fbpx
Connect with us

Cotidiano

Com ações preventivas, focos de calor têm redução de 55% no Estado

No ano passado, mais de 1 milhão de hectares foram consumidos

Publicado

on

As medidas e ações preventivas e de enfrentamento aos incêndios florestais adotadas pelo governo do Estado já mostram resultado surpreendente. Mesmo em condições climáticas (baixa umidade e alta temperatura) idênticas às verificadas no ano passado, o número de focos de calor tiveram redução de 55% no Estado neste ano, em comparação com o mesmo período de 2020. Os dados foram apresentados durante reunião do Cicoe (Centro Integrado de Coordenação Estadual) realizada na manhã desta terça-feira (27), na sede do CIOPS (Centro Integrado de Operações de Segurança)..

Apesar do bom resultado, o tom da reunião foi de cautela e precaução. Isso porque o prognóstico do tempo indica que as chuvas em praticamente todo Estado serão em níveis menores nos próximos meses, combinando com temperaturas altas e umidade relativa do ar baixa, o que gera as condições ideais para propagação do fogo.

“Os relatórios apresentados [na reunião] mostram a eficiência das medidas que vêm sendo tomadas, porém o cenário para os próximos três meses que nos foi relatado, com ocorrências de geadas, nível seco, chuvas abaixo da média histórica, isso tudo nos mantém em alerta. Por isso o governo se antecipou e publicou os decretos de emergência e é importante que toda população esteja ciente da gravidade da situação”, disse o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, que preside o Cicoe.

O secretário alertou que estão proibidas quaisquer tipos de queimadas em todo território de Mato Grosso do Sul. “Seja em terra indígena, parques públicos, para renovação de pastagem ou qualquer outra alegação, quem for flagrado ateando fogo será enquadrado como infrator”, alertou o secretário. O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) suspendeu todas as licenças para queimadas controladas até 30 de outubro em todo Estado.

O governo do Estado já baixou quatro decretos de emergência em vigor pelos próximos 180 dias, todos relacionados ou por consequência das variações climáticas. Um deles se deve à ocorrência de geadas que afetou com mais severidade a região Sul, outro em decorrência do risco de incêndios florestais, o terceiro por causa da estiagem e o quarto, devido à crise hídrica que já afeta, inclusive, a navegabilidade das hidrovias.

Ações

O governo do Estado adotou uma série de medidas preventivas e dotou o Corpo de Bombeiros de veículos e equipamentos para combater incêndios florestais com maior eficiência, de modo a não se repetir o que ocorreu no Pantanal em 2020, quando mais de 1 milhão de hectares de vegetação foram queimados. Neste ano, os bombeiros já deslocaram 232 militares para o Pantanal, com 29 viaturas devidamente equipadas e ainda com apoio de aeronaves que atuam tanto no transporte de efetivos como no combate direto às chamas.

O resultado foi uma redução drástica dos focos de calor na região do Pantanal no mês de julho, considerado um dos mais críticos do ano. O relatório apresentado pelo Corpo de Bombeiros comprova em números a eficiência da atuação das equipes. Enquanto em 2020 foram registradas 2.751 ocorrências no período de janeiro a julho, nesse ano já chegam 3.244. Ou seja: os focos surgem, porém são rapidamente debelados, evitando que se transformem em incêndios de grandes proporções.

Participaram da reunião, o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Hugo Djan Leite; o diretor presidente do Imasul, André Borges; o superintendente de Meio Ambiente da Semagro, Pedro Mendes Neto; o coordenador estadual da Defesa Civil, tenente-coronel Fábio Catarinelli; tenente-coronel Moreira, assessor Bombeiro Militar da Semagro; tenente-coronel Tatiane, chefe da 3ª Seção do Estado Maior Geral – Operações; a coordenadora do CEMTEC-MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), meteorologista Valesca Fernandes, entre outros. (Com assessoria. Foto de Capa: Arquivo. Fotos da matéria: Semagro)

Cotidiano

Placas do Hospital Universitário em Dourados recebem tradução em Guarani

HU é o terceiro maior hospital do Brasil e o maior fora da região Norte em internação de população indígena

Publicado

on

Com grande parte de atendimentos sendo de pacientes indígenas, o HU-UFGD (Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados) traduziu as placas informativas da unidade para o Guarani.

