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Economia

Pesquisa de cesta básica do Procon Estadual detecta variações sensíveis nos preços de produtos.

Foram visitados quatro atacadistas e 15 varejistas no período de 17 a 21 de janeiro em curso

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 Com objetivo de auxiliar o consumidor a economizar quando  da necessidade de adquirir artigos de primeira necessidade,  a Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor – Procon/MS mobilizou equipe para  realizar pesquisas em  estabelecimentos comerciais, quer sejam atacadistas ou varejistas. Nesse sentido, foram visitados quatro atacadistas e 15 varejistas no período de 17 a 21 de janeiro em curso, no primeiro trabalho dos pesquisadores para a coleta de preços de produtos que compõem a cesta básica no ano que se inicia.  

Em relação aos atacadistas, a pesquisa abrangeu 137 produtos, dos quais  se divulga informações  sobre 75 uma vez que os 62 restantes não foram encontrados em, pelo menos três dos locais pesquisados. Já, em se tratando de varejistas, o mesmo número de produtos  foi verificado e, pelo mesmo critério, são divulgados 112. Para levar maior quantidade e maiores informações aos consumidores, o órgão integrante  da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast,  decidiu aplicar uma nova metodologia ao trabalho realizado, dividindo por tipo de produto a divulgação do levantamento.

Assim sendo,  no que tange aos atacadistas, verificou-se variações percentuais nos preços de açúcares e doces cujo maior índice (12,85%) ficou para goiabada Fugini com 300 gramas encontrada no Fort (rua Petrópolis 1080, no bairro Oliveira) por R$ 3,89 e no Morena Atacadista (rua Amaro de Castro Lima 764, Nova Campo Grande) por R$ 4,39.  Já a menor variação (2,05%) ficou para açúcar cristal Sonora, embalagem de 2 kg. Esse produto está à venda por R$ 7,95 no Assaí (Avenida Fábio Zahran, 7.919 Jardim América)  e Atacadão (Avenida Costa e Silva 1.525, Res. Betaville) e por R$ 7,79 no Morena Atacadista.

Para bebidas líquidas ou em pó, os destaques foram leite Ninho (composto lácteo) com 300g,  cuja maior variação foi de 17,12% .  No Assaí, o item é encontrado por R$ 16,69 enquanto no Fort é vendido por R$ 14,25. A menor variação (0,08%)  está no leite em pó  Piracanjuba de 400 gramas,  exposto no Assaí e no Fort por R$ 12,99  e  no Morena por R$ 12,98. No que trata de grãos e cereais o arroz parboilizado Tio João com cinco quilos apresenta a maior variação (13,35%). O maior preço (R$25,90) está no Fort e o menor (R$22,85), no Atacadão. A menor diferença (1,49%) também está no arroz Tio João normal com 5 quilos vendido por R$ 27,90 no Assaí e  R$ 27,49 no Fort.  

Na verificação de preços de enlatados e sachês foram detectadas variações consideráveis. A ervilha em lata quero com 280g, por exemplo, está sendo vendida com diferença de preço de até 34,18% uma vez que no Fort o preço é R$ 3,69 enquanto no Atacadão é R$ 2,75. Enquanto isso, a menor diferença (6,18%) foi constatada no milho em lata Quero com 280g vendido por R$ 2,75 no Fort e por R$ 2,59 no Morena Atacadista. Classificados como farináceos, o fermento Dr. Oetker de 100 gramas apresentou índice de 108,79% entre o maior e o menos preços. Vendido no Atacadão por R$ 4,99 pode ser encontrado no Assaí por R$ 2,39. Já os biscoitos de maisena Dallas com 400g apresentaram variação menos sensível (2,23%) por estarem à venda no Assaí e no Atacadão por R$ 4,59 e no Morena por R$ 4,49.

