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Cidades

Policial acusado de estuprar mulher dentro de delegacia se torna réu, em MS

Investigador da polícia usou ‘do poder e violando deveres inerentes ao cargo, mediante grave ameaça’.

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O investigador da Polícia Civil, Elbesom de Oliveira, de 41 anos, se tornou réu em processo no qual é acusado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) de estuprar e ameaçar uma mulher, de 28 anos, dentro da cela da delegacia de Sidrolândia (MS), a 68 km de Campo Grande. O policial segue preso na capital na 3ª DP.

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) recebeu a denúncia do MPMS, nesta terça-feira (3). Elbersom foi denunciado pelos crimes de estupro, importunação sexual e violência psicológica contra a mulher.

A denúncia foi colhida pela juíza da Vara Criminal, em Sidrolândia, Silvia Eliane Tedardi da Silva, no fim de abril deste ano. Nesta terça-feira o juiz da 7ª Vara Criminal, em Campo Grande, Marcelo Ivo de Oliveira, determinou que defesa do réu se posicione.

g1 entrou em contato com a defesa de Elbersom, que não se manifestou sobre o assunto.

Denúncia do MPMS

Para a denúncia do MPMS, o investigador e acusado de estupro causou dano emocional à vítima de violência sexual, “mediante constrangimento humilhação e ameaça, gerando prejuízo à saúde psicológica e autodeterminação”.

A investigação do MPMS aponta que a mulher foi vítima de violência sexual mais de uma vez pelo investigador. A denúncia confirma informações apresentadas pelo g1 na divulgação do caso, como a que o caso foi revelado por detentos e de que o policial retirava a vítima da cela para abusá-la para a Sala Lilás, espaço da unidade policial dedicado ao atendimento de mulheres vítimas de violência de gênero.

Entenda o caso

Conforme o boletim de ocorrência, os detentos, que haviam tido o silêncio “comprado” com um celular, solicitaram a presença de uma delegada da cidade. O grupo afirmava estar com um celular, o que chegou a ser questionado por policiais, mas só esclarecido após a chegada da delegada. Para ela, os detentos disseram ter escutado a vítima chorando na noite anterior, ocasião em que ela revelou ter sido abusada sexualmente pelo investigador.

Os detentos disseram que questionaram o suspeito sobre o estupro, e o investigador disse que nada havia acontecido. Ainda segundo os detentos, o servidor alegou que a presa estava menstruada, por isso, foi retirada da cela.

Após ouvirem o relato dos detentos, a delegada realizou atendimento especializado com a vítima. A detenta relatou que o suspeito foi até a cela dizendo que o advogado dela estava na delegacia e desejava conversar. Foi neste momento que, de acordo com a presa, ela foi retirada da carceragem.

A vítima disse que foi levada para uma sala e obrigada a ficar de joelhos e fazer sexo oral no suspeito. De acordo com a denúncia, a mulher disse que o suspeito já havia cometido abuso contra ela cerca de uma semana antes e que, na ocasião, a obrigou a tomar banho depois do estupro.

Segundo depoimento da vítima, os abusos aconteceram na Sala Lilás da delegacia e no alojamento dos plantonistas, locais aos quais a presa não teria acesso por conta própria.

Com os depoimentos, a delegada buscou imagens das câmeras de segurança da delegacia, que confirmaram que o servidor havia retirado a mulher da cela. Uma detenta que dividia cela com a vítima também confirmou que a companheira foi retirada pelo investigador.

Retirada de preventiva

A mulher de 28 anos que foi vítima de estupro por um investigador policial em uma delegacia de Sidrolândia (MS), recebeu alvará de soltura, após a prisão preventiva dela ser revogada. A decisão foi tomada pela justiça de Sidrolândia para “resguardar a integridade física e psicológica” da vítima.

Na decisão, o juiz alega que apesar de a prisão preventiva da mulher ter sido decretada considerando os requisitos legais, o estupro sofrido pela mesma na delegacia torna a permanência ilegal. “Já que figura agora na condição de vítima”, detalha o juiz.

