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Cultura

ELO MUSICAL DO ‘CAMPÃO’

Segunda edição da ‘Feira da Música de Campão’ consolida espaço no festival com convidados nacionais e cria ponte para profissionais da música de MS

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Em meio à fervilhante programação do “Campão Cultural” destaca-se o momento dedicado exclusivamente à música em seus mais diversos aspectos: estéticos, tecnológicos, culturais e mercadológicos. A “2ª Feira da Música de Campão” abre espaço para trocas entre músicos, produtores, curadores, pesquisadores e empresários entre os dias 11 e 15 de outubro, em Campo Grande, ocupando espaços como o Armazém Cultural e o Museu da Imagem e do Som, entre outros.

“A Feira da Música é um evento que vem se consolidando para tratar a música como negócio, para entender o mercado”, aponta Gustavo Cegonha, diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS). Segundo ele, a Feira serve como veículo para que produtores e profissionais da música de outros Estados conheçam a realidade de Mato Grosso do Sul. “Ela cria oportunidade para que nossos artistas e produtores agreguem conhecimento e possam aplicar na prática, elevando ainda mais o nível de seus respectivos trabalhos na música”, ressalta.

Para Vitor Maia, coordenador do Núcleo de Música da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), a Feira auxilia na criação e no fortalecimento de laços com profissionais que vêm de fora do Estado. “Além do conhecimento adquirido por músicos e produtores de MS nas palestras e oficinas, tem outro ponto muito importante que é o networking que acontece nesses espaços”, argumenta. Já Demétrius Hernandes, produtor-geral e curador da “Feira da Música de Campão”, aponta que é ainda mais difícil para um artista fora do Eixo Rio-SP conquistar destaque no mercado atual da música. “São milhares de músicas lançadas diariamente nas plataformas digitais”, frisa.

Demétrius afirma que a partir do momento em que se constrói uma cena capaz de englobar artistas diversos, torna-se mais fácil alcançar visibilidade e projeção para os músicos e bandas. Ele exemplos como a Tropicália, o rock de Brasília, o rock gaúcho, o manguebeat, entre outros. Ele reforça o poder que estas cenas tiveram no lançamento de fenômenos musicais no Brasil. “A ‘Feira’ contribui para esse desenvolvimento da cena musical de Mato Grosso do Sul”, acredita Demétrius.

O PODER DA CENA

Os convidados são um dos destaques da “Feira da Música de Campão”. O produtor musical Pena Schmidt é um dos convidados da segunda edição do evento. Ele vai ministrar a palestra “Impressões e Ideias para o Fortalecimento do Mercado da Música Independente no MS” e também participar de um painel com agentes da música sul-mato-grossense. “As feiras são um caminho que os independentes descobriram e que funciona muito bem. É um lugar que facilita as trocas, permite que os artistas se apresentem, além de oferecer muita informação”, frisa.

Segundo Pena Schmidt, quando o músico ou a banda fazem um bom trabalho em uma feira ou festival, é grande a oportunidade para convites para shows em festivais maiores, o que propicia o desenvolvimento da carreira. “Os independentes precisam de mais jogo de cintura e ter metas de sucesso”, afirma.

Em atividade desde os anos 1970, o produtor é dono de uma carreira única, que o posiciona como um dos grandes profissionais do cenário musical brasileiro. É com essa autoridade que ele elogia o movimento de feiras e festivais que se consolidou no Brasil. Para o produtor musical, a capacidade dos músicos em criar uma identidade é essencial para o seu sucesso. Isso não significa que basta ter identidade, mas sem ela não se chega a lugar algum.

“No Pará, eles encontraram essa ideia genial, o terruá, uma brincadeira com o francês terroir, que é isso, é a terra onde você está. Tem muito músico que fica olhando pra fora e vai competir com um monte de outros que estão fazendo a mesma coisa”, aponta o produtor que descobriu bandas como Titãs e Ira, além de ter produzido o primeiro disco de Almir Sater. Pena defende que a criação de uma cena passa pela capacidade dos músicos descobrirem aquilo que os torna únicos em um mundo já saturado de gente tentando repetir fórmulas de sucesso.

