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Banco do Brasil lança campanha de combate à violência contra mulher

Ação faz parte da campanha Agosto Lilás

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O Banco do Brasil aderiu nesta segunda-feira (1º) à campanha Agosto Lilás, de combate à violência contra a mulher. Segundo o presidente do banco, Fausto Ribeiro, a iniciativa é uma continuidade da campanha Sinal Vermelho, criada no ano passado. O objetivo é disponibilizar a rede do Banco do Brasil e seus funcionários para que possam identificar situações em que mulheres se encontrem em risco, disse Fausto. “Que o funcionário do banco seja preparado para identificar essas situações envolvendo risco da mulher e acionar, de forma discreta e segura, os meios competentes para que a gente possa, de alguma forma, auxiliar nessas situações de risco”. Ribeiro diz que 19 mulheres já foram auxiliadas por meio dessa ação. As informações foram dadas durante entrevista ao programa A Voz do Brasil.

Segundo Ribeiro, o banco treinou mais de 30 mil funcionários no último ano para que estejam preparados a agir em situações que detectarem uma mulher vítima de violência.“Para que esses funcionários estejam preparados ao serem acionados em situação de risco e possam agir de forma discreta e segura, porque essa situação, de alguma forma, exige esse comportamento, para que a mulher possa, de alguma forma, utilizar essa rede de agências do Banco do Brasil para poder fazer essa denúncia. E o Banco do Brasil, por sua vez, acionar os meios competentes – no caso a polícia – para que a mulher possa se sentir segura e protegida”. A campanha seguirá por prazo indeterminado.

De acordo com Fausto Ribeiro, o Banco do Brasil tem outras estratégicas voltadas para o público feminino como o BB para Elas, que são carretas com serviços que auxiliam mulheres que querem empreender. São três grandes eixos desse programa: soluções financeiras para o tipo de negócio desejado; educação empreendedora; e ações relacionadas ao bem estar e saúde.. O cronograma das carretas pode ser acessado no site: www.broto.com.br

O presidente do banco também falou de outras ações do BB, como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e o Plano Safra.

(Fonte: Agência Brasil. Foto:Reprodução)

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Case de sucesso na suinocultura, programa Leitão Vida repassou R$ 59 milhões aos produtores de MS

Uma atividade forte, próspera, e que permitiu a produção de mais de 3 milhões de animais abatidos em 2023.

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O programa Leitão Vida, uma das políticas públicas de desenvolvimento sustentável do Governo do Estado, conduzido pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) é o retrato de um case de sucesso da suinocultura estadual. Uma atividade forte, próspera, e que permitiu a produção de mais de 3 milhões de animais abatidos em 2023.

O programa, que conta atualmente com 274 estabelecimentos cadastrados, já repassou R$ 59 milhões aos suinocultores nos últimos quatro anos. O “Leitão Vida, Situação atual e futura”, foi tema de palestra realizada nesta terça-feira (14) pelo secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Beretta no maior evento de suinocultura de Mato Grosso do Sul, realizado pela Asumas-MS, durante a Expoagro, em Dourados.

Com debates de temas como estratégias de comunicação para alcançar o êxito na atividade suinícola, até discussões sobre sustentabilidade e liderança, o Fórum de Desenvolvimento da Suinocultura do chega a sua VI edição com a proposta de debater os desafios e oportunidades que permeiam o cenário da cadeia em Mato Grosso do Sul.

Na apresentação Beretta falou sobre o mercado de suínos no mundo e no Brasil, chegando até a produção estadual. Hoje MS é o 5° Estado do Brasil em abates e exportação de carne. “Avançamos nestes índices graças a políticas públicas do Governo do Estado que só funcionam com o apoio da cadeia produtiva.  Do associativismo dos Suinocultores”, salientou.

“Na nossa frente, em volume de abates estão Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. São estados tradicionais na produção suinícola, diferente de Mato Grosso do Sul, que não carregava essa tradição há tanto tempo. O desenvolvimento não deve parar. Até 2026 devemos somar 150 mil matrizes, isso significa um avanço significativo”, explica o presidente da Asumas e anfitrião do Fórum, Milton Bigatão.