(Fonte: Portal G1)

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Reunião com Beneficiários do Bolsa Família Reafirma Compromisso com a Comunidade

Coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, representada pela secretária Maria Lúcia Barbosa Ribeiro, a reunião contou com a participação das equipes de saúde e educação

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A Prefeitura de Porto Murtinho, sob a liderança do prefeito Nelson Cintra, realizou hoje uma reunião com os beneficiários do Programa Bolsa Família dos bairros Matadouro, Salim Cafure e Km 6.

Coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, representada pela secretária Maria Lúcia Barbosa Ribeiro, a reunião contou com a participação das equipes de saúde e educação. Durante o encontro, foram abordadas as condicionalidades do programa, esclarecidas dúvidas e reforçada a importância do acompanhamento em áreas como saúde e educação.

Com essa iniciativa, a gestão municipal encerra o ciclo de reuniões de 2024, reafirmando o compromisso com o fortalecimento das políticas públicas e a promoção do bem-estar das famílias.

Esta foi a primeira das quatro reuniões de acompanhamento programadas para o bimestre, evidenciando o trabalho conjunto entre a Prefeitura, liderada por Nelson Cintra, e a comunidade. Agradecemos a todos os envolvidos nessa importante ação.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Horário especial do comércio para fim de ano começa no domingo em Dourados

O funcionamento para o mês de dezembro é resultado de acordo em convenção coletiva entre representantes da classe patronal  e de empregados.

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O comércio de Dourados passa a funcionar em horário especial de fim de ano a partir de domingo, 1º de dezembro, quando as lojas estarão abertas até 18 horas. O funcionamento para o mês de dezembro é resultado de acordo em convenção coletiva entre representantes da classe patronal  e de empregados.

Entre segunda-feira, 2 de dezembro, e 7 de dezembro, o comércio funcionará das 8h às 20h. Já no dia 8,   domingo, feriado municipal da padroeira da cidade, Imaculada Conceição, o comércio poderá abrir das 8h às 16h.

Já a partir do dia 9 e prosseguindo até o dia 23, as lojas poderão funcionar das 8h às 22h, com exceção dos sábados, que serão das 8h às 20h e dos domingos, das 9h às 18h.

Na véspera de Natal o comércio funciona das 8h às 18h, fecha no dia 25 e reabre dia 26 em horário normal, das 8h às 18h. No dia 31 o funcionamento será das 8h às 17h.

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Cidades

Cerca de 50 indígenas precisaram de atendimento médico após confronto

Equipe do Hospital Universitário foi ao local e passou a tarde dando assistência aos feridos

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Aproximadamente 50 indígenas precisaram de atendimento médico após o confronto com policiais do Batalhão de Choque, nessa quarta-feira (27), em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Além das duas mulheres encaminhadas para o Hospital da Vida com ferimentos mais graves, uma equipe do Hospital Universitário da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) realizou atendimento no local durante toda a tarde.

Os atendimentos foram, em maioria, de indígenas que relataram dores e ferimentos causados por balas de borracha. Foram realizados aproximadamente 20 curativos em ferimentos desse tipo, administradas 20 medicações para dor e mal-estar, além de oito aferições de pressão arterial em pessoas hipertensas.

Entre os integrantes da equipe estavam um médico, dois enfermeiros, cinco residentes de saúde indígena e duas acadêmicas de medicina.

Conflito – A Polícia Militar usou balas de borracha e bombas de gás para desbloquear a MS-156, ocupadas por indígenas. Moradores das Aldeias Bororó e Jaguapiru relatam falta de diálogo e alegam que a ação policial foi motivada pela falta de água potável na região, apesar de iniciativas governamentais para solucionar o problema, incluindo o fornecimento de água por caminhões-pipa e a perfuração de novos poços.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública afirma que a ação policial ocorreu após esgotadas as negociações, para garantir direitos constitucionais. O incidente também resultou em ferimentos em 12 policiais e danos a viaturas.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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