PROGRAMAÇÃO

Da discussão sobre o papel de Mato Grosso do Sul como hub de integração da América Latina, graças à sua posição estratégica, a palestras sobre branding ou estratégias para carreira musical, a “2ª Feira da Música de Campão” abordará temas variados que contribuirão para o desenvolvimento dos artistas regionais, propiciando o contato com profissionais de todo o País. Além de Pena Schmidt, a programação contará com a presença de nomes reconhecidos no mercado musical nacional, como Renata Gomes e Paulo Vaz.

Outro destaque é Tadeu Patolla, músico e produtor musical que traz no currículo a produção de trabalhos de artistas como Wilson Sideral, Biquíni Cavadão, Jorge Ben Jor, além de ter “descoberto” o Charlie Brown Jr. Ele irá realizar a “Mentoria de Artistas e Bandas”, na qual músicos de MS poderão mostrar seus trabalhos e discutir pontos fortes e fracos analisados pelo produtor, assim como ouvir a opinião de Patola sobre as composições apresentadas, a postura no palco e outros elementos pinçados pelo experiente músico.

Além das palestras e oficinas, a Feira também terá espaço para shows no “Campão Cultural”. Entre as atrações de MS estão a cantora LLEZ e o maestro Eduardo Martinelli, que se apresenta com a dupla Beth e Betinha, Gersão Tradição, Jackeline Sanfoneira, Franke e Alzira E. no show “Caminhos da Fronteira: das Raízes a Polca Rock”. Haverá ainda os shows dos sul-mato-grossenses Codinome Winchester e Ariadne, da paulistana MC Tha e dos capixabas do Supercombo. O encerramento será com a esperada Batalha de Bandas, que coloca no palco vários grupos do Estado em uma espécie de festival que reflete o panorama da produção autoral contemporânea da música de MS.

Programação online

 

TERÇA (11/10)

10h – PALESTRA ON LINE – Como Usar o Algoritmo a Seu Favor com Dani Ribas (SP)

16h – LIVE – Artistas do MS conversam com Clemente Nascimento do canal Show Livre

Programação Presencial 

 

QUARTA (12/10)

14h – OFICINA – Você é Uma Marca – Branding para artistas da música com Thaty Moura (RJ)

19h – PAINEL – Cadeia Produtiva da Música Autoral Independente em MS – Mediação: Demétrius Hernandes (MS)

Local: Auditório do MIS

QUINTA (13/10)

9h – MENTORIA DE ARTISTAS E BANDAS – Tadeu Patolla (SP)

Local: Estúdio Fábrica

13h30 – Abertura da Feira e estandes

14h30 – PALESTRA – Composição e Criação Musical com Léo Moraes (ES)

15h30 – INTERVALO

15h45 – PALESTRA – Produção Artística, Gravadoras e Mercado Fonográfico com Paulo Vaz (SP)

16h45 – INTERVALO

17h – PALESTRA – SEBRAE – Empreendedorismo Musical

18h – INTERVALO

18h15 – PAINEL – Pena Schmidt e Agentes da Música de MS

19h45 – SHOW – Anarandá MC (MS)

Local: Armazém Cultural

23h30 – SHOW – Ariadne (MS)

1h – SHOW – MC Tha (SP)

Local: Casa Vitrine Shows

SEXTA (14/10)

9h – MENTORIA DE ARTISTAS E BANDAS – Tadeu Patolla (SP)

Local: Estúdio Fábrica

9h – OFICINA – Luz, Câmera e Ação: Os Segredos do Audiovisual com Cléverson Rojas (MS)

13h30 – Abertura da Feira e estandes

14h30 – PALESTRA – Conceitos de Blockchain e NFT para Música com Demétrius Hernandes (MS)

14h30 – OFICINA – Pandeiro Artesanal com Zé Benedito (Stand Zé Benedito Tambores)

15h30 – INTERVALO

15h45 – TALK COM MULHERES DA MÚSICA DO MS – Como Funciona a Curadoria de Festivais e Editais com Carol Daves (MG)

16h45 – INTERVALO

17h – PAINEL – Integração MS, Brasil e América Latina

Mediação: Rodrigo Teixeira (músico, compositor, jornalista e pesquisador da música de MS)

18h30 – INTERVALO

18h45 – PALESTRA – Rua e Internet: Como Circular e Rentabilizar sua Música com Barral Lima (BH)

19h45 – SHOW – Banda Darhew (MS)

