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Cultura

Som da Concha deste sábado terá voz e violão de Femme Lounge e a guitarra de Ton Alves

O show de abertura começa às 18 horas, e o show de encerramento, às 19 horas

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O Som da Concha deste sábado, 02 de outubro, traz a pegada pop e soul do duo Femme Lounge, às 18 horas, e MPB, R&B com Jazz e solos de guitarra de Ton Alves, às 19 horas.

O Show Quimera é a revelação das personalidades artísticas do duo Femme Lounge, com músicas autorais e dedicadas ao duo. O evento proporciona uma experiência intimista da textura voz e violão com foco nas influências das musicistas, a música instrumental com a violonista Laís e a mescla do universo pop e soul com a cantora Nária.

Femme Lounge é um duo de voz e violão de mulheres apaixonadas por canções da MPB, música instrumental. É formado por Nária Santos (voz) e Laís Fujiyama (violão e voz). O trabalho surgiu primeiramente nas redes sociais e começou a conquistar seu espaço na cena da noite de Campo Grande. O encontro entre as duas artistas aconteceu no curso de música da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, quando Laís ministrou aulas de violão e outras disciplinas para Nária.

Em meados de 2020 resolveram iniciar o duo Femme Lounge, voz e violão com repertório eclético, mas com arranjos que demonstram o amor pela MPB e pela música instrumental. Alinhadas nas questões artísticas e de gênero, o duo vem trabalhando sua identidade com músicas autorais que mesclam o universo musical das duas artistas.

Ton Alves apresenta seu show Bad in House que é uma mistura de MPB, R&B com Jazz e solos de guitarra. O show declama em cada canção com solos potentes toda intensidade dessa mistura viciante.

MS surge Ton Alves, cujo show traz canções que são quase todas de sua autoria. O cantor já participou de grandes festivais, como: Festival de Inverno de Bonito – MS, Virada Cultural – SP e prêmios como o Guitar Day. Em seus singles já contou com a participação do duo 2de1 e da cantora Marina Peralta.

Ton Alves é uma das apostas do selo 3SONS, e lançou recentemente o EP que leva o nome de seu projeto. O artista segue com uma pegada de Black Music e R&B com Bad in House.

Som da Concha – O projeto criado em 2008 pela Fundação de Cultura proporciona shows aos finais de semana com entrada franca na Concha Acústica Helena Meirelles, que fica no Parque das Nações Indígenas. O projeto valoriza e difunde a produção musical sul-mato-grossense, selecionando músicos instrumentistas ou cantores solos, bandas ou grupos musicais residentes em Mato Grosso do Sul.

Serviço – Devido à pandemia do Covid-19, a edição 2021 do projeto acontece de forma híbrida, com transmissão ao vivo pelo www.youtube.com/fundacaodeculturamsoficial e pelo Facebook da Fundação de Cultura de MS, e com público presencial com entrada liberada para 238 pessoas, marcados na arquibancada, por ordem de chegada. O show de abertura começa às 18 horas, e o show de encerramento, às 19 horas.

(Com assessoria. FotoS: Divulgação)

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Cultura

Documentário “Onde você estava?” é lançado com homenagens ao professor Roberto Figueiredo

Em seu discurso de abertura do evento, Rubia Marques disse que trabalhou com o Roberto Figueiredo por 18 anos, desde que ela chegou na UCDB.

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Com muita emoção e homenagens ao professor Roberto Figueiredo, o lançamento do documentário “Onde você estava?” – que foi o diretor da obra -, ocorreu nesta quarta-feira (18) , no teatro Aracy Balabanian, em Campo Grande. A data da estreia já estava planejada e, por decisão conjunta da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e da família do docente, a programação foi mantida como uma forma de homenagem ao diretor, que morreu na semana passada.

“O professor Roberto insistiu bastante para o que documentário fosse lançado ainda em 2024, por conta dos 45 anos da instalação de Mato Grosso do Sul, ocorrida em 1979. Em contato com a família Figueiredo, ouvimos o desejo de manter a data conforme ele havia sonhado”, disse a pró-reitora de Graduação e Extensão da UCDB, Rubia Renata Marques.

