Há 25 anos na Escola Estadual Lúcia Martins Coelho, em Campo Grande, a inspetora Rosa Marques Silva nunca tinha visto uma reforma tão ampla e significativa no prédio do início da década de 1970. “Nunca vi algo assim. Agora tem elevador, acesso para cadeirante, a cozinha, que antes era pequenininha, hoje está linda, e a quadra está coberta. Ficou mais aconchegante para a gente e para os alunos. O conjunto ficou ótimo”, comemora Rosa, que é a funcionária mais antiga da unidade.
Na entrega da obra, em agosto deste ano, ela fez questão de agradecer ao governador Reinaldo Azambuja e considerou a entrega como um presente de aniversário. Rosa completou 62 anos no dia 30 daquele mês. A reestruturação envolveu a substituição da cobertura e do revestimento de pisos, as reformas dos banheiros, adequações das calçadas e uma pintura nova.
“É uma alegria ter feito toda a reconstrução, ampliação e revitalização do Lúcia Martins Coelho que é, talvez, uma das escolas mais antigas de Mato Grosso do Sul, com 51 anos, lançada em 1970 e inaugurada em 1971, e principalmente pela história da Dona Lúcia (que dá nome à escola), uma pessoa que foi alfabetizada pelo esposo, construiu uma escola na sua propriedade, porque ela era apaixonada pela educação e pelo que significa a Escola de Autoria, de tempo integral, com laboratório, robótica, aprendizado. Isso fortalece a escola na volta dos alunos e faz parte de um programa que vai praticamente reformar e reconstruir todas as escolas públicas estaduais de Mato Grosso do Sul”, contou Reinaldo Azambuja.
Apesar da amplitude das intervenções, a obra manteve as características arquitetônicas que fazem da Escola Estadual Lúcia Martins Coelho um prédio de importância histórica para Mato Grosso do Sul. Projetada por quatro arquitetos de São Paulo (Raymundo de Paschoal, Haron Cohen, Antonio A. Foz e Laonte Klawa) em 1969, a Escola Estadual Lúcia Martins Coelho também tem idade superior ao de Mato Grosso do Sul e características da corrente modernista conhecida como Escola Paulista ou Brutalismo, com concreto aparente e grandes vãos. Ela foi declarada como Zona Especial de Interesse Cultural, estando protegida pelo Plano Diretor de Campo Grande.
Mas a história dessa reforma é apenas uma entre 270. Esse é o número de escolas que receberam melhorias na estrutura e reformas desde 2015, somando mais de 660 intervenções para levar mais conforto e melhorar o ambiente escolar. O investimento ultrapassa a marca de R$ 350 milhões. E para o próximo ano estão previstos mais R$ 150 milhões. Com esse montante, o governador Reinaldo Azambuja espera concluir o mandato com as 347 escolas estaduais beneficiadas com algum tipo de melhoria.
Não foram apenas os prédios que receberam um upgrade. O Governo do Estado investiu R$ 139 milhões em equipamentos e materiais para as escolas estaduais na aquisição de computadores, mobílias, carteiras, uniformes, kits escolares, aparelhos de ar condicionado e laboratórios móveis (Escolabs), entre outros. Os Laboratórios Didáticos Móveis fazem parte de uma iniciativa para dar mais eficiência no cumprimento do planejamento dos professores. Até outubro foram entregues 181 Escolabs e outros 126 estão a caminho.
Escola de tempo integral
A Lúcia Martins Coelho também representa um modelo que vem sendo multiplicado em Mato Grosso do Sul pelo governo estadual. A escola foi uma das primeiras de Campo Grande a adotar o ensino em tempo integral, que melhora o aprendizado do aluno. Hoje, Mato Grosso do Sul possui 97 escolas funcionando com ensino de tempo integral, em 46 cidades, e com mais de 20 mil alunos matriculados.
Para o próximo ano, o planejamento é ampliar em quase 40% o número de escolas em que o aluno permanece aprendendo em dois turnos, chegando a 133 unidades em 54 cidades e 32 mil estudantes atendidos.
