A empresa Neomille que fabricará etanol de milho em Maracaju recebu nesta quarta-feira (25) a licença de instalação para implantação da indústria. O documento será entregue pelo secretário de Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck aos diretores da empresa, durante a abertura da Showtec, na Fundação MS em Maracaju.
A licença permitirá que a empresa efetivamente inicie a construção da planta fabril, conforme o seu cronograma de implantação. A empresa fabricará etanol de milho em Maracaju. Além do combustível, a indústria produzirá e comercializará DDGS, óleo bruto de milho e energia elétrica.
Com quase 250 mil hectares cultivados na safrinha deste ano, Maracaju é o maior produtor de milho do Estado e possui condições favoráveis para aquisição de biomassa (cavaco de eucalipto).
A Neomille é um empreendimento do grupo sucroenergético CerradinhoBio, maior complexo produtor de bioenergia da América Latina, com unidades industriais em Chapadão do Céu (GO). Ao todo, será investido R$ 1,4 bilhão na planta industrial em Maracaju. A usina vai gerar 150 empregos diretos e cerca de 500 indiretos com os serviços terceirizados. No período de obras, deverão ser criados 2 mil empregos na construção civil.
“É um empreendimento de porte para o município que é atualmente o maior produtor de milho do Estado, considerada uma das cidades mais ricas no agronegócio no Brasil e de grande projeção para o Estado. Será a segunda indústria a produzir etanol de milho em Mato Grosso do Sul”, salientou o secretário.
Produção
A usina será instalada às margens da rodovia MS-157 em uma área de 115 hectares. A meta da indústria é processar 1,2 milhão de toneladas de milho por ano, ao final de todo o processo de implantação da usina. A instalação da primeira fase da planta industrial tem término em agosto de 2023, data prevista para o início das operações.
“O empreendimento da CerradinhoBio, chamado Projeto Greenfield, segue padrões internacionais de sustentabilidade e deve zerar suas emissões de carbono. O projeto está totalmente alinhado com o nosso programa Estado Carbono Neutro e foi concebido para provocar o menor impacto ambiental possível”, concluiu Verruck.
(Com assessoria. Foto: Divulgação)