Local: Armazém Cultural

23h30 – SHOW – Codinome Winchester (MS)

1h – SHOW – Supercombo (ES)

Local: Garagi

SÁBADO (15/10)

14h – Abertura da Feira e estandes

14h30 – OFICINA – Pandeiro Artesanal com Zé Benedito (Stand Zé Benedito Tambores)

15h – PALESTRA – Cultura, Mídia e Tecnologia: Estratégias e perspectivas on-line/off-line para sua Música Romper Barreiras com Renata Gomes (SP)

16h – INTERVALO

16h15 – PALESTRA – Impressões e Ideias para o Fortalecimento do Mercado da Música Independente no MS com Pena Schmidt (SP)

17h15 – SHOW – LLEZ (MS)

18h00 – PALESTRA – Música e Fronteiras em Mato Grosso do Sul com Evandro Higa (MS)

19h – SHOW – Caminhos da Fronteira: Das Raízes a Polca Rock com Maestro Martinelli, Beth e Betinha; Gerson Douglas; Jackeline Sanfoneira, Franke e Alzira E

Local: Armazém Cultural

18h – Batalha de Bandas

Local: Garagi

 

ESTANDES DA FEIRA

– Mandioca Records

– 3Sons

– Akasha Records

– Zé Benedito Tambores

– SEBRAE

– MIS e Memória Fonográfica de MS

– Dropday Club – NFT

– UBC e Bruna Campos

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Som da Concha do próximo domingo traz Dagata e Banda V12 na Concha Acústica Helena Meirelles

Entrada: gratuita

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O Som da Concha 2024 traz para Campo Grande, no próximo domingo (8), uma programação imperdível para os amantes da música. O cantor Dagata se apresentará com o show “Vela, Fogo e Pavio”, enquanto a Banda V12 traz o espetáculo “Entre Máquinas e Nuvens”. As apresentações ocorrerão na Concha Acústica Helena Meirelles, localizada no Parque das Nações Indígenas. A entrada é gratuita, começando às 18 horas.

Criado em 2008 pela FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), atualmente vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o Som da Concha é um projeto que visa valorizar e divulgar a música sul-mato-grossense. Em 2024, o evento expandirá suas apresentações para cidades do interior do estado, ampliando seu alcance e reafirmando seu compromisso com a cultura regional.

Dagata

Fernando de Castro Além, mais conhecido como Dagata, é natural de Dourados e atua na música de Mato Grosso do Sul desde 1998. Ele é vocalista da banda Dagata & Os Aluízios, o grupo de rock mais antigo em atividade na cidade, fundado em 2001. A banda já lançou três álbuns de canções inéditas e versões: o primeiro, homônimo, de 2003; o segundo, Tererefonia, de 2014; e o terceiro, A Rua dos Ipês, de 2018.

Atualmente, Dagata está trabalhando em seu álbum solo, com previsão de lançamento até 2025. O cantor e compositor tem uma carreira sólida em Mato Grosso do Sul, tendo se apresentado em diversos eventos culturais importantes. Ele foi responsável pela abertura da primeira edição do Som da Concha, em 2008, e também se apresentou na edição de 2009. Além disso, participou das Temporadas Populares (2000 e 2001) e do Festival de Inverno de Bonito em 2007.

Com 26 anos de carreira, Dagata se apresenta em bares e casas noturnas de Mato Grosso do Sul, tanto com sua banda quanto em carreira solo. Ele interpreta suas composições autorais e também faz versões de sucessos do rock nacional, do rock internacional e da MPB.

Além de sua trajetória musical, Dagata é também um produtor cultural. Ele é o idealizador e produtor do Festop, o Festival de Todos os Povos, realizado em Dourados/MS, que, em sua primeira edição, reuniu mais de 20 mil pessoas na Praça Antônio João.

Banda V12

O show Entre Máquinas e Nuvens, da Banda V12, é uma celebração à música sul-mato-grossense e à amizade dos integrantes que compartilham uma paixão pela arte musical local. O espetáculo revisita a obra da banda Vaticano 69, um dos maiores nomes do rock de Mato Grosso do Sul, sem cair no clichê do saudosismo. A apresentação trará ao público clássicos como Um Breve Estudo Sobre o Tempo, Cavalo de Troia, Do Que Você Tem Medo?, Uma Pra Estrada, entre outros, que atravessaram gerações e continuam a emocionar os fãs até hoje.