Em seu discurso de abertura do evento, Rubia Marques disse que trabalhou com o Roberto Figueiredo por 18 anos, desde que ela chegou na UCDB. “Porque ele estava lá há muito mais tempo. Ele era coordenador do curso de História. No começo desse ano ele me procurou para falar do documentário. Um dia ele me encontrou no corredor e falou que estava tocando o projeto. Segue o baile que a gente apoia. E há poucas semanas volta o Roberto me falando assim: ‘vamos marcar a data de lançamento do documentário?’, e foi uma surpresa para mim, porque já estava pronto o projeto. É esse projeto que nós vamos ver aqui hoje, com tantas coisas que ele fez. Isso aqui é a realização de um sonho. O Governo do Estado e a Fundação de Cultura compraram a ideia e tem um projeto lindo que nasceu. Isso é um presente para todos nós”.

“Muito difícil estar aqui esta noite, em que pese o lançamento deste documentário tão bacana, que o Governo do Estado tem o maior interesse neste trabalho brilhante realizado pela UCDB, capitaneado pelo Roberto, mas é difícil estar aqui na ausência deste grande amigo, eu tive o prazer, a honra de trabalhar com ele durante 22 anos na UCDB, parceiro, que deixou um legado fantástico, não só na cultura de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, do Brasil, mas para nossas vidas. O Beto está presente aqui com sua obra, em nossos corações, em nossas memórias, em todo o trabalho que ele fez e nas nossas relações. Em nome do Governo do Estado quero dizer da gratidão ao que ele deixou, eu trago um abraço do governador Eduardo Riedel, do Eduardo Mendes, presidente da Fundação de Cultura, e vamos deixar a tristeza de lado e vamos celebrar a vida, a obra, tudo o que o Beto plantou em nós”, disse o secretário Marcelo Miranda (Setesc).

Logo após, o grupo ‘Senta que o Leão é Manso’ trouxe uma interpretação do poema Versos deste Chão, extraído do livro Cirros, de Flora Thomé, e também um fragmento da peça Ato de Sobrevivência, de Magno Martins, e direção de Roberto Figueiredo, que estreou no dia 29 de novembro deste ano. E também o grupo de dança Arara Azul apresentou a coreografia Retrato em Preto e Branco, com a direção artística e coreografia de Jéssica Belicanto. Também houve uma homenagem feita pela musicista Lenilde Ramos, que tocou ao piano a música Velhos Amigos, de Paulo Simões.

Logo após as homenagens, foi exibido o documentário “Onde você estava”, com direção de Roberto Figueiredo. O material reuniu depoimentos de historiadores, jornalistas, artistas e comerciantes sobre os momentos vivenciados a partir de 1977, com a divisão de Mato Grosso, e reflete sobre a identidade de MS.

Em entrevista concedida no dia 11 de dezembro para divulgar o lançamento, Roberto falou sobre a produção. “Sempre quis saber qual o sentimento da população com a instalação de MS. Eu, por exemplo, morava em Três Lagoas e fazia faculdade na época e isso pra mim estava muito distante. Realmente fomos pegos de surpresa, principalmente nós, do interior. Lá em Três Lagoas, não sabíamos de nada disso, do movimento separatista ou da lei assinada em 1977. Então, chega em 1979 e a instalação do Estado nos surpreende muito mais. Isso sempre ficou na minha cabeça: de onde saíra a ideia que se concretizava naquele momento?”, explicou na época.

No total foram dez entrevistas que acabaram rendendo um documentário histórico, com o olhar particular de cada um deles. Participaram do filme Lenilde Ramos, Américo Calheiros, Marília Leite, Yara Penteado, Humberto Espíndola, Jonir Figueiredo, Gelásio Roque, Marisa Machado, Fausto Brites e Douglas Alves Silva.

Confira alguns trechos de depoimentos que constam no documentário:

“Nessa época eu estava trabalhando no Hospital São Julião, e eu não vinha com muita frequência ao centro da cidade, eu não acompanhava mais tão de perto as novidades. E praticamente eu fui pega de surpresa”, disse Lenilde Ramos.

