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Cotidiano

PMA inicia Operação Semana Santa com 300 policiais

O foco é na prevenção da pesca predatória

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Para reforçar a fiscalização nos rios de Mato Grosso do Sul, a Policia Militar Ambiental (PMA) deu início nesta terça-feira (12), às 12horas, à Operação Semana Santa. Em virtude da tradição religiosa do consumo de peixe neste período, a PMA vai reforçar o policiamento nos rios para coibir a pesca predatória. Com a proximidade deste feriado nacional, a expectativa é que o número de pescadores, turistas e também do Estado, aumente significativamente. Só no último fim de semana cinco pescadores foram presos e autuados administrativamente por pesca ilegal.

O comandante da PMA, tenente-coronel Ednilson Queiroz, explica que as penalidades administrativas e criminais são “pesadas”. “As multas podem chegar a R$ 50 milhões e as penas criminais até 5 anos de reclusão. Alertamos para que todos permaneçam dentro da lei e se utilizem dos nossos recursos naturais dentro do que permite a legislação”, frisou.

A Operação, que termina na próxima segunda-feira (18), às 8 horas, terá um efetivo de 300 Policias Militares Ambientais. Com este policiamento ostensivo, a intenção é coibir os crimes e infrações, além de reduzir o número de autuados em comparação com o ano de 2021;  que totalizou 43 pessoas, sendo 19 delas por pesca ilegal. Segundo a PMA, também haverá fiscalização de todas as atividades que estejam relacionadas com recursos pesqueiros nativos.

Fiscalização Geral

Como em todos os anos, durante a Semana Santa, os comandantes das 26 Subunidades da Polícia Militar Ambiental intensificam a fiscalização em suas respectivas áreas, utilizando, inclusive, o efetivo administrativo. Apesar do foco ser a pesca, outros tipos de crimes e infrações ambientais serão fiscalizados, como o desmatamento ilegal, exploração ilegal de madeira, incêndios, carvoarias ilegais, transporte de carvão e de outros produtos florestais, crimes contra a flora, caça e outros crimes contra a fauna, como transporte de produtos perigosos e atividades potencialmente poluidoras.

Crimes de outra natureza também serão coibidos nas barreiras e fiscalizações ambientais da PMA, como têm sido feito rotineiramente, inclusive com apreensão de drogas, armas, contrabando, veículos roubados e outros.

 Operação 2021

 

Em 2021 o número de autuações por infrações ambientais foi maior em comparação com o ano anterior. Entre as ocorrências de 2020, sete foram relativas à pesca ilegal. Já em 2021 esse número saltou para 19 (10 por pesca predatória e nove por pesca sem licença).

Outro número negativo foi a quantidade de pescado apreendido em 2021, em comparação com o ano anterior. Em 202o foram apreendidos 32 quilos de pescado, contra 82 quilos em 2021, um amento de mais de 150%.

Cartilha da Pesca

Mato Grosso do Sul possui a política de pesca mais restritiva do país. São 30 espécies com restrições de medidas de captura (algumas em nível de gênero, sendo que um gênero envolve várias espécies), além de 11 espécies de iscas vivas (nove delas peixes) também com restrição de medidas. Vários rios, cachoeiras e corredeiras são locais proibidos para pesca. Em alguns lugares só é permitida a pesca na modalidade pesque-solte; diversos petrechos de pesca são proibidos, especialmente para o pescador amador, além de outras proibições.

O comandante da PMA orienta ao pescador a obtenção da Cartilha do Pescador que contém todas as informações para a pesca legal. A cartilha está disponível no site da Polícia Militar (www.pm.ms.gov.br) ou pelo link ao lado: Cartilha

Queiroz alerta ainda para que, em especial durante a Semana Santa, a população consuma peixes em estabelecimentos autorizados e que possa se comprovar a origem do pescado. “Não compre de ambulantes, ou em beira de estradas, pois as penalidades para quem adquire, transporta, ou pratica pesca predatória são extremamente restritivas”.

