Garantir a inclusão digital, interligando comunidades remotas, assentamentos rurais e aldeias, possibilitando a qualificação dos moradores destes locais, abrindo janelas para o conhecimento, qualificação e fomentando a cadeia produtiva. Estes são alguns dos objetivos que vem sendo alcançados com sucesso pelo Conecta MS em Mato Grosso do Sul. O programa, desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) em parceria com Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) leva inclusão digital a áreas remotas do Estado, já conta com 101 pontos de internet distribuídos em 28 salas. E com mais investimento da Ciência e Tecnologia no Estado deve chegar a 50 salas até o final do ano.
O secretário Jaime Verruck, da Semagro, lembra que, em Mato Grosso do Sul, tudo começou com o Tecsocial – Projeto Tecnologias Sociais para o Desenvolvimento de Territórios da Cidadania. “O Tecsocial foi pioneiro levando internet a assentamentos e aldeias de 11 municípios do interior. A partir dele, a Semagro firmou parceria com o Mapa para expandir a iniciativa e levar internet a outras regiões”, afirma.
A coordenadora de Ciência e Tecnologia da Semagro, Marina Dobashi, explica que o Mapa, por meio do Ministério das Comunicações, disponibiliza pontos de conexão via satélite, e o Governo do Estado realiza a estruturação dos locais com computadores e webcams. Além disso são selecionados bolsistas moradores da própria comunidade que fazem a zeladoria da sala e promovem o uso da estrutura disponível, transformando os espaços em salas digitais.
Os monitores recebem uma bolsa no valor de R$ 400 do Governo do Estado, por meio da Semagro e do Senai. “Temos uma parceria com o Senai que disponibiliza os cursos e dá o treinamento aos multiplicadores. Dessa maneira, a gestão estadual consegue acompanhar todo o processo, estabelecer metas e organizar workshops, oficinas, palestras e mentorias especializadas”, acrescenta.
Evolução
De acordo com o secretário Jaime Verruck, desde 2015 o programa evoluiu com ajuda da CNPQ, que entendeu a importância do projeto. “Com isso conseguimos recursos de bolsas para moradores. Eles são os zeladores, temos 10 computadores em cada sala, data show, mesa, cadeira e impressora. As salas foram implantadas onde antigamente seriam as lan-house em assentamentos e aldeias indígenas”, afirmou.
Em 2021 o programa deu um salto gigantesco, subindo para 11 salas em 10 da comunidade e 101 pontos de internet. Isso muda a realidade da comunidade. A coordenadora Marina Dobashi cita uma comunidade longínqua em barra de São Lourenço, na Serra do Amolar, conhecida como Aterro do Binega. Na localidade existe uma escola municipal que foi reformada com recursos do Estado. “Onde a escola estava não podia mais ficar e foi reformada e encontrou um ambiente propício para instalar uma sala digital. No local não tinham comunicação, nem eletricidade. Levamos uma sala e o Ilumina Pantanal”, pontua a coordenadora.
Hoje a liderança local consegue ver viabilidade de vender o produto de artesanato pela internet, utilizam o whatsapp para anunciar o produto nas redes, as crianças vão na salinha e acessam informações, fazem curso de informática, digitação. Isso é excelente, é inclusão tecnológica”, destaca.
Metas
Para 2022, Marina Dobashi diz que o objetivo é chegar a 50 salas digitais no Estado. “Cumprimos 100% da meta da Ciência e Tecnologia que foi proposta pelo Governo do Estado. Executamos tanto em nível de políticas públicas quanto em recursos financeiros, atração de novas verbas e ainda aumento na produtividade intelectual do Estado. Estamos trabalhando neste sentido firmando termos de fomento, cooperação e colaboração. Com isso temos atualmente este ecossistema desenhado tanto na C&T quanto na inovação”, frisou.
Ela enfatiza que em Mato Grosso do Sul, por meio da Fundect-MS e o Conecta MS a Ciência e Tecnologia está sendo vista com outros olhos. “A C&T no atual Governo é vista com outros olhos. Tivemos um aporte neste ano para ciência muito grande de mais de R$ 30 milhões e a gente estabeleceu as políticas públicas do Plano estadual que existia mas não era desenvolvido”, finalizou.
A Prefeitura de Dourados, por meio da SEMED (Secretaria Municipal de Educação), lançou três editais de processos seletivos para contratação temporária de profissionais da área da educação. As inscrições, abertas no dia 26/11, são gratuitas e devem ser realizadas exclusivamente pelo site selecao.semed.dourados.ms.gov.br até o dia 29 de novembro de 2024.
