Localizado em região de grande produção agrícola e com indústrias em expansão, Sidrolândia recebeu nos últimos oito anos R$ 304 milhões de investimento do Estado. Recursos aplicados nas áreas de infraestrutura, saúde, saneamento, habitação, segurança pública e educação.
Só em projetos sob a coordenação da Seinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura) são mais de R$ 209 milhões. Boa parte dos investimentos são obras rodoviárias executadas pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos).
Na rodovia da MS-162 teve a implantação e pavimentação do acesso ao Núcleo Industrial de Sidrolândia. Outras ações da Agesul no município são execução de obras de pavimentação, recapeamento e implantação de sistema de drenagem de águas pluviais na área urbana. Também foi feita a reforma da ponte de madeira sobre o Córrego Lagoinha e cascalhamento das rodovias MS-455, MS-258.
Com o objetivo de facilitar a integração de Sidrolândia com outros municípios, assim como melhorar a logística para produtores rurais e empresas instaladas na região, o governador Reinaldo Azambuja realizou a restauração asfáltica da MS-162, que segue de Sidrolândia em direção à Maracaju. Também tem a conclusão de 31,8 km de asfalto na MS-258, de Capão Seco (MS-455) a Anhanduí (BR-163). As duas juntas ultrapassam R$ 56 milhões.
Houve ainda a pavimentação de diversas ruas, avenidas como a Antero Lemes da Silva, e bairros como Jardim Piorama e Jardim Alfa. Já a rodovia MS-162 ganhou obra de controle de erosão e novo acesso ao Quebra Coco.
O recapeamento chegou a diversas ruas (R$1,2 milhão), entre elas Diogo F. Estefanelo, Espirito Santo, Antenor Gonçalves, dos Bandeirantes, Romano Rossato, Sergipe, Targino de Souza, Pernambuco, Aroeira, Da Aviação e Rui Barbosa. Na segurança se destaca a construção do prédio do Quartel do Corpo de Bombeiros.
Saneamento e habitação
Na área do saneamento o Governo do Estado está presente para garantir melhor qualidade de vida para população de Sidrolândia. Nesses últimos oito anos, investimentos da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) ultrapassam a R$ 45,9 milhões na melhoria dos sistemas de abastecimento de água e de esgoto tratado.
Garantir moradia digna para as famílias dos municípios também tem sido prioridade do Governo do Estado. Em Sidrolândia, a Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul) viabilizou 176 unidades habitacionais e 51 lotes urbanizados. E regularizou a situação de 456 famílias que receberam o título definitivo dos imóveis onde vivem.
Para a saúde foram feitos repasses para Sidrolândia de R$ 25,7 milhões. O Hospital Elmíria Silvério Barbosa ganhou um moderno centro cirúrgico, numa área de 538,34 metros quadrados de área construída. Para esta obra, foi investido R$ 1,4 milhão, sendo R$ 1,2 milhão do Ministério da Saúde, alocados pelo então deputado federal e atual secretário Estadual de Saúde, Geraldo Resende no Orçamento Geral da União de 2014. A contrapartida do Governo do Estado foi de R$ 257 mil.
À medida que a cidade cresce, aumentam as demandas também na área da segurança. Por isso, nesses oito anos de administração de Reinaldo Azambuja os investimentos chegam a R$ 4 milhões.
“Fizemos um governo responsável, diminuímos o tamanho da máquina pública, reduzimos os gastos com o próprio governo para investir no bem-estar da população, fizemos as reformas e enfrentamos crises sem deixar de honrar nossos compromissos. Isso nos permitiu manter os investimentos nas áreas prioritárias”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja.
A taxa de desocupação no país, também conhecida como taxa de desemprego, ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro deste ano. A taxa é a menor registrada desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012.
O trimestre anterior, encerrado em julho deste ano, havia registrado taxa de 6,8%. Em outubro do ano passado, havia ficado em 7,6%.
A população ocupada (103,6 milhões) também atingiu recorde, ficando 1,5% acima da média do trimestre encerrado em julho e 3,4% superior a outubro.
A população desocupada recuou para 6,8 milhões, ou seja, 8% a menos (menos 591 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 17,2% inferior a outubro de 2023 (menos 1,4 milhão de pessoas). É o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.
O rendimento real habitual do trabalhador ficou em R$ 3.255, ficando estável na comparação trimestral e crescendo 3,9% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 332,6 bilhões) cresceu 2,4% (mais R$ 7,7 bilhões) no trimestre e 7,7% (mais R$ 23,6 bilhões) no ano.
