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Saúde

Semana começa com 48 novos casos de Covid em 10 municípios de Mato Grosso do Sul

Foram registradas 3 mortes por complicações da doença entre os dias 11 de fevereiro a 10 de março

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Mato Grosso do Sul inicia a semana com indicadores da Covid em redução.  Boletim epidemiológico desta segunda-feira (14) registra 48 novas infecções pela doença em 10 municípios do Estado, e média móvel de 850 nos últimos 7 dias. 

Os municípios que registraram casos são Campo Grande (29), Dourados (5), Naviraí (5), Alcinópolis (2), Costa Rica (2), Bonito (1), Brasilândia (1), Maracaju (1), Rio Negro (1) e São Gabriel do Oeste (1). 

Foram registradas 3 mortes por complicações da doença entre os dias 11 de fevereiro a 10 de março. As vítimas tinham idades entre 50 a 82 anos, e 2 residiam em Campo Grande e uma em São Gabriel do Oeste. A média móvel de óbitos dos últimos caiu para 5, enquanto a taxa de letalidade está em 2%. 

Existem 4.100 casos ativos da doença em isolamento domiciliar e mais 114 sul-mato-grossenses internados em leitos clínicos (48) e leitos de UTI (66). A ocupação de leitos UTI/SUS adulto por macrorregião de internação está em 77% em Campo Grande, 67% em Dourados, 53% em Corumbá e 34% em Três Lagoas. 

Dados do Vacinômetro indicam que da população vacinável acima de 5 anos, Mato Grosso do Sul já conta com 93,83% vacinados com a D1 ou dose única, e 80,78% com as duas doses da vacina. 

Influenza 

O boletim epidemiológico Influenza desta segunda-feira (14) está zerado novamente, tanto para novos casos de hospitalização notificados quanto para óbitos pela doença. 

Confira aqui todos os detalhes do boletim epidemiológico Covid e Influenza. 

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Saúde

Geriatra chama atenção para aumento de casos de HIV em idosos

Neste domingo éoi lembrado o Dia Mundial de Combate à Aids

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Neste domingo, dia 1º de dezembro, é o Dia Mundial de Combate à Aids. A campanha do Dezembro Vermelho, mês escolhido desde 2017 para a mobilização nacional, chama a atenção para as medidas de prevenção, assistência e proteção dos direitos das pessoas com o vírus HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis. Neste fim de semana, diversas capitais estarão com mobilizações e ações de prevenção. 

De acordo com dados do Boletim Epidemiológico sobre HIV/AIDS do Ministério da Saúde, entre 2011 e 2021, o número de idosos que testaram positivo para o vírus quadruplicou. O geriatra e presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Marco Túlio Cintra, explica que são diversos os fatores ligados a esse aumento, entre eles a falta de campanhas direcionadas a esse público. E acrescentou que os números podem ser ainda maiores, já que é grande a subnotificação por falta de testagem.

Em entrevista ao programa Tarde Nacional da Amazônia, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Cintra contou que acontece de o paciente apresentar sintomas como o emagrecimento acentuado e os médicos investigarem câncer, sem desconfiarem de HIV.  Segundo o especialista, é fundamental que os profissionais da saúde solicitem a testagem aos pacientes idosos, já que o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.

Agência Brasil – O número de idosos com HIV quadruplicou nos últimos dez anos. A gente está falando de que números?

Marco Túlio Cintra –  O número é maior. Há um aumento progressivo que o número de testagens não justifica. E aí vai para uma terceira questão que as pessoas se surpreendem pelo número de casos porque no imaginário das pessoas a vida sexual do idoso se enterrou. É um aumento progressivo em uma faixa etária preocupante.

Agência Brasil – Tem a ver com fatores comportamentais também?

Cintra – No idoso, geralmente, há múltiplas causas. Os nossos profissionais não pensam na possibilidade do vírus HIV para os idosos. Então é descoberto com doença já manifesta com sintomas de Aids numa fase mais avançada. Outra questão importante que não é comentada: não se direcionam campanhas de prevenção para pessoa idosa. Então a informação não está chegando.

Agência Brasil – Esse vírus é mais preocupante para a pessoa idosa?

Cintra – Quando se fala em pessoa idosa, não todos obviamente, mas há um perfil de mais doenças. Há uma alteração no sistema imune. Muitos tomam muitos medicamentos. É uma questão que quando entra o vírus HIV complica. Pode haver interações medicamentosas, de um medicamento atrapalhar o outro, tem maior dificuldade com o tratamento porque essas pessoas têm mais problemas de saúde.

Agência Brasil – Tem muita resistência, principalmente com relação ao público masculino, com relação ao uso do preservativo nessa faixa etária?

Cintra – Entre os idosos, a preocupação do uso é menor. Muitos idosos não imaginam que eles estão se expondo. Muitas vezes as campanhas são voltadas para grupos e não por comportamento de risco. O comportamento de risco pode estar em qualquer faixa etária, inclusive nos idosos que são sexualmente ativos.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Cidades

Prefeitura de Dourados é pioneira em serviços que oferece mais qualidade de vida a pacientes com Diabetes 1

A adesão tem algumas regras, entre elas o diagnóstico prévio de diabetes tipo 1, a necessidade de morar em Dourados, estar na faixa etária atendida e possuir cartão do SUS.