A Banda V12, com Marcelo Tezeli nos vocais e guitarra, promete um show vibrante, revisitando a obra do Vaticano 69 com uma performance energética e de alta qualidade. Ao lado de Tezeli, os músicos Evandro Vaz (guitarra), Dody (baixo), Fabrício d’França (bateria), Denis Subtil (teclado) e Ricardo Lauro (metais) garantirão uma apresentação de grande potência musical.

Além de homenagear o legado do Vaticano 69, a Banda V12 também apresentará um repertório autoral, com músicas inéditas que fazem parte da nova fase do grupo. A banda trará uma sonoridade moderna, combinando elementos dos anos 90 com novas influências, utilizando beats, timbres e arranjos contemporâneos. A ideia é unir as gerações e proporcionar ao público uma experiência sonora única, revivendo a energia das músicas que foram sucesso nas rádios e programas de TV da época.

A hoenagem ao legado de Geraldo Roca, integrante do Vaticano 69, também está presente no show, com a inclusão de músicas como Uma Pra Estrada, cujos versos reverenciam o icônico músico, que foi uma figura central na música urbana de Mato Grosso do Sul.

Serviço

Som da Concha com Dagata e Banda V12

Data: domingo, 8 de dezembro de 2024

Horário: 18h

Local: Concha Acústica Helena Meirelles, Parque das Nações Indígenas – entrada pela R. Antônio Maria Coelho, 5655 – Carandá Bosque – Campo Grande (MS)

Entrada: gratuita

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Som da Concha com Jacqueline Costa e o Coletivo 8 foi de muita música autoral em Campo Grande

O Som da Concha segue com programação gratuita.

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O Som da Concha deste domingo (1º) encheu a Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, de música autoral e performances inspiradoras. A cantora Jacqueline Costa apresentou o espetáculo “Desenho em Aquarela”, enquanto o Coletivo 8 trouxe o show “A Mulher que Comeu a Maçã”, destacando a força da produção musical sul-mato-grossense.

Criado em 2008 pela FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), atualmente vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o Som da Concha tem como objetivo valorizar e divulgar a música local. Em sua atual edição, o projeto inova ao levar apresentações para cidades do interior, ampliando o alcance e reforçando seu compromisso com a cultura regional.

Jacqueline Costa encantou o público com as faixas de seu último álbum, além de incluir em sua performance músicas que marcaram sua carreira. A artista compartilhou a emoção de voltar ao evento após uma década.

“A gente tem a sorte de contar com projetos como o Som da Concha. A Fundação de Cultura apoia muito os artistas do Estado. Somos bem recebidos e tratados, o que nos dá tranquilidade para apresentar músicas autorais. É uma honra estar aqui esta noite, depois de ter passado pelo edital de seleção. O projeto é essencial para mostrar a diversidade artística que temos”.

Já o Coletivo 8, representado por Sofia Basso, trouxe composições das integrantes – Sofia (vocais), Letícia Dias (piano), Juliana Araújo (Ju Azul, baixo e voz) e Ju Souc (bateria). O grupo explorou temas femininos em uma apresentação cheia de significado.

“Nosso objetivo é fortalecer mulheres que ousam sair do lugar comum e se expressar de formas únicas. O nome Coletivo 8 questiona como, na era digital, muitas vezes somos reduzidos a números. Oito, por ser curvilíneo e orgânico, representa a mulher e convida à reflexão sobre individualidade e criatividade”, explicou Sofia.

O show “A Mulher que Comeu a Maçã” celebrou a coragem e a busca pelo conhecimento, em uma releitura do simbolismo de Eva. “É uma celebração à intelectualidade e à ousadia feminina”, completou Sofia.

A plateia incluiu fãs de longa data e novos admiradores. O casal Douglas Rebelato, estudante de Jornalismo, e seu companheiro Lenox, revelou que uma música de Jacqueline Costa, “Fiz uma Lista”, marcou momentos importantes de sua relação.

“Acompanho o trabalho dela há algum tempo e já tive o prazer de conversar com ela. É incrível ver um projeto como o Som da Concha valorizando os artistas locais e proporcionando esse tipo de experiência”, disse Douglas.

