Conflito entre agentes da Polícia Nacional, equivalente paraguaia da Polícia Federal, e criminosos resultou três mortos nesta quinta-feira (22), no Bairro Obrero, em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha à Ponta Porã, município distante 313 quilômetros de Campo Grande.
Os policiais fizeram cerco no local onde estariam assassinos de um policial morto na tarde de hoje, quando o tiroteio se iniciou. Moradores vizinhos relataram ter ouvido disparos. O Campo Grande News aguarda mais informações do caso.
Morte de policial – Agente morreu e outro ficou ferido durante troca de tiros com assaltantes por volta de meio-dia desta quinta-feira (22) em Pedro Juan Caballero. Policial morto foi identificado como Esteban Ramon Cañete Areco, de 44 anos. O outro não teve o nome divulgado.
Segundo a imprensa paraguaia, o confronto ocorreu quando bandidos tentaram invadir uma casa no cruzamento das ruas Carlos Dominguez e Fernando de La Mora, no Bairro Guarani. No local, segundo o jornal ABC Color, mora o gerente da casa de câmbios Tríplice C, Claudio Centurión.
Conforme as primeiras informações, os assaltantes tentaram invadir a casa quando os policiais chegaram. Os bandidos abriram fogo contra os uniformizados e dois foram atingidos. Esteban morreu no local e o outro foi levado para o hospital. Equipes da Polícia Nacional cercaram o local e fazem buscas para tentar prender os assaltantes.
É o terceiro ataque a casas de câmbio ou a gerentes de estabelecimentos do ramo na cidade em menos de dez dias. No dia 14 deste mês, a Câmbios Rio Paraná S.A., localizada no centro de Pedro Juan Caballero, foi assaltada por homens armados. Quatro fugiram para o lado brasileiro e um deles foi preso depois de ser baleado em troca de tiros com policiais paraguaios.
Na noite de segunda-feira (19), Marcos Antonio Jara Florêncio, 35, gerente da casa de câmbio Panorama, foi sequestrado por homens armados no centro de Pedro Juan Caballero e liberado horas depois.
A caminhonete dele, uma Amarok branca, foi encontrada queimada na manhã de terça-feira. A polícia paraguaia informou que Marcos Antonio se negou a colaborar com as investigações por ter sido ameaçado pelos bandidos. O caso ainda é tratado como mistério, pois os sequestradores não levaram dinheiro e queimaram a caminhonete.
(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)