Também verificados, os preços das massas tiveram variação que vão de 45,66% a maior a 9,50% a menor. O macarrão espaguete Dallas especialista com sêmola embalagem de 500g, por exemplo, é vendido no Morena Atacadista por R$ 3,19 e no Fort por R$ 2,19 o que representa 45,66% de diferença enquanto o mesmo produto da marca Petybon com ovos teve o maior preço (R$ 4,15) encontrado no Assaí e o menor (R$ 3,79) no Atacadão, ou seja, variação de 9,50%. Foram verificados, também, conforme demonstra a pesquisa, preços de minerais, óleos e gorduras e produtos de higiene e limpeza. Nos estabelecimentos atacadistas, entre os 137 produtos, apenas um ultrapassou a diferença de 100 por cento.

Venda no varejo

A mesma quantidade de produtos foi pesquisada em 15 estabelecimentos varejistas. Neste caso, cinco itens ultrapassaram a diferença de 100 por cento. Destaque para açúcares e doces onde a goiabada Predilecta com 300g variou os preços em 118,81%. O produto é vendido no Comper (rua Rui Barbosa 736, bairro Santo André) por R$ 6,98 e no Supermercado Camila (rua Pedro Balduino da Silva 105, residencial Azaleia) por R$ 3, 19 enquanto a menor variação (28,61%) foi em relação açúcar  cristal Sonora com 2k encontrado  por R$ 8,99 no Gauchão (rua Padre Mussa Tuma 1121, jardim Itamaracá), no Mercado do Produtor (avenida Günter Hans 2 464, jardim Tijuca) e no supermercado Santo Antônio (rua Manoel de Oliveira Gomes 194, Maria Aparecida Pedrossian) por R$ 8,99 e no Carrefour( avenida Afonso Pena 4 909, Santa Fé) por R$ 6.99.

Entre os itens mais  procurados podemos destacar grãos e cereais. Neste caso, houve variação de até 66,48%  para o arroz Tio João de  5 quilos. No supermercado Santo Antônio o produto é vendido por R$ 29,95 enquanto no São João (avenida Campestre 116, Jardim Centenário) o preço é R$ 17,95.  A menor variação (4,29%) ficou para o feijão Bem-te-vi de 1 quilo, vendido no Carrefour e Comper por R$ 7,29 e no Gauchão e Supermercado Nunes por R$ 6,99.

Também tido como dos mais procurados, as massas apresentaram diferença de até 62,86% no caso do macarrão espaguete especialista Dallas com Sêmola de 500g vendido no Supermercado Pires (rua Marquês de Pombal 1 050, bairro Tiradentes) por R$ 3,99 e no Mister Júnior (rua Das Balsas 339, Res. Estrela do Sul) por R$ 2,45. A menor variação (24,81%) foi encontrada para o produto, da marca Renata, com ovos e 500g. O preço é R$ 4,98 no Santo Antônio enquanto no Duarte ( avenida Manoel da Costa Lima 1610, vila Piratininga) é vendido por R$ 3,99.

Produtos de higiene e limpeza, também indispensáveis, tem uma das maiores variações, chegando a 148,43% no caso da água sanitária Candura com 2 litros. O maior preço (R$ 11,90) foi constatado no Pague Poko ( avenida Coronel Antonino  842,  bairro Coronel Antonino) e o menor (R$ 4,79) no Carrefour. Já, a variação menos sensível (10,61%) ficou para esponja de aço Qlustro com 60 g. No supermercado Santo Antônio é vendida por  R$ 1,98 e no Carrefour o preço é R$ 1,79.

Nesta edição de pesquisa não foram estabelecidos comparativos devido a alguns fatores como a mudança de metodologia e regiões para os levantamentos além de terem sido incluídos novos estabelecimentos. Dada a elevada quantidade de elementos pesquisados, algumas classes de produtos não foram detalhadas no texto descritivo mas podem ser encontradas nas planilhas de pesquisa.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Economia

Balança comercial tem superávit de US$ 9,041 bilhões em abril

Petróleo e açúcar puxaram volume exportado no mês passado

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Apesar da queda de preços da soja, do ferro e do petróleo, o superávit da balança comercial subiu em abril. No mês passado, o país exportou US$ 9,041 bilhões a mais do que importou, divulgou nesta quarta-feira (8) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O resultado representa alta de 13,7% em relação ao mesmo mês do ano passado e é o segundo melhor para meses de abril, só perdendo para o recorde de abril de 2021, de US$ 9,963 bilhões.

