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Política

Sindicatos vão a tribunal internacional contra o STF

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STF no banco dos réus – Inconformadas com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que derrubou o piso salarial nacional da categoria, três entidades de Mato Grosso do Sul, ligadas ao setor da enfermagem, irão protocolar uma denúncia contra a Suprema Corte brasileira junto à OEA (Organização dos Estados Americanos) por violação do Pacto de San Jose da Costa Rica. De acordo com a denúncia, a violação ocorre por impedir que os trabalhadores conquistem melhorias progressivas na carreira.

O que é o Pacto de São Jose – O Pacto de São José da Costa Rica, também conhecido como Convenção Americana de Direitos Humanos, publicado em 1969, foi ratificado pelo Brasil em 1992. É apontado como um marco na promoção dos Direitos Humanos, nas Américas. No Brasil não tem status de lei ordinária, mas tem força. Para se ter uma ideia, é esse pacto que foi usado pelo próprio STF para derrubar a pena de prisão para o chamado “depositário infiel”.

Dinheiro verde – A próxima safra de soja (2022-2023), na régua da Aprosoja-MS (Associação dos Produtores de Soja de MS), deve ficar em torno de 12,3 milhões de toneladas. Isso, se São Pedro der aquela mãozinha providencial. Em valores nominais e considerando a cotação média no mercado de hoje, em torno de R$ 187,00 a saca de 60 kg, significa que a safra da oleaginosa vai render um faturamento de R$ 2,3 bilhões para os agricultores, consolidando a posição de Mato Grosso do Sul entre os cinco maiores produtores do grão.

 

Grão high-tech – Olhando para o crescimento da agricultura de Mato Grosso do Sul (desde a criação do Estado em 1977, cresceu 1.942,5%), o secretário da Semagro (Meio Ambiente, Produção, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar) Jaime Verruck, credita essa evolução principalmente à transferência de tecnologias pelos órgãos de pesquisas para o campo. Não à toa, foi instalado em 1975 em Dourados (MS) a unidade Embrapa Agropecuária Oeste. Hoje, ao lado de importantes fundações como a Fundação MS e a Chapadão, criou-se um núcleo de vanguarda para desenvolver experimentos e difundir tecnologias voltadas para a agropecuária.

A vitória da roça – Os agricultores passaram a contar com um perfil personalizado no Portal Gov.br, plataforma que centraliza os serviços públicos federais. O novo espaço reúne informações e serviços destinados a esse público, como cadastro de imóvel rural, obtenção de créditos e apoio financeiro.

Agendas em comum – Os postulantes ao Governo de Mato Grosso do Sul terão um compromisso em comum nesta segunda-feira (19), todos os 8 candidatos participarão de mais um debate eleitoral a partir das 19h. Antes do encontro, Eduardo Riedel (PSDB) cumpre agendas internas e grava programas eleitorais. Marquinhos Trad (PSD) concede entrevistas a emissoras de TV e se reúne com equipe de campanha. Giselle Marques (PT) participa de uma entrevista no rádio. Rose Modesto (UB), também tem entrevistas e encontro com apoiadores. André Puccinelli (MDB), grava programa eleitoral e concede entrevista para rádio e para a revista Veja. Os demais candidatos não divulgaram seus compromissos.

Política hereditária – A caminho da reta final para as eleições deste ano, a campanha do candidato a deputado estadual Pedrossian Neto (PSD), ganhou  importante reforço, o de sua avó, a eterna primeira-dama de Mato Grosso do Sul, dona Maria Aparecida Pedrossian. Em um vídeo caseiro, gravado em sua residência, dona Maria Pedrossian pede para que os eleitores de MS deem um voto de confiança ao neto, a quem chama de Pedrinho. Viralizou.

Na cara do gol – Entre os dias 19 a 23 de setembro, a Justiça do Trabalho em todo o país estará mobilizada na 12ª edição da Semana Nacional da Execução Trabalhista. Com o slogan “Na cara do gol – vire o jogo e finalize seu processo”, a cerimônia  de abertura  será realizada nesta segunda-feira (19). Durante o período, magistrados e servidores dos 24 TRTs (Tribunais Regionais do Trabalho) se mobilizam para audiências de conciliação, ações de pesquisa patrimonial, alienação judicial de bens penhorados, entre outras ações.

