Por aí – O boneco gigante do presidente Jair Bolsonaro (PL) que, por determinação da Justiça Eleitoral, deveria estar murcho em algum almoxarifado, continua circulando por Mato Grosso do Sul. O adereço inflável, que ficava “estacionado” no comitê do deputado estadual João Henrique Catan (PL), passou por Mundo Novo e Dourados, conforme divulgado pelo próprio candidato à reeleição. Pelo menos até agora, ele parece ignorar ordem de busca e apreensão, dada pelo juiz Luiz Felipe Medeiros Vieira no dia 16 de setembro.
No Rio Paraguai – No vale-tudo dos últimos dias de campanha, Catan contratou até embarcação para fazer o bonecão “passear” pelo Rio Paraguai e divulgou vídeo, na tarde de ontem (28), mostrando a repercussão em Corumbá. Ele tentou aval para continuar usando o artefato para chamar a atenção de eleitores, mas não conseguiu. No dia 20, da Justiça Eleitoral analisou mandado de segurança em que a defesa de Catan admite que o boneco “é de propriedade do impetrante” e argumenta não se tratar de propaganda irregular. Para o juiz Alexandre Branco Pucci, contudo, não há motivo para cassar a decisão que mandou apreender o boneco.
Protesto – O PT considerou “perseguição política e jurídica” do juiz José Eduardo Cury a punição ao seu candidato ao Senado, Tiago Botelho, que teve cassado seu tempo de propaganda no rádio e televisão por ter propagado declaração da ex-ministra Tereza Cristina, candidata ao Senado, de que no Brasil “não passamos muita fome, temos mangas”. Para o partido, o magistrado “rasgou” a Constituição e “afrontou a democracia”.
Vigilância – A Energisa montou plano especial de atuação para garantir que não falte energia nos locais de votação no primeiro turno das eleições, no próximo do domingo. A empresa, responsável pelo abastecimento de 79 dos 74 municípios sul-mato-grossenses, além de fazer manutenção preventiva em pontos estratégicos até o dia 2, também montou central para monitorar, em tempo real, as zonas eleitorais. No dia da votação, equipes estarão a postos para corrigir falhas, se for necessário.
O último – Nesta quinta-feira (29), candidatos à Presidência se enfrentam no último debate antes do primeiro turno e as candidatas sul-mato-grossenses, Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (UB) estão confirmadas. Além de Lula (PT) e de Bolsonaro (PL), elas enfrentam Ciro Gomes (PDT), Padre Kelmon (PTB) e Felipe D’Ávila (Novo). Como critério de escolha dos sete presidenciáveis que vão para o embate, a TV Globo usou o da representatividade dos partidos dos candidatos no Congresso Nacional, de no mínimo 5 parlamentares.
Preparação – Simone participa de caminhada no Rio de Janeiro pela manhã e reserva o restante do dia para se preparar para o encontro com os adversários, mediado por Willian Bonner, a partir das 22h30 (no horário de Brasília). Já Soraya não divulgou nenhum outro compromisso para o dia, a não ser o debate.
Na OAB – Candidatos ao Governo de Mato Grosso do Sul participam nesta quinta-feira (29) de sabatina na OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil). Eles devem apresentar propostas para a categoria. Cada candidato terá cinco minutos, para contar sua trajetória e falar com os profissionais do Direito, a partir das 18h30.
Pé no freio – As agendas que antes eram lotadas parecem ter cada vez menos compromissos. Antes do evento na OAB, André Puccinelli (MDB) dará entrevistas e se reunirá com a equipe de campanha, Capitão Contar (PRTB) visitará empresas e Eduardo Riedel (PSBD) também se encontra com a equipe, apoiadores e candidatos da coligação. Marquinhos Trad (PSD) e Rose Modesto (UB) continuam as andanças pelos bairros da Capital.
Reta final – Giselle Marques (PT) declara encerrada a campanha a partir de amanhã. Ela se reunirá com apoiadores na Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), onde haverá celebração e telão para que a candidata assista ao debate dos presidenciáveis junto com a militância.
Economia – Apesar da inflação, que vem aumentando o valor de diversos contratos, a Prefeitura de Campo Grande economizou pouco mais de R$ 1 milhão na etapa B da obra de drenagem e asfalto no Bairro Nova Lima. O orçamento inicial foi feito em 2016, quando o contrato foi fechado em R$ 23,9 milhões. No fim, a obra saiu por R$ 22,9 milhões e a prefeitura vai utilizar o valor que sobrou nas etapas C e D da obra, que já estão em curso no bairro, na região Norte da Capital.
(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)