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Economia

MS adere a campanha global para zerar emissões de gases de efeito estufa até 2050

Decisão foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (4)

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Nesta quarta-feira (4) o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul publicou o Decreto nº 15.741 que formaliza a adesão oficial à campanha Race to Zero e ao Under2 Coalition, agendas globais que têm como meta zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050. A Race to Zero será um dos principais temas da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26), que acontece em novembro em Glasgow, na Escócia. O decreto é assinado pelo governador Reinaldo Azambuja e o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

A campanha Race to Zero reúne governos nacionais e subnacionais, empresas e instituições que se comprometem a promover uma recuperação global sustentável, resiliente e com zero emissão líquida de carbono até 2050, organizada pelo Secretariado de Mudanças Climáticas das Nações Unidas em preparação para a COP26. Até o momento, a campanha reúne 454 cidades, 1397 empresas e 569 universidades.

Conforme o decreto, no prazo de 12 meses, a Semagro deverá implementar a adesão de Mato Grosso do Sul às campanhas globais da agenda climática por meio da aprovação: do Plano de Ação Climática 2050, que deverá contemplar metas intermediárias de redução de emissões de gases de efeito estufa, definidos pelo Protocolo de Quioto para os anos de 2030 e 2040, e a neutralização de emissões líquidas até 2050 e do Plano Estadual MS Carbono Neutro, que visa a estabelecer o modelo de desenvolvimento baseado em uma economia de baixo carbono, na conservação e na valorização de ativos ambientais e na redução de passivos ambientais, com metas até 2030.

“Aderimos ao Race to Zero e ao Under2 Coalition por meio do Plano Estadual MS Carbono Neutro, cuja meta é extremamente audaciosa, que é zerar a emissão de carbono até 2030. Hoje, com a adesão, Mato Grosso do Sul muda o seu patamar de como ele é visto nacional e internacionalmente no momento que ele entra numa campanha internacional extremamente reconhecida e que mostra, na verdade, um posicionamento estratégico em relação à neutralização de carbono”, comentou o secretário Jaime Verruck, após participar da reunião “Fechando o Ciclo de Ambição com a Corrida ao Zero no Brasil”, realizada na manhã desta quarta-feira (4) e na qual Mato Grosso do Sul foi anunciado como um dos seis estados brasileiros que já aderiram ao Race to Zero.

A reunião foi organizada pelo Centro Brasil no Clima (CBC) juntamente com a Embaixada do Reino Unido e contou com a participação do Embaixador do Reino Unido no Brasil, Peter Wilson; do presidente designado da COP26, Alok Sharma; de Gonzalo Muñoz, Campeão de Alto Nível para Ação Climática da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima; CEOs e representantes de mais de 100 empresas brasileiras, como Movida, BRF, Azul, AMBEV, Banco do Brasil, Malwee, Klabin, JBS, Natura, além e gestores e autoridades municipais e estaduais.

De acordo com facilitadora da reunião, Natalie Unterstell, presidente da Talanoa, “think tank” dedicado à política climática brasileira, a adesão dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Espírito Santo, Maranhão e a recente entrada de Mato Grosso do Sul ao Race to Zero é fundamental. “Esses estados representam cerca de 48% das emissões de gases de feito estufa e 50% do PIB Nacional”, comentou durante a reunião.

“Foi um evento extremamente importante que reuniu autoridades e empresários brasileiros e estrangeiros. A grande preocupação na COP 26, que irá ocorrer ainda esse ano, é a questão de ações efetivas e as ações mundiais para a neutralização de carbono passam por políticas públicas e por medidas do setor privado. Nessa reunião, tivemos a participação de empresas que atuam no Mato Grosso do Sul, como a BRF, JBS e Suzano. É importante que a gente tenha um acordo operacional com essas empresas para que elas possam contribuir”, afirmou o titular da Semagro.

Programas e ações do governo fomentam sustentabilidade

O secretário lembrou que o Governo do Estado implementou uma política pública de sustentabilidade em seus programas e ações. “Mato Grosso do Sul já deu passos fundamentais no combate ao desmatamento ilegal, com ferramentas como o CAR. Outro ponto fundamental é a questão da mudança do uso do solo, fazendo com que as áreas que são incorporadas no processo produtivo se deem em agricultura de baixo carbono. Também temos nos destacado no uso de tecnologias sustentáveis, como a integração lavoura pecuária, que permite que a gente faça a mitigação de emissões, tendo como alguns exemplos a carne carbono neutro e a carne orgânica e sustentável do Pantanal”, afirmou.