“O crescimento da suinocultura de MS é fruto de um trabalho integrado entre todos que se uniram em prol da sustentabilidade e tecnologia. O resultado nós já estamos percebendo com as boas projeções do setor”, salientou o vice-governador do Estado, Barbosinha.

Também participaram do evento o secretário-adjunto da Semadesc, Walter Carneiro Jr; o diretor-presidente da Iagro Daniel Ingold; o coordenador de Pecuária Marivaldo Miranda e o gestor de suinocultura Rômulo Gouveia.

Mesa Redonda

O secretário Rogério Beretta e o diretor da Iagro ainda participaram de uma mesa redonda com palestrantes e produtores. Daniel Ingold falou sobre a sanidade animal a atuação da Iagro e a importância do PNEFA, do aplicativo MS Transportador que auxilia a melhorar a rastreabilidade entre outros assuntos.

Já o secretário-executivo adiantou que o Leitão Vida passará por mudanças para garantir ainda mais competitividade a cadeia suinícola. “Temos que olhar o que o mercado está pedindo. Além de termos carcaças de altíssima qualidade e produção eficiente, precisamos provar que estamos aptos para atingir mercados consumidores mais exigentes. Principalmente nas questões de sustentabilidade”, finalizou Beretta.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Boca de Cena é aberta com diversas atrações e homenagens que marcam a Semana do Teatro

A Mostra Boca de Cena continua ao longo de toda esta semana, com espetáculos de teatro e circo gratuitos para todos os públicos.

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A 15ª ostra Boca de Cena – Semana do Teatro e Circo de Mato Grosso do Sul, foi aberta oficialmente na noite desta segunda-feira (13.05) no Teatro Aracy Balabanian, com vários espetáculos e noite de homenagens aos trabalhadores do teatro e circo que se destacaram ao longo de sua trajetória.

As apresentações tiveram início às 18 horas, com a Performance: “Querô – Índia Mendiga”, na Sala Rubens Corrêa do Centro Cultural José Octávio Guizzo, com a atriz Alessandra Tavares. Alessandra explicou um pouquinho a inspiração para a sua performance.

“Plínio Marcos é sempre marcante, infelizmente sempre atual, ele sempre aborda essa questão dos excluídos, que são os menores abandonados, as prostitutas, os indígenas, que foi feita essa adaptação, porque na minha cidade [Amambai] não tem moradores de rua, as pessoas que vivem ali na rua são indígenas que têm problemas muitas vezes com álcool, então eu adaptei esse texto do Plínio Marcos para a minha realidade, sendo então a Querô, que é o texto original, e índia mendiga, que é essa adaptação desta indígena que mora na rua. Foi extremamente importante, fiquei feliz com o pessoal vir, assistir, embora a abertura oficial ainda ia demorar, achei super importante, uma oportunidade muito bacana para nós, artistas do interior, e assim, estar abrindo aqui a Mostra foi fantástico, passar a mensagem para o pessoal foi muito bacana”.

Logo depois, às 18h20, na calçada do Centro Cultural, foi a vez do teatro de rua com o Espetáculo Teatral “Tekoha – Ritual de Vida e Morte do Deus Pequeno”, do Teatro Imaginário Maracangalha. O ator Fernando Cruz, que também foi um dos homenageados da noite, falou sobre a emoção de abrir a mostra com a peça.

“Para nós foi uma emoção porque a gente conta a história de um lutador, e a nosso teatro é de luta, de resistência, como toda a arte ao longo da história da humanidade e retomar o teatro hoje reformado, bonito, com um ambiente agradável para receber o público e uma calçada dedicada à arte de rua em homenagem à Bia Marques. Foi um dia emocionante, esta parceria, circo, com a lona, a calçada para o teatro de rua, o palco para o teatro de palco, e a parceria com o Colegiado Setorial do Teatro e a Secretaria de Estado de Cultura, usando investimento público para a arte e ouvindo a categoria. Isso abre caminhos, é uma perspectiva positiva para a cultura e para a arte sul-mato-grossense e para o teatro e circo de Mato Grosso do Sul”.

