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Economia

Reajustes em serviços e volta de impostos podem “esvaziar o bolso” em 2023

Inflação deve definir o percentual de aumentos nesses setores

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O sul-mato-grossense vai precisar ficar atento a reajustes no preço de produtos e serviços em 2023. A partir de janeiro voltam a vigorar os impostos federais Pis/Cofins, que foram reduzidos a zero em junho pelo Governo Federal por meio da Lei Complementar 194/2022. Assim, o preço do litro da gasolina voltará aos patamares anteriores, em torno de R$ 7,00. Além disso, há previsão de reajuste, para mais, nos preços dos aluguéis, planos de saúde e mensalidades escolares.

O momento fortalece a possibilidade de reajustes. Durante a pandemia de covid-19 vários setores “seguraram” aumentos, mas agora, pós-crise sanitária e com as eleições se definindo, a tendência é que o mercado busque reajustar valores até então congelados ou não reajustados.

Educação – De acordo com o presidente do Sinep (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de MS), Audie Andrade Salgueiro, não existe uma margem estabelecida às instituições de ensino para que adequem o preço das mensalidades. A orientação é que cada escola tenha uma planilha de planejamento de correções de custo para determinar o reajuste junto à família.

“As escolas possuem autonomia, elas podem fazer o reajuste ou não. Ela pode reduzir, manter, aumentar. Isso é sempre negociado na base da conversa. Os pais devem pensar se a escola está sendo benéfica para a criança, da mesma forma em que o polo deve avaliar se dá para manter o valor”, explica.

Em São Paulo, de acordo com o Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo), as escolas particulares já calculam o reajuste e devem divulgar os aumentos até 15 de dezembro. Os anúncios devem ser feitos antes do início do período letivo para que os pais tenham tempo para se programar.

Planos de saúde – As operadoras de planos de saúde têm até abril de 2023 para reajustar o valor dos planos individuais e familiares em até 15,5%, aprovado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) em maio deste ano. Desde maio as empresas estão autorizadas a fazer reajustes nesse patamar.

Ao Campo Grande News a Unimed Campo Grande, principal operadora de planos em Mato Grosso do Sul, afirmou que “tem como princípio seguir todas as regulamentações e determinações da Agência Nacional de Saúde Suplementar, inclusive no que se refere ao reajuste de mensalidades do plano. Importante destacar que o índice aprovado pelo órgão, de até 15,5% para planos individuais e familiares, reflete pelo segundo ano os impactos da pandemia de Covid-19 na saúde suplementar.”

A Cassems também foi procurada, mas não deu retorno. A advogada Giselle Tapai, especialista em Direito do Consumidor com foco em saúde, explica que, quem tem planos individuais, que são a minoria dos contratos atualmente, os reajustes aplicados devem ser aqueles definidos pela ANS. “Já os contratos coletivos têm metodologia própria de reajuste e os cálculos de quanto serão aumentados são feitos pelas empresas, em razão da sinistralidade”, detalha. De qualquer forma, clientes que tiverem qualquer tratamento negado ou aumento abusivo podem questionar isso judicialmente.

Aluguéis – O presidente do Secovi (Sindicato da Habitação de MS), Geraldo Paiva, admite que haverá aumento no preço dos aluguéis. “Deverá haver ajustes próximos à inflação, que está em queda”, analisa. No entanto, caso a inflação continue em queda, o segmento não deverá pesar tanto assim no bolso do consumidor, acredita. “O pior cenário para a locação é a inflação, pois aperta tanto o locador, quanto o locatário. Como a inflação parece estar em queda, haverá maior equilíbrio nas relações entre as partes no ano de 2023”, avalia.