O titular da Semagro destacou ainda a matriz energética limpa de Mato Grosso do Sul. “A produção de energia do Estado tem como matrizes a água, a biomassa e agora, expandindo significativamente, a energia solar. Outro ponto importante é o etanol, energia limpa que pode substituir as emissões decorrentes do óleo diesel e de combustível fóssil. Por fim, temos o nosso Plano Estadual de Conservação de Solo e Água, por meio do qual já recuperamos áreas em Bonito, Novo Horizonte do Sul e neste ano devemos iniciar ações na região do ConiSul”, finalizou Jaime Verruck.

Aquecimento global e COP 26

De acordo com relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), estima-se que as atividades humanas tenham causado cerca de 1°C de aquecimento global acima dos níveis pré-industriais, com uma variação de 0,8°C a 1,2°C. É provável que o aquecimento global atinja 1,5°C entre 2030 e 2052, caso continue a aumentar no ritmo atual.

A 26ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26) é a principal cúpula da ONU para debater as questões climáticas. Neste ano de 2021, as metas são de acelerar a ação em direção aos compromissos do Acordo de Paris: frear o aquecimento global e impulsionar a transição a um desenvolvimento neutro em carbono.

Economia

Pesquisa mostra diferença de preço de 32,25% no etanol e de 22,98% na gasolina em MS

No caso da gasolina comum, a menor média encontrada foi de R$ 5,74 em Campo Grande; e a maior de R$ 7,05, em Corumbá.

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Os preços médios da gasolina comum e do etanol comum apresentam diferença de, respectivamente, 22,98% e 32,25% entre as diferentes regiões do Estado.

É o que mostra a pesquisa de novembro de preços de combustíveis realizada pelo Procon Mato Grosso do Sul, instituição vinculada à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos).

No caso da gasolina comum, a menor média encontrada foi de R$ 5,74 em Campo Grande; e a maior de R$ 7,05, em Corumbá.

Já em relação ao etanol comum, o melhor preço médio ao consumidor foi de R$ 3,75, também em Campo Grande, e o maior de R$ 4,96, na cidade pantaneira.

O Procon também fez o levantamento dos preços da gasolina e etanol aditivados, diesel S500 e S10, comum e aditivado, e GNV (Gás Natural Veicular). A pesquisa foi realizada em 53 postos de combustíveis, na Capital e também em Coxim, Ponta Porã, Três Lagoas, Jardim, Aquidauana e Corumbá.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Economia

Lucro da Caixa sobe 21,6% e chega a R$ 9,4 bilhões em 2024

Despesas de pessoal e administrativas aumentaram 10% no período

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O lucro líquido da Caixa Econômica Federal (Caixa) nos nove primeiros meses de 2024 atingiu R$ 9,4 bilhões, montante 21,6% superior ao registrado pelo banco no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (13) pelo banco.

As despesas de pessoal e administrativas da Caixa totalizaram R$ 33 bilhões no acumulado dos nove primeiros meses de 2024, um aumento de 10,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado, segundo o banco, foi influenciado pelo Programa de Demissão Voluntária (PDV) aberto pela instituição. Desconsiderando o efeito do PDV, em curso, o aumento nas despesas seria de 7,2% para o período.

No terceiro trimestre de 2024 (julho, agosto e setembro), o lucro líquido da instituição foi de R$ 3,3 bilhões, 0,7% acima do registrado nos mesmos meses do ano passado e 0,7% abaixo do lucro do segundo trimestre de 2024 (abril, maio, junho). Nesse período, as despesas de pessoal e administrativas chegaram a R$ 10,8 bilhões, um crescimento de 6,3% em relação ao mesmo período do ano passado e de 0,3% quando comparado ao segundo trimestre de 2024.

Carteira de crédito

A carteira de crédito da Caixa encerrou setembro de 2024 com saldo de R$ 1,2 trilhão, crescimento de 10,8% em relação a setembro de 2023 e de 3% quando comparado a junho de 2024. O destaque, segundo o banco, foram os aumentos, nos últimos doze meses, de 14,7% no setor imobiliário, de 13,8% no agronegócio, e de 3,9% no saneamento e infraestrutura.