Em 2022, o HU-UFGD já havia contratado serviço de confecção, entrega e instalação de elementos de sinalização e comunicação visual para atendimento às necessidades do hospital. Entretanto, não havia sido discutida a possibilidade de inclusão de texto em outra língua nas placas de sinalização interna.

De acordo com o hospital, o HU é o terceiro maior hospital do Brasil e o maior fora da região Norte em internação de integrantes da população indígena. Em 2022, foram internados 1.181 pacientes, o que representou um aumento de 19,29% em relação ao ano anterior, com 990 internações.

Até setembro de 2023, foram 736 internações (81,77/mês) e 86 consultas ambulatoriais (10,75/mês) totalizando 822 atendimentos, uma média de 92,53 atendimentos de pacientes/mês dessa população.

Tendo em vista que a alteração se daria unicamente no conteúdo a ser impresso nas placas e não geraria alteração nos tipos e dimensões dos elementos, a empresa licitada concordou com a confecção. Com apoio de alguns professores da FAIND/UFGD e colaboradores do HU, falantes do idioma guarani, as traduções foram realizadas em consonância com o entendimento do povo guarani/kaiowá.

O paciente indígena da etnia kaoiwá, Ademir Riquelme, explica como a tradução foi importante e inclusiva. “A gente se sente representado e a gente acha o lugar”, diz.

A iniciativa também se deu devido à grande concentração dos povos guarani e kaiowá falantes do idioma guarani na região adscrita ao hospital.

“Não podemos esquecer que estamos lidando com questões políticas e culturais muito importantes. Por isso, ter esse olhar de inclusão é muito significativo. Ao incluirmos o idioma que é mais familiar para a população indígena, ela se sente mais bem orientada e mais acolhida, o que também reflete de forma positiva no atendimento e tratamento, e ainda contribui na nossa constante luta contra a violência e discriminação históricas que enfrentam”, afirma o superintendente do Comitê de Saúde Indígena do HU, Hermeto Macario Amin Paschoalick.

 

(Fonte: Midia Max. Fotos: Reprodução)

Continue Lendo

Cotidiano

Indígenas liberam rodovia de Dourados após bloqueio contra falta de água em aldeias

Sesai se comprometeu a levar reivindicação dos indígenas aos governos Estadual e Federal

Publicado

on

Os indígenas da Aldeia Jaguapiru liberaram a rodovia MS-156 no fim da tarde desta quinta-feira (11), em Dourados. O bloqueio acontecia desde o início da manhã, por conta da falta de água potável na aldeia.

A PMR (Polícia Militar Rodoviária) ficou no local até o fim da manifestação. Conforme apurado pelo Dourados News, centenas de veículo formaram filas quilométricas nos dois sentidos da rodovia. Apenas veículos de emergência, como ambulâncias, eram liberados para passar.

entre Dourados e Itaporã. Segundo o vice cacique Guarani Ivan Cleber, a mobilização teria duração até que uma solução para o problema fosse encontrada.

Solução

Após conversa com lideranças indígenas, representante do Sesai (Saúde Indígena) prometeram levar até o Governo de Mato Grosso do Sul e do Governo Federal a demanda de escavar poços artesianos de grande profundidade para atender os 25 mil indígenas nas aldeia Jaguapiru e Bororó.

Além disso, Itaporã liberando duas cargas diárias de caminhão-pipa para atender a comunidade indígena e uma máquina retroescavadeira para arrumar possíveis canos danificados.

“Os guarani precisam de acesso a saneamento básico e água potável urgente, e as autoridades venham ver a nossa realidade”, disse Ivan. A reivindicação é antiga. Eles pedem construção de poços artesianos para atender a população que não tem água potável.

“As escolas estão numa situação precária, não tem água para limpar e as aulas vão começar em breve. O NAM (Núcleo de Atividades Múltiplas) não tem água para dar descarga. Não podemos dar banho nas crianças, não tem água para beber. É desumano! A gente tem direitos iguais, a gente vota como todos, então precisamos de uma solução”, disse Sônia Maria Maciel, moradora da Aldeia Bororó.

Em setembro do ano passado, o vice-governador Barbosinha (PP), que está à frente do projeto que visa levar água às famílias da Reserva Indígena de Dourados, disse que aguardava retorno do Governo Federal sobre o projeto entregue à Sesai (Secretaria de Saúde Indígena).