O advogado Marcelo Tapai, especialista em Direito Imobiliário, faz análise semelhante. “Ao que tudo indica que a inflação deu uma arrefecida e isso pode ser benéfico para quem paga aluguel. O IGP-M, principal índice que ainda norteia a correção da maioria dos contratos de aluguel, caiu 0,95% em setembro de 2022. A alta registrada no ano é de 6,61% e de 8,25% nos últimos 12 meses. Em 2020, foi de cerca de 23%, o que pegou de surpresa os inquilinos, pois os salários têm como base, em regra, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que no mesmo ano foi de 4,5%. Diante daquele cenário o valor dos aluguéis tornou-se, para muitos, impagável”, detalha.

Assim, em 2020 e 2021 muitos proprietários aceitaram negociar os percentuais de reajuste e, também em razão dessa diferença, muitos contratos firmados a partir daquela data passaram a ser atualizados pelo IPCA, para que os inquilinos não deixassem os imóveis.

O que vai definir o percentual de aumentos nesses setores vai ser, como sempre, a inflação, já que mensalidades escolares e remédios são produtos e serviços com alta anual previstas em lei, como lembra o economista Eugênio Pavão.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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Economia

Endividamento das famílias registra leve recuo em novembro

Segundo a pesquisa, 30,5% dos entrevistados têm contas em atraso e 12,3% não terão condições de pagar as dívidas atrasadas

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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), desenvolvida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta que no mês de novembro, em Campo Grande, o índice de famílias endividadas com cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros teve um leve recuo e fechou em 65,2% frente a 65,3% em outubro.

Segundo a pesquisa, 30,5% dos entrevistados têm contas em atraso e 12,3% não terão condições de pagar as dívidas atrasadas. Quanto aos principais meios de endividamento estão o cartão de crédito, que responde por 75,2%, seguido dos carnês (20,7%) e financiamento de casa (09%).

“É importante lembrarmos que o endividamento por si não é algo ruim, desde que esteja programado no orçamento e não implique em inadimplência. A compra a prazo é uma modalidade importante e aquece a economia. E chegamos em um momento importante, com as vendas de fim de ano e a injeção do 13º salário, o que ajuda a equilibrar estas contas”, explica a economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio-MS (IPF/MS), Regiane Dedé de Oliveira.

Confira o estudo em anexo:   PEIC_novembro

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Economia

Como preparar seu comércio para o Natal: dicas infalíveis para um Natal de sucesso!

Decore, Encante e Venda Mais: Seu Guia Completo para um Natal de Sucesso

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O Natal está chegando e com ele a expectativa de um aumento nas vendas! Se você é um empresário do comércio, sabe que essa é a época mais importante do ano. E vale lembrar que estão previstos o aporte de R$ 1,27 bilhões na economia de MS só com as vendas para o período de festas, segundo a pesquisa da Fecomércio MS.

Para te ajudar a se destacar da concorrência e garantir um Natal de sucesso, separamos algumas dicas inspiradas nas últimas tendências do varejo mundial e nas melhores práticas compartilhadas por experts como Caio Camargo.

Prepare-se para encantar seus clientes e impulsionar suas vendas com as seguintes estratégias:

  1. Um convite à magia!

A decoração é o cartão de visitas do seu comércio e, nesta época do ano, torna-se um charme a mais. Invista em elementos que encantem tanto crianças quanto adultos, criando uma atmosfera mágica e convidativa. Use cores, luzes piscantes, enfeites personalizados e elementos que remetem à tradição natalina.

Dica extra: Explore temas como a sustentabilidade e a inclusão, utilizando materiais reciclados e representando a diversidade.

  1. Crie um espaço instagramável

As redes sociais são as grandes protagonistas do mundo digital e o Natal é a época perfeita para viralizar. Crie um espaço decorado especialmente para fotos, com elementos que chamem a atenção e estimulem seus clientes a registrar esse momento especial. Estimule a divulgação espontânea.

Incentive a criação de hashtags personalizadas e ofereça prêmios para as fotos mais criativas. Ao compartilhar suas fotos, os clientes se tornam verdadeiros embaixadores da sua marca, aumentando a visibilidade do seu negócio.