No acumulado dos nove primeiros meses de 2024, foram concedidos R$ 465,5 bilhões em créditos totais pelo banco, aumento de 15,3% na comparação com mesmo período de 2023. No terceiro trimestre de 2024, foram concedidos R$ 163,4 bilhões, elevação de 12,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior, e 2,7% em comparação com o segundo trimestre de 2024.

O índice de inadimplência da carteira de crédito da Caixa encerrou setembro de 2024 em 2,27%, redução de 0,40 pontos percentuais (p.p.) em relação a setembro de 2023 e aumento de 0,07 p.p. quando comparado a junho de 2024.

Crédito imobiliário

O crédito imobiliário da Caixa é o mais representativo na composição do crédito total do banco, com 67,2% de participação e saldo de R$ 812,2 bilhões em setembro de 2024, crescimento de 14,7% em comparação a setembro de 2023 e de 3,6% em relação a junho de 2024.

Desse saldo, R$ 474,9 bilhões utilizaram recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS), aumento de 17,3% em comparação a setembro de 2023 e de 4% quando comparado a junho de 2024. Outros R$ 337,3 bilhões utilizaram recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), crescimento de 11,3% em comparação a setembro de 2023 e de 3,1% em relação a junho de 2024.

No acumulado dos nove primeiros meses de 2024, as contratações habitacionais totalizaram R$ 176 bilhões, um aumento de 28,6% em relação ao mesmo período de 2023. No terceiro trimestre, foram R$ 63,4 bilhões em contratações, elevação de 23,4% em relação ao mesmo período de 2023 e de 3,5% em comparação ao segundo trimestre de 2024.

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Economia

Vendas no comércio crescem 0,5% em setembro e igualam patamar recorde

Setor cresce 3,9% em 12 meses, diz IBGE

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As vendas no comércio brasileiro cresceram 0,5% na passagem de agosto para setembro. Esse desempenho coloca o setor de volta ao nível mais alto da série, atingido anteriormente em maio de 2024.

A constatação faz parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado positivo volta a colocar o comércio brasileiro no campo positivo na comparação entre meses imediatamente seguidos, uma vez que tinha recuado 0,2% na passagem de julho para agosto.

Na comparação com setembro de 2023, o setor avançou 2,1%. No acumulado de 2024, o ganho somado é de 4,8%. Em 12 meses, o setor cresce 3,9%. Observando dados trimestrais, o terceiro trimestre de 2024 se expandiu 0,3% ante o conjunto dos meses abril, maio e junho. Em relação ao terceiro trimestre de 2023, a alta é de 4%.

Atividades

Quatro das oito atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram resultados positivos: outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,5%), combustíveis e lubrificantes (2,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (1,6%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%).

Por outro lado, móveis e eletrodomésticos (-2,9%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,8%), tecidos, vestuário e calçados (-1,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,9%) tiveram queda.

O IBGE destaca que, ao longo de 2024, o desempenho dos supermercados e artigos farmacêuticos têm sustentado crescimento.

As vendas nos supermercados têm o maior peso na pesquisa do IBGE, 55,6%. Já os artigos farmacêuticos figuram como terceiro maior peso (11%), perdendo para combustíveis e lubrificantes.

O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, classifica o resultado como “bastante expressivo”. Ele enfatiza que o desempenho tira o comércio de uma zona de estabilidade em um nível já alto.

“Se a gente está circundando o nível recorde, mais ou menos, desde maio, a gente está em uma base alta”, aponta.

Ele explica que fatores como aumento de crédito para a pessoa física, expansão do número de pessoas ocupadas e crescimento da massa salarial dos trabalhadores ajudaram a impulsionar o comércio brasileiro. “Esse cenário vem puxando o ano de 2024.”

Veículos e motos

O IBGE também divulga dados do chamado varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo. Com esses setores agregados, o comércio cresceu 1,8% na passagem de agosto para setembro, superando o maior patamar da série histórica, atingido em agosto de 2013.

“Também teve a questão do crédito para aquisição de veículos, que foi bastante forte, de 2,4% de agosto para setembro”, diz.

Na comparação com setembro de 2023, o comércio ampliado se expandiu 3,9%. Em 12 meses, o ganho acumulado é de 3,8%.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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