Às 19h30, foi a vez da cerimônia oficial de abertura, no Teatro Aracy Balabanian. Anderson Lima, da Comissão Organizadora da Mostra Boca de Cena, falou sobre a importância de se ter uma organização plural para o evento.

“É até injusto a gente subir aqui representando a Comissão Organizadora porque essa Comissão é tão plural, tudo que nós fizemos até aqui a gente dividiu com o Colegiado, em assembleias, tentando reproduzir o que o colegiado construía de demandas, então somos muitos, muita gente do teatro, muita gente do circo, todos sintam-se aqui representados. Esta 15ª Mostra Boca de Cena marca um momento muito especial porque para quem trabalha com circo, nós tivemos a oportunidade de fazer um edital para selecionar uma lona e ganhar um circo completo, um circo de verdade. A gente agradece a parceria instituída com a Fundação de Cultura, com a Secretaria e com o Centro Cultural, o tempo todo nos ouvindo, nos atendendo da melhor maneira, fazendo tudo sem medir esforço algum para que a gente chegasse aqui em parceria, construindo junto, tudo que a gente pegava do Colegiado a gente levava para a Fundação de Cultura e nos orientavam para que caminho seguir, para seguir um caminho de tentar fazer uma mostra bonita, sobretudo valorizando a cena sul-mato-grossense de teatro e de circo”.

Fernanda Kunzler, do Colegiado de Teatro e Circo, disse que a Mostra Boca de Cena é resultado da luta, resistência e reivindicação da classe artística.

“Nós começamos a mostra numa energia tão bonita ali na lona da Mostra, ressaltando a importância deste momento para a gente enquanto categoria, pra gente do teatro, pra gente do circo, em especial pra gente que trabalha com isso. Sempre quando a gente consegue realizar a Mostra Boca de Cena tem um sentimento de ‘conseguimos juntos’, porque conseguir junto, conseguir coletivamente uma coisa é muito difícil, é desafiador. Este ano em especial a gente conseguiu um formato diferente, esse ano isso se abriu como possibilidade de a gente gerir os recursos que a gente mesmo vai demandar para as coisas que são necessárias para a realização da Mostra, e isso tudo feito nesses diálogos com os coletivos, com os colegiados, e a partir das demandas vindas de cada setor. A Mostra Boca de Cena é nossa, é resultado da nossa luta, da nossa resistência, da nossa reivindicação, do nosso querer coletivo”.

Luciana Kreutzer, cordenadora do Centro Cultural José Octávio Guizzo, estava muito emocionada, pois o teatro e o Centro Cultural ficaram fechados por mais de 8 anos e reabriram recentemente, depois de uma grande reforma.

“Além de coordenadora do Centro Cultural José Octávio Guizzo, já há oito anos, eu sou atriz também e também sou uma trabalhadora do circo. Dediquei a minha vida inteira, 25 anos da minha vida para isso. E precisei abrir mão disso para estar deste lado. Eu estou super emocionada que o Centro Cultural chegou neste momento, que a gente está conseguindo realizar esta Mostra. O Centro Cultural é este espaço que só existe porque vocês existem, porque existe público, porque existe a produção cultural, existem produtos bons e que estão cada vez melhores, existem os artistas apaixonados, resistentes. É uma alegria gigante estar de novo neste palco com este tanto de gente, com este tanto de coisas acontecendo. Estamos de volta e é daqui para o infinito e além”.

Eduardo Mendes, diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, em sua fala ressaltou a importância do Centro Cultural José Octávio Guizzo para as artes sul-mato-grossense.

“É um prazer estar aqui no nosso Teatro Aracy Balabanian, nosso Centro Cultural José Octávio Guizzo, foram anos de muita luta para hoje estarmos aqui, nós estávamos acompanhando a obra todos os dias, conseguimos inaugurar no começo de abril, mas a grande inauguração do teatro é hoje, é tendo vocês aqui, é tendo a classe artística unida, representada. A gente sabe o quanto o nosso governador Eduardo Riedel e sua esposa Monica gostam de cultura e entendem a necessidade de termos uma cultura forte. Eu acho que o Centro Cultural José Octávio Guizzo pode ser um centro de excelência na questão das artes, e hoje aqui a gente está falando de circo e também de teatro, e a gente tem muito a desenvolver”.

