Por encomenda do site Diário MS News e registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o nº MS-08410/2024, o Instituto Ranking Brasil Inteligência realizou, no período de 11 a 15 de fevereiro deste ano, junto a 1.000 moradores de Dourados (MS) com 16 anos ou mais de idade, uma pesquisa de intenção de votos para a Prefeitura Municipal nas eleições de 2024, tendo intervalo de confiança de 95% e uma margem de erro de 3,1% para mais ou para menos.
Espontânea
Na pesquisa espontânea, o ex-deputado estadual Marçal Filho lidera a disputa com 23,2% das intenções de votos, enquanto em 2º lugar aparece o atual prefeito Alan Guedes, com 12%, e, em terceiro lugar, está o vice-governador Barbosinha, com 6%.
Depois, mais atrás, estão a deputada estadual Lia Nogueira, com 4,5%, o deputado federal Geraldo Resende, com 3%, o deputado estadual Zé Teixeira, com 2,2%, e Jefferson Bezerra, com 1,2%.
Ainda mais atrás aparecem o superintendente do Patrimônio da União, Tiago Botelho, com 1%, Guto Nantes, com 0,7%, Ferrinho, com 0,6%, Teixeira Júnior, com 0,4%, e Giane Nogueira, com 0,2%, sendo que 1% dos entrevistados responderam outros nomes e 44% não sabem ou não responderam.
Estimulada 1
O Instituto Ranking Brasil Inteligência fez quatro cenários na pesquisa estimulada para prefeito de Dourados e, no primeiro cenário, Marçal Filho continua na liderança, com 32%, seguido bem de longe por Alan Guedes, com 15,5%, e por Barbosinha, com 8,3%.
Na segunda parte, aparecem Lia Nogueira, com 6%, Geraldo Resende, com 4,5%, Zé Teixeira, com 3%, Jefferson Bezerra, com 1,6%, e Tiago Botelho, com 1,3%. Depois temos ainda Guto Nantes, com 1%, Ferrinho, com 0,8%, Teixeira Junior, com 0,6%, e Giane Nogueira, com 0,4%, sendo que 25% dos entrevistados não sabem ou não responderam.
Estimulada 2
Já no segundo cenário do levantamento estimulado, Marçal Filho mantém a liderança, com 34,3%, tendo muito atrás Alan Guedes, 17,2%, Barbosinha, com 10%, Jeferson Bezerra, com 2%, Tiago Botelho, com 1,8%, Ferrinho, com 1,3%, Guto Nantes, com 1,2%, e Teixeira Junior, com 1%, sendo que 31,2% dos entrevistados não sabem ou não responderam.
Estimulada 3
No terceiro cenário da pesquisa estimulada, Marçal Filho ainda está na frente, com 35%, tendo em 2º lugar Alan Guedes, com 18%, em 3º lugar Barbosinha, com 10,5%, Lia Nogueira, com 7%, Geraldo Resende, com 5%, e Zé Teixeira, com 3,5%, sendo que 21% dos entrevistados não sabem ou não responderam.
Estimulada 4
No quarto e último cenário do levantamento, Marçal Filho ainda é líder, com 40,2%, tendo em 2º lugar Lia Nogueira, com 10%, em 3º lugar Geraldo Resende, com 8,2%, e Zé Teixeira, com 6,3%, sendo que 35,3% dos entrevistados não sabem ou não responderam.
Rejeição estimulada
No quesito rejeição estimulada, o prefeito Alan Guedes está na frente com 19,5%, seguido de perto por Tiago Botelho, com 14,2%, Geraldo Resende, com 7%, Barbosinha, com 6,5%, Ferrinho, com 5,2%, Zé Teixeira, com 4,7%, Marçal Filho, com 3,6%, Giane Nogueira, com 3,4%, Lia Nogueira, com 3,2%, Guto Nantes, com 2,8%, Teixeira Junior, com 2,4%, e Jeferson Bezerra, com 2%, enquanto 25% dos entrevistados não sabem ou não responderam.
Estimulada Vereadores
O Instituto Ranking Brasil Inteligência ainda realizou uma pesquisa estimulada para vereador de Dourados e a liderança está com Laudir Munareto, com 2%, seguido por Ana Paula, com 1,4%, Cemar Arnal, com 1,3%, Liandra da Saúde, 1,2%, Marcelo Barros, com 1,1%, e Rogério Yuri, com 1%.
Mais atrás estão Marcão da Sepriva, com 0,9%, Márcio Pudim, com 0,8%, Édson Lima, com 0,7%, e, empatados com 0,6% cada um, estão Cláudio Gaiofato, Zézinho da Farmácia e Jânio Miguel. Já empatados com 0,5% cada um estão Maurício Lemes, Daniel Junior e Marcelo Mourão.
