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Saúde

Adolescentes com comorbidades e pessoas com 42 anos recebem vacina contra covid-19

2ª dose da Coronavac será aplicada em pessoas que se imunizaram até dia 1º de maio na capital

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Campo Grande abre nesta quinta-feira (1), a vacinação contra covid-19 para pessoas com 42 anos ou mais e adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades. Paralelamente, o município dará continuidade à aplicação da segunda dose de Coronavac-Sinovac-Butantan para quem se vacinou até o dia 12 de junho e de Astrazeneca-Oxford-Fiocruz para quem se vacinou até o dia 1º de maio. Astrazeneca-Oxford-Fiocruz, conforme calendário estabelecido pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

Para a vacinação de adolescentes com comorbidades serão utilizadas doses da Pfizer, seguindo deliberação da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que incluiu este público como prioritário na campanha de vacinação contra a Covid-19.

O uso do imunizante em adolescentes no Brasil foi aprovado no dia 11 de junho pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele já era permitido nos Estados Unidos desde o dia 10 de maio, quando ocorreu a aprovação da Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA).

Na Europa, por sua vez, Agência Europeia de Medicamentos (EMA) liberou a aplicação da dose em maiores de 12 anos depois que a farmacêutica apresentou dados de um estudo com cerca de 2.000 adolescentes, cujo resultado demonstrou segurança e eficácia da vacina. A vacina da Pfizer contra o novo coronavírus foi a primeira a receber o registro definitivo no Brasil, em fevereiro deste ano.

A Sesau reforça a importância do cadastro para evitar filas e aglomerações nos locais de vacinação. O acesso é feito pelo endereço web vacina.campogrande.ms.gov.br, através de qualquer dispositivo que esteja conectado à internet. É necessário escolher o menu “primeiro acesso” e, posteriormente, selecionar o perfil “Idade entre 12 e 17 anos com comorbida” e clicar em continuar.

É necessário preencher os dados pessoais do adolescente e também do adulto responsável. Anexar a certidão de nascimento, documento pessoal com foto e o laudo médico indicando uma das comorbidades ou condições relacionadas abaixo:

– Arritmias cardíacas
– Cardiopatia hipertensiva
– Cardiopatias congênita
– Cirrose hepática
– Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar
– Deficiência Permanente – Limitações Físicas e Motora
– Deficiente Auditivo
– Deficiente Mental
– Deficiente Visual
– Deficientes acamados com lesão medular grave
– Diabetes mellitus
– Distrofia Muscular
– Doença cerebrovascular
– Doença renal crônica
– Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
– Gastrostomizado
– Hemoglobinopatias graves
– Hipertensão arterial estágio 3
– Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade
– Hipertensão Arterial Resistente (HAR)
– Imunossuprimidos
– Insuficiência cardíaca (IC)
– Miocardiopatias e Pericardiopatias
– Obesidade mórbida
– Oncológico com doença ativa em tratamento
– Paralisia Cerebral
– Pneumopatias crônicas graves
– Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados
– Renais Crônicos em diálise
– Síndrome de down
– Síndromes coronarianas
– Transplantados
– Transtorno do Espectro Autista (TEA)
– Traqueostomizado
– Valvopatias

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Saúde

Boletim da Fiocruz indica alta de casos de covid-19 no país

Doença atinge especialmente pacientes idosos

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A nova edição do boletim semanal Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (19) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revela uma tendência alta de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associadas ao covid-19 em alguns estados do país. É o caso do Ceará, onde um cenário de crescimento dessas ocorrências já havia sido indicado na edição anterior da publicação.

Há indícios de que Minas Gerais, Sergipe e Rondônia também iniciam um movimento parecido. O mesmo ocorre no Distrito Federal. Os casos envolvem especialmente pacientes idosos, que são mais suscetíveis aos efeitos mais adversos da infecção pelo coronavírus causador da covid-19.

O boletim registra aumento de ocorrências de SRAG entre crianças e adolescentes de até 14 anos, associados principalmente ao rinovírus, em quatro unidades federativas: Acre, Distrito Federal, Minas Gerais e Sergipe. Os dados do novo boletim são referentes à semana epidemiológica que vai de 8 a 14 de dezembro.

A SRAG é uma complicação respiratória que demanda hospitalização e está associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas.

De acordo com a nova edição, considerando as últimas quatro semanas epidemiológicas analisadas, a covid-19 esteve relacionada a 31,1% dos casos de SRAG com resultado positivo para alguma infecção viral. Já o rinovírus representou 38,6%. Além disso, 7,9% estiveram associados ao vírus sincicial respiratório (VSR), 7,6% à influenza A e 7,3% à influenza B.

Quando se observa apenas os quadros de SRAG que resultaram em mortes nessas quatro semanas, 63,6% estão associados à covid-19. A maioria desses casos que tiveram a morte como desfecho envolveram idosos.