A Prefeitura de Dourados está realizando um mutirão de limpeza em diversos pontos da cidade, com ênfase nas escolas municipais, diante da proximidade da volta às aulas, e também em unidades de saúde e equipamentos públicos. Nesta primeira quinzena de janeiro, atendendo determinação do prefeito Marçal Filho, as equipes da Semsur (Secretaria de Serviços Urbanos) atuaram de forma intensa com roçada, poda e/ou supressão de árvores, pintura e outros serviços que têm impactado em asseio e beleza no município. As ações prosseguem nos próximos dias.
Nesta quinta-feira (16), equipes da Semsur concentram os trabalhos na Escola Municipal Professora Efantina de Quadros, Ceim (Centro de Educação Municipal Infantil) Ivo Benedito, no distrito de Itahum, Terminal Rodoviário Renato Lemes Soares, Pavilhão de Eventos Dom Teodardo Leitz, Parque Rego D’Água, Praça do Transbordo, Ceper do 3º Plano, e nas avenidas Marcelino Pires e Weimar Gonçalves Torres.
Já foram atendidas as escolas municipais Frei Eucário Schmitt, Armando Campos Belo, Aurora Pedroso de Camargo, Professora Maria da Conceição Angélica e Sócrates Câmara. A UPA (Unidade de Pronto Atendimento), o estádio Frédis Saldivar (Douradão), o Centro de Convivência do Idoso “Andre´s Chamorro” , o Cras (Centro de Referência da Assistência Social) da Vila Cachoeirinha, a Secretaria Municipal de Saúde e Prefeitura também receberam os serviços. Além desses locais, o quadrilátero central entre as ruas Monte Alegre e Cuiabá e Toshinobu Katayama e Albino Torraca contou com as intervenções.
O prefeito Marçal Filho ressalta que os serviços são uma necessidade eminente no município e além de levarem mais asseio e beleza aos locais, geram impacto positivo em outros pontos, como saúde pública, por exemplo. “Encontramos o centro da cidade com o mato muito alto, condições críticas de limpeza, o que também era notório em espaços públicos”, ressalta Marçal Filho. “Logo no dia 2 começamos os serviços que estão mudando o aspecto da nossa cidade e ainda ajudam a prevenir infestação de insetos, mosquito da dengue e animais peçonhentos”, destaca o prefeito.
As ações continuarão de forma intensificada na área urbana e na área rural do município levando os serviços de limpeza, poda de árvores, pintura, conforme as necessidades de cada local.
Em tempo recorde, com apenas 9 dias úteis de trabalho à frente da Prefeitura de Dourados, o prefeito Marçal Filho e sua equipe jurídica conseguiram reverter no Tribunal de Contas do Estado (TCE) a perda de 3 mil vagas na educação infantil em razão de erros grosseiros cometidos pela gestão anterior na contratação de escolas conveniadas. A irresponsabilidade do governo passado foi atestada pela Divisão de Fiscalização de Educação do TCE, que apontou erros graves, como a omissão em relação ao formato de distribuição de merenda escolar, uniformes, material didático e pedagógico para as crianças.
O Tribunal de Contas do Estado apontou ainda que o contrato da governo passado não previa a avaliação da aptidão das escolas para a prestação de serviços de educação infantil e ainda criava notas para classificá-las com o objetivo de excluir as escolas que estiverem acima do número de vagas solicitadas. Ainda segundo o TCE, o contrato barrado pela Divisão de Contas do Estado eliminava a possibilidade de entrada de novas escolas interessadas em firmar convênio com o município, comprometendo a isonomia na contratação das instituições.
Após tomar posse, em 1 de janeiro, o prefeito Marçal Filho foi informado que o Tribunal de Contas do Estado havia concedido liminar ao Ministério Público de Contas no dia 27 de dezembro de 2024 suspendendo a contração das 3 mil vagas juntos às escolas e creches particulares de Dourados. “Essa notícia caiu como uma bomba para nosso governo e, também, para os pais das crianças já que é público e notório que a Rede Municipal de Ensino encerrou 2024 com um déficit de mais de 1.000 vagas na educação infantil e caso se confirmasse a perda dessas 3.000 vagas conveniadas a situação ficaria insustentável”, enfatiza Marçal Filho.
