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Economia

Governo investe em quatro meses R$ 857,4 milhões em Saúde

A política de regionalização da saúde segue firme com a construção dos Hospitais Regionais de Três Lagoas e Dourados

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), não deixou de investir na Saúde mesmo com o recrudescimento da pandemia da Covid-19 e o aumento de casos da Influenza em Mato Grosso do Sul. Conforme o balanço da prestação de contas do 3º quadrimestre (Setembro a Dezembro) de 2021, foram investidos R$ 857.438.379,92 na Saúde, sendo que o maior desembolso foi de recursos estaduais, com 88,91%.

Representando secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, durante a Audiência Pública de Prestação de Contas da Saúde, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), a secretária-adjunta de Estado de Saúde, Crhistinne Maymone, destacou a importância do ato como uma oportunidade de apresentar à sociedade todo o trabalho desenvolvido pela SES neste período.

“É o momento de apresentarmos todas as ações e serviços de saúde que foram desenvolvidas dentro do Estado de Mato Grosso do Sul pela SES – no período de setembro a dezembro 2021. Nós tivemos vários avanços, mas tivemos alguns desafios enfrentados devido a pandemia da Covid-19 e o início da epidemia da Influenza em nosso Estado, mas mesmo com estas adversidades, conseguimos desenvolver as ações em todos os setores que foram necessárias e voltadas à promoção da Saúde pelo SUS”, explica Maymone.

Segundo a coordenadora de Planejamento e de Informação em Saúde (CPIS) da SES, Vanessa Rosa Prado, esta é a oportunidade que a Secretaria de Estado de Saúde tem para mostrar todas as ações à sociedade, ampliando com transparência todos os trabalhos realizados pela Saúde. “Neste relatório apresentamos um resumo referente às contas, do programado e do executado. Apresentamos ainda os dados de serviço e de gestão própria conforme estabelece a Lei, mas também falamos diretamente com a população sobre as entregas e o que já fizemos em cada período”.

Assim, no período analisado, todos os esforços foram direcionados para a ampliação do acesso aos serviços e à organização das redes de saúde com o lançamento de programas estratégicos como o Bem Nascer MS – que visa a redução de mortalidade materna-infantil no Estado – e a Caravana da Saúde com os projetos ‘OPERA MS’ e ‘EXAMINA MS’ – com objetivo de zerar as filas de cirurgias eletivas e exames diagnósticos de alta e média complexidade, garantindo assim, a ampliação e qualificação dos serviços oferecidos à população.

“Ao lançarmos estes programas significa que nós estamos respondendo às demandas da Saúde, mostrando por meio destes resultados que estamos com um olhar mais atento às questões apresentadas. Isto é muito importante, principalmente quando oferecemos serviços que visam a promoção e a prevenção à Saúde com um único objetivo de atender toda população sul-mato-grossense com qualidade”, pontua Prado.

Para o presidente da Comissão de Saúde da ALEMS, deputado estadual Antonio Vaz, os dados apresentados à Comissão de Saúde do Legislativo foram importantes e esclarece o que o Estado tem investido na área da saúde. “O relatório foi bem claro, com os recursos bem usados para a Saúde em todo o Estado, principalmente para o combate à pandemia. Vejo que a população precisa se cuidar, se vacinar, usar máscara e todas as demais medidas de prevenção. Isto é muito importante, a população não pode sair assim e abusar da sorte, tem que haver uma participação de todos neste enfrentamento. Quero agradecer ao secretário de Saúde, Geraldo Resende, e a você, Dra. Christinne Maymone, à Vanessa Prado, pelo excelente trabalho realizado na Saúde. Conte sempre conosco”.

Investimentos em Obra

A política de regionalização da saúde segue firme com a construção dos Hospitais Regionais de Três Lagoas e Dourados que vão ampliar o atendimento à saúde de 43 municípios que formam as duas macrorregiões.

“A obra do Hospital de Três Lagoas está quase finalizada e a de Dourados também segue evoluindo de forma satisfatória. Além disto, nós também estamos investimos na compra de equipamentos, mantivemos o compromisso da transferência de recursos para os municípios para a combate à pandemia. Assim, conseguimos fortalecer toda a rede de saúde e garantir que todos cidadãos tenham o acesso aos serviços de saúde”, destaca Vanessa.

Além destas ações, a SES trabalha com ações voltadas no Projeto Integra SUS tendo como proposta o Planejamento do SUS e o Planejamento Regional Integrado. Além, de da continuidade aos projetos como o Planifica SUS e o Guia Orientador – que vem de encontro com o fortalecimento da vigilância e da Atenção Primária em Saúde e que são metas do Plano Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Economia

Com R$ 201,6 bi em agosto, arrecadação federal volta a bater recorde

Receita arrecadada de janeiro a agosto soma R$ 1,7 trilhão

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O crescimento da economia e as medidas de tributação para super-ricos voltaram a melhorar a arrecadação federal. Em agosto, as receitas do governo federal somaram R$ 201,6 bilhões, alta de 11,95% acima da inflação sobre o mesmo mês do ano passado. Segundo a Receita Federal, o valor é o maior para o mês desde o início da série histórica, em 1995.