Depois aparecem empatados com 0,4% cada um Creuzimar, Jeferson Bezerra, Souza, Junior Rodriguês e Daniela Hall. Empatados com 0,3% cada um estão Alex Moraes, Karla Gomes, Cabralzinho, Jorginho Dauzaker, Professor Gilberto, Cirssão Chocolate, Dalto, Elias Ishi, Sérgio Nogueira, Nelson Sudário e Olavo Sul.
Ainda mais atrás empatados com 0,2% cada um estão Márcio da Semsur, Takimoto, Dr. Diogo, Zézinho, Fábio Luís, Tio Pubis, Sargento Prates, Itamar Cachoeirinha e Leandro Scaldelai. Na última posição estão, empatados com 0,1% cada um, Sargento Cidão, Fernando Ferna, Juscelino Cabral, Joelzinho, Tânia Cristina, Ana Patrícia, Silvio da Guarda, Dil Canaã 1, Gean Auto Escola, Bolívia, Marcelo Barbosa, Jhonatan do Flamengo, Diego Alves, Dirceu Longhi e Pastor Ismael, sendo que 77,7% dos entrevistados não sabem ou não responderam.
As sessões plenárias da Câmara dos Deputados e do Senado Federal foram encerradas na noite desta quarta-feira (13) após o registro de explosões perto do prédio do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a Polícia Legislativa das duas casas está ajudando na apuração das circunstâncias do fato.
Ele também afirmou que a segurança nas duas casas está sendo reforçada. “É o momento de se aferir as circunstâncias e todos terem as cautela e as precauções devidas. É natural que, diante do acontecimento que foi noticiado, é óbvio que toda força de segurança tem que estar em alerta nesse instante”.
Pacheco lamentou o ocorrido e a morte de uma pessoa. “Lamento se tem uma pessoa morta, manifestamos toda a nossa solidariedade e lamentamos sem conhecer as circunstâncias”.
Ele também lembrou os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando centenas de pessoas invadiram e depredaram o prédios públicos de brasília. “Foi muito triste e relevante e mudou todos os padrões de segurança dos Três Poderes”.
O 2º vice-presidente da Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), suspendeu a sessão depois de receber as informações das explosões e da morte. “Estamos com seguranças em todos os acessos para garantir a nossa saída daqui a nossos lares”, afirmou.
Explosão
Policiais militares fazem uma varredura na Praça dos Três Poderes após duas explosões terem ocorrido na noite de hoje perto do prédio do STF. O Corpo de Bombeiros confirmou a morte de uma pessoa.
A perícia também está no local.
O acesso de pedestres e carros à Esplanada dos Ministérios foi fechado em decorrência das explosões, que ocorreram por volta das 19h30.
Em nota, o STF disse que foram “ouvidos dois fortes estrondos ao final da sessão e os ministros foram retirados do prédio com segurança”. “Os servidores e colaboradores também foram retirados por medida de cautela”, acrescenta. O público que participava da sessão que analisava ação sobre letalidade policial em favelas foi retirado às pressas. As explosões foram ouvidas após o encerramento da sessão.
O movimento Vida Além do Trabalho (VAT) agitou as redes sociais e a imprensa nos últimos dias com a proposta de fim da escala de 6 dias de trabalho por 1 dia de folga, a chamada escala 6×1. O tema está entre os mais comentados da plataforma X.
Com a pressão social, cresceu, no intervalo de uma semana, de 60 para 134 o total de deputados que assinaram a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece a jornada de trabalho de, no máximo, 36 horas semanais e 4 dias de trabalho por semana no Brasil, acabando com a escalada de 6 por 1.
São necessárias 171 assinaturas para a PEC começar a tramitar na Câmara. E para ser aprovada, precisa do voto de 308 dos 513 parlamentares, em dois turnos de votação.
De autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP), a proposta foi apresenta em 1º de maio deste ano inspirada no movimento VAT que, por meio de uma petição online, já recolheu mais de 2,3 milhões de assinaturas na internet a favor do fim da escala 6 por 1.
“[A jornada 6×1] tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, argumentou Erika Hilton em uma rede social.
“A carga horária abusiva imposta por essa escala de trabalho afeta negativamente a qualidade de vida dos empregados, comprometendo sua saúde, bem-estar e relações familiares”, alerta a petição online.
Outras propostas
Ao menos outras duas PEC tratam da redução de jornada no Congresso Nacional, mas não acabam com a jornada 6 por 1, que é a principal demanda do VAT.
Apresentada em 2019 pelo deputado Reginaldo Lopes (PT/MG), a PEC 221/2019 propõe uma redução, em um prazo de dez anos, de 44 horas semanais por 36 horas semanais de trabalho sem redução de salário.
A PEC aguarda a designação do relator na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ). Se a PEC da deputada Erika Hilton atingir as 171 assinaturas, ela deve ser apensada à proposta do deputado Reginaldo Lopes.
