Política

Setembro Amarelo: Vida Saudável fala sobre prevenção ao suicídio

O médico psiquiatra Marcos Estevão dos Santos Moura é o entrevistado

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Você sabia que o suicídio é uma realidade bem mais comum do que imaginamos e vem chamando atenção de toda a sociedade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos casos poderiam ser evitados. Com o intuito de estimular o diálogo e a reflexão acerca deste assunto que está diretamente relacionado à saúde mental, o programa Vida Saudável que vai ao ar nesta segunda-feira (20), conversa com o médico psiquiatra em Mato Grosso do Sul, Marcos Estevão dos Santos Moura.

Para o especialista o tema suicídio ainda é considerada um tabu, por isso se torna um pouco mais difícil de falar sobre ele. “O sexo e o suicídio são dois assuntos considerados delicados de serem abordados, pois é como se fossemos incentivar a prática ao falarmos sobre eles, o que é um engano. Desde 2003 quando a OMS criou o dia de prevenção suicídio e logo depois foi instituído mês de prevenção ao suicídio, e ao discutirmos o desejo de morte que existe em muitas pessoas acometidas por doenças mentais representa prevenção. Sabendo falar no caso do suicídio podemos evitar muitas tragédias”, explica o psiquiatra.

O médico Marcos Estevão dos Santos Moura acredita que uma maneira de prevenir o suicídio é começar com o debate sobre o tema nas escolas. “Do mesmo modo que falamos de doença sexualmente transmissível, podemos contribuir para evitar um fim trágico daqueles que estão passando por um momento de angústia. Acredito que se os professores incentivarem os estudantes a exporem aquilo que os incomodam, eles poderão ser encaminhados para tratamento o mais precocemente possível”, enfatiza o médico, que também reforça que as escolas deveriam contar com uma equipe de psicólogos.

Ainda durante a entrevista o médico psiquiatra, Marcos Estevão dos Santos Moura, pontua quais são os principais distúrbios relacionados à prática do suicídio. “O suicídio está muito mais presente na depressão bipolar ou unipolar, caso a pessoa possua esse quadro ou alguém da família é preciso atenção. Depressão já liga o sinal amarelo, e se for grave o sinal está muito amarelo e deve ser encaminhado para tratamento medicamentoso”.

Para ouvir o programa, basta acessar a Rádio ALEMS, clicando aqui.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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