fbpx
Connect with us

Política

Tebet e Lula se encontram para fechar apoio no segundo turno

‘Diferenças são menores do que o que nos une’, diz senadora

Publicado

on

O candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a senadora Simone Tebet (MDB-MS) se encontraram publicamente nesta sexta-feira (7), em São Paulo, para selar o apoio no segundo turno e fazer uma declaração à imprensa. A senadora terminou em terceiro lugar na disputa presidencial, com 4,2% dos votos válidos, quase 5 milhões de sufrágios nas urnas. O apoio já havia sido anunciado na quarta-feira (5), mas foi a primeira aparição pública de ambos, juntos no mesmo projeto.

“Nós temos nossas diferenças políticas, temos nossas diferenças econômicas, mas elas são infinitamente menores do que o que nos une. O que nos une é nosso amor mais profundo ao Brasil, nosso respeito incondicional à democracia, aos valores e princípios estabelecidos na Constituição”, afirmou Tebet em seu pronunciamento.

Ela também aproveitou para anunciar que todas as suas propostas apresentadas como condições de apoio a Lula no segundo turno haviam sido acatadas pela campanha do petista. “Hoje, eu estou aqui, muito feliz para dizer que o presidente Lula, sua equipe econômica de assessores, acabam de receber e incorporar todas as sugestões que fizemos no nosso programa de governo ao seu programa de governo. Com isso, o que estamos dizendo aqui é que pensamos da mesma forma o Brasil que queremos”.

As propostas de Tebet incluem o apoio do governo federal para municípios zerarem filas na educação infantil para crianças de 3 a 5 anos de idade para que os estados implantem ensino médio técnico em tempo integral; apoio do governo federal para zerar fila de consultas e cirurgias eletivas e soluções para o endividamento das famílias que ganham até três salários mínimos. A senadora ainda propôs que, se eleito, Lula sancione lei para igualar salários entre homens e mulheres que desempenham, com currículo semelhante, as mesmas funções, e nomeie um ministério plural formado por homens, mulheres, pessoas com deficiência e negros e negras.

“A proposta que você apresentou à minha proposta de plano governo é totalmente assimilável, e pode estar certa que vamos colocar em prática, e eu espero que você esteja junto para ajudar a executar cada uma dessas coisas que você propõe”, disse Lula, após o pronunciamento de Tebet.

O ex-presidente, que busca um terceiro mandato à frente do governo federal, elogiou o desempenho de Simone Tebet durante o primeiro turno, destacando a representatividade que ela despertou nas mulheres. “Não era previsível, na lógica dos estudiosos da política, que aparecesse uma mulher lá do Mato Grosso do Sul, lá de Três Lagoas, se colocando como candidata a presidente da República, e que tivesse a marca tão profunda da seriedade e da responsabilidade, e do preparo que você teve. Eu penso que, poucas vezes, as mulheres brasileiras se sentiram tão orgulhosas de ver alguém na frente de uma televisão defendendo os seus problemas, enfrentando os seus algozes, de igual para igual, e, às vezes, com muito mais clareza do que os seus adversários. Acho que o Brasil ganhou e as mulheres ganharam com sua campanha”, disse Lula.

Participação

Simone Tebet afirmou que vai atuar diretamente na campanha de Lula nas próximas semanas, onde for requisitada. “Eu já estou na campanha, eu vou estar onde a campanha precisar, dentro da minha humilde pequenez, mas sabendo da minha grandiosidade como mulher”, enfatizou, lembrando que já apareceu na propaganda eleitoral obrigatória de rádio e televisão, que foi retomada nesta sexta-feira.

“Temos uma campanha, uma parte será na televisão, outra parte será na rua, e nós temos alguns estados que precisamos visitar”, acrescentou Lula, ressaltando a intenção de visitar todos os estados onde haverá disputa de segundo turno para governador. “E tem que ter os debates. E nós vamos fazer os debates”, assegurou.