“Eu me mudei para Campo Grande em 1963, e aí nós estávamos no espaço do movimento Guaicuru, que funcionava na Calógeras com a Dom Aquino, e aí fomos para, na via da assinatura, fomos para um movimento que teve na 14, na praça, na cidade, no centro da cidade, todo os segmentos, o povo, foi uma grande manifestação de alegria”, afirmou Jonir Figueiredo.

“Embora nunca tenha tido, de fato, movimentos organizados, em peso, movimentos que abalaram as estruturas políticas, populares, oligárquicas da época, mas sempre tinha alguma coisa acontecendo, e isso desde logo depois daquele momento que se planejava a Constituição Brasileira pós Independência do Brasil”, disse Américo Calheiros.

“Aquelas emoções todas estão lá.  Foi uma forma como eu senti, eu senti de uma forma emocional. Não sabia bem se queria, não sabia bem se não queria, Sabia que estava acontecendo e que lá naquele momento em Cuiabá teve uma má repercussão, enquanto que aqui foi uma festa”, afirmou Humberto Espíndola sobre a criação do Estado de Mato Grosso do Sul.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Edital destina R$ 1,5 milhão para projetos de cultura popular em Mato Grosso do Sul

O valor total destinado ao edital é de R$ 1.500.000,00, distribuído em duas faixas de apoio financeiro.

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A FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) publicou nesta quinta-feira (19), no Diário Oficial do Estado, o edital de chamamento público nº 24/2024 (clique aqui para acessar), com foco no fomento à cultura popular. A iniciativa, que utiliza recursos da PNAB (Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura), busca selecionar e apoiar projetos culturais que valorizem as manifestações culturais tradicionais no estado.

De acordo com o edital, podem ser contempladas diversas expressões culturais, como rituais e festas populares, danças dramáticas, arte popular e performática, transmissão de conhecimentos tradicionais, textos escritos, culinária típica, além de registros audiovisuais que promovam a preservação e reflexão sobre as culturas populares e tradicionais. Exemplos de manifestações elegíveis incluem capoeira, chamamé, cururu, siriri, reizado, celebrações indígenas e afro-brasileiras, entre outros.

O edital define a cultura popular como “o conjunto de criações que emanam de uma comunidade cultural, fundadas na tradição, expressas por grupos ou indivíduos que representam a identidade cultural e social da comunidade”. Essa definição segue a Recomendação sobre a Salvaguarda da Cultura Tradicional e Popular, adotada pela Unesco em 1989.

Estrutura e critérios de seleção

O valor total destinado ao edital é de R$ 1.500.000,00, distribuído em duas faixas de apoio financeiro. A Faixa 1 contempla 10 projetos com até R$ 100.000,00 cada, enquanto a Faixa 2 financiará 10 projetos com até R$ 50.000,00 cada. No total, 20 projetos serão selecionados, respeitando cotas de 25% para pessoas negras, 10% para indígenas e 5% para pessoas com deficiência (PcD).

Os projetos devem prever ao menos quatro vivências gratuitas em áreas de vulnerabilidade social, promovendo a democratização do acesso à cultura. Além disso, a análise de mérito considerará critérios como relevância cultural, impacto social e preservação do patrimônio imaterial, atribuindo pontuações específicas conforme os critérios estabelecidos no edital.

Quem pode participar

Podem se inscrever agentes culturais residentes em Mato Grosso do Sul há pelo menos três anos. São elegíveis pessoas físicas maiores de 18 anos, MEIs (Microempreendedores Individuais), pessoas jurídicas sem fins lucrativos, e coletivos sem constituição jurídica, desde que tenham atuação comprovada na área cultural por pelo menos três anos.

Cada proponente pode inscrever apenas um projeto por faixa de financiamento, e o número máximo de projetos contemplados por pessoa física ou jurídica dentro de todos os editais da PNAB é limitado a dois, excetuando-se editais de premiação. Em caso de múltiplas inscrições, será considerada a proposta de maior valor ou nota.