De janeiro a agosto, a receita arrecadou R$ 1,7 trilhão, alta de 9,47% acima da inflação na comparação com os oito primeiros meses do ano passado. O montante também é recorde para o período.

De acordo com a Receita Federal, a arrecadação recorde de 2024 deve-se principalmente aos seguintes fatores: crescimento real (acima da inflação) e 19,31% no Imposto de Renda Retido na Fonte sobre o Capital (IRRF-Capital); crescimento real de 19,34% nas receitas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); crescimento real de 17,99% no Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e comportamento das variáveis macroeconômicas, que refletem o crescimento da economia.

Em relação ao IRRF-Capital, o crescimento da arrecadação resulta da tributação dos fundos exclusivos, aprovada no fim do ano passado, que antecipou a cobrança de imposto. A alta da arrecadação do PIS/Cofins reflete o crescimento das vendas. Isso porque os dois tributos incidem sobre o faturamento e são diretamente ligados ao consumo.

Segundo a Receita, o aumento na arrecadação de IRPF decorre da atualização de bens e direitos no exterior determinado pela nova Lei das Offshores (empresas de investimentos no exterior). No início do ano, os contribuintes tiveram de atualizar os ativos e os investimentos em outros países.

Em relação às variáveis macroeconômicas, a alta da arrecadação é reflexo do crescimento da economia brasileira em 2024. No início do mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) cresceu 1,4% no segundo trimestre. Os números acima das expectativas fizeram a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda elevar para 3,2% a previsão de crescimento do PIB em 2024.

Meta fiscal

Apesar da arrecadação recorde, o governo enfrenta desafios para cumprir a meta fiscal de 2024. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano estabelece que o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – deverá registrar déficit primário zero, com margem de tolerância de R$ 28,8 bilhões para mais ou para menos.

O resultado primário representa o saldo positivo ou negativo nas contas do governo sem os juros da dívida pública. Para chegar ao centro da meta de resultado primário zero, o governo precisa de R$ 168 bilhões extras neste ano. Apesar do crescimento das receitas dos fundos exclusivos e das offshores, a equipe econômica enfrenta dificuldades em outras fontes de recursos que atrasaram, como os votos de desempate do governo nos julgamentos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

A nova estimativa de receitas para o Carf, órgão da Receita Federal que julga dívidas de grandes contribuintes, será divulgada nesta sexta-feira (20). Na ocasião, os Ministérios da Fazenda e do Planejamento divulgarão o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Economia

ONS recomenda que governo volte a adotar o horário de verão

Decisão final deve ser anunciada nos próximos dias

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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) recomendou nesta quinta-feira (19) a volta da adoção do horário de verão no país. No entanto, o governo federal ainda irá avaliar o cenário, antes de optar pela medida.

De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, uma decisão deve ser tomada nos próximos dez dias. Se for adotada, a medida valeria ainda para 2024, não necessariamente em todo o verão.

As declarações do ministro foram dadas após a reunião da ONS em que foi aprovado um indicativo de que é prudente adotar o horário de verão. “Temos hoje uma política de planejamento do setor elétrico muito alicerçada na ciência e na busca do equilíbrio entre segurança energética e melhor tarifa para a população. E com base nisso, vamos analisar a situação”, disse Silveira.

O encontro ocorreu no Rio de Janeiro, na sede do ONS, que é responsável por coordenar e controlar as operações de geração e transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN). Estiveram presentes técnicos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

“Foram apresentados dados objetivos da crise hídrica que estamos atravessando no Brasil. O Cemaden vem medindo os índices pluviométricos nacionais nos últimos 74 anos, desde 1950. E temos hoje o menor índice de todo esse período”, relatou o ministro.

Alexandre Silveira disse que, apesar da indicação da ONS, não há risco energético em 2024 graças ao planejamento adotado. Por isso, a adoção do horário de verão ainda será melhor avaliada.

No entanto, o ministro destacou que é preciso pensar a longo prazo, com o olhar em 2025 e 2026. Ele afirmou que ainda não está convencido e que é necessário serenidade para avaliar alternativas e conversar com os setores interessados, antes de avançar na discussão.

“Se fosse um indicativo que apontasse diretamente para risco energético, nós não teríamos nenhuma dúvida na adoção do horário de verão. Obviamente, dando prazo necessário ao planejamento dos diversos setores da economia e da sociedade. Mas eu ainda não me convenci da necessidade da medida. Demonstrou-se que ela tem um grau de economicidade, demonstrou-se que ela aumenta nossa confiabilidade. Mas, considerando a tranquilidade de que não faltará energia no Brasil graças ao planejamento que nós implementamos, eu ainda creio que precisamos avaliar alternativas antes de adotar essa decisão. Porque ele mexe com a vida de todos os brasileiros”.

