A visita guiada ao meliponário (abrigo de abelhas sem ferrão) do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, está marcada para o dia 31 de janeiro, a partir das 10h. Ela será aberta ao público em geral, sem restrição de idade.
Com duração em média de uma hora, os participantes terão a oportunidade de conhecer mais sobre as abelhas nativas sem ferrão, recebendo informações de como elas se organizam, do que se alimentam, além dos benefícios econômicos e ambientais que esses enxames trazem.
Esta iniciativa é feita pela Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), em conjunto com a Associação Leste Pantaneira de Apicultores (Alespana). Caso haja grande procura, haverá uma lista de espera para novos grupos.
Educação Ambiental
O projeto contemplou dois meliponários, um no Parque das Nações Indígenas e outro no campus da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) em Aquidauana.
A concretização foi possível graças à parceria entre a Alespana e Agraer. A primeira apresentou projeto junto ao Governo Federal para obtenção dos recursos pelo Funles (Fundo de Defesa e Reparação de Interesses Difusos e Lesados). Já a Agraer realiza o acompanhamento técnico na execução do projeto.
No Parque das Nações há 36 caixas de abelhas nativas sem ferrão das espécies Tetragonisca fiebrigi (Jataí), Tetragona clavipes (Borá), Scaptotrigona sp.(Mandaguari), Leurotrigona muelleri (lambe-olhos), Plebeia remota (Mirim-guaçu), Plebeia lucii (Mirim Luci), Melipona orbignyi (Manduri do Mato Grosso ou Mandaçaia Pantaneira), Frieseomelitta varia (Marmelada), Melipona rufiventris (Uruçu Amarela), Melipona quadrifasciata quadrifasciata (Mandaçaia), Nannotrigona testaceicornis (Iraí) e Plebeia julianii (Mirim Juliani).
(Com assessoria. Foto: Divulgação)