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Economia

Política de incentivos fiscais deve gerar 27 mil empregos diretos em MS

Mato Grosso do Sul recebe R$ 55 bilhões de investimentos privados com previsão de geração de 27 mil empregos.

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Trocar impostos por empregos. Com esse mote, Mato Grosso do Sul recebe R$ 55 bilhões de investimentos privados com previsão de geração de 27 mil empregos diretos, além de milhares de indiretos que decorrem da instalação dessas empresas. Nessa conta entram empreendimentos que entraram em operação nos últimos 7 anos e 8 meses e os que estão em fase de implantação.

Para o governador Reinaldo Azambuja, a atração de investimentos é resultado da confiança conquistada pelo Estado.

“Talvez seja um dos melhores momentos de Mato Grosso do Sul. Estamos mês a mês batendo recorde positivo na geração de oportunidades e isso não se faz sem uma política. Qual foi a política implantada desde o ano de 2015? A política de trocar impostos por empregos. Nós abrimos mão dos tributos. Existem os incentivos fiscais, que são importantes, mas existe sobretudo uma confiança. O investidor não vem para um Estado se ele não tem segurança jurídica, se ele não confia nos termos assinados. Os incentivos industriais em Mato Grosso do Sul vão até 2032. Ultrapassam o nosso governo. Então, essa confiança foi fundamental ”, disse em entrevista à FM Capital, nesta terça-feira (13).

Ele destacou ainda a diversificação da economia e a criação de uma infraestrutura adequada para receber novos empreendimentos.

“Nos dias de hoje estamos com mais de R$ 55 bilhões em investimentos privados, em todas as áreas: a indústria da transformação, de geração energética, a indústria que faz da matéria-prima valor agregado. Nós não somos mais do binômio soja-boi. Somos o Estado que diversificou a economia, multiplicou as atividades industriais criando parques industriais. Potencializamos em vários lugares. Municípios pequenininhos. Você vai aqui em Jaraguari. Aqui nós criamos um núcleo industrial que está ali com empresas instaladas, gerando empregos e oportunidades. Você vai lá em Douradina, município pequeno da Grande Dourados, está lá área comprada com recurso do Estado, urbanizada, organizada, geração de oportunidades. E você vai nos grandes centros e também vê a mesma coisa”.

De acordo com o superintendente de Indústria, Comércio e Serviços da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Bruno Bastos, a diversificação econômica não é por acaso.

“Esse trabalho é fruto de uma ideia pensada no início do atual governo, de aproveitar as potencialidades econômicas do Estado, sobretudo no agronegócio, para industrializar Mato Grosso do Sul, evitando que toda nossa produção seja encaminhada diretamente a outros Estados e para o exterior, sem agregar valor”, explicou.

O crescimento no número de empregos fica evidente em todos os levantamentos oficiais. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, nos primeiros sete meses do ano (janeiro a julho), foram criadas 34.232 novas vagas de emprego formal. E no período de um ano, o resultado é ainda melhor: 40.855 novos empregos com carteira assinada. Já a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) mostra que Mato Grosso do Sul teve a terceira menor taxa (5,2%) de desocupação do país, no 2º trimestre de 2022, atrás apenas de Santa Catarina (3,9%) e Mato Grosso (4,4%).

SUZANO

Entre esses grandes empreendimentos privados está a fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, que já está em fase de construção e vai gerar mais de 10 mil empregos na obra. A nova fábrica terá um investimento de R$ 14,7 bilhões – o maior investimento privado do Brasil no ano passado. Uma parte da mão de obra será local e o Governo do Estado vai criar toda uma infraestrutura para o Município suportar o aumento da população. Hoje a cidade possui 25.310 habitantes, segundo estimativa do IBGE (2021).

ARAUCO

Em 2022, Mato Grosso do Sul já anunciou a sua quinta indústria de celulose, consolidando o Estado como referência mundial na produção da commodity. Trata-se do Projeto Sucuriú, indústria do grupo Arauco que será instalada em Inocência. A Arauco investirá R$ 15 bilhões na construção da unidade, transformando totalmente a região. O empreendimento irá gerar 12 mil empregos no pico da construção. Quando entrar em operação, serão 250 empregos diretos e 300 indiretos, além de 1,8 mil empregos permanentes na área florestal.

INPASA

Em Dourados foi lançada, em agosto, a segunda fase de obras da Inpasa Agroindustrial. Com investimento privado de R$ 2 bilhões, o complexo industrial possui 200 mil m² de área construída para fabricação de etanol, DDGS (farelo de milho), óleo de milho em bruto e geração de energia elétrica, a partir do grão de milho. A nova unidade começou a ser construída em abril de 2021 e já está em operação. A empresa gerou na obra 1,5 mil empregos diretos e mais de 3 mil indiretos. Em operação, a indústria gera 250 empregos diretos e 2 mil indiretos.

TILÁPIA

Maior exportador de tilápia do Brasil, Mato Grosso do Sul anunciou, no início de 2021, a vinda da primeira indústria frigorífica de pescados para tilápia enlatada no Brasil, que será implantada este ano em Itaporã, pela empresa Frescomares.  A expectativa é a construção da unidade em uma área de 73 hectares, com investimento de R$ 20 milhões e geração de 120 empregos por turno, sendo que, no auge da produção, a indústria deverá funcionar em 3 turnos. A vinda da empresa consolida a expansão da piscicultura no Estado.

TURISMO

O setor de turismo também foi beneficiado pela política de incentivos fiscais, com a abertura de uma linha aérea direta de Bonito/MS a São Paulo (Congonhas) em dezembro de 2021, por meio da companhia Gol. A linha direta foi possível graças ao programa “Decola MS”, que reduz a cobrança de impostos sobre o combustível da aviação para facilitar a abertura de novos voos comerciais em Mato Grosso do Sul.

GREENPLAC

Em Água Clara, foi implantada, em 2018, a fábrica de MDF da empresa GreenPlac, do grupo Asperbras. E em Rio Brilhante, em 2019, foi inaugurada a primeira fábrica de fertilizantes líquidos de Mato Grosso do Sul, contando com R$ 25 milhões em investimentos para produzir 800 mil toneladas de fertilizantes para atender a todas as culturas, principalmente a cana-de-açúcar e milho.

AMCOR

E em Três Lagoas, a expectativa é de geração de mais de 700 novos empregos com a ampliação de produção da fábrica da Amcor, empresa líder do desenvolvimento e produção de embalagens para alimentos, bebidas, produtos farmacêuticos e médicos, entre outros. O investimento na expansão é de mais de R$ 115 milhões.

Aliado a este programa de atração de investimentos privados, o Governo do Estado fez uma série de investimentos em infraestrutura e logística, que ultrapassaram R$ 4,6 bilhões desde 2015.

(Fonte: Portal do Ms. Foto: Reprodução)

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Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,7%

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© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

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Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.

Mercado de trabalho

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.

De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Microempreendedores individuais estão mais otimistas com relação ao acesso a crédito, mostra pesquisa

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ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.

O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.

“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).

Foto: Divulgação.

Crédito

Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.

Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.

Por Márcia Lopes

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