Conforme o comandante, na esfera criminal, as pessoas são encaminhadas às delegacias de polícia, autuadas em flagrante delito e poderão, se condenadas, pegar pena de um a três anos de detenção (Lei Federal nº 9.605/12/2/1998). Na esfera administrativa, a multa é de R$ 700,00 a R$ 100.000,00, além de R$ 20,00 por quilo do pescado irregular (Decreto Federal nº 6.514/22/7/2008). Ainda cabe apreensão de todo o produto da pesca, petrechos, veículos, barcos e motores em ambas as instâncias”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Grupo RCN investe em Dourados com nova rádio Massa FM

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O ano de 2025 começa com novidades em Dourados para o mercado de radiodifusão e para os ouvintes de rádio na região. A Rádio Massa (FM 90,3 MHz) está finalizando os últimos detalhes para inaugurar a emissora oficialmente no dia 5 de fevereiro próximo.
A Massa FM em Dourados e região é resultado da parceria entre o Grupo RCN e o Grupo Massa, do apresentador Ratinho, do SBT. “Essa parceria coroa um trabalho de muitos anos de planejamento para implantar esta emissora de rádio em frequência modulada, numa das regiões mais estratégicas do Estado. Dourados é muito importante em todos os aspectos e vamos trabalhar muito para oferecer ao público de Dourados e região uma programação moderna e inovadora, além de investir em tecnologia de ponta para oferecer o melhor em qualidade de transmissão sonora para os ouvintes e parceiros”, disse Estêvão Congro, diretor executivo do Grupo RCN de Comunicação.
Com origem no Paraná, a rádio Massa está entre os modelos de comunicação que mais crescem no Brasil, marcando presença em todas as regiões do país. Atualmente, a “franquia” Massa está em quase 80 cidades e, além de Dourados, vai continuar com um forte processo de expansão ao longo do ano. “Entendemos que o modelo da Massa FM é mais versátil e moderno e que atende em cheio o gosto dos ouvintes e os interesses do comércio em geral, que é o nosso público anunciante”, destacou Estêvão.
Grupo RCN
Tradição e trabalho são os adjetivos que definem o Grupo RCN, responsável por implantar a Massa FM em Dourados. O Grupo RCN tem suas raízes no Jornal do Povo, fundado em 1949, em Três Lagoas. A partir do jornal impresso, houve uma grande ampliação na área de atuação e, atualmente, o grupo controla 13 veículos de comunicação em Mato Grosso do Sul, espalhados por cinco cidades, incluindo a capital Campo Grande. O Grupo RCN reúne seis rádios, portal de notícias (rcn67.com.br), TV e mídia indoor, outdoor e Led.
“Com a instalação da rádio em frequência moderada na sintonia 90,3 MHz em Dourados, o Grupo RCN reafirma a missão de continuar investindo em Mato Grosso do Sul. “Vamos contratar pessoas, serviços, comprar produtos e fazer negócios com os parceiros da cidade e da região. Além disso, a operação em Dourados cria novas oportunidades no cenário da comunicação no Estado, unindo plataformas e audiências para criar um impacto significativo e duradouro para os ouvintes e parceiros de negócios”, ressaltou o diretor-geral do Grupo RCN, Rosário Congro Neto.
Rede Massa
A Massa é integrada ao Grupo Massa, que pertence ao apresentador e empresário Carlos Roberto Massa (popularmente conhecido como Ratinho) e está sediada em Curitiba-PR. Fundado há quinze anos, o Grupo Massa é considerado um dos maiores grupos de comunicação e negócios do país, com 5 emissoras de TV afiliadas ao SBT (Sistema Brasileiro de Televisão); mais de 75 emissoras de rádio espalhadas pelo Brasil, que compõem a Rede Massa FM, segunda maior rede de rádios no país. Também atua no portal Massa News; e o Massa Digital, conectando todo o conteúdo dos veículos de comunicação do Grupo Massa aos canais digitais. Agora, a Rede Massa está presente na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul.

Com informações do Grupo RCN

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Placas do Hospital Universitário em Dourados recebem tradução em Guarani

HU é o terceiro maior hospital do Brasil e o maior fora da região Norte em internação de população indígena

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Com grande parte de atendimentos sendo de pacientes indígenas, o HU-UFGD (Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados) traduziu as placas informativas da unidade para o Guarani.

Em 2022, o HU-UFGD já havia contratado serviço de confecção, entrega e instalação de elementos de sinalização e comunicação visual para atendimento às necessidades do hospital. Entretanto, não havia sido discutida a possibilidade de inclusão de texto em outra língua nas placas de sinalização interna.