Ao todo, o Brasil já registrou em 2024 um total de 78.739 casos de SRAG com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Destes, 16,8% são referentes à influenza A; 2% à influenza B; 19,6% à covid-19; 27,1% ao rinovírus e 33,8% ao VSR. Outras 8.280 ocorrências estão em fase de análise.

O boletim Infogripe sinaliza para uma tendência de aumento de SRAG em nível nacional. Em 11 unidades federativas, há sinal de crescimento dos casos no longo prazo: Acre, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe. Além disso, há tendência de aumento das ocorrência no curto prazo no Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.

Cenário em 2024

Fazendo um balanço do cenário epidemiológico de 2024, a pesquisadora da Fiocruz, Tatiana Portella, destacou que o país viveu duas ondas importantes de covid-19. A primeira, que começou ainda no final de 2023 e avançou pelo início deste ano, afetou diversos estados. Já a segunda onda, iniciada em agosto de 2024, teve São Paulo como o estado mais atingido.

Apesar dessas duas ondas, a pesquisadora destaca que, em comparação com 2023, houve uma redução de aproximadamente 40% nos casos de SRAG associados à covid-19. Ainda assim, Portella alerta para o crescimento dessas ocorrências no encerramento de 2024.

“Neste fim de ano, observamos uma menor atividade dos vírus respiratórios, com exceção apenas da covid-19, que já começa a apresentar sinais de aumento em algumas regiões do país. Para as festas de fim de ano, recomendamos o uso de máscaras caso surjam sintomas de gripe ou resfriado. Também sugerimos, sempre que possível, priorizar ambientes mais arejados, especialmente neste momento de início de aumento do número de casos de covid-19”.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Saúde

Manchas na pele: será que é normal?

No mês de conscientização sobre o câncer de pele, especialista da Unimed Campo Grande alerta para sinais que podem indicar a doença

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Dezembro é o mês de conscientização sobre o câncer de pele, um dos tipos mais comuns e que, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), representa cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no Brasil. No contexto da campanha Dezembro Laranja, a Unimed Campo Grande reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
A dermatologista Dra. Heloide Marcelino, da Unimed Campo Grande, destaca que o cuidado com a pele deve começar na infância e continuar ao longo de toda a vida. “Manchas ou lesões que aparecem de forma repentina e não cicatrizam podem ser um alerta para algo mais sério, como o câncer de pele. É fundamental estar atento a qualquer mudança na pele e procurar um dermatologista sempre que necessário”, explica.
Ela ressalta também que o uso diário de protetor solar, com FPS adequado, é indispensável, mesmo em dias nublados ou em ambientes internos com exposição à luz artificial. “Proteger a pele de crianças e adultos é um ato de cuidado e prevenção. Não se trata apenas de estética, mas de saúde”, acrescenta a médica.
A campanha Dezembro Laranja busca conscientizar a população sobre a exposição ao sol sem proteção, um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pele. Além disso, reforça a importância de hábitos saudáveis, como:
  • Usar chapéus, óculos de sol e roupas com proteção UV
  • Evitar exposição ao sol entre 10h e 16h
  • Consultar regularmente um dermatologista
O câncer de pele, quando diagnosticado precocemente, tem altas chances de cura. Para isso, o autoexame é uma ferramenta poderosa: observe manchas, pintas ou lesões que mudam de cor, forma ou tamanho, ou que apresentam sangramento.
A Unimed Campo Grande reforça seu compromisso com a saúde e o bem-estar da população, incentivando o diagnóstico precoce e a adoção de medidas preventivas durante todo o ano.
(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Saúde

Brasileiros relatam menor renda e insegurança alimentar após pandemia

Mais pobres e casas chefiadas por mulheres tiveram maior impacto

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A pesquisa Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil, realizada pelo Ministério da Saúde, mostra que 48,6% dos brasileiros relataram redução na renda devido à pandemia e 47,4% enfrentaram insegurança alimentar, ou seja, pessoas que não tinham a garantia de prover seu alimento diariamente. 

Os impactos foram mais frequentes nos mais pobres e nos domicílios chefiados por mulheres. Cerca de 34,9% das pessoas perderam o emprego e 21,5% interromperam os estudos durante a pandemia. Segundo o estudo, 14,7% dos entrevistados registraram morte de um familiar devido à Covid-19.

A pesquisa mostra que mais de 28% da população brasileira, o equivalente a 60 milhões de pessoas, relatou ter sido infectada pela doença.

Pesquisa

O Epicovid 2.0 foi conduzido em 133 cidades brasileiras, com uma amostra de 33.250 entrevistas. As pessoas entrevistadas foram selecionadas aleatoriamente, com apenas uma pessoa por residência respondendo ao questionário.

Sob coordenação do Ministério da Saúde, a pesquisa foi realizada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com participação da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Fundação Getúlio Vargas (FGV).

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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