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Política

Prefeita de Naviraí, Rhaiza Matos pede prazo de 48h para adotar medidas do Decreto Estadual

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Foto: Prefeitura de Naviraí

A prefeita de Naviraí Rhaiza Matos assinou, no fim da tarde desta quinta-feira (10-06), ofício que está sendo endereçado ao secretário estadual de Saúde Geraldo Resende, solicitando um prazo de 48 horas para adotar todas as providências necessárias para o fiel e estrito cumprimento das medidas elencadas no Decreto Estadual.

“O Município de Naviraí está ciente quanto ao teor e a necessidade do novo decreto editado pelo Governo do Estado, especialmente neste momento difícil ao qual o Mato Grosso do Sul atravessa, no qual se faz mister a adoção de medidas mais restritivas para a contenção da disseminação da Covid-19”, inicia a nota assinada pela prefeita.

Mais adiante, Rhaiza Matos pontua que é necessária a adoção de diversas medidas administrativas, notadamente de natureza de fiscalização, para que o Município cumpra e faça cumprir com todas as medidas expressas no normativo estadual.

“O Governo de Naviraí tem a necessidade de promover um trabalho de conscientização junto à população e, também, ao comércio – setor econômico mais impactado pelas medidas -, além de assegurar a rígida e necessária fiscalização”, diz a nota.

Ao acrescentar justificativas ao pedido de 48h de prazo, a administração municipal aponta que existe a necessidade de se observar a situação dos diversos setores, inclusive, da economia. “Vimos comerciantes preparando suas lojas, muitos adquiriram produtos perecíveis para o Dia dos Namorados e esses são detalhes que também nos preocupam e exigem tratamento cuidadoso e responsável”, destaca Rhaiza Matos.

O Município está de acordo com as decisões tomadas pelo Governo do Estado para mitigar o avanço do contágio pelo coronavírus. “Porém, precisamos de tempo para as providências em nosso município. Aliás, antes já havíamos tomado decisões mais restritivas e, recentemente, fizemos valer o decreto municipal com medidas diferenciadas. Portanto, mais uma vez vamos decidir atuando pela saúde, para salvar vidas e de forma absolutamente racional”, sinaliza Rhaiza Matos.

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Política

Senado aprova projeto para restringir uso de celular em escolas

Texto vai à sanção presidencial e deve valer para o próximo ano

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O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite desta quarta-feira (18), o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Política

Prefeito Nelson Cintra busca novos investimentos para Porto Murtinho em agendas em Brasília

O objetivo é garantir a continuidade e a ampliação da qualidade dos serviços oferecidos à população.

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Nesta quarta-feira (04), o prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra, acompanhado pela Dra. Andreara Castro, cumpriu uma agenda intensa em Brasília, reforçando o compromisso com o desenvolvimento do município.

Durante o dia, diversas reuniões estratégicas foram realizadas com parlamentares e representantes do Congresso Nacional, tendo como um dos encontros ocorridos com o deputado federal Dr. Luiz Ovando em demanda para a ampliação da Escola Nossa Senhora Caacupê e a cobertura de quadra coberta. Já com o deputado federal Dagoberto Nogueira, no qual foi discutida a necessidade de investimentos para o custeio da saúde em Porto Murtinho. O objetivo é garantir a continuidade e a ampliação da qualidade dos serviços oferecidos à população.

Na reunião com o Deputado Federal Beto Pereira, foi solicitada a reforma do Centro de Atendimento ao Cliente (CAT), trazendo melhorias aos serviços prestados à comunidade. O prefeito também se reuniu com o deputado federal Vander Loubet para discutir a reforma do Museu Dom Jaime Aníbal Barrera, um importante símbolo da história e cultura local.

Em agenda com a senadora Tereza Cristina apresentaram importantes demandas para revitalização da Casa da Cultura, um espaço essencial para preservar e promover a identidade cultural do município. Em outro momento se reuniram com a senadora Soraya Thronicke para destacar a revitalização da Casa da Cultura, a reforma do Ginásio Mário Andreazza e a aquisição de um micro-ônibus para a saúde.

A agenda do dia foi encerrada com uma reunião com o deputado federal Dr. Geraldo Resende, onde apresentaram demandas prioritárias para a implantação de um CAPS, a aquisição de um micro-ônibus para a saúde e outro para a Assistência Social.

As reuniões realizadas na capital federal demonstram o compromisso da administração municipal em buscar parcerias e investimentos para o desenvolvimento de Porto Murtinho, abrangendo saúde, cultura, assistência social e infraestrutura. A dedicação e o comprometimento do prefeito Nelson Cintra e da Dra. Andreara Castro refletem o compromisso com o progresso e o bem-estar da população.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Câmara aprova projeto que restringe uso de celular em escolas

Projeto prevê a medida para escolas públicas e privadas

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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, em caráter conclusivo, nesta quarta-feira (11), o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio.

Quarenta e cinco membros do colegiado votaram a favor do parecer do relator da proposta, o deputado federal Renan Ferreirinha (PSD-RJ). Outros 14 parlamentares votaram contra a iniciativa, que propõe a proibição do uso de aparelhos eletrônicos dentro de sala da aula, durante o intervalo entre as aulas e até mesmo durante o recreio.