De acordo com o hospital, o HU é o terceiro maior hospital do Brasil e o maior fora da região Norte em internação de integrantes da população indígena. Em 2022, foram internados 1.181 pacientes, o que representou um aumento de 19,29% em relação ao ano anterior, com 990 internações.

Até setembro de 2023, foram 736 internações (81,77/mês) e 86 consultas ambulatoriais (10,75/mês) totalizando 822 atendimentos, uma média de 92,53 atendimentos de pacientes/mês dessa população.

Tendo em vista que a alteração se daria unicamente no conteúdo a ser impresso nas placas e não geraria alteração nos tipos e dimensões dos elementos, a empresa licitada concordou com a confecção. Com apoio de alguns professores da FAIND/UFGD e colaboradores do HU, falantes do idioma guarani, as traduções foram realizadas em consonância com o entendimento do povo guarani/kaiowá.

O paciente indígena da etnia kaoiwá, Ademir Riquelme, explica como a tradução foi importante e inclusiva. “A gente se sente representado e a gente acha o lugar”, diz.

A iniciativa também se deu devido à grande concentração dos povos guarani e kaiowá falantes do idioma guarani na região adscrita ao hospital.

“Não podemos esquecer que estamos lidando com questões políticas e culturais muito importantes. Por isso, ter esse olhar de inclusão é muito significativo. Ao incluirmos o idioma que é mais familiar para a população indígena, ela se sente mais bem orientada e mais acolhida, o que também reflete de forma positiva no atendimento e tratamento, e ainda contribui na nossa constante luta contra a violência e discriminação históricas que enfrentam”, afirma o superintendente do Comitê de Saúde Indígena do HU, Hermeto Macario Amin Paschoalick.

 

(Fonte: Midia Max. Fotos: Reprodução)

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Indígenas liberam rodovia de Dourados após bloqueio contra falta de água em aldeias

Sesai se comprometeu a levar reivindicação dos indígenas aos governos Estadual e Federal

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Os indígenas da Aldeia Jaguapiru liberaram a rodovia MS-156 no fim da tarde desta quinta-feira (11), em Dourados. O bloqueio acontecia desde o início da manhã, por conta da falta de água potável na aldeia.

A PMR (Polícia Militar Rodoviária) ficou no local até o fim da manifestação. Conforme apurado pelo Dourados News, centenas de veículo formaram filas quilométricas nos dois sentidos da rodovia. Apenas veículos de emergência, como ambulâncias, eram liberados para passar.

entre Dourados e Itaporã. Segundo o vice cacique Guarani Ivan Cleber, a mobilização teria duração até que uma solução para o problema fosse encontrada.

Solução

Após conversa com lideranças indígenas, representante do Sesai (Saúde Indígena) prometeram levar até o Governo de Mato Grosso do Sul e do Governo Federal a demanda de escavar poços artesianos de grande profundidade para atender os 25 mil indígenas nas aldeia Jaguapiru e Bororó.

Além disso, Itaporã liberando duas cargas diárias de caminhão-pipa para atender a comunidade indígena e uma máquina retroescavadeira para arrumar possíveis canos danificados.

“Os guarani precisam de acesso a saneamento básico e água potável urgente, e as autoridades venham ver a nossa realidade”, disse Ivan. A reivindicação é antiga. Eles pedem construção de poços artesianos para atender a população que não tem água potável.

“As escolas estão numa situação precária, não tem água para limpar e as aulas vão começar em breve. O NAM (Núcleo de Atividades Múltiplas) não tem água para dar descarga. Não podemos dar banho nas crianças, não tem água para beber. É desumano! A gente tem direitos iguais, a gente vota como todos, então precisamos de uma solução”, disse Sônia Maria Maciel, moradora da Aldeia Bororó.

Em setembro do ano passado, o vice-governador Barbosinha (PP), que está à frente do projeto que visa levar água às famílias da Reserva Indígena de Dourados, disse que aguardava retorno do Governo Federal sobre o projeto entregue à Sesai (Secretaria de Saúde Indígena).

(Fonte: Midia Max. Foto: Reprodução)

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