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Dourados é o primeiro município de Mato Grosso do Sul a oferecer monitoramento digital a pacientes com diabetes 1. O Programa Liberte, implantado no município, é a garantia de mais qualidade de vida a pessoas que convivem com esta doença.

Destinado a crianças e adolescentes com idade entre 4 e 15 anos, o Programa Liberte fornece sensores digitais, que são fixados na pele e fazem o monitoramento da glicemia. Com isso, são evitadas aquelas picadas doloridas, que antes eram necessárias para verificar o índice de açúcar no sangue de quem te diabetes.

A adesão tem algumas regras, entre elas o diagnóstico prévio de diabetes tipo 1, a necessidade de morar em Dourados, estar na faixa etária atendida e possuir cartão do SUS.

Com a iniciativa, a Prefeitura de Dourados sai na frente mais uma vez, oferecendo um serviço que acaba com as picadas incômodas, melhorando significativamente o cotidiano de quem convive com a diabetes. O Programa Liberte é o fim da picada e o começo de uma nova vida para os pacientes!

 

#Informe Publicitário

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Saúde

Saúde destaca a importância do pré-natal para prevenir partos prematuros e mortes

A iniciativa é um passo fundamental para garantir o acesso a um pré-natal de qualidade, reduzir desigualdades e salvar vidas.

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Muitas gestantes ainda deixam de realizar o acompanhamento médico antes do parto, conhecido como pré-natal, colocando em risco suas vidas e as de seus bebês. Segundo a diretora técnica da Saúde da Mulher da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Esthefani Ucha, um dos motivos é a alta taxa de gestações não planejadas. “Hoje no Brasil, 70% dos partos não são planejados, e quando a mulher descobre, já está com 3 ou 4 meses de gestação. Nesse período, ela não conseguiu acompanhar o bebê no início, quando ele mais precisa de atenção”, explica.

Em Campo Grande, todas as 74 Unidades de Saúde da Família oferecem acompanhamento pré-natal gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo consultas médicas e exames clínicos e de imagem. O tema foi debatido nesta quinta-feira (28) durante o IX Simpósio Perinatal Municipal da Rede Alyne, que reuniu profissionais de saúde para discutir o fortalecimento do pré-natal e o combate à mortalidade materna.

A Rede Alyne é o novo programa do Ministério da Saúde, lançado em setembro para substituir a Rede Cegonha. Com foco no atendimento humanizado e na ampliação de recursos, a iniciativa busca reduzir a mortalidade materna, especialmente entre mulheres negras e de baixa renda, disseminando informações e fortalecendo o pré-natal.

Sífilis congênita

Entre os temas do simpósio, destacou-se a sífilis congênita, uma doença transmitida da mãe para o bebê durante a gestação ou o parto. Causada por uma bactéria e diagnosticada por exame de sangue, a sífilis pode ser tratada pelo SUS, independentemente do diagnóstico ser feito na rede pública ou privada.

De janeiro a setembro deste ano, Campo Grande registrou 338 casos de sífilis em gestantes que fizeram o pré-natal. Apesar do acompanhamento, 29% dos bebês nasceram com a doença, segundo dados da Sesau. Quando não tratada, a infecção pode causar partos prematuros, malformações fetais ou até a morte do recém-nascido.

Para combater esses números, o serviço de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) da Sesau realiza ações constantes de diagnóstico precoce e orientação sobre a importância do tratamento.

Mortalidade materna

Durante o encontro, a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, chamou atenção para os desafios de garantir o acompanhamento das gestantes no SUS. “Estamos oferecendo mais consultas, mas muitas mulheres não têm apoio em casa ou da família nesse momento. Isso dificulta o acompanhamento e favorece o nascimento de prematuros”, pontuou.

Segundo Rosana, o perfil das gestações mudou. “As mulheres estão engravidando mais tarde, e muitas desenvolvem condições como diabetes e hipertensão.” Para minimizar os riscos, as unidades de saúde de Campo Grande têm intensificado as rodas de conversa com gestantes e ampliado os programas preventivos.

Rede Alyne

A Rede Alyne homenageia Alyne Pimentel, uma mulher negra, de origem humilde, que morreu em 2002, grávida de seis meses, devido à desassistência no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

O objetivo do programa é reduzir em 25% a mortalidade materna no Brasil até 2027, com uma meta ainda mais ambiciosa para mulheres negras e pardas, entre as quais a redução esperada é de 50%. A maioria das vítimas de mortalidade materna no país tem entre 25 e 34 anos, baixa escolaridade e renda limitada.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a razão de mortalidade materna (RMM) nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de 7 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos. No Brasil, esse número é 10 vezes maior, mesmo com 98% dos partos realizados em ambiente hospitalar.

Para mudar essa realidade, um dos pontos centrais da Rede Alyne é o aumento no valor do repasse para estados e municípios. Atualmente, o valor por gestante é de R$ 55 e passará para R$ 144 mensais. O governo federal prevê investir R$ 400 milhões em 2024, com o aporte aumentando para R$ 1 bilhão em 2025.

A iniciativa é um passo fundamental para garantir o acesso a um pré-natal de qualidade, reduzir desigualdades e salvar vidas.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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