Uma das primeiras medidas adotadas pelo prefeito na primeira semana de governo foi bater às portas do Tribunal de Contas do Estado, em Campo Grande, acompanhado pela equipe jurídica do município para revogar a liminar que suspendeu o processo de contratação das 3.000 vagas. “Demonstramos no processo do TCE que os problemas criados no contrato pelo governo passado seriam corrigidos pelo nosso governo e que a manutenção da liminar iria causar um prejuízo gigantesco para a Educação em Dourados, já que o município não teria como criar milhares de vagas no espaço de 30 dias”, explica Marçal.
Para corrigir os problemas no contrato do governo anterior, o prefeito determinou a adoção de critérios transparentes para o envio de merenda escolar às entidades filantrópicas que forem contratadas, enquanto as escolas não filantrópicas ficariam responsáveis pelo fornecimento da merenda por conta própria. O prefeito também determinou que a Secretaria Municipal de Educação assumisse a responsabilidade pelo fornecimento dos kits de material escolar e que as escolas contratadas pelo município ficariam responsáveis pelo fornecimento dos uniformes escolares.
Ao receber a manifestação da Prefeitura de Dourados no processo que havia barrado liminarmente a contratação das 3.000 vagas, o conselheiro Flávio Kayatt decidiu pela revogação da liminar e determinou a exclusão do edital da previsão de classificação com o objetivo de excluir instituições da contratação, bem como pela manutenção do credenciamento de novas escolas e creches particulares durante todo o ano letivo de 2025.
O prefeito Marçal Filho recebeu com entusiasmo a decisão do Tribunal de Contas do Estado ao mesmo tempo em que lamenta a falta de planejamento das gestões anteriores que não investiram na construção de novas escolas municipais e, muito menos, em creches. “Estamos mobilizando esforços para receber o maior número possível de crianças neste ano letivo, mas infelizmente não teremos como garantir vagas para todas elas”, alerta. “No Censo de 2010 Dourados tinha 173.647 habitantes, chegou a 243.367 habitantes no Censo 2022 e no final do ano passado o IBGE apontou uma população de mais de 261 mil pessoas, ou seja, a cidade ganhou 17.273 habitantes em apenas 2 anos e quantas escolas foram construídas nesse período?”, questiona o prefeito.
Prefeitura de Dourados convoca empresas do transporte escolar para vistoria dos veículos
Para a Agetran conceder a emissão do alvará que autoriza a atividade de transporte de alunos em Dourados, os proprietários das vans devem ter registro no Cadastro Econômico do município.
A Prefeitura de Dourados, por meio da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), publicou portaria convocando as empresas proprietárias de Vans utilizadas no transporte de estudantes para a vistoria nos veículos. A fiscalização inicia na segunda-feira, dia 20, e se estende até o dia 31 de janeiro, sempre das 7h30 às 12h30.
A Agetran informa que a vistoria é realizada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e suas autorizadas. Após essa etapa, o documento emitido deve ser apresentado na Escola Pública de Trânsito (EPT), localizada à Rua Vivaldi de Oliveira, número 5795, Jardim Márcia.
Para a Agetran conceder a emissão do alvará que autoriza a atividade de transporte de alunos em Dourados, os proprietários das vans devem ter registro no Cadastro Econômico do município.
Na vistoria, deve ser entregue apresentado o documento do veículo, cópia da vistoria do Detran, documentos do proprietário, motorista e monitor, certificado do curso de transporte escolar dos motoristas e monitores, certidões negativas civil e criminal do proprietário, motorista e monitor e seguro de passageiros.
O não comparecimento no prazo determinado poderá acarretar sanções administrativas na Lei Municipal n° 2174, de 31 de março de 1998 e Decreto Municipal n° 434, de 17 de agosto de 2001. A não realização da vistoria será considerada serviço clandestino, que é ilegal. Em caso de dúvidas e outras informações, os interessados podem entrar em contato no telefone 2222-1204.