A 442 quilômetros de Campo Grande, na terra conhecida pela música “60 dias Apaixonado”, eternizada na voz de cantores como Chitãozinho & Xororó, o governador Reinaldo Azambuja autorizou e entregou nesta quarta-feira (27) obras que melhoram a vida das pessoas.
Entre as ações mais emblemáticas em Aparecida do Taboado está a restauração do sistema de iluminação ornamental e sinalização luminosa de tráfego fluvial da ponte rodoferroviária. A conexão sobre o Rio Paraná liga os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
A obra de R$ 1,684 milhão foi executada pelo governo de Mato Grosso do Sul. Foram instaladas duas luminárias em cada um dos 136 postes, numa extensão de 3,6 quilômetros.
Na parte fluvial são mais 54 luminárias náuticas que vão promover a sinalização aquática, beneficiando o tráfego de embarcações, totalizando 326 luminárias em led alimentadas por energia solar, por meio de um painel que converte a luz do sol em energia elétrica, carregando a bateria interna durante o dia.
A iluminação, além de embelezar a entrada de Aparecida do Taboado, atraindo e movimentando o turismo na região, também vai oferecer mais segurança aos usuários deste trecho da rodovia, que integra uma das principais rotas utilizadas para o escoamento da produção agrícola e industrial do País.
Para Reinaldo Azambuja, a obra traz segurança para quem faz o trajeto. “Essa iluminação é um compromisso do Governo Presente que melhora o ir e vir das pessoas”, explicou o governador.
Segundo o prefeito José Natan, o investimento beneficia todo o Estado. “É a porta de Mato Grosso do Sul. É uma entrega para todo o Estado e para Aparecida do Taboado também”, destacou.
Restauração de ruas
Reinaldo Azambuja autorizou ainda a restauração funcional de diversas ruas, em um investimento de R$ 6,337 milhões e entregou uma arena esportiva do programa MS Bom de Bola (R$ 404 mil), além de um caminhão (R$ 426 mil) e uma pá carregadeira (R$ 502 mil).
A restauração das vias vai beneficiar moradores como Josefa Pena de Souza, que mora com o marido, filha e os netos Ana Emanuel, de 4 anos, e Benjamim, de 1 ano e 6 meses, na rua Fernando de Noronha, no bairro Vila São Jerônimo. Ela sofre com a terra dos buracos na rua.
“Nossa Vila é boa, mas essa terra vai toda para a minha casa. É ruim para a minha saúde e dos meus netos”, conta Josefa.
Com o recurso destinado pelo Estado, serão restauradas as ruas: Minas Gerais, São Paulo, Sargento Ferreira, São Jerônimo, Três Lagoas, Filogonio Feira Filó, Aracaju, Said Mattar, Artur Rodrigues Falcão, Guilhermino Falcão, Presidente Médice, Guanabara, Josefa Maria da Conceição, Fernando de Noronha, Jaciara, Jurema e Jacira.
Arena esportiva
Já a nova arena esportiva, que será instalada no Jardim Félix, vai fazer a alegria de crianças como os irmãos Jadson e Jacson Henrique, de 14 e 12 anos, respectivamente. Os dois, que são torcedores do Flamengo, não veem a hora de brincar na nova opção de lazer. “Vamos jogar futebol aqui. Vai ser muito bom”, disse Jadson.
As arenas esportivas do programa “MS Bom de Bola” são modernas, feitas com grama sintética, nos moldes dos estádios do Allianz Parque (São Paulo) e da Arena da Baixada (Curitiba).
Em Aparecida do Taboado, a estrutura servirá para a prática de futebol society e basquete 3×3, tendo o investimento de R$ 404,8 mil. Ela será instalada no Bairro Jardim Felix, em um terreno preparado pelo Município.
Mais Social
O governador fez ainda entregas de cartões do Mais Social. Em Aparecida do Taboado, 125 beneficiários do antigo Vale Renda migraram para o Mais Social e outras 375 famílias foram inseridas, totalizando 500 famílias atendidas pelo novo programa em Aparecida do Taboado.
E até o fim de 2022 serão 824 beneficiários como Rosimeire Severino Ventura, que depende do cartão de R$ 300 para sustentar a família. O marido dela só conseguiu trabalho recentemente.
“Faz muita diferença no nosso orçamento. Eu só tenho a agradecer o governador. Eu consigo comprar comida e sobra dinheiro para remédio”, contou Rosimeire.
Além desse benefício, são entregues, a cada mês, 306 cestas alimentares para famílias indígenas no município.
Energia Social
Já pelo programa Energia Social, 712 famílias deixaram de pagar a conta de luz, que agora é quitada pelo Governo de Mato Grosso do Sul. Em todo o Estado, são mais de 152 mil famílias que não precisam mais se preocupar com esse gasto.
Conforme a lei que estabelece o benefício, são contempladas com o pagamento da conta as residências que utilizam até 220 kWh por mês, tendo uma faixa de consumo em torno de R$ 118,00, desde que as famílias estejam inscritas no CadÚnico (Cadastro Único) do Governo Federal e já sejam beneficiadas com a “Tarifa Social”.
Máquinas agrícolas
Reinaldo Azambuja fez ainda a entrega de uma pá carregadeira, adquirida com recursos do Governo do Estado e do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), por meio do programa Prosolo.
Ele entregou um pulverizador de 600 litros, pago com emenda dos deputados federais Vander Loubet e Tereza Cristina, e um caminhão truck.
Acompanharam a comitiva do governador o presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Corrêa, os deputados federais Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende, o deputado estadual Coronel David, e os secretários estaduais Eduardo Rocha (Governo e Gestão Estratégica) e Sérgio de Paula (Casa Civil).
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.
A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.
A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.
A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio
Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.
Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.
A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.
A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.
Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.
O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.
Mercado de trabalho
A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.
Caged
A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.
De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.
Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil
ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.
O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.
“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.
No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).
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Crédito
Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.
Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.
Décio Lima, presidente do Sebrae.
Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.