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Cultura

Após 10h de shows, Festival do Chamamé de Murtinho encerra com gosto de continuidade

Segunda-feira foi em dose dupla, começando às 16h e fechando às 2h da madrugada de terça

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Com o maior público dos três dias, que abraçou a grande festa e foi para a pista bailar, o enceramento do Festival Internacional do Chamamé em Porto Murtinho foi apoteótico, deixando saudades e a certeza de que é mais um megaevento para promover a cultura latino-americana em Mato Grosso do Sul. Foram dez horas de shows, no último dia, com apresentação de 20 cantores e grupos e a consagração do ritmo fronteiro mais apreciado no Estado.

Depois do cancelamento da programação de domingo, por causa da chuva, a segunda-feira foi em dose dupla, começando às 16h e fechando às 2h da madrugada de terça-feira, com os murtinhense entrando no clima que tomava conta do palco, onde brasileiros, paraguaios e argentinos compartilhavam o mesmo espaço e as mesmas emoções. A alegria contagiante dos artistas e a boa música envolveram a plateia, transformando o festival num animado bailão.

O intercâmbio, a amizade construída e a troca de experiências rítmicas que predominaram durante o evento criaram uma irmandade, somados a hospitalidade da cidade e o envolvimento da organização. Nesse ambiente de latinidade aflorada, o encerramento do festival reuniu a maioria dos artistas no palco, na última seleção musical. Eram onze acordeons e outros instrumentos, como uma harpa e um violino, numa harmonia que deve imperar entre os povos.

Noite para não esquecer

“Esta serenata é para vocês!”, disse o acordeonista Emiliano, da dupla Fuelles Correntinos (Argentina), que se apresentou no sábado (12), dirigindo-se ao público. O prefeito da cidade fronteiriça, Nelson Cintra, também subiu ao palco e, emocionado, anunciou: “Estamos nos preparando para o próximo ano, esse festival vai ter continuidade porque temos a certeza que o Governo do Estado abraçou o projeto e vai nos apoiar, como apoiou este aqui.”

O final triunfante teve a interpretação de três músicas consideradas obras-primas do cancioneiro latino-americano: “Quilômetro Onze” (hino de Corrientes, berço do chamamé argentino), “Recuerdo de Yparacaí” e “Lucerito Alba”. Homenageado pelos artistas, o diretor-geral do festival, produtor e radialista Orivaldo Mengual, agradeceu o apoio do governador Reinaldo Azambuja ao movimento pró-chamamé e à preservação das raízes culturais.

Ao descer do palco, a cantora paraguaia Mirta Noemí Talavera, uma vida dedicada ao folclore nacional e regional e mais de 20 anos de carreira e vários prêmios, marejou os olhos ao falar daquele momento e da grande alegria em participar do festival: “Superou minhas expectativas, desde a participação do público, a organização impecável e a cordialidade e compartilhamento entre nós artistas. Fico muito feliz por estar aqui, contemplar o Rio Paraguai. Foi uma honra”.

A última noite do festival levou para a Praça de Eventos José Barbosa de Souza Coelho, no centro histórico de Porto Murtinho, toda a essência dos ritmos fronteiriços, que predominou nos dias anteriores, mas com mais força e brilho nas melodias e nas coreografias dos bailarinos paraguaios e argentinos – desde os trajes típicos com seus bordados e cores vibrantes aos estilos de dançar o chamamé, cuja singularidade atraiu a atenção dos baileiros murtinhenses.

Cidade de Lona

A programação foi aberta pela Orquestra de Violões de Porto Murtinho, projeto social mantido pela prefeitura, com interpretação de três músicas: “Chalana”, “Mercedita” e “Sinônimos” (Zé Ramalho). Na sequência, subiu ao palco o cantor e compositor Castelo (que hoje faz dupla com o acordeonista Hélio Filho), um dos representantes legítimos do cancioneiro fronteiriço. Ele cantou a música “Cidade de Lona”, composta em 1979, em homenagem a Porto Murtinho.

Outros destaques da noite foram os acordeonistas Davi Junior, índio terena de Miranda, e o argentino Santhyago Rios, e Mirta Noemi. Davi fez dueto com o acordeonista gaúcho Desidério Souza e Rios confirmou sua fama de melhor chamamezeiro latino. A cantora paraguaia  homenageou o prefeito Nelson Cintra com uma seleção de guarânias e encerrou o show com “Galopeira” e “Km 11”, com a sustentação de sopro e percussão da Banda Folclórica de Assunção.

Se apresentaram também: Elenco Folclórico Municipal de  Carmelo Peralta (Paraguai), acordeonista Jakeline Sanfoneira (Campo Grande), cantoa Cindy Ávalos (Corrientes, Argentina), Banda e Ballet Folklórico Íbero Americano (Asunción), a dupla Rivair & Rivamar e Grupo Desparramo (Campo Grande), acordeonista Daniel Franich (Santa Fé, Argentina), Los Reales de Litoral (Corrientes),  acordeonista Tono Benites (Corrientes), Miguel Arce y La Yunta del Chamamé (Buenos Aires), Tele Miranda y Grupo Arraigo(Chaco, Argentina), Caio Escobar y Grupo (Campo Grande) e Grupo Iberá (Corrientes).

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

 

Cultura

Brasília recebe a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos

“Viver com dignidade é direito humano” é o tema do evento

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“Viver com dignidade é direito humano”, esse é o tema da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, que acontece em 27 cidades, até 30 de novembro. A ideia é promover o diálogo sobre temas como igualdade, justiça social e respeito à diversidade. E é de graça. Cada uma das produções locais vai ser conduzida por professores-produtores de instituições federais de ensino.

A mostra traz em sua programação mais de 20 filmes, entre curtas e longas-metragens, além de sessões infantis e debates mediados com convidados. A promoção é do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Entre os filmes selecionados, o destaque é para produções que abordam temas como identidade, justiça social, inclusão e direitos humanos.

Em Brasília, o festival vai ser aberto nesta quarta-feira (20), no Cine Brasília, às sete horas da noite, com apresentação cultural e a presença de representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e da homenageada desta edição, a montadora Cristina Amaral. A mostra vai ser exibida até próximo sábado, dia 23,na capital federal.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Cultura

Em dezembro, MS tem ‘boi’ pegando fogo e bola em chamas na rua

Festival do Toro Candil é chance de conhecer o folclore em Porto Murtinho

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Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.

Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.

O que é a festa de Toro Candil?

Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.

Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.

No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.

E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.

Como ir até Porto Murtinho?

Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.

Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.

É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.

O que mais fazer na cidade?

Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:

Morro Pão de Açúcar:

O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.

Fecho dos Morros:

Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.

 

Cachoeira do APA

Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.

Cachoeiras do Rio Aquidaban

Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

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Cultura

25º Proler começa nesta terça com foco na literatura e nos desafios da inteligência artificial

O evento se estende até 30 de novembro

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Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.

A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.

Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.

Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.

Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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