fbpx
Connect with us

Política

Na capital, camapnha que inibe esmolas tem início com ações de conscientização

A vice-prefeita Adriane Lopes marcou presença no início da ação e ressaltou a importância das parcerias para o sucesso da campanha

Publicado

on

A campanha “Não dê esmolas, dê dignidade, não dê esmolas, dê oportunidades”, já está nas ruas de Campo Grande. No primeiro dia de abordagens e blitz educativas, equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS) e da Fundação Social do Trabalho (Funsat) entregaram panfletos no semáforos e conversaram com a população sobre o objetivo da ação, que é trocar a oferta de esmolas para as pessoas em situação de rua pela indicação dos serviços disponibilizados pela Prefeitura, que inclui a oferta de vagas de trabalho e o atendimento em comunidades terapêuticas ou em uma das quatro unidades de acolhimento institucional da Capital..

A vice-prefeita Adriane Lopes marcou presença no início da ação e ressaltou a importância das parcerias para o sucesso da campanha. “Vamos juntos transformar a realidade dessas pessoas. Unindo forças e levando informação e oportunidades, conseguiremos oferecer uma vida digna à elas”, pontuou. O secretário municipal de Assistência Social, José Mario Antunes, e o diretor-presidente da Funsat, Luciano Martins, também participaram das abordagens informando sobre os serviços da gestão municipal para este público.

Sensibilizado pela iniciativa da Prefeitura, Michael Felipe Ramalho da Silva passava pelo cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho quando reconheceu a equipe que o ajudou a sair das ruas e fez questão de cumprimentar os profissionais pela iniciativa.

Há um ano ele estava em uma das escolas municipais transformada em unidade de acolhimento devido à pandemia. Foi lá que sua vida começou a ser transformada.

“A partir do momento que tive contato com o serviço da Assistência Social, comecei a ter uma nova perspectiva de vida. Era usuário e tive muitas recaídas, mas sempre que precisei eles estavam do meu lado. Se eu ainda estivesse nas ruas recebendo esmolas, não teria mudado de vida. Meu vício era sustentado por essas pessoas que me davam dinheiro”, afirmou.

Otimista com sua nova realidade, em apenas um ano Michael voltou a trabalhar como gerente de negócios corporativos e já conseguiu financiar seu próprio apartamento. Para que mais pessoas tenham a mesma oportunidade, ele aconselha a população a divulgar os serviços de acolhimento ao invés de oferecer esmolas.

Também acompanhando a movimentação das equipes na rua, a comerciante Fátima Ribeiro apoiou a iniciativa e disse que vai ajudar a compartilhar as informações. “Não costumo dar esmolas e acredito que com a união de todos ajudamos a tirar essas pessoas das ruas”, pontuou.

A dona-de-casa Cristiane Franco ficou surpresa ao descobrir os serviços de acolhimento disponibilizados pela Prefeitura. “Não sabia dessas unidades. Eu não costumo ajudar porque não tenho condições, mas é importante saber porque a gente só conhece essas informações no tempo do frio”, ressaltou.

Cronograma

Além das ações de conscientização, uma van com técnicos do Serviço Especializado em Abordagem Social está percorrendo a área central com um conselheiro tutelar para realizar abordagens de pessoas em situação de rua que estejam com crianças.

Na segunda-feira (27), a partir das 8 horas, haverá ação em parceria com a Funsat para oferta de vagas de trabalho aos acolhidos na UAIFA I, localizada no Jardim Veraneio e blitz no cruzamento da Avenida Mato Grosso com a Via Parque.

Até a próxima sexta-feira (01) as abordagens de conscientização continuam em pontos da área central, além de ação no Centro de Apoio ao Migrante (CEDAMI), no bairro Amambaí.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Senado aprova projeto para restringir uso de celular em escolas

Texto vai à sanção presidencial e deve valer para o próximo ano

Publicado

on

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite desta quarta-feira (18), o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Política

Prefeito Nelson Cintra busca novos investimentos para Porto Murtinho em agendas em Brasília

O objetivo é garantir a continuidade e a ampliação da qualidade dos serviços oferecidos à população.

