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Economia

Banco do Brasil tem lucro recorde de R$ 21 bilhões em 2021

Apenas no quarto trimestre, instituição lucrou R$ 5,9 bilhões

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O Banco do Brasil (BB) teve lucro líquido ajustado recorde de R$ 21 bilhões em 2021, com crescimento de 51,4% em relação a 2020. Segundo balanço divulgado segunda  (14) à noite pela instituição financeira, apenas no quarto trimestre, o lucro totalizou R$ 5,9 bilhões, alta de 60,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com o BB, o crescimento no lucro pode ser explicado pela queda nas despesas com provisões de crédito (reserva do banco para cobrir eventuais calotes). Esse item, que é computado como gasto na contabilidade financeira, caiu 40,2% em 2021. No início da pandemia de covid-19, em 2020, os bancos tinham elevado as provisões para enfrentarem um possível aumento da inadimplência.

Outros fatores que ajudaram a aumentar o lucro do banco no ano passado foram o crescimento na carteira de crédito, o aumento nas receitas de prestação de serviços e a melhoria na margem financeira bruta. Os gastos administrativos ficaram estáveis.

Em nota, o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, comemorou o crescimento no lucro. “O nosso lucro recorde fez com que nossa rentabilidade ficasse ainda mais próxima dos pares privados. O resultado que entregamos concilia retorno e solidez. É uma demonstração de nosso compromisso com todos os acionistas”, declarou.

Carteira de crédito

A carteira de crédito ampliada do Banco do Brasil encerrou 2021 em R$ 874,9 bilhões, com alta de 17,8% em relação a 2020. Os destaques foram as operações com pessoas físicas, o agronegócio e os títulos e valores mobiliários privados.

Em relação ao agronegócio, a carteira ampliada somou R$ 248 bilhões no ano passado, batendo o recorde registrado em 2020. Apenas no quatro trimestre, o crescimento totalizou 9,9% em relação ao trimestre anterior. O crédito para pessoa física aumentou 4,5% na mesma comparação.

O índice de inadimplência acima de 90 dias das operações de crédito do banco ficou em 1,75%, inferior à média do Sistema Financeiro Nacional. A carteira de negócios sustentáveis, que engloba os empréstimos a projetos com impacto social e ambiental positivo, ultrapassou R$ 291 bilhões no ano passado e corresponderam a cerca de um terço do crédito total do banco.

Receitas e despesas

As receitas com prestação de serviços totalizaram R$ 29,3 bilhões em 2021, alta de 2,2% quando comparado com 2020. Os destaques foram os segmentos de administração de fundos (+8,8%), seguridade (+10,7%), e consórcios (+29,2%).

As despesas administrativas aumentaram 1,4% no ano passado, mantendo-se dentro do intervalo das projeções corporativas 2021.

O BB também divulgou as projeções para 2022. Para este ano, a instituição prevê lucro líquido ajustado entre R$ 23 bilhões e R$ 26 bilhões, expansão de 8% a 12% na carteira de crédito e crescimento de 4% a 8% tanto nas receitas com prestação de serviços como com gastos administrativos.

No ano passado, a instituição financeira fez um concurso. Os aprovados estão sendo convocados desde novembro.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Economia

Vendas no comércio crescem 0,5% em setembro e igualam patamar recorde

Setor cresce 3,9% em 12 meses, diz IBGE

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As vendas no comércio brasileiro cresceram 0,5% na passagem de agosto para setembro. Esse desempenho coloca o setor de volta ao nível mais alto da série, atingido anteriormente em maio de 2024.

A constatação faz parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado positivo volta a colocar o comércio brasileiro no campo positivo na comparação entre meses imediatamente seguidos, uma vez que tinha recuado 0,2% na passagem de julho para agosto.

Na comparação com setembro de 2023, o setor avançou 2,1%. No acumulado de 2024, o ganho somado é de 4,8%. Em 12 meses, o setor cresce 3,9%. Observando dados trimestrais, o terceiro trimestre de 2024 se expandiu 0,3% ante o conjunto dos meses abril, maio e junho. Em relação ao terceiro trimestre de 2023, a alta é de 4%.

Atividades

Quatro das oito atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram resultados positivos: outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,5%), combustíveis e lubrificantes (2,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (1,6%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%).

Por outro lado, móveis e eletrodomésticos (-2,9%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,8%), tecidos, vestuário e calçados (-1,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,9%) tiveram queda.

O IBGE destaca que, ao longo de 2024, o desempenho dos supermercados e artigos farmacêuticos têm sustentado crescimento.

As vendas nos supermercados têm o maior peso na pesquisa do IBGE, 55,6%. Já os artigos farmacêuticos figuram como terceiro maior peso (11%), perdendo para combustíveis e lubrificantes.

