Após um longo período de pandemia, bailarinos de todo o país voltam ao palco da maior mostra internacional de dança do MS, o Prêmio Onça Pintada. O evento terá a sua sétima edição realizada em três dias – 30 e 31 de outubro e 01 de novembro no Teatro Glauce Rocha na capital sul-mato-grossense.Cumprindo todos os protocolos de segurança contra a covid-19, a sétima edição do evento tem como realizador/investidor o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul através do Fundo de Investimentos Culturais (FIC-MS) da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. Além disso, a mostra conta também com apoiadores para a sua realização total: Grupo Hulsan, Raviera Motors, Nissan Raviera, Hotel DeVille Prime, UFMS e Mais Cultura UFMS.“Para nós da Fundação de Cultura do MS, é uma honra apoiarmos, por meio do Fundo de Investimentos Culturais, projetos que vem ao encontro das políticas culturais. Parabéns a professora Neide Garrido pelo entusiasmo e pelo evento”, explica Gustavo Cegonha, diretor presidente da FCMS.
A Mostra internacional e Prêmio visam democratizar a arte da dança promovendo o intercâmbio cultural, o desenvolvimento técnico e a interpretação artística de grupos e bailarinos favorecendo a profissionalização e a formação de novas platéias.
“Acompanhei ativamente por muitos anos o Festival Sul-Mato-Grossense de Dança criado pela nossa saudosa Sarah Abussafi Figueiró. Sempre me senti comprometida com ações na dança que contemplasse a participação de todos com foco na progressão e evolução, descobrindo, valorizando e enaltecendo talentos. A idealização do Prêmio Onça Pintada já veio destemida, com a força toda de “atacar” os artistas da dança, mexendo com seus brios e desafiando-os o melhor das suas potencialidades artísticas e criativas”, explica a diretora e idealizadora do projeto, Neide Garrido.
Nesta sétima edição, os trabalhos inscritos na Mostra/Prêmio serão analisados por uma banca de jurados importantes, nomes de grande expressividade do cenário da dança em nosso país: Adriana Assaf, Caio Nunes, Edson Santos, Fernanda Fiuza, Flávia Burlini, Fernanda Frandsen, Jonathan Lanna, Margareth Viduani, Erick Guitierrez e Ana Lúcia El Daiher. Os componentes do júri não possuem qualquer comprometimento familiar ou profissional com escolas, academias ou grupos que participarem do evento.
Os participantes do evento poderão também usufruir de oficinas de dança de diversas modalidades dadas por alguns dos jurados participantes da banca como Adriana Assaf, Caio Nunes, Flavia Burlini, Jonathan Lanna e Fernanda Fiuza. “Não conheço o MS, estou ansiosa para estar com todos no evento e ter a oportunidade de novamente trabalhar em um festival e fazendo aquilo que eu tanto amo que é a arte da dança”, ressalta Adriana Assaf diretora da Cia Paulista de Dança uma das componentes do júri. A Mostra será avaliada pelos jurados com comentários e notas. Serão destacados os melhores trabalhos que se apresentarão na Noite de Gala dos Premiados. Os Prêmios Onça Pintada serão concedidos através de valor em dinheiro, troféus, medalhas, bolsas de estudo e premiações especiais.
Serão apresentadas coreografias inscritas nas seguintes modalidades: Ballet Clássico de Repertório; Ballet Clássico Livre; Dança Contemporânea, Jazz, Danças Urbanas; Sapateado; Danças Populares; Danças Árabes e Estilo Livre. Serão quatro categorias: Infantil: 7 a 9 anos; Juvenil: 10 a 12 anos; Júnior: 12 a 15 anos; Sênior: 16 anos em diante.
Nos dias 30, 31 e 01 o evento receberá bailarinos/convidados importantes de renome internacional para enaltecer ainda mais o evento. De São Paulo, Luiza Yuk e Vinicius Vieira da SPCD (São Paulo Cia de Dança) a maior companhia de dança do Brasil e também Cecília Bassetto, sul-mato-grossense que dança atualmente na Cia Jovem do Theatro Bolshoi do Brasil localizada na cidade de Joinville (SC), a única fora da Rússia.
As apresentações poderão ser vistas da plateia do Teatro Glauce Rocha (os ingressos estarão à venda no teatro), e também através de um telão que será montado na parte de fora do Glauce para dar a oportunidade não só de todos assistirem, mas também para evitar aglomerações dentro do Teatro devido a covid-19. “A minha expectativa para a mostra e premiação são as melhores e maiores possíveis. Eu que estou acompanhando de pertinho desde o começo todos os grupos, escolas, cias e artistas independentes sinto o quão grandioso será o evento em termos de energia, entrega e emoção. Os bailarinos não aguentavam mais ficar presos em casa, precisamos voltar, a hora é essa. O 7⁰ Prêmio Onça Pintada além de ser um dos únicos neste formato no Estado, será o retorno desses mesmos artistas aos palcos, a dança, a emoção!!! Só espero o melhor de cada um”, enaltece Luan Rattacaso, coordenador geral do Onça.
A importância do evento se reflete também no número de participantes de todo o Brasil que superaram todas as expectativas e foram além do que todos esperavam, o que traz ainda mais emoção ao retorno aos palcos. “As expectativas são as mais positivas possíveis. Contando com o investimento do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul através do FIC, cria estímulo de realizar presencialmente o melhor Festival de Dança possível. Numa corrente de cuidados e respeito mútuo pela não disseminação do vírus, vamos celebrar a vida dançando”, finaliza Neide Garrido.
(Com assessoria. Fotos: Divulgação)