A cantora Gil Resquin, que se apresentará no evento no dia 15 de dezembro, também prestigiou Jacqueline. “É muito importante estarmos juntas, apoiando o trabalho umas das outras. O Som da Concha democratiza a cultura e traz um público diverso. É uma oportunidade única para mostrarmos nossa arte”, destacou.

O contador aposentado Edson Luiz Schmeske foi ao evento com a esposa, Solange Teodoro, e amigos. Ele ficou impressionado com o que viu. “Ouvi muitos elogios sobre a Jacqueline Costa e decidi vir conferir. O Som da Concha incentiva a população a conhecer e valorizar a cultura do Mato Grosso do Sul”, comentou Edson.

Solange, fã da artista, também celebrou a oportunidade. “Vi um post dela, comentei, e ela respondeu me incentivando a trazer amigas. Jacqueline canta muito bem. Esse projeto é uma iniciativa maravilhosa para apoiar os artistas locais”.

O Som da Concha segue com programação gratuita. O próximo show será no domingo (8), às 18 horas, com Dagata e Banda V12, na Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. A entrada, como sempre, é franca.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Na Colômbia, Expoartesanías exibe obras de artesãs de Mato Grosso do Sul

Com um pavilhão de 285 metros quadrados, a participação brasileira reunirá peças únicas de mais de 75 artesãs, combinando tradição e inovação

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Entre os dias 4 e 17 de dezembro, Bogotá receberá a Expoartesanías 2024, um dos maiores eventos de artesanato da América Latina. O Brasil será o país de honra desta edição, com um pavilhão exclusivo que destacará a diversidade e a riqueza do artesanato brasileiro. Quatro artesãs de Mato Grosso do Sul terão suas peças expostas no evento, que promete atrair a atenção de visitantes de várias partes do mundo. Elas contam com apoio do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura).

Com um pavilhão de 285 metros quadrados, a participação brasileira reunirá peças únicas de mais de 75 artesãs, combinando tradição e inovação. Sob o tema “Um passeio pelo Brasil e suas regiões, tipologias e expressões”, o espaço apresentará categorias como moda, cerâmica, joias e decoração. Além de valorizar o artesanato como expressão cultural, o evento visa fortalecer o impacto econômico da atividade, tanto no mercado interno quanto no internacional.

A iniciativa é promovida pela APEX Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), em parceria com o PAB (Programa do Artesanato Brasileiro), que integra o núcleo gestor da ação. Ao todo, foram selecionadas 79 artesãs de diferentes regiões do país, que levarão 240 peças para exposição e comercialização. A curadoria é assinada por Roberta Borsoi.

A Expoartesanías é uma feira que busca preservar e promover o artesanato tradicional da América Latina. O evento reúne criações de artesãos que refletem a diversidade cultural e as tradições de suas regiões de origem, tornando-se uma vitrine para a riqueza artística do continente.

De Mato Grosso do Sul, as artesãs participantes são Ana Paula Polidório, da etnia Terena, de Miranda; Elizângela Morais da Silva, da etnia Kadwéu, de Porto Murtinho; Fabiane Avalhaes Marçal de Brito, de Campo Grande; e Ramona Coimbra Pereira, da etnia Ofaié, de Brasilândia.

Fabiane Avalhaes terá exposta sua peça Onça com filhote na boca, que foi selecionada para a feira. Ela celebra a oportunidade. “Para mim, é gratificante participar, porque sei que muitos se inscreveram, e ter uma peça minha escolhida é maravilhoso! Sou artesã há 27 anos, um legado deixado pela minha mãe. Hoje, colher os frutos desse trabalho e ter a chance de participar de uma feira internacional na Colômbia é motivo de grande alegria. Vivo da arte, e essa é uma oportunidade única para mim”.

Ramona Coimbra Pereira será representada com um jogo americano, um caminho de mesa e uma toalha de mesa. Embora não possa comparecer pessoalmente, ela destaca a importância da participação. “Para nós, do povo Ofaié, é uma imensa gratidão estar representados. Como vice-cacique e líder de um grupo de mulheres artesãs indígenas, fico feliz em ver nosso trabalho reconhecido. Espero que os organizadores representem bem nosso material, que é totalmente artesanal e único no mundo. É um orgulho enorme participar de uma feira internacional e mostrar nossa cultura ao mundo”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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