O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, classifica o resultado como “bastante expressivo”. Ele enfatiza que o desempenho tira o comércio de uma zona de estabilidade em um nível já alto.

“Se a gente está circundando o nível recorde, mais ou menos, desde maio, a gente está em uma base alta”, aponta.

Ele explica que fatores como aumento de crédito para a pessoa física, expansão do número de pessoas ocupadas e crescimento da massa salarial dos trabalhadores ajudaram a impulsionar o comércio brasileiro. “Esse cenário vem puxando o ano de 2024.”

Veículos e motos

O IBGE também divulga dados do chamado varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo. Com esses setores agregados, o comércio cresceu 1,8% na passagem de agosto para setembro, superando o maior patamar da série histórica, atingido em agosto de 2013.

“Também teve a questão do crédito para aquisição de veículos, que foi bastante forte, de 2,4% de agosto para setembro”, diz.

Na comparação com setembro de 2023, o comércio ampliado se expandiu 3,9%. Em 12 meses, o ganho acumulado é de 3,8%.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Economia

Ipea: alta de preços foi maior para famílias de renda mais baixa

No acumulado de 12 meses, taxa inflacionária da faixa chegou a 4,99%

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A inflação acelerou em outubro para quase todas as faixas de renda, na comparação com o mês de setembro. A exceção foi para as famílias de renda alta. Para os domicílios com renda muito baixa, a taxa de inflação avançou de 0,58%, em setembro, para 0,75%, em outubro, enquanto as famílias de renda mais alta passaram de 0,33% para 0,27% no mesmo período.

Os dados são do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, divulgado nesta terça-feira (12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A faixa de renda baixa é a que registrrou a maior alta inflacionária no acumulado do ano (4,17%), enquanto o segmento de renda alta tem a taxa menos elevada (3,20%). Já no acumulado em 12 meses, as famílias de renda alta apresentam a menor taxa de inflação (4,44%), ao passo que a faixa de renda muito baixa aponta a taxa mais elevada (4,99%).

“Embora os grupos alimentos e bebidas e habitação tenham sido os principais pontos de descompressão inflacionária para todos os estratos de renda, o impacto de alta vindo destes dois segmentos foi proporcionalmente mais forte nas classes de rendas mais baixas, dado o maior percentual do gasto com esses bens e serviços no orçamento dessas famílias.”

Mesmo com as deflações registradas em diversos alimentos in natura, como tubérculos (-2,5%), hortaliças (-1,4%) e frutas (-1,1%), os impactos da forte alta das carnes (5,8%), do frango (1,0%) e do leite (2,0%), além dos reajustes do óleo de soja (5,1%) e do café (4,0%), explicam a contribuição positiva desses grupos à inflação de outubro.

“Já o baixo nível dos reservatórios fez com que fosse adotada a bandeira vermelha patamar 2 nas tarifas de energia elétrica em outubro, gerando um reajuste de 4,7% e contribuindo para a pressão do grupo habitação”, diz a nota do Ipea.

Em contrapartida, houve melhora no desempenho do grupo transportes, refletida principalmente pelas quedas das tarifas de transporte público, como ônibus urbano (-3,5%), trem (-4,8%) e metrô (-4,6%), além da deflação de 0,17% dos combustíveis. Com isso, houve um alívio inflacionário para todas as classes em outubro.

As famílias de renda alta sentiram uma descompressão inflacionária ainda mais forte da inflação dada a queda de 11,5% das passagens aéreas e de 1,5% no transporte por aplicativo, anulando, inclusive, a pressão exercida pelo grupo despesas pessoais, refletindo, especialmente, os reajustes de 1,4% dos serviços de recreação e lazer.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Economia

Caem os índices de famílias endividadas e com contas em atraso na Capital

O endividamento são as contas parceladas como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros. Já a inadimplência é o não pagamento dessas contas.

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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Confederação Nacional do Comércio e Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que no mês de outubro o índice de famílias endividadas em Campo Grande foi de 65,3% frente a 66,9%.

“Outro indicador importante foi a redução do índice de famílias com contas em atraso, que passou de 30,2% e 28,9% e pode indicar que as pessoas estão organizando os compromissos para o fim de ano”, avalia a economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS, Regiane Dedé de Oliveira.

O endividamento são as contas parceladas como cheques pré-datados, cartões de crédito, carnês de lojas, empréstimo pessoal, prestações de carro e seguros. Já a inadimplência é o não pagamento dessas contas.

Quanto ao principal meio de endividamento, o cartão de crédito aparece com 73%, seguido dos carnês, 19%, financiamento de casa (10,3%) e de carro (7%).

Confira:

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(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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