A PEC 221 inclui um novo dispositivo no artigo 7º da Constituição definindo que o trabalho normal não deve ser “superior a oito horas diárias e trinta e seis semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”.
Apesar de a proposta não vetar a escala 6×1, o parlamentar tem defendido uma jornada de até 5 por 2.
“[Domingo] é o dia sagrado que o trabalhador tem livre da labuta. Mas é muito pouco. Já passou da hora de o país adotar uma redução da jornada de trabalho de 44 para 36 horas e esse deve ser o centro de um governo popular. O Brasil tem que adotar um modelo de 4×3 ou 5×2, sem redução de salário”, defende o parlamentar.
Outra proposta que reduz a jornada de trabalho em tramitação no Congresso Nacional é a PEC 148, de 2015, de autoria do senador Paulo Paim (PT/RS). A PEC define uma redução de 44 horas para 40 horas semanais no primeiro ano. Em seguida, a jornada seria reduzida uma hora por ano até chegar às 36 horas semanais.
Em uma rede social, Paim comemora que o tema tenha voltado ao debate. “É muito bom ver que novos parlamentares, como a deputada federal Erika Hilton, estão sintonizados com as demandas históricas dos trabalhadores. Uma luta antiga. Espero que a Câmara dos Deputados vote essa proposta e que o Senado também vote iniciativas com a mesma temática”, destacou o senador.
Sindicatos
A redução da jornada de trabalho no Brasil é uma demanda histórica de centrais sindicais. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) sempre pautou a redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais.
“Durante décadas, trabalhadores e entidades sindicais têm reivindicado a redução de jornadas extenuantes e o fim de escalas que desconsideram a saúde e o direito ao descanso dos trabalhadores”, defende a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), em nota apoiando o fim da jornada 6×1.
Críticas
A proposta para o fim da escala 6×1 também recebeu críticas de parlamentares e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entidade patronal onde atuam boa parte dos trabalhadores que trabalham na escala 6 por. 1.
“A imposição de uma redução da jornada de trabalho sem a correspondente redução de salários implicará diretamente no aumento dos custos operacionais das empresas. Esse aumento inevitável na folha de pagamento pressionará ainda mais o setor produtivo, já onerado com diversas obrigações trabalhistas e fiscais”, afirmou a CNC.
O deputado Amom Mandel (Cidadania-AM) avalia que tende a achar que o fim da escala 6×1 vai prejudicar a economia, mas que está aberto para ser convencido do contrário. “O requerimento de PEC discutido NÃO é pelo fim da escala 6×1, mas sim pelo estabelecimento de uma escala de quatro dias na semana (ou seja, a priori, nem segunda a sexta). 80% dos empregos formais do Brasil são oriundos de MICRO ou pequenas empresas, minha gente”, disse em uma rede social.
Ministro
O ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, por sua vez, defendeu que a jornada de trabalho 6×1 deve ser tratada em convenções e acordos coletivos de trabalho, quando patrão e trabalhadores negociam as regras do contrato firmado entre as partes.
“A pasta considera, contudo, que a redução da jornada para 40 horas semanais é plenamente possível e saudável, quando resulte de decisão coletiva. O MTE tem acompanhado de perto o debate e entende que esse é um tema que exige o envolvimento de todos os setores em uma discussão aprofundada e detalhada, considerando as necessidades específicas de cada área”, disse Marinho em uma rede social.
O fim da jornada de trabalho de 6 dias trabalhados por um dia de descanso ganhou destaque neste domingo (10) nas redes sociais. O debate sobre a proposta ficou em primeiro lugar nos assuntos mais discutidos pelos internautas na rede social X, antigo Twitter.
A extinção da jornada 6×1 faz parte de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada pela deputada Érica Hilton (PSOL-SP) na Câmara dos Deputados.
A parlamentar tem se engajado nas redes sociais para pressionar os deputados a assinarem o requerimento de apoio à PEC, que precisa de 171 assinaturas para ser apresentada oficialmente. Até o momento, Érica conseguiu metade dos apoiamentos necessários.
Segundo a deputada, a escala 6×1 é desumana. “Isso tira do trabalhador o direito de passar tempo com sua família, de cuidar de si, de se divertir, de procurar outro emprego ou até mesmo se qualificar para um emprego melhor. A escala 6×1 é uma prisão, e é incompatível com a dignidade do trabalhador”, disse a deputada nas redes sociais.
A proposta do Movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador eleito Rick Azevedo (PSOL-RJ), recebeu o apoio da deputada para pressionar os parlamentares. O movimento já conseguiu a adesão de 1,3 milhão de assinaturas da petição online em defesa da proposta.
Pelo texto da Constituição e da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a jornada de trabalho não pode ser superior a oito horas diárias e 44 horas semanais, sendo facultada a compensão de horários e a redução de jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.