O edital nº 130/2024 é voltado para Auxiliares de Apoio Educacional (serventes e zeladores), com carga horária de 40 horas semanais e remuneração de R$ 2.110,38. Já o edital nº 131/2024 contempla a formação de cadastro reserva para professores em escolas urbanas e rurais, incluindo as áreas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Por fim, o edital nº 132/2024 é direcionado a professores de Escolas Indígenas, priorizando candidatos indígenas e habilitados em áreas específicas, como Língua Indígena.
“Neste processo vamos valorizar as capacitações realizadas para os professores pela SEMED, unidades escolares e Ceim’s. Elas valem ponto, é uma forma de reconhecer a participação dos profissionais”, explica o secretário municipal de educação, Carlos Vinicius de Figueiredo.
Segundo ele, para as vagas de Auxiliares de Apoio Educacional, também serão consideradas as experiências nas áreas de atuação, para isso, o candidato precisa comprovar as mesmas.
Todos os candidatos devem preencher os requisitos estabelecidos nos respectivos editais, como formação adequada para a função pretendida. A seleção será realizada em etapa única e baseada em análise de títulos e experiência.
O processo seletivo não oferece vagas para professores de Artes, Inglês e Professor de Apoio Pedagógico Educacional (APE), para esses profissionais será utilizada a lista do concurso vigente.
A lista de classificados será divulgada no Diário Oficial do Município, e a contratação estará condicionada à necessidade da administração pública. Para mais detalhes, os interessados devem consultar os editais completos disponíveis no site da Semed (clique aqui).
Os contribuintes de Dourados têm até o dia 29 de novembro para regularizar suas dívidas junto ao município com condições especiais de desconto, através do programa Concilia Dourados. A iniciativa oferece até 80% de abatimento em juros e multas para pagamentos à vista e até 60% para parcelamentos.
“O Concilia é uma iniciativa muito importante para nossa gestão, que oferece aos cidadãos a oportunidade de quitar suas dívidas com condições facilitadas, promovendo equilíbrio financeiro tanto para os contribuintes quanto para o município. É uma oportunidade única para todos que têm débitos de regularizarem suas situações”, afirma o prefeito de Dourados, Alan Guedes.
O atendimento para adesão pode ser realizado presencialmente na Central de Atendimento ao Cidadão (CAC), localizada na Avenida Presidente Vargas, nº 309, no Centro, ou no Poupatempo, situado à rua Salviano Pedroso, 1050 – Jardim Água Boa. Mais informações no site oficial da prefeitura.
Lançado em julho deste ano, o programa contempla tanto pessoas físicas quanto jurídicas com débitos tributários e não tributários, como IPTU e ISSQN, gerados até 31 de maio de 2024. O objetivo é facilitar a regularização de pendências fiscais, promovendo um alívio para os contribuintes e impulsionando a arrecadação municipal.
O Programa Família Acolhedora consiste em cadastrar e capacitar famílias da comunidade para receberem em suas casas, por um período determinado, crianças, adolescentes ou grupos de irmãos em situação de risco pessoal e social, dando-lhes acolhida, amparo, aceitação, amor e a possibilidade de convivência familiar e comunitária.
A família de acolhimento representa para a criança ou adolescente uma possibilidade de continuidade da convivência familiar em ambiente sadio, harmonioso, seguro e livre de qualquer tipo de violação de direito. Receber uma criança em acolhimento provisório não significa integrá-lo como filho, bem como não é um processo de adoção.
A família de apoio assume o papel de parceiro no atendimento e na preparação para o retorno à família biológica ou substituta. Toda a família acolhedora recebe uma ajuda de custo, enquanto durar o acolhimento. A maioria das crianças e adolescentes que participam do programa retornam aos seus lares, após o período de acolhimento em lares substitutos.
Normalmente cada família acolhedora acolhe uma criança e/ou adolescente por vez, exceto quando se trata de grupo de irmãos, quando esse número poderá ser ampliado. Casais, mulheres e homens solteiros podem ser acolhedores. As famílias acolhedoras são selecionadas, capacitadas e acompanhadas pela equipe técnica do Serviço de Acolhimento.
As inscrições estão abertas de 25 de novembro à 13 de dezembro e serão realizadas na sede da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, cito à Rua Dom Aquino Corrêa nº 884 Centro. Esta modalidade de acolhimento não é adoção.