O texto segue agora para apreciação pelo Senado. Se aprovado conforme encaminhado pelos deputados federais, permitirá o uso dos dispositivos eletrônicos em ambiente escolar apenas para fins pedagógicos, com a supervisão dos educadores. Os estudantes também poderão utilizar os equipamentos quando estes forem imprescindíveis para garantir a acessibilidade ou a inclusão; atender às condições de saúde ou garantir os direitos fundamentais dos alunos.

Para Ferreirinha, a proposição segue “necessária e adequada”, mesmo que apresentada há nove anos, pelo deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS). “Precisamos avançar com este tema. O uso de celulares de forma indiscriminada, sem regras, destrói a atenção de nossas crianças. E toda vez que uma criança recebe uma notificação na sala de aula, é como se ela saísse daquele ambiente. E quando isso acontece na hora do recreio, ela não se faz presente”, afirmou o relator, ao contar sua experiência com o tema, enquanto secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro.

Ferreirinha conta que a medida foi implementada na cidade do Rio de Janeiro desde o ano passado. “Tivemos muito bons resultados. Percebemos um aumento do foco e da concentração dos nossos alunos”, garantiu, defendendo a importância da limitação do uso do celular não só como forma de melhor assimilação do conteúdo pedagógico, mas também para estimular as interações sociais. “A escola não é só o local onde as crianças aprendem português, matemática e ciências. É também um local de convivência social onde a criança aprende a correr, a cair e levantar, a perder e ganhar. E tudo isso é muito importante”.

Autor do projeto original, ao qual foram acrescentadas outras propostas parlamentares, o deputado federal Alceu Moreira contou o que o motivou. “O fiz na condição de avô. Porque não sou professor, mas pensei: se o aluno falar com o coleguinha do lado, o professor chama a atenção dele, mas se ele ficar com a tela do celular aberta, na internet, não tem problema? Qual a chance do professor passar o conteúdo?”, comentou Moreira, defendendo que os recursos tecnológicos sejam usados para “complementar o conteúdo educacional”.

“Longe de querer proibir algo de forma policialesca, estamos querendo disciplinar o uso. O recreio é um espaço de socialização. Quem de nós não guarda uma lembrança da hora do recreio, dos nossos amigos, do dia em que caiu e se machucou? Quão saudável será isso? Perdemos isso para a tela de um celular”, pontuou Moreira.

Contrários

Em sua intervenção, a deputada Júlia Zanatta (PL-SC) resumiu os argumentos dos parlamentares contrários ao projeto. “Como sou a favor de dar mais autonomia aos estados e municípios, não vejo necessidade de estarmos debatendo este tema aqui, em Brasília. Até porque, cada estado e município tem uma realidade”, argumentou Júlia, criticando a proposta por “adentrar no ensino público e privado” e o que vários deputados classificaram como uma intromissão do Estado em decisões de ordem individual ou familiar.

“Por que não deixar que as escolas definam suas regras? Entendo a problemática do celular versus aprendizagem, mas entendo que este teria que ser um regramento das famílias brasileiras Porque, independentemente de haver uma lei nacional ou estadual, minha filha vai seguir a minha lei, a minha regra”, acrescentou a parlamentar.

Para os deputados contrários ao projeto, a iniciativa também tira dos alunos a única ferramenta para registrarem o que classificaram como “práticas doutrinárias” de alguns educadores. “Vemos muitos absurdos acontecendo em sala de aula. E o celular ou qualquer equipamento eletrônico também pode ser uma questão de legítima defesa do aluno que pode estar sofrendo cyberbullying”, argumentou Júlia. “As crianças e adolescentes só tem esta arma [celular] para se proteger, filmando um abusador em sala de aula e colocando [expondo o vídeo] no mundo”, reforçou Bia Kicis (PL-DF).

O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) destoou dos demais parlamentares de direita. “Inicialmente, eu era contrário ao projeto. Depois de ver as modificações [do texto original], ver que as preocupações citadas pelos deputados de direita foram sanadas, mudei de opinião. O artigo 4 deixa muito claro quando diz que o aluno, para garantir os direitos fundamentais, terá direito a usar o celular e filmar se o professor estiver fazendo doutrinação”, comentou Neto, referindo-se ao trecho do projeto que estabelece, literalmente, a permissão para o uso de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais por alunos, independentemente da etapa de ensino e do local de uso, seja dentro ou fora da sala de aula, para os seguintes fins: garantir a acessibilidade; garantir a inclusão; atender às condições de saúde dos estudantes e garantir os direitos fundamentais.

“[O PL] traz esta garantia. Sem [tornar o projeto em lei] o aluno fica vulnerável porque, hoje, ele não tem esta garantia expressa em lei, de filmar o professor”, avaliou Neto, logo rebatido pelo deputado Chico Alencar (PSOL-RJ). “O projeto é sensato, equilibrado, bom para nossas escolas e para a nossa educação […] mas quero lembrar que a Constituição Federal tem 12 artigos sobre garantias fundamentais e assegura a livre manifestação de pensamento, a inviolabilidade da liberdade de consciência e, no capítulo da educação, a liberdade de aprender e ensinar a pesquisar. Não há, contudo, nada sobre autorizar um aluno a gravar um professor sem autorização, mesmo que escondido”.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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