A balança comercial acumula superávit de US$ 27,736 bilhões nos quatro primeiros meses de 2024. Esse é o maior resultado para o período desde o início da série histórica, em 1989. O valor representa alta de 17,7% em relação aos mesmos meses do ano passado.

Em relação ao resultado mensal, as exportações cresceram em ritmo maior do que as importações. Em abril, o Brasil vendeu US$ 30,92 bilhões para o exterior, aumento de 5,7% em relação ao mesmo mês de 2023. As compras do exterior somaram US$ 21,879 bilhões, alta de 2,2%. Parte dessa alta se deve ao maior número de dias úteis em abril deste ano, porque, em 2024, o feriado prolongado da Semana Santa caiu em março.

Do lado das exportações, a alta no volume de petróleo, de açúcar e de combustíveis foram os principais fatores para a alta. Esse aumento ajudou a compensar a queda na exportação de soja, cuja safra terminou, e de veículos automotores, afetados pela crise na Argentina.

Do lado das importações, o recuo nas aquisições de fertilizantes e derivados e de compostos químicos foi o principal responsável por conter a alta nas compras externas.

Após baterem recorde em 2022, após o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, as commodities recuam desde a metade de 2023. O preço do minério de ferro, que vinha subindo há alguns meses, caiu por causa da desaceleração econômica da China, a principal compradora do produto.

No mês passado, o volume de mercadorias exportadas subiu 22,5%, puxados pelo maior número de dias úteis e pelo petróleo, enquanto os preços caíram 6,8% em média na comparação com o mesmo mês do ano passado. Nas importações, a quantidade comprada subiu 24,8%, impulsionada pela recuperação da economia, mas os preços médios recuaram 8,1%.

Rio Grande do Sul

Em relação às enchentes no Rio Grande do Sul, o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Herlon Brandão, explicou que o desastre climático só se refletirá na balança comercial a partir de maio. Segundo ele, como a maior parte da safra de soja foi colhida, os efeitos ainda precisam ser avaliados, não só de produtos afetados como do impacto sobre a estrutura de escoamento das exportações do estado.

Brandão destacou que o Rio Grande do Sul é o sexto maior estado exportador do país, representando 6,6% de todo o valor vendido pelo Brasil ao exterior no ano passado. O produto mais exportado pelo Rio Grande do Sul é a soja, que concentra 18% do total vendido ao exterior.

Estimativa

Em abril, o governo revisou para baixo a projeção de superávit comercial para este ano. A estimativa caiu de US$ 94,4 bilhões para US$ 73,5 bilhões, queda de 25,7% em relação a 2023. A próxima projeção será divulgada em julho.

Segundo o MDIC, as exportações cairão 2,1%, encerrando o ano em US$ 332,6 bilhões. As importações subirão 7,6% e fecharão o ano em US$ 259,1 bilhões. As compras do exterior deverão subir por causa da recuperação da economia, que aumenta o consumo, num cenário de preços internacionais menos voláteis do que no início do conflito entre Rússia e Ucrânia.

As previsões estão mais pessimistas que as do mercado financeiro. O boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projeta superávit de US$ 79,75 bilhões neste ano.

(Fonte: Agência Brasil. Foto:Reprodução)

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Economia

Endividamento das famílias tem ligeiro aumento, diz pesquisa da CNC

Em média, o atraso nas contas continua sendo de dois meses e meio, mesmo período registrado em meses anteriores.

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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), desenvolvida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta que, no mês de abril, o índice de famílias endividadas na Capital de Mato Grosso do Sul teve um ligeiro aumento: ficou em 64,6%, enquanto que, em março, o índice foi dois pontos percentuais menor, 64,2%. Cartão de crédito é o motivo mais apontado pelos entrevistados, responsável por 70,2% das dívidas. O segundo responsável está muito atrás, os carnês, só 18,2% dos gastos. Este é o terceiro mês consecutivo de alta.