Inscrições e cronograma

As inscrições são gratuitas e estarão abertas de 28 de dezembro de 2024 a 28 de janeiro de 2025. Os interessados devem acessar a plataforma Prosas (https://editaisms.prosas.com.br/) para submeter suas propostas e documentos obrigatórios. O edital prevê etapas de análise de mérito, habilitação documental e possibilidade de recursos, com o resultado final previsto para 2 de junho de 2025. A execução dos projetos deverá ocorrer em até 12 meses após a assinatura do Termo de Execução Cultural.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Núcleo de Produção Digital ganha novo espaço no Museu da Imagem e do Som

O evento aconteceu no Memorial da Cultura e da Cidadania Apolônio de Carvalho, em Campo Grande

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A inauguração do novo espaço do NPD (Núcleo de Produção Digital), realizada nesta quinta-feira (19), no MIS (Museu da Imagem e do Som), marca um passo significativo para o desenvolvimento do setor audiovisual em Mato Grosso do Sul. O evento aconteceu no Memorial da Cultura e da Cidadania Apolônio de Carvalho, em Campo Grande, e reuniu representantes de diversas instituições parceiras.

A iniciativa é fruto de uma colaboração entre o Governo Federal, através do MinC (Ministério da Cultura), o IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), o Governo de Mato Grosso do Sul por meio da Setesc (Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura) e FCMS (Fundação de Cultura), e o Colegiado Audiovisual do Estado. Esse esforço conjunto busca transformar o panorama audiovisual regional, promovendo inclusão e formação de novos talentos.

Mais do que uma estrutura física, o NPD chega para ser uma plataforma essencial na democratização do acesso à produção digital. A cineasta Marinete Pinheiro, representante do Colegiado do Audiovisual, destacou a trajetória até a concretização do projeto. “O primeiro contato foi em 2015, e hoje, após quase uma década, celebramos este avanço. A união das instituições públicas é fundamental para consolidar o audiovisual como um setor de grande relevância na economia criativa”.

O secretário de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, destacou o impacto do NPD no fortalecimento do audiovisual local. Ele ressaltou que, embora o Estado já tenha resultados expressivos na área, ainda há desafios para ampliar a participação na economia criativa. “Esta união entre as instituições é um marco importante para valorizarmos a riqueza cultural do Estado e alcançarmos um protagonismo ainda maior”.

“Nós temos um resultado no audiovisual aqui em Mato Grosso do Sul incrível. Muito bem feito, mas a gente precisa capilarizar isso, ampliar, até para valorizar a riqueza cultural de Mato Grosso do Sul. Nós temos um PIB da economia criativa que é de 3,11% do PIB brasileiro e grande parte disso é do audiovisual. São números impressionantes, só que quando a gente olha para Mato Grosso do Sul nós temos grandes desafios para melhorar essa participação”, completou o secretário.

O diretor-presidente da FCMS, Eduardo Mendes, fez questão de reforçar o papel transformador do NPD. “Celebramos aqui uma plataforma de oportunidades, democratização e formação. Jovens e adultos poderão se conectar com o que há de mais atual no mercado audiovisual, transformando suas ideias em produções criativas que refletem a diversidade do nosso estado”, destacou.

A importância da parceria entre instituições foi ressaltada pela reitora do IFMS, Elaine Borges Caciano. Ela enfatizou que os equipamentos, antes subutilizados, agora terão maior alcance. “Estamos muito felizes com esta parceria, pois ela permite que a população tenha acesso a recursos avançados, fortalecendo não apenas o ensino e a inovação, mas também a arte e a cultura em Mato Grosso do Sul”.

Para Alexandre Sogabe, coordenador do MIS, o NPD trará um novo dinamismo às atividades do espaço. “Com equipamentos especializados para edição de vídeos, podemos oferecer oficinas de jogos, animação e edição com tecnologia de ponta, ampliando a qualidade dos serviços prestados à comunidade”. Ele também mencionou o valor do investimento, avaliado em R$ 100 mil, como uma conquista significativa.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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