Marcelo Miranda, secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, salientou que esta edição do Boca de Cena eu acho que é um grande avanço.

“Construir junto com o colegiado é a cara desta gestão do Edu [Eduardo Mendes], que ouve o Fesc [Fórum Estadual de Cultura], que ouve todos os colegiados, atendendo a uma recomendação do governador Eduardo Riedel, ele fala muito isso, quem ouve mais erra menos. Eu acho que a gente precisa, para democratizar o acesso ao recurso público, a gente se aproximar cada vez mais dos colegiados que é realmente quem está lá no chão fazendo a arte. Contem com a gente, estamos abertos a ouvir e a construir juntos este novo momento da cultura”.

Após a fala das autoridades foi realizada uma homenagem aos trabalhadores do teatro e circo que se destacaram com seu fazer artístico nestas áreas. Fernando Cruz, Lu Bigatão, Malu Morenah, Laila Pulchério receberam suas merecidas homenagens e um certificado para ficar gravado como lembrança este momento tão especial em que seus trabalhos foram reconhecidos frente ao público sul-mato-grossense.

Logo após as homenagens o público pôde conferir a peça teatral “Os Corcundas”, de Breno Moroni. Ao final da apresentação, Breno, que também é um dos apresentadores da Mostra, falou sobre a montagem da peça.

“É um orgulho muito grande fazer a abertura, de qualquer mostra, de qualquer festival, é uma honra, é um privilégio. Esta peça eu escrevi a partir de vivências, eu morei em lugares que tinham feiras medievais, eu dirigia feiras medievais, ao mesmo tempo juntando com meus estudos de mínima, pantomima, expressão corporal no geral, e aí eu fui juntando as coisas e descobri aqui o Mauro e a Aline, assim que eu cheguei em Campo Grande e eu fiz uma proposta. Montamos a peça em duas semanas, tudo, da leitura do texto, à feitura de figurinos, os objetos de cena, e eu acho que o Circo do Mato está de parabéns, porque é uma companhia de repertório, tem vários espetáculos, e este talvez seja um dos mais antigos, já tem 12 anos deste a estreia”.

A Mostra Boca de Cena continua ao longo de toda esta semana, com espetáculos de teatro e circo gratuitos para todos os públicos. Confira AQUI a programação completa e participe!

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Artesãos de MS vendem mais de R$ 120 mil em peças no 17º Salão do Artesanato, em Brasília

Desde a cerâmica tradicional até o entrelaçar habilidoso das fibras naturais, cada peça carregou consigo a essência da cultura sul-mato-grossense

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O artesanato de Mato Grosso do Sul conquistou ainda mais espaço e reconhecimento no 17º Salão do Artesanato – Raízes Brasileiras, realizado em Brasília (DF), entre os dias 8 e 12 de maio. O evento reuniu artesãos e artesãs de todo o país e possibilitou a comercialização de produtos, divulgação e intercâmbio cultural.

Para participar da feira, os artistas sul-mato-grossenses contaram com suporte do Governo do Estado, por intermédio da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura). A FCMS foi responsável pela seleção dos artesãos e transporte das peças artesanais até a capital federal. O balanço total foi de aproximadamente R$ 120 mil, referente à venda de 4,6 mil peças, somando-se a comercialização individual e de associações. Ao todo, 120 artesãos de Mato Grosso do Sul foram atingidos diretamente com as vendas.

Os produtos artesanais sul-mato-grossenses se destacaram pela diversidade de materiais e técnicas empregadas, refletindo a riqueza cultural e a identidade do estado. “Em todas as feiras nacionais, nosso artesanato se destaca principalmente por refletir a fauna, a flora e a rica cultura. Tanto lojistas, quanto o varejo, procuram essa diversidade. Então, o Salão do Artesanato é mais uma grande vitrine para nossos talentosos artesãos, que trabalham arduamente e contribuem significativamente para a identidade cultural do nosso estado”, enfatiza o secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Ferreira Miranda.