  1. Crie kits e combos de presente

Facilite a vida dos seus clientes e aumente o ticket médio das suas vendas com a criação de kits e combos de presente. Ofereça opções variadas e para todos os bolsos, com descontos progressivos ou promoções do tipo “leve 3, pague 2”.

Dica extra: Personalize os kits com embalagens especiais e mensagens personalizadas.

  1. Aumente as vendas!

A disposição dos produtos nas gôndolas pode influenciar significativamente o comportamento de compra dos seus clientes. Posicione os itens de maior demanda próximos ao caixa ou em locais de grande visibilidade, como as ilhas promocionais.

Explore a técnica do cross-selling e upselling, oferecendo produtos complementares ou versões mais sofisticadas dos itens que o cliente já está levando.

  1. Cuide do Estoque

Analise as vendas anteriores e estoque os produtos mais vendidos, evitando excessos.

 6. Ofereça um Serviço Extra

Surpreenda seus clientes com serviços como entrega rápida, embalagens e montagem diferenciadas de presentes.

Lembre-se: O Natal é uma época de celebração e de fortalecer os laços com seus clientes. Ao oferecer uma experiência de compra única e personalizada, você estará construindo uma relação duradoura e fidelizando seus consumidores.

Gostou das nossas dicas? Acompanhe nosso site e fique atualizado no que há de tendência e novidade no varejo.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Economia

Banco Central aprova pagamento de boletos por Pix

Resolução entra em vigor no dia 3 de fevereiro

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Os boletos de pagamento poderão ser pagos não apenas por código de barra, mas por meio de outros instrumentos, como o Pix. O Banco Central (BC) aprovou nesta quinta-feira (12) resolução que moderniza o tradicional boleto.

Embora a resolução só entre em vigor em 3 de fevereiro, os boletos poderão conter, desde já, um código QR específico para o pagamento. O recurso, informou o BC, será oferecido de forma experimental até que a regulamentação sobre o assunto seja aprofundada em 2025.

Com o código QR, basta o usuário apontar o celular e concluir a transação. A grande vantagem de pagamento via Pix é que a operação é compensada instantaneamente, sem a necessidade de esperar vários dias, como ocorre com parte dos boletos bancários atuais.

O BC também criou a modalidade de boleto de cobrança dinâmico (ou boleto dinâmico). Segundo o órgão, a ferramenta trará mais segurança nos pagamentos de dívidas em cobrança representadas por certos tipos de títulos, como a duplicata escritural prevista na Lei 13.775, de 20 de dezembro de 2018.

Como esses títulos podem ser negociados, o BC considera fundamental garantir a segurança, tanto para o pagador quanto para o credor, de que os pagamentos serão destinados ao legitimo detentor de direitos. Para assegurar a destinação correta dos pagamentos automáticos, o boleto dinâmico será vinculado ao título, emitido digitalmente em sistemas autorizados pelo BC.

Segundo o BC, a criação do boleto dinâmico representa enorme avanço para modernizar o sistema financeiro e dar mais segurança na negociação de importantes tipos de títulos essenciais ao fomento de empresas, especialmente as de pequeno e médio porte.

“Em relação às duplicatas escriturais, a segurança se estende tanto ao sacado, devedor da dívida, que, se utilizando do mesmo boleto que lhe foi apresentado por meio físico ou eletrônico, conseguirá cumprir de forma automática a sua obrigação de realizar o pagamento ao legítimo credor da duplicata, quanto ao financiador que adquiriu o título, que não precisará realizar trocas de instrumentos de pagamento para garantir o recebimento dos recursos adquiridos”, explicou o órgão em nota.

Como os sistemas de escrituração ou de registro que darão suporte digital a esses títulos ou ativos ainda estão em implementação, o boleto dinâmico deverá ser adotado em até seis meses após a aprovação de ao menos um desses sistemas.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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