Publicado

on

Nesta quarta-feira (04), o prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra, acompanhado pela Dra. Andreara Castro, cumpriu uma agenda intensa em Brasília, reforçando o compromisso com o desenvolvimento do município.

Durante o dia, diversas reuniões estratégicas foram realizadas com parlamentares e representantes do Congresso Nacional, tendo como um dos encontros ocorridos com o deputado federal Dr. Luiz Ovando em demanda para a ampliação da Escola Nossa Senhora Caacupê e a cobertura de quadra coberta. Já com o deputado federal Dagoberto Nogueira, no qual foi discutida a necessidade de investimentos para o custeio da saúde em Porto Murtinho. O objetivo é garantir a continuidade e a ampliação da qualidade dos serviços oferecidos à população.

Na reunião com o Deputado Federal Beto Pereira, foi solicitada a reforma do Centro de Atendimento ao Cliente (CAT), trazendo melhorias aos serviços prestados à comunidade. O prefeito também se reuniu com o deputado federal Vander Loubet para discutir a reforma do Museu Dom Jaime Aníbal Barrera, um importante símbolo da história e cultura local.

Em agenda com a senadora Tereza Cristina apresentaram importantes demandas para revitalização da Casa da Cultura, um espaço essencial para preservar e promover a identidade cultural do município. Em outro momento se reuniram com a senadora Soraya Thronicke para destacar a revitalização da Casa da Cultura, a reforma do Ginásio Mário Andreazza e a aquisição de um micro-ônibus para a saúde.

A agenda do dia foi encerrada com uma reunião com o deputado federal Dr. Geraldo Resende, onde apresentaram demandas prioritárias para a implantação de um CAPS, a aquisição de um micro-ônibus para a saúde e outro para a Assistência Social.

As reuniões realizadas na capital federal demonstram o compromisso da administração municipal em buscar parcerias e investimentos para o desenvolvimento de Porto Murtinho, abrangendo saúde, cultura, assistência social e infraestrutura. A dedicação e o comprometimento do prefeito Nelson Cintra e da Dra. Andreara Castro refletem o compromisso com o progresso e o bem-estar da população.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Continue Lendo

Política

Câmara aprova projeto que restringe uso de celular em escolas

Projeto prevê a medida para escolas públicas e privadas

Publicado

on

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, em caráter conclusivo, nesta quarta-feira (11), o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio.

Quarenta e cinco membros do colegiado votaram a favor do parecer do relator da proposta, o deputado federal Renan Ferreirinha (PSD-RJ). Outros 14 parlamentares votaram contra a iniciativa, que propõe a proibição do uso de aparelhos eletrônicos dentro de sala da aula, durante o intervalo entre as aulas e até mesmo durante o recreio.

O texto segue agora para apreciação pelo Senado. Se aprovado conforme encaminhado pelos deputados federais, permitirá o uso dos dispositivos eletrônicos em ambiente escolar apenas para fins pedagógicos, com a supervisão dos educadores. Os estudantes também poderão utilizar os equipamentos quando estes forem imprescindíveis para garantir a acessibilidade ou a inclusão; atender às condições de saúde ou garantir os direitos fundamentais dos alunos.

Para Ferreirinha, a proposição segue “necessária e adequada”, mesmo que apresentada há nove anos, pelo deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS). “Precisamos avançar com este tema. O uso de celulares de forma indiscriminada, sem regras, destrói a atenção de nossas crianças. E toda vez que uma criança recebe uma notificação na sala de aula, é como se ela saísse daquele ambiente. E quando isso acontece na hora do recreio, ela não se faz presente”, afirmou o relator, ao contar sua experiência com o tema, enquanto secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro.

Ferreirinha conta que a medida foi implementada na cidade do Rio de Janeiro desde o ano passado. “Tivemos muito bons resultados. Percebemos um aumento do foco e da concentração dos nossos alunos”, garantiu, defendendo a importância da limitação do uso do celular não só como forma de melhor assimilação do conteúdo pedagógico, mas também para estimular as interações sociais. “A escola não é só o local onde as crianças aprendem português, matemática e ciências. É também um local de convivência social onde a criança aprende a correr, a cair e levantar, a perder e ganhar. E tudo isso é muito importante”.