Ele ressaltou, no entanto, que a opinião dos variados segmentos econômicos interessa exclusivamente para fins de planejamento. “Queremos dialogar não para nos ajudar a decidir. É para poder entender melhor qual seria o prazo de planejamento de setores estratégicos nacionais. A decisão deve ser baseada no planejamento e na ciência. O gestor tem que ter a coragem de tomar certas medidas, independente de agradar ou desagradar algum setor”.

Silveira apontou o horário de verão como uma medida que contribui para a sustentabilidade energética e citou o Canadá como exemplo de outro país que adota o mecanismo.

Instituído em 1931 no Brasil, o horário de verão funcionou continuamente de 1985 até 2019, quando o governo passado decidiu revogá-lo, em abril de 2019, alegando pouca efetividade na economia energética.

“Foi uma imensa irresponsabilidade sem nenhuma base científica. Consequentemente, em 2021, nós estivemos à beira do colapso energético no Brasil. Custou ao povo brasileiro um empréstimo de mais de R$ 5 bilhões para enfrentar a escassez híbrida. Naquela época, sobiu mais de 20% a conta de energia. Vivemos um período de negacionismo no Brasil em todos os sentidos”, disse Silveira.

Questões técnicas

Mesmo em dúvida sobre a adoção da medida esse ano, o ministro destacou as questões técnicas que poderia ser enfrentadas com a implementação do horário de verão. “Hoje nós não temos problema de geração de energia mesmo com essa grave crise de hídrica. Mas temos um momento do dia, entre 18h e 21h, em que precisamos despachar quase que na totalidade o nosso parque térmico. Isso custa mais e estressa mais o sistema. Temos que considerar a economia para o consumidor. E também levar em conta que o setor elétrico sempre tem que contar com eventuais fatos intervenientes. Tem que manter uma folga”.

Segundo Silveira, é preciso levar em conta não só as demandas de transmissão, mas também o ritmo de geração. “Alguns técnicos vão dizer que o horário de ponta não é mais entre 18h e 21h e sim entre 14h e 16h. Realmente, entre 14h e 16h, há maior exigência do ponto de vista da transmissão. Porém, nesse período, nós estamos no pico da geração das energias renováveis, como a energia solar”.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Economia

BC comunica exposição de dados de 150 chaves Pix

Foram expostas informações cadastrais de instituição da Shopee

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Um total de 150 chaves Pix de clientes da SHPP Brasil Instituição de Pagamentos (Shopee) teve dados expostos, informou nesta quarta-feira (19) o Banco Central (BC). Este foi o 14º incidente com dados do Pix desde o lançamento do sistema instantâneo de pagamentos, em novembro de 2020.

Segundo o BC, a exposição ocorreu de 2 a 4 de setembro e abrangeu as seguintes informações: nome do usuário, CPF, instituição de relacionamento, agência, número e tipo da conta.

De acordo com o Banco Central, a exposição ocorreu por causa de falhas pontuais em sistemas da instituição de pagamento. A exposição, informou o BC, ocorreu em dados cadastrais, que não afetam a movimentação de dinheiro. Dados protegidos pelo sigilo bancário, como saldos, senhas e extratos, não foram expostos.

Embora o caso não precisasse ser comunicado por causa do baixo impacto potencial para os clientes, a autarquia esclareceu que decidiu divulgar o incidente em nome do “compromisso com a transparência”.

Todas as pessoas que tiveram informações expostas serão avisadas por meio do aplicativo ou do internet banking da instituição. O Banco Central ressaltou que estes serão os únicos meios de aviso para a exposição das chaves Pix e pediu que os clientes desconsiderassem comunicações como chamadas telefônicas, SMS e avisos por aplicativos de mensagens e por e-mail.

A exposição de dados não significa necessariamente que todas as informações tenham vazado, mas que ficaram visíveis para terceiros durante algum tempo e podem ter sido capturadas. O BC informou que o caso será investigado e que sanções poderão ser aplicadas. A legislação prevê multa, suspensão ou até exclusão do sistema do Pix, dependendo da gravidade do caso.

Em todos os 14 incidentes com chaves Pix registrados até agora, foram expostas informações cadastrais, sem a exposição de senhas e de saldos bancários. Por determinação da Lei Geral de Proteção de Dados, a autoridade monetária mantém uma página em que os cidadãos podem acompanhar incidentes relacionados com a chave Pix ou demais dados pessoais em poder do BC.

Em maio de 2022, o aplicativo de compras da Shopee recebeu autorização do BC para operar como instituição de pagamentos no Brasil. A reportagem aguarda manifestação da empresa.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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