O mercado de móveis planejados nunca esteve tão em alta no Brasil, contribuindo para a grande procura por serviços de um marceneiro. Profissão que está representando também uma chance de recomeçar a custodiados em unidades prisionais da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul (Agepen/MS).
Cursos na área estão sendo oferecidos por meio do Programa de Capacitação Profissional e Implementação de Oficinas Permanentes (Procap) nos dois maiores presídios do Estado: o Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho” (Máxima de Campo Grande) e a Penitenciária Estadual de Dourados (PED); com programação de ocorrer também em outros presídios.
Na unidade da capita, por exemplo, 20 reeducandos estão sendo qualificados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); essa é a segunda qualificação na área em menos de um no local. Já na PED, uma turma de 20 alunos está terminando o curso e outra está programada para iniciar ainda este mês.
De acordo com o coordenador técnico do Senai, Plínio Gratão, a marcenaria de móveis planejados é considerada uma das profissões do momento. “Todo dia empresários nos ligam pedindo indicação de alunos formados em marcenaria e, muitas vezes, falta até profissional para indicar”, revela.
O representante do Senai ressalta que capacitações nos presídios seguem o mesmo rigor e qualidade técnica das oferecidas fora dos muros da prisão. “Não vai faltar emprego para quem desejar atuar nesta área, pois estarão altamente qualificados”, garante, reforçando que o salário médio é de R$ 1.850,00 para quem inicia na profissão, podendo ser multiplicado este valor dependendo da capacidade de produção.
Com carga horária de 160 horas, durantes as aulas os reeducandos estudam desde a interpretação de projetos e especificações, operação e manutenção de máquinas convencionais, plantas à instalação de móveis e especificações técnicas.
Para o diretor da Máxima, Mauro Augusto Ferrari de Araújo, o oferecimento de capacitações na unidade prisional é muito positivo, pois estimula a ressocialização, já que dá perspectiva de trabalho quando estiverem em liberdade. “Terminamos recentemente também um curso de corte e costura e já estamos com programação para iniciar um de serralheria. São várias as oportunidades, que realmente ajudam nessa mudança, pois temos casos de ex-internos que participaram de outros projetos aqui dentro e nunca mais voltaram”, comenta.
Tiago Nascimento de Paula é um dos detentos que estão sendo qualificados e acredita que a profissão poderá abrir muitas portas de trabalho. “É uma área que está sendo bastante procurada, acredito que, com o conhecimento que estamos adquirindo aqui, com esse curso de alta qualidade, será um meio de conseguir emprego”, comemora.
Esperança que é compartilhada também pelo custodiado Anderson Gonçalves. “Além da chance de ser empregado por alguma empresa, também podemos trabalhar por conta, ser dono do próprio negócio e até mesmo fazer móveis para nossa família. Eu me identifiquei bastante”, afirma.
Dados da Divisão de Assistência Educacional da Agepen apontam que, para este ano, já estão programadas, inicialmente, 1.965 vagas em cursos profissionalizantes para reeducandos do estado, por meio do Procap e também do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) para o Sistema Prisional, além de parcerias estabelecidas pela agência penitenciária.
As qualificações são voltadas a atenderem as demandas do mercado do trabalho, facilitando a recolocação quando estiverem em liberdade. Além de marcenaria, os cursos são nas áreas de pedreiro de alvenaria; panificação; barbeiro; corte e costura; marcenaria; serigrafia; processamento de polpas de frutas; manicure e pedicure; serralheria; eletricista; instalador predial de baixa tensão; operador de supermercados; maquiador; entre outros.
Reunião com Beneficiários do Bolsa Família Reafirma Compromisso com a Comunidade
Coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, representada pela secretária Maria Lúcia Barbosa Ribeiro, a reunião contou com a participação das equipes de saúde e educação
A Prefeitura de Porto Murtinho, sob a liderança do prefeito Nelson Cintra, realizou hoje uma reunião com os beneficiários do Programa Bolsa Família dos bairros Matadouro, Salim Cafure e Km 6.
Coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, representada pela secretária Maria Lúcia Barbosa Ribeiro, a reunião contou com a participação das equipes de saúde e educação. Durante o encontro, foram abordadas as condicionalidades do programa, esclarecidas dúvidas e reforçada a importância do acompanhamento em áreas como saúde e educação.
Com essa iniciativa, a gestão municipal encerra o ciclo de reuniões de 2024, reafirmando o compromisso com o fortalecimento das políticas públicas e a promoção do bem-estar das famílias.
Esta foi a primeira das quatro reuniões de acompanhamento programadas para o bimestre, evidenciando o trabalho conjunto entre a Prefeitura, liderada por Nelson Cintra, e a comunidade. Agradecemos a todos os envolvidos nessa importante ação.
O comércio de Dourados passa a funcionar em horário especial de fim de ano a partir de domingo, 1º de dezembro, quando as lojas estarão abertas até 18 horas. O funcionamento para o mês de dezembro é resultado de acordo em convenção coletiva entre representantes da classe patronal e de empregados.
Entre segunda-feira, 2 de dezembro, e 7 de dezembro, o comércio funcionará das 8h às 20h. Já no dia 8, domingo, feriado municipal da padroeira da cidade, Imaculada Conceição, o comércio poderá abrir das 8h às 16h.
Já a partir do dia 9 e prosseguindo até o dia 23, as lojas poderão funcionar das 8h às 22h, com exceção dos sábados, que serão das 8h às 20h e dos domingos, das 9h às 18h.
Na véspera de Natal o comércio funciona das 8h às 18h, fecha no dia 25 e reabre dia 26 em horário normal, das 8h às 18h. No dia 31 o funcionamento será das 8h às 17h.
Aproximadamente 50 indígenas precisaram de atendimento médico após o confronto com policiais do Batalhão de Choque, nessa quarta-feira (27), em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Além das duas mulheres encaminhadas para o Hospital da Vida com ferimentos mais graves, uma equipe do Hospital Universitário da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) realizou atendimento no local durante toda a tarde.
Os atendimentos foram, em maioria, de indígenas que relataram dores e ferimentos causados por balas de borracha. Foram realizados aproximadamente 20 curativos em ferimentos desse tipo, administradas 20 medicações para dor e mal-estar, além de oito aferições de pressão arterial em pessoas hipertensas.
Entre os integrantes da equipe estavam um médico, dois enfermeiros, cinco residentes de saúde indígena e duas acadêmicas de medicina.
Conflito – A Polícia Militar usou balas de borracha e bombas de gás para desbloquear a MS-156, ocupadas por indígenas. Moradores das Aldeias Bororó e Jaguapiru relatam falta de diálogo e alegam que a ação policial foi motivada pela falta de água potável na região, apesar de iniciativas governamentais para solucionar o problema, incluindo o fornecimento de água por caminhões-pipa e a perfuração de novos poços.
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública afirma que a ação policial ocorreu após esgotadas as negociações, para garantir direitos constitucionais. O incidente também resultou em ferimentos em 12 policiais e danos a viaturas.