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Política

Vereadores aprovam orçamento de 2022 e limpam a pauta de votação

Vereadores participaram nesta segunda-feira da última sessão ordinária do ano legislativo

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Com as galerias lotadas por populares, em sua maioria servidores públicos municipais, a Câmara de Dourados realizou na tarde e noite desta segunda-feira (13) a 44ª e última sessão ordinária do ano. No total, 19 proposições constantes da pauta foram apreciadas, discutidas e votadas pelo plenário, entre eles o projeto de lei orçamentária para o exercício financeiro de 2022. Devido ter extrapolado o horário regimental da sessão, uma extraordinária foi convocada para a conclusão dos trabalhos.

Com emendas propostas pelos vereadores, o projeto de lei que estima a receita e fixa despesas para o exercício financeiro de 2022 foi aprovado em segunda e terceira discussão e votação e segue para a sanção do prefeito.

A peça orçamentária prevê receita e despesas da ordem de R$ 1.292 bilhão, um aumento de 10,83%, se comparado com o orçamento de 2021, que foi de R$ 1.164 bilhão. No total, 51% da previsão de receita para o próximo exercício são de recursos próprios do município.

Além do orçamento de 2022, os vereadores aprovaram o projeto de lei que dispõe sobre o PPA (Plano Plurianual) para o período de 2022 a 2025. O Plano estabelece as medidas, gastos e objetivos a serem seguidos pela administração ao longo de quatro anos, tendo previsão legal no artigo 165 da Constituição Federal.

O plenário também aprovou em primeiro e em segundo turno, o projeto de lei de autoria da Mesa Diretora, que dispõe sobre a recomposição do subsídio do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais.

O plenário ainda apreciou, em primeira discussão e votação, cinco vetos do executivo. Quatro foram mantidos e um foi rejeitado.

SEGUNDA VOTAÇÃO

Em segunda discussão e votação, o plenário aprovou, de autoria do executivo, Projeto de Lei Complementar nº 034/2021, que altera e cria dispositivos na Lei Complementar nº 02 de 09 de novembro de 1990, que cria o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de Dourados e dá outras providências;

Projeto de Lei nº 226/2021, que autoriza o Executivo Municipal a doar áreas de terras pertencentes ao Município à empresa Agro Suporte Indústria e Comércio de Rações e Insumos Agrícolas Ltda.;

Projeto de Lei nº 227/2021, que revoga artigos 6º e 7º da Lei 3.401 de 22 de junho de 2010;

Projeto de Lei nº 235/2021, que ratifica o protocolo de intenções do Consórcio Público Intermunicipal denominado Sul Fronteira, nos termos do Art. 5º da Lei nº 11.107 de 06 de abril de 2005.

Também foram aprovados: Projeto de Lei nº 191/2021, do vereador Elias Ishy, que altera dispositivo na Lei nº 2.703/2004 que institui o Fundo Municipal de Investimentos à Produção Artística e Cultural e dá outras providências;

Projeto de Lei nº 205/2021, do vereador Fábio Luis, que dispõe sobre a revogação da Lei nº 3.336 de 04 de janeiro de 2010, que tombou para o patrimônio histórico do Município de Dourados a Seringueira da Rua dos Missionários;

Projeto de Lei nº 215/2021, do vereador Juscelino Cabral, que declara de Utilidade Pública Municipal a Associação Indígena Nossa Nação – AINN;

Projeto de Lei nº 230/2021, do vereador Marcão da Sepriva, que declara de Utilidade Pública Municipal a Associação Rural das Chácaras Abataes-Ardasca;

Projeto de Lei nº 231/2021, do vereador Rogério Yuri, que denomina Rua Delegado João Pereira a Travessa 05, em toda sua extensão, localizada no loteamento Distrito Industrial de Dourados;

Projeto de Lei nº 232/2021, do vereador Rogério Yuri, que denomina Rua Rosane dos Santos a Rua Projetada RVO, em toda sua extensão, localizada no loteamento Jardim Jóquei Clube, Parque das Nações II e Residencial Valderez de Oliveira;

Projeto de Lei nº 234/2021, da vereadora Lia Nogueira, que institui o selo “Empresa Amiga do Meio Ambiente”, a ser concedido as pessoas jurídicas, tais como empresas, entidades, instituições e órgãos privados ou públicos que reconhecidamente realizem ações continuadas em prol da proteção da defesa do Meio Ambiente;

Projeto de Lei nº 241/2021, de vários vereadores, que acrescenta o Parágrafo único ao Artigo 1º da Lei nº 4.554 de 16 de outubro de 2.020.

