no centro das ações do Bioparque. Em 2024, foi inaugurada uma sala de acomodação sensorial para autistas e neurodivergentes, além da contratação de três colaboradores com deficiência.

Foto: Eduardo Coutinho

“Queremos que todos, independentemente de suas condições, sintam-se acolhidos e façam parte dessa experiência única que é o Bioparque Pantanal”, enfatizou Maria Fernanda Balestieri, diretora-geral da instituição.

Turismo e cultura

Fomos escolhidos como ponto turístico para as comemorações dos 60 anos da Turma da Mônica. Eventos internacionais, como o Big Day de avistamento de aves e a participação no projeto PantaNow, em parceria com o SESI, reforçaram o fomento do ecoturismo e a valorização da arte e da cultura regional.

Entre os momentos de destaque, o vídeo institucional do Bioparque foi premiado internacionalmente em Portugal. Além disso, atrações como a “sereia” no Dia das Crianças e o Papai Noel mergulhador trouxeram ainda mais encantamento para o público, especialmente as crianças.

Maria Fernanda Balestieri destacou o trabalho em equipe e o compromisso com os pilares que sustentam as ações da instituição. “Foi um ano emblemático, em que intensificamos nossos esforços em educação ambiental, pesquisa, inclusão, cultura e lazer. Agradecemos a todos que contribuíram para esse sucesso e reafirmamos nosso compromisso de promover experiências únicas e resultados ainda melhores em 2025”.

A gestora ainda afirma que o empreendimento se despede de um ano de resultados expressivos e “começa 2025 com a expectativa de continuar sendo um exemplo de preservação, inclusão e impacto positivo para as futuras gerações”.

Foto: Lara Miranda

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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