O setor de máquinas e equipamentos registrou crescimento em outubro, com a receita líquida total do setor somando R$ 26,3 bilhões, o que representa aumento de 11,3% em relação ao mês anterior e de 6,4% na comparação anual.
O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (27) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). A elevação foi puxada pela melhora nas exportações e nas vendas no mercado doméstico.
As vendas no mercado externo cresceram 8,2% na comparação com o mês anterior. Em relação ao mesmo mês de 2023, houve leve queda de 0,6%, após o crescimento de 12,2% registrado em setembro de 2024. Segundo a Abimaq, a queda em relação ao mesmo período de 2023 ocorreu pela contração nos preços relativos (-5,2%).
Já em quantidade houve crescimento de 5,4%. No mês as exportações atingiram US$ 1,407 bilhão, o melhor resultado de 2024. No acumulado do ano, o resultado acumulado ficou 7% abaixo do resultado de 2023 (janeiro a outubro) mantendo a tendência de recuperação.
As importações somaram US$ 2,7 bilhões, em outubro, 6,1% a mais do que em setembro e um aumento de 32,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.
O consumo aparente do setor de máquinas e equipamentos – que considera o total da produção industrial doméstica e as importações, deduzidas as exportações – teve elevação de 10,5% na comparação mensal. Em relação a outubro do ano passado, houve alta de 21,6%.
Pessoal ocupado
No mês de outubro houve melhora no número de pessoas empregadas no setor, que somou 398 mil colaboradores. O crescimento foi de 0,1% em relação a setembro e de 1,5% em relação a outubro de 2023.
O pacote de corte de gastos a ser anunciado nesta quarta-feira (27) pelo governo federal abordará supersalários no serviço público e imposto sobre grandes fortunas, disse há pouco o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Em entrevista coletiva para explicar a criação de 132,7 mil postos de trabalho em outubro, o ministro adiantou alguns pontos das medidas.
“Supersalários, imposto para super-ricos, vem tudo aí. Pacote completo”, disse Marinho. Perguntado se o pacote também envolve aumento de correção na tabela do Imposto de Renda, o ministro simplesmente disse: “Tudo”, sem entrar em detalhes.
Em relação ao seguro-desemprego, Marinho declarou que não haverá mudança de regra. Segundo o ministro, a ideia chegou a ser discutida no pacote, mas não avançou.
“Não há mudança de regra para o seguro-desemprego, por exemplo, mas vamos aguardar os detalhes. Se não eu vou furar o olho do colega [ministro da Fazenda, Fernando Haddad]. [O pacote] será muito diferente do que estava sendo desenhado até então”, disse. Em relação ao abono, Marinho nem confirmou nem negou alterações.
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Marinho confirmou que o pacote a ser anunciado às 20h30, em cadeia de rádio e TV, pelo ministro Haddad será detalhado nesta quinta-feira (28) em entrevista coletiva. Há um mês, o governo tenta enviar medidas de corte de gastos obrigatórios que impeçam, até 2027, o estouro do limite das despesas do arcabouço fiscal. Em vigor desde o ano passado, o marco fiscal restringe o crescimento real (acima da inflação) das despesas do governo a 70% do crescimento real das receitas, limitado a 2,5% acima da inflação por ano.
Debates
Em outubro, Marinho chegou a anunciar que pediria demissão se o Ministério do Trabalho não fosse ouvido na elaboração do pacote. Nesta quarta-feira, o ministro disse ter mudado de opinião porque conseguiu botar as “impressões digitais” nas medidas.
“Eu disse [em outubro] que, se não fosse ouvido, eu pediria demissão. Mas fui envolvido. Participei do debate. Hoje Haddad fará o pronunciamento. Amanhã serão anunciados os detalhes. Lá tem as minhas digitais nos debates lá colocados”, declarou.
Outras medidas
Na segunda-feira (25), Haddad confirmou que o pacote também trará medidas para reformar a previdência dos militares, reformular o Vale Gás e limitar os supersalários no funcionalismo público federal.
Na entrevista de hoje, Marinho disse que o pacote de corte de gastos é necessário para ajustar o ritmo de crescimento dos gastos ao das receitas. “A PEC [proposta de emenda à Constituição] da Transição resolveu um problema herdado do governo anterior e resolveu que a economia funcionasse por dois anos. Agora é preciso ajustar a velocidade de despesas com receitas. No ano passado, o Congresso não aprovou todo o desejado [pelo governo]”, declarou.