“Importante observar que 58,6% dos entrevistados garantem que terão condições de quitar a dívida total ou parcialmente. Isso porque o endividamento, desde que programado, não é de todo preocupante”, lembra a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF/MS), Regiane Dedé de Oliveira.

A economista explica ainda que a inadimplência é o que traz apreensão para a saúde financeira, tanto das famílias quanto da economia. Em média, o atraso nas contas continua sendo de dois meses e meio, mesmo período registrado em meses anteriores. 

Confira o estudo :

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Economia

Brasil vai importar arroz para evitar especulação de preços

Rio Grande do Sul é responsável por 70% da produção do grão no país

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Para evitar uma possível escalada no preço arroz, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai comprar o produto já industrializado e empacotado no mercado internacional. A informação foi dada nesta terça-feira (7) pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Trata-se de um dos efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.

De acordo com o ministro, perdas na lavoura, em armazéns alagados e, principalmente, a dificuldade logística para escoar o produto, com rodovias interditadas, poderia criar uma situação de desabastecimento, elevando os preços no comércio.

“O problema é que teremos perdas do que ainda está na lavoura, e algumas coisas que já estão nos armazéns, nos silos, que estão alagados. Além disso, a grande dificuldade é a infraestrutura logística de tirar do Rio Grande do Sul, neste momento, e levar para os centros consumidores”, explicou. Os recursos para a compra pública de estoques de arroz empacotado serão viabilizados por meio da abertura de crédito extraordinário.

“Uma das medidas já está sendo preparada, uma medida provisória autorizando a Conab a fazer compras, na ordem de 1 milhão de toneladas, mas não é concorrer. A Conab não vai importar arroz e vender aos atacadistas, que são compradores dos produtos do agricultor. O primeiro momento é evitar desabastecimento, evitar especulação”, acrescentou o ministro. A MP depende da aprovação, pelo Congresso Nacional, de um decreto legislativo que reconhece a calamidade pública no Rio Grande do Sul e, com isso, suspende os limites fiscais impostos pela legislação para a ampliação do orçamento. O decreto, já foi aprovado na Câmara dos Deputados, deve ser votado ainda nesta terça pelo Senado.

Na primeira etapa, o leilão de compra da Conab, uma empresa pública federal, será para 200 mil toneladas de arroz, que devem ser importados dos países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, e eventualmente da Bolívia. “Se a gente for rápido na importação, a gente mantém [o preço] estável”, garantiu. O restante, até totalizar 1 milhão de toneladas, será importando conforme a avaliação de mercado. Essa cota ainda poderá ser elevada, se for necessário, assegurou o ministro.

Fávaro explicou que a Conab só deverá revender o produto no mercado interno diretamente para pequenos mercados, nas periferias das cidades, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, para não afetar a relação dos produtores de arroz brasileiros com os atacadistas, que são seus principais clientes. Mais cedo, em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia antecipado a informação de que o país poderia ter que importar arroz e feijão. No entanto, segundo o ministro Fávaro, apenas a importação de arroz será necessária.

O Brasil produz cerca de 10,5 milhões de toneladas de arroz, sendo que entre 7 e 8 milhões vêm de produtores gaúchos. O consumo interno anual, de 12 milhões de toneladas, supera a produção nacional, e o país já costuma importar o grão todos os anos.

Prorrogação de dívidas

O ministro Carlos Fávaro também informou ter se reunido, mais cedo, com representantes da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul e 123 sindicatos rurais para avaliar as demandas do setor frente ao desastre causado pelas chuvas no estado. O titular da pasta da Agricultura adiantou que, a pedido dos produtores, o governo deverá analisar o pedido de  prorrogação imediata, por 90 dias, de todos os débitos do setor.

A prorrogação é do pagamento de parcelas de empréstimos e operações financeiras de custeio e investimentos, contratadas pelos produtores. A medida precisa de aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento e pelo Banco Central. O órgão deverá realizar uma reunião extraordinária nos próximos dias para encaminhar o pleito dos produtores gaúchos.

(Fonte: Agência Brasil. Foto:Reprodução)

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