Autor do projeto original, ao qual foram acrescentadas outras propostas parlamentares, o deputado federal Alceu Moreira contou o que o motivou. “O fiz na condição de avô. Porque não sou professor, mas pensei: se o aluno falar com o coleguinha do lado, o professor chama a atenção dele, mas se ele ficar com a tela do celular aberta, na internet, não tem problema? Qual a chance do professor passar o conteúdo?”, comentou Moreira, defendendo que os recursos tecnológicos sejam usados para “complementar o conteúdo educacional”.

“Longe de querer proibir algo de forma policialesca, estamos querendo disciplinar o uso. O recreio é um espaço de socialização. Quem de nós não guarda uma lembrança da hora do recreio, dos nossos amigos, do dia em que caiu e se machucou? Quão saudável será isso? Perdemos isso para a tela de um celular”, pontuou Moreira.

Contrários

Em sua intervenção, a deputada Júlia Zanatta (PL-SC) resumiu os argumentos dos parlamentares contrários ao projeto. “Como sou a favor de dar mais autonomia aos estados e municípios, não vejo necessidade de estarmos debatendo este tema aqui, em Brasília. Até porque, cada estado e município tem uma realidade”, argumentou Júlia, criticando a proposta por “adentrar no ensino público e privado” e o que vários deputados classificaram como uma intromissão do Estado em decisões de ordem individual ou familiar.

“Por que não deixar que as escolas definam suas regras? Entendo a problemática do celular versus aprendizagem, mas entendo que este teria que ser um regramento das famílias brasileiras Porque, independentemente de haver uma lei nacional ou estadual, minha filha vai seguir a minha lei, a minha regra”, acrescentou a parlamentar.

Para os deputados contrários ao projeto, a iniciativa também tira dos alunos a única ferramenta para registrarem o que classificaram como “práticas doutrinárias” de alguns educadores. “Vemos muitos absurdos acontecendo em sala de aula. E o celular ou qualquer equipamento eletrônico também pode ser uma questão de legítima defesa do aluno que pode estar sofrendo cyberbullying”, argumentou Júlia. “As crianças e adolescentes só tem esta arma [celular] para se proteger, filmando um abusador em sala de aula e colocando [expondo o vídeo] no mundo”, reforçou Bia Kicis (PL-DF).

O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) destoou dos demais parlamentares de direita. “Inicialmente, eu era contrário ao projeto. Depois de ver as modificações [do texto original], ver que as preocupações citadas pelos deputados de direita foram sanadas, mudei de opinião. O artigo 4 deixa muito claro quando diz que o aluno, para garantir os direitos fundamentais, terá direito a usar o celular e filmar se o professor estiver fazendo doutrinação”, comentou Neto, referindo-se ao trecho do projeto que estabelece, literalmente, a permissão para o uso de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais por alunos, independentemente da etapa de ensino e do local de uso, seja dentro ou fora da sala de aula, para os seguintes fins: garantir a acessibilidade; garantir a inclusão; atender às condições de saúde dos estudantes e garantir os direitos fundamentais.

“[O PL] traz esta garantia. Sem [tornar o projeto em lei] o aluno fica vulnerável porque, hoje, ele não tem esta garantia expressa em lei, de filmar o professor”, avaliou Neto, logo rebatido pelo deputado Chico Alencar (PSOL-RJ). “O projeto é sensato, equilibrado, bom para nossas escolas e para a nossa educação […] mas quero lembrar que a Constituição Federal tem 12 artigos sobre garantias fundamentais e assegura a livre manifestação de pensamento, a inviolabilidade da liberdade de consciência e, no capítulo da educação, a liberdade de aprender e ensinar a pesquisar. Não há, contudo, nada sobre autorizar um aluno a gravar um professor sem autorização, mesmo que escondido”.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67