TRIBUNA LIVRE

Fizeram uso do espaço Tribuna Livre a médica Denize Nemirovski, representante da comissão de profissionais da saúde. Ela discorreu sobre o projeto de lei de recomposição do subsídio do chefe do Executivo Municipal em tramitação na Casa de Leis. Já o servidor Thiago Coelho Silva, presidente do Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Dourados (Simted), discorreu sobre a discussão do rateio das sobras do Fundeb.

EXTRAORDINÁRIA

Em sessão extraordinária e em primeira discussão e votação, foram aprovados, em terceira votação, os projetos do orçamento e o PPA (Plano Plurianual). Também foram aprovados:

-Projeto de Lei Complementar nº 035/2021, de autoria do vereador Sergio Nogueira, que dispõe sobre a Regulamentação da utilização de máscaras de proteção no Município e dá outras providências;

– Projeto de Lei nº 167/2021, de autoria da vereadora Liandra da Saúde, que denomina Dora Corrêa Neto Machado o prédio do Conselho Tutelar Central neste Município;

– Projeto de Lei nº 221/2021, de autoria de vários vereadores, que cria pontos de embarque e desembarque exclusivos para motoristas de Administradoras de Tecnologia em transporte compartilhado – ATTCs, próximos a locais de grande circulação de pessoas na cidade de Dourados;

– Projeto de Lei nº 237/2021, de autoria do vereador Daniel Junior, que denomina Rua Professora Sandra Mara dos Santos Barros a Rua Projetada 15 JCA, em toda sua extensão, localizada no loteamento João Carneiro Alves I;

– Projeto de lei nº 238/2021, de autoria do vereador Juscelino Cabral, que reconhece o “wheeling”, popularmente conhecido como GRAU e demais manobras de motocicletas como prática esportiva no Município;

– Projeto de Lei nº 244/2021, de autoria do vereador Sergio Nogueira, que institui e inclui no Calendário de Eventos do Município a Semana do Biomédico, a ser comemorada na semana do dia 20 de novembro, em que se comemora o Dia Nacional do Biomédico e dá outras providências.

Ainda em única discussão e votação. Foi aprovado o Projeto de Resolução nº 016/2021, de autoria da Mesa Diretora, que Cria Comissão Especial de Revisão do Regimento Interno da Câmara Municipal de Dourados, instituído através da Resolução n° 121/2012.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Congresso encerra sessões e reforça segurança após explosões no STF

Segundo Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa ajuda na apuração

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As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato. 

Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.

Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.

Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.

O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.

Explosão

Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.

A perícia também está no local.

O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.

Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Política

PEC 6×1: cresce a pressão pela aprovação da proposta

Emenda já recebeu 134 apoios para começar a tramitação

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O movimento Vida Além do Trabalho (VAT) agitou as redes sociais e a imprensa nos últimos dias com a proposta de fim da escala de 6 dias de trabalho por 1 dia de folga, a chamada escala 6×1. O tema está entre os mais comentados da plataforma X. 

Com a pressão social, cresceu, no intervalo de uma semana, de 60 para 134 o total de deputados que assinaram a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a jornada de trabalho de, no máximo, 36 horas semanais e 4 dias de trabalho por semana no Brasil, acabando com a escalada de 6 por 1.

São necessárias 171 assinaturas para a PEC começar a tramitar na Câmara. E para ser aprovada, precisa do voto de 308 dos 513 parlamentares, em dois turnos de votação.

De autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a proposta foi apresenta em 1º de maio deste ano inspirada no movimento VAT que, por meio de uma petição online, já recolheu mais de 2,3 milhões de assinaturas na internet a favor do fim da escala 6 por 1.

“[A jornada 6×1] tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, argumentou Erika Hilton em uma rede social.

“A carga horária abusiva imposta por essa escala de trabalho afeta negativamente a qualidade de vida dos empregados, comprometendo sua saúde, bem-estar e relações familiares”, alerta a petição online.

Outras propostas

Ao menos outras duas PEC tratam da redução de jornada no Congresso Nacional, mas não acabam com a jornada 6 por 1, que é a principal demanda do VAT.

Apresentada em 2019 pelo deputado Reginaldo Lopes (PT/MG), a PEC 221/2019 propõe uma redução, em um prazo de dez anos, de 44 horas semanais por 36 horas semanais de trabalho sem redução de salário.

A PEC aguarda a designação do relator na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). Se a PEC da deputada Erika Hilton atingir as 171 assinaturas, ela deve ser apensada à proposta do deputado Reginaldo Lopes.

