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Política

Riedel vai discutir com Governo Federal investimentos em rodovias, Rota Bioceânica e UFN3

Governador Eduardo Riedel reafirma compromisso de investir em Campo Grande

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As pautas do governador Eduardo Riedel com o Governo Federal estão centradas em infraestrutura logística e no destino da UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III). Ele participará da reunião dos governadores com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcada para o dia 27.

Na área rodoviária, Eduardo Riedel vai levar para a mesa a necessidade de investimentos em três eixos fundamentais para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul: as BRs 262, 163 e 267. Já no segmento de ferrovias, o tema é o “destravamento” da Malha Oeste, que é uma concessão federal.

Ainda em relação a área de infraestrutura logística, o governador de Mato Grosso do Sul pretende discutir com o Governo Federal a construção de uma alça de acesso da BR-267 até a ponte entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta (PY). “É uma obra cara, mas extremamente importante para o pleno funcionamento da Rota (Bioceânica)”, afirmou Eduardo Riedel, em entrevista nesta segunda-feira (23) à rádio Blink.

O governador lembrou que o vice-presidente Geraldo Alckmin aceitou o convite para acompanhar de perto as obras da ligação, em março. “A Rota Bioceânica é um sonho que está se tornando realidade. Nós temos que envolver todos os atores que tem protagonismo nesse processo. Por isso o convite ao vice-presidente (Geraldo Alckmin). Conversei com ele por telefone. Foi feito um convite para estar aqui em março. Ele disse que viria. Ele já conhece o projeto. Estamos levando agora para o presidente Lula para que essa decisão seja tomada e a gente acelere esse processo. É muito importante estar lá no local. A ponte já está praticamente 20% concluída. Está dentro do prazo. Então, nós temos que acelerar a licitação, o início do acesso à ponte da Rota”, explicou.

Riedel também manifestou preocupação com o processo alfandegário ao longo do corredor logístico. “Tão importante quanto tudo isso são as estruturas alfandegárias: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal. Toda essa estrutura é uma negociação bilateral com o Paraguai. Então, a gente chama de cabeceira única para não ter uma estrutura aqui, uma estrutura lá. Estamos fazendo um formato diferenciado, desburocratizado. Temos que pensar nisso. A gente atravessa a Europa sem parar. Atravessamos países com tratados alfandegários sem ter que parar na barreira, fazer fila de caminhão. Temos que rever esses conceitos e é isso que a gente tem levado ao Governo Federal para não só entregar o eixo físico da Rota, mas tudo o que ela pode representar em torno do desenvolvimento”.

Outro tema de responsabilidade federal que será levado pelo governador sul-mato-grossense é a conclusão da UFN3. “Temos um ativo gigantesco que é a UFN3, que é da Petrobras, uma empresa que tem uma forte participação do Governo Federal e acreditamos que ele vai ajudar. O presidente já se manifestou nesse sentido, a ministra Simone (Tebet, do Planejamento e Orçamento) também. Temos o ministro da Agricultura (Pecuária e Abastecimento), conversei com ele essa semana, Carlos Fávaro, ele está bastante empenhado também na conclusão da UFN3. Isso é uma agenda de ordem federal que vamos discutir com o presidente Lula”.

Campo Grande

Ainda na entrevista, Riedel afirmou que continuará “estendendo as mãos” para Campo Grande. “O Governo do Estado será um grande parceiro da Prefeitura. Aquilo que o Governo do Estado tiver possibilidade, vamos fazer. Temos uma vertente muito grande com os municípios. Nós seremos grandes parceiros como sempre fomos”, disse.

Entre as obras emblemáticas em Campo Grande financiadas pelo Governo do Estado está a restauração e duplicação da Avenida Cafezais, na região Sul de Campo Grande, dando melhores condições para o tráfego e contribuindo com moradores de seis bairros.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Política

Projeto redefine em 40 salários o teto das obrigações de pequeno valor

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27).

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A requisição de pequeno valor (RPV), que é o pagamento que o ente público é condenado a pagar por meio de processo judicial, poderá ter como teto 40 salários mínimos em Mato Grosso do Sul. É o que estabelece o Projeto de Lei 276/2024, protocolado na Assembleia Legislativa (ALEMS) nesta terça-feira (26) pela deputada Gleice Jane (PT).

A proposta altera a Lei 2.586/2002, que define a obrigação de pequeno valor. O RPV vigente, conforme disposto nessa lei, tem o limite de 515 Unidades Fiscais de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms). Na redação proposta, o valor passa a ser igual ou inferior a 40 salários mínimos. A alteração, segundo justifica Gleice Jane, atende ao parágrafo terceiro do artigo 100 da Constituição Federal.

O projeto “visa garantir maior efetividade na prestação jurisdicional, ao assegurar que os créditos de menor valor, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado, sejam pagos de forma célere e eficaz”, afirma a parlamentar. A mudança também “é necessária para atualizar os valores à realidade econômica atual, corrigindo defasagens que prejudicam os credores de menor porte e, consequentemente, a própria eficácia da Justiça”, acrescenta.

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27). Depois, fica em período de pauta para recebimento de emendas e segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se o parecer quanto à constitucionalidade for favorável, continua tramitando com votações nas comissões de mérito e no Plenário.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Deputados cobram ações urgentes para resolver crise hídrica nas aldeias indígenas

Pedro Kemp solicitou uma força-tarefa das autoridades para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru

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Nos últimos anos, a falta de água potável tem se tornado um problema cada vez mais grave nas aldeias indígenas de diversas regiões do Estado. O acesso à água, recurso essencial para a saúde, é uma luta para muitas dessas comunidades e tem sido constantemente debatida pelos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Na sessão desta terça-feira (26), os parlamentares voltaram a cobrar uma solução do governo.

Pedro Kemp (PT) foi o primeiro a tratar sobre o tema, solicitando uma força-tarefa das autoridades federais e estaduais para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru, localizadas no município de Dourados. “Moradores têm relatado a falta de água para beber, cozinhar, lavar roupas e tomar banhos, condições que afetam o dia a dia dessas pessoas, fazendo, inclusive, com que as crianças percam aula por falta de roupa limpa.

Para Lia, o governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água

Conforme Kemp, os reservatórios das aldeias estão vazios, as crianças estão coletando água em córregos, o que agrava ainda mais a situação diante da contaminação por agrotóxico. “Diante de toda a situação de calamidade, os índios estão bloqueando rodovias em forma de protesto. Em 2023, o Governo do Estado, através da Sanesul, elaborou um projeto para solucionar a crise hídrica nas aldeias de Dourados. Orçado em R$ 35 milhões, foi inserido no PAC [Programa de Aceleração e Crescimento], entretanto, até o presente momento ainda não há notícias de que tenha sido colocado em prática”, informou.

Lia Nogueira (PSDB) também cobrou uma ação rápida do governo. “Isso já se arrasta há mais de 20 anos. Existe projeto para que água seja levada às aldeias e outros municípios, como Paranhos e Amambai, mas não sai do papel. Não dá mais para esperar, chegou ao limite. O governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água nas comunidades indígenas”, disse a deputada.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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