Fernando Henrique

Após o encontro com Tebet, o ex-presidente Lula visitou o também ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em seu apartamento, na capital paulista. “Um reencontro democrático com FHC”, afirmou Lula em postagem nas redes sociais pra divulgar a visita. Antigos adversários políticos, Lula disputou a presidência contra FHC por duas eleições, sendo derrotado em ambas.

(Fonte: Agência Brasil. Foto:Reprodução)

Política

Projeto redefine em 40 salários o teto das obrigações de pequeno valor

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27).

Publicado

on

A requisição de pequeno valor (RPV), que é o pagamento que o ente público é condenado a pagar por meio de processo judicial, poderá ter como teto 40 salários mínimos em Mato Grosso do Sul. É o que estabelece o Projeto de Lei 276/2024, protocolado na Assembleia Legislativa (ALEMS) nesta terça-feira (26) pela deputada Gleice Jane (PT).

A proposta altera a Lei 2.586/2002, que define a obrigação de pequeno valor. O RPV vigente, conforme disposto nessa lei, tem o limite de 515 Unidades Fiscais de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms). Na redação proposta, o valor passa a ser igual ou inferior a 40 salários mínimos. A alteração, segundo justifica Gleice Jane, atende ao parágrafo terceiro do artigo 100 da Constituição Federal.

O projeto “visa garantir maior efetividade na prestação jurisdicional, ao assegurar que os créditos de menor valor, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado, sejam pagos de forma célere e eficaz”, afirma a parlamentar. A mudança também “é necessária para atualizar os valores à realidade econômica atual, corrigindo defasagens que prejudicam os credores de menor porte e, consequentemente, a própria eficácia da Justiça”, acrescenta.

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27). Depois, fica em período de pauta para recebimento de emendas e segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se o parecer quanto à constitucionalidade for favorável, continua tramitando com votações nas comissões de mérito e no Plenário.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo

Política

Deputados cobram ações urgentes para resolver crise hídrica nas aldeias indígenas

Pedro Kemp solicitou uma força-tarefa das autoridades para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru

Publicado

on

Nos últimos anos, a falta de água potável tem se tornado um problema cada vez mais grave nas aldeias indígenas de diversas regiões do Estado. O acesso à água, recurso essencial para a saúde, é uma luta para muitas dessas comunidades e tem sido constantemente debatida pelos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Na sessão desta terça-feira (26), os parlamentares voltaram a cobrar uma solução do governo.

Pedro Kemp (PT) foi o primeiro a tratar sobre o tema, solicitando uma força-tarefa das autoridades federais e estaduais para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru, localizadas no município de Dourados. “Moradores têm relatado a falta de água para beber, cozinhar, lavar roupas e tomar banhos, condições que afetam o dia a dia dessas pessoas, fazendo, inclusive, com que as crianças percam aula por falta de roupa limpa.

Para Lia, o governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água

Conforme Kemp, os reservatórios das aldeias estão vazios, as crianças estão coletando água em córregos, o que agrava ainda mais a situação diante da contaminação por agrotóxico. “Diante de toda a situação de calamidade, os índios estão bloqueando rodovias em forma de protesto. Em 2023, o Governo do Estado, através da Sanesul, elaborou um projeto para solucionar a crise hídrica nas aldeias de Dourados. Orçado em R$ 35 milhões, foi inserido no PAC [Programa de Aceleração e Crescimento], entretanto, até o presente momento ainda não há notícias de que tenha sido colocado em prática”, informou.

Lia Nogueira (PSDB) também cobrou uma ação rápida do governo. “Isso já se arrasta há mais de 20 anos. Existe projeto para que água seja levada às aldeias e outros municípios, como Paranhos e Amambai, mas não sai do papel. Não dá mais para esperar, chegou ao limite. O governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água nas comunidades indígenas”, disse a deputada.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo

Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

Publicado

on

As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67