A PEC 221 inclui um novo dispositivo no artigo 7º da Constituição definindo que o trabalho normal não deve ser “superior a oito horas diárias e trinta e seis semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”.

Apesar de a proposta não vetar a escala 6×1, o parlamentar tem defendido uma jornada de até 5 por 2.

“[Domingo] é o dia sagrado que o trabalhador tem livre da labuta. Mas é muito pouco. Já passou da hora de o país adotar uma redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas e esse deve ser o centro de um governo popular. O Brasil tem que adotar um modelo de 4×3 ou 5×2, sem redução de salário”, defende o parlamentar.

Outra proposta que reduz a jornada de trabalho em tramitação no Congresso Nacional é a PEC 148, de 2015, de autoria do senador Paulo Paim (PT/RS). A PEC define uma redução de 44 horas para 40 horas semanais no primeiro ano. Em seguida, a jornada seria reduzida uma hora por ano até chegar às 36 horas semanais.

Em uma rede social, Paim comemora que o tema tenha voltado ao debate. “É muito bom ver que novos parlamentares, como a deputada federal Erika Hilton, estão sintonizados com as demandas históricas dos trabalhadores. Uma luta antiga. Espero que a Câmara dos Deputados vote essa proposta e que o Senado também vote iniciativas com a mesma temática”, destacou o senador.

Sindicatos

A redução da jornada de trabalho no Brasil é uma demanda histórica de centrais sindicais. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) sempre pautou a redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais.

“Durante décadas, trabalhadores e entidades sindicais têm reivindicado a redução de jornadas extenuantes e o fim de escalas que desconsideram a saúde e o direito ao descanso dos trabalhadores”, defende a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), em nota apoiando o fim da jornada 6×1.

Críticas

A proposta para o fim da escala 6×1 também recebeu críticas de parlamentares e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entidade patronal onde atuam boa parte dos trabalhadores que trabalham na escala 6 por. 1.

“A imposição de uma redução da jornada de trabalho sem a correspondente redução de salários implicará diretamente no aumento dos custos operacionais das empresas. Esse aumento inevitável na folha de pagamento pressionará ainda mais o setor produtivo, já onerado com diversas obrigações trabalhistas e fiscais”, afirmou a CNC.

O deputado Amom Mandel (Cidadania-AM) avalia que tende a achar que o fim da escala 6×1 vai prejudicar a economia, mas que está aberto para ser convencido do contrário. “O requerimento de PEC discutido NÃO é pelo fim da escala 6×1, mas sim pelo estabelecimento de uma escala de quatro dias na semana (ou seja, a priori, nem segunda a sexta). 80% dos empregos formais do Brasil são oriundos de MICRO ou pequenas empresas, minha gente”, disse em uma rede social.

Ministro

O ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, por sua vez, defendeu que a jornada de trabalho 6×1 deve ser tratada em convenções e acordos coletivos de trabalho, quando patrão e trabalhadores negociam as regras do contrato firmado entre as partes.

“A pasta considera, contudo, que a redução da jornada para 40 horas semanais é plenamente possível e saudável, quando resulte de decisão coletiva. O MTE tem acompanhado de perto o debate e entende que esse é um tema que exige o envolvimento de todos os setores em uma discussão aprofundada e detalhada, considerando as necessidades específicas de cada área”, disse Marinho em uma rede social.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Política

Proposta sobre fim da jornada 6×1 movimenta redes sociais

“Escala 6×1 é desumana”, diz deputada que apresenta PEC

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O fim da jornada de trabalho de 6 dias trabalhados por um dia de descanso ganhou destaque neste domingo (10) nas redes sociais. O debate sobre a proposta ficou em primeiro lugar nos assuntos mais discutidos pelos internautas na rede social X, antigo Twitter.

A extinção da jornada 6×1 faz parte de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada pela deputada Érica Hilton (PSOL-SP) na Câmara dos Deputados.

A parlamentar tem se engajado nas redes sociais para pressionar os deputados a assinarem o requerimento de apoio à PEC, que precisa de 171 assinaturas para ser apresentada oficialmente. Até o momento, Érica conseguiu metade dos apoiamentos necessários.

Segundo a deputada, a escala 6×1 é desumana. “Isso tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, disse a deputada nas redes sociais.

A proposta do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador eleito Rick Azevedo (PSOL-RJ), recebeu o apoio da deputada para pressionar os parlamentares. O movimento já conseguiu a adesão de 1,3 milhão de assinaturas da petição online em defesa da proposta.

Pelo texto da Constituição e da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada de trabalho não pode ser superior a oito horas diárias e 44 horas semanais, sendo facultada a compensão de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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