(Fonte: Midia Max. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Cotidiano

BR-163/MS deve receber mais de 1,3 milhão de veículos em função do Natal e Ano-Novo

CCR MSVia iniciou nesta semana Operação de Fim de Ano e Férias

Publicado

on

Com as comemorações de fim de ano chegando, a CCR MSVia deu início nesta semana na Operação de Fim de Ano e Férias, com o objetivo de proporcionar mais segurança para quem trafegar pela BR-163/MS, principalmente no período de Natal e Réveillon. As ações acontecem até o dia 07 de janeiro de 2024 e contam com efetivo extra, além da colocação estratégica de viaturas em toda a rodovia.

De acordo com a Concessionária, do dia 21/12/23 ao dia 07/01/24, mais de 1,3 milhão de veículos devem passar ao longo de toda a BR-163/MS, o que representa um aumento percentual de 61% no volume de tráfego se comparado a dias neutros. Somente entre os dias 22 e 24 de dezembro (véspera do Natal), cerca de 248 mil motoristas estarão na rodovia, conforme levantamento.

O fluxo de veículos também permanecerá intenso na última semana do ano. Conforme a projeção, nos dias antecedentes ao Réveillon, entre 26 e 30 de dezembro, cerca de 371 mil motoristas devem utilizar a BR-163/MS.

Horários de pico – Para que os motoristas possam planejar melhor suas viagens, a Concessionária alerta para os horários de maior movimentação na rodovia durante o período de Natal e Ano-Novo. Na quinta-feira (21/12), haverá fluxo mais intenso entre 14h e 18h; na sexta (22/12) e sábado (23/12), entre 8h e 12h, e entre 14h e 18h; no domingo (24/12), entre 8h e 10h, e entre 14h e 16h; já na segunda (25/12), o horário de pico deverá ocorrer entre 16h e 18h.

Já ao longo da última semana do ano, entre os dias 26/12 e 29/19 (de terça a sábado), a projeção indica grande movimento na rodovia entre 8h e 18h. Na sexta-feira (29/12) e sábado (30/12), fluxo maior deve se concentrar entre 8h e 10h, e entre 14h e 17h. Já no domingo (31/12), o tráfego de veículos será mais tranquilo, com maior movimentação entre 8h e 10h.

Fiscalização por câmeras – A operação conta com o auxílio de 477 câmeras em Circuito Fechado, para monitoramento do tráfego à distância, 24h por dia, a partir do CCO (Centro de Controle Operacional), o que permite, ainda, fiscalização da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em tempo real. Os equipamentos são movimentados à distância, girando 360°, movimento vertical e zoom, o que permite rastrear a rodovia a distâncias de até 2 quilômetros em cada sentido de tráfego.

Equipes de plantão – O Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) na BR-163/MS funciona 24h por dia, com mais de 80 viaturas estão à disposição dos usuários, entre elas, estão 17 ambulâncias-resgate (05 delas unidades móveis de suporte avançado), 08 guinchos pesados, 17 guinchos leves, 19 inspeções de tráfego, 5 viaturas de combate a incêndio e 5 viaturas para apreensão de animais

Também serão empregados 18 Painéis Fixos de Mensagens Variáveis e 17 Painéis Móveis de Mensagens Variáveis, instalados em pontos estratégicos para permitir informar, em tempo real, eventuais interferências no tráfego. Ao longo de toda a rodovia, os usuários podem contar ainda com as 17 Bases Operacionais, todas equipadas com sanitários, fraldários, estacionamento, totem informativo e água potável.

Segurança Viária – A CCR MSVia relembra ao usuário que verifique as condições antes de pegar a estrada, realizando a revisão geral de itens como pneus, limpadores de para-brisa, freios, nível de óleo, bateria, lâmpadas, lanterna e extintor, entre outros. Todos eles devem estar em perfeitas condições.

Para reforçar as dicas, a Concessionária distribuirá folhetos educativos sobre práticas seguras ao trafegar pela rodovia durante os cinco dias de operação. Entre as dicas, estão: ultrapassar com cuidado e em locais permitidos pela sinalização, usar de cinto de segurança, manter distância segura entre veículos, não beber antes de dirigir e respeitar os limites de velocidade.

Fale com a CCR MSVia – Para informações das condições de tráfego, sugestões, críticas e elogios, os motoristas e passageiros podem fazer contato com a Concessionária por meio do Disque CCR MSVia, serviço telefônico gratuito (inclusive para celulares) que atende pelo telefone 0800 6480163, 24 horas por dia. O site www.msvia.com.br também oferece informações das condições de tráfego.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67