Endividamento ativo – Seguindo a tendência mostrada em levantamento da CNC (Confederação Nacional do Comércio), de que 29% das famílias brasileiras estão com as contas atrasadas, a Prefeitura de Campo Grande amarga uma inadimplência de 30% nos carnês do IPTU deste ano, acumulando algo em torno de R$ 140 milhões em contas a receber do imposto.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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Política

Projeto redefine em 40 salários o teto das obrigações de pequeno valor

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27).

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A requisição de pequeno valor (RPV), que é o pagamento que o ente público é condenado a pagar por meio de processo judicial, poderá ter como teto 40 salários mínimos em Mato Grosso do Sul. É o que estabelece o Projeto de Lei 276/2024, protocolado na Assembleia Legislativa (ALEMS) nesta terça-feira (26) pela deputada Gleice Jane (PT).

A proposta altera a Lei 2.586/2002, que define a obrigação de pequeno valor. O RPV vigente, conforme disposto nessa lei, tem o limite de 515 Unidades Fiscais de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms). Na redação proposta, o valor passa a ser igual ou inferior a 40 salários mínimos. A alteração, segundo justifica Gleice Jane, atende ao parágrafo terceiro do artigo 100 da Constituição Federal.

O projeto “visa garantir maior efetividade na prestação jurisdicional, ao assegurar que os créditos de menor valor, reconhecidos por decisão judicial transitada em julgado, sejam pagos de forma célere e eficaz”, afirma a parlamentar. A mudança também “é necessária para atualizar os valores à realidade econômica atual, corrigindo defasagens que prejudicam os credores de menor porte e, consequentemente, a própria eficácia da Justiça”, acrescenta.

A previsão é que a proposta seja apresentada na sessão ordinária desta quarta-feira (27). Depois, fica em período de pauta para recebimento de emendas e segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se o parecer quanto à constitucionalidade for favorável, continua tramitando com votações nas comissões de mérito e no Plenário.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Deputados cobram ações urgentes para resolver crise hídrica nas aldeias indígenas

Pedro Kemp solicitou uma força-tarefa das autoridades para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru

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Nos últimos anos, a falta de água potável tem se tornado um problema cada vez mais grave nas aldeias indígenas de diversas regiões do Estado. O acesso à água, recurso essencial para a saúde, é uma luta para muitas dessas comunidades e tem sido constantemente debatida pelos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS). Na sessão desta terça-feira (26), os parlamentares voltaram a cobrar uma solução do governo.

Pedro Kemp (PT) foi o primeiro a tratar sobre o tema, solicitando uma força-tarefa das autoridades federais e estaduais para sanar a crise hídrica nas aldeias Bororó e Jaguapiru, localizadas no município de Dourados. “Moradores têm relatado a falta de água para beber, cozinhar, lavar roupas e tomar banhos, condições que afetam o dia a dia dessas pessoas, fazendo, inclusive, com que as crianças percam aula por falta de roupa limpa.

Para Lia, o governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água

Conforme Kemp, os reservatórios das aldeias estão vazios, as crianças estão coletando água em córregos, o que agrava ainda mais a situação diante da contaminação por agrotóxico. “Diante de toda a situação de calamidade, os índios estão bloqueando rodovias em forma de protesto. Em 2023, o Governo do Estado, através da Sanesul, elaborou um projeto para solucionar a crise hídrica nas aldeias de Dourados. Orçado em R$ 35 milhões, foi inserido no PAC [Programa de Aceleração e Crescimento], entretanto, até o presente momento ainda não há notícias de que tenha sido colocado em prática”, informou.

Lia Nogueira (PSDB) também cobrou uma ação rápida do governo. “Isso já se arrasta há mais de 20 anos. Existe projeto para que água seja levada às aldeias e outros municípios, como Paranhos e Amambai, mas não sai do papel. Não dá mais para esperar, chegou ao limite. O governo precisa intensificar os esforços para garantir o acesso à água nas comunidades indígenas”, disse a deputada.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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