Eduardo Mendes, diretor-presidente da FCMS, salienta o sucesso da participação do estado no 17º Salão do Artesanato ao divulgar os números alcançados. “É um feito que evidencia a qualidade e a diversidade dos produtos sul-mato-grossenses, e também impacta positivamente a economia local, beneficiando diretamente 120 artesãos que tiveram a oportunidade de mostrar seus talentos e gerar renda por meio do seu trabalho artesanal”.

Gerente de Desenvolvimento de Atividades Artesanais da FCMS, Katienka Klain, destaca a autenticidade do artesanato sul-mato-grossense, que se sobressai em feiras nacionais. “Temos um artesanato muito forte, um dos mais autênticos do país. As técnicas e materiais que utilizamos diferenciam nosso artesanato. A modelagem cerâmica, que reflete a cultura sul-mato-grossense, a população indígena, fauna, flora e a questão pantaneira, é muito procurada. A madeira também reflete toda essa riqueza cultural. São os carros-chefes, tanto a cerâmica quanto a madeira”.

“É através do artesanato que as pessoas conseguem transmitir a cultura para as gerações futuras. A participação em feiras gera renda e incentiva a continuidade dessa cultura. E no aspecto comercial, não é apenas a venda imediata que é importante, mas também o pós-venda, o networking que acontece após o evento, que é muito valioso”, finaliza Katienka.

Leslie Bassi Gaffuri é artesã ceramista há mais de 20 anos e atualmente preside a Uneart (União Estadual dos Artesãos do Estado de Mato Grosso do Sul). Nascida no Paraná, encantou-se pela cultura sul-mato-grossense e hoje faz questão de ressaltar as tradições indígenas por meio de sua arte, principalmente na confecção de bonecas de cerâmica.

Em menos de dois dias de feira, a artesã já havia comercializado todos os seus produtos. “O artesanato é minha fonte de renda. Essas feiras são fundamentais em nossas vidas, porque ocorrem rodadas de negócios, contato direto com o lojista. Trazemos caixas fechadas e felizmente conseguimos fechar negócio com diversos lojistas”, complementa Leslie, que já participou de inúmeras feiras nacionais e internacionais de artesanato, atuando na divulgação da arte e cultura das etnias indígenas presentes em Mato Grosso do Sul, além da prospecção de mercado.

Lucimar Maldonado Silva faz uso de fibras naturais para confeccionar seus produtos e há 15 anos atua como intermediadora comercial, negociando peças de artesãos indígenas, especialmente da etnia terena, em feiras pelo país. “Após participar de diversas feiras, acompanhei toda a evolução da cadeia produtiva do artesanato e vejo a dimensão que o artesanato sul-mato-grossense ganhou. Somos referência em termos de qualidade, de produção, de responsabilidade com a entrega do produto”.

Em feiras com o Salão do Artesanato, em Brasília (DF), as peças artesanais são colocadas em evidência a pessoas e mercados de diversas nacionalidades. “Estamos alcançando não apenas o mercado brasileiro, mas também o mercado internacional. Hoje, por exemplo, já conseguimos colocar os produtos para serem produzidos no Japão. Além disso, participar de uma feira nacional é importante porque traz dinheiro para movimentar a cultura e a economia do nosso estado. O artesanato faz um processo diferente, trazendo dinheiro de fora e injetando na nossa economia. Isso faz uma grande diferença”, explica Lucimar.

De Aquidauana, Kevin Constantino expressa sua criatividade tendo a cabaça como matéria-prima. É por meio do fruto de casca dura e resistente que o artesão confecciona luminárias, porta-talheres e demais recipientes e utensílios domésticos. “Hoje, o artesanato, além de gerar renda, é um momento de inspiração e uma terapia para mim”, confessa.

Kevin trabalha com artesanato há seis anos e enxerga a arte como terapia em sua vida

Para ele, o Salão do Artesanato foi um espaço de troca de experiências e conhecimentos. “A gente acaba fazendo amizade com artesãos de vários outros estados, trocando informações até mesmo sobre a tipologia, matéria-prima, mercadorias. É de suma importância, porque não trabalhamos só”.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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