Desenvolvimento e geração de renda para todos. É com esta premissa que o Governo de Mato Grosso do Sul celebrou nesta sexta-feira (5) o encerramento do Projeto Técnico Social do PNHR (Programa Nacional de Habitação Rural) na Aldeia Água Bonita, no Bairro Tarsila do Amaral, em Campo Grande, que beneficia famílias indígenas da região com cursos de geração de renda, palestras, oficinas infantis e ação social.
“O que foi construído pelo esforço de todos é uma oportunidade de transformação da vida de vocês. O governo tem uma preocupação muito forte com o desenvolvimento sustentável da comunidade, e a melhoria da qualidade desta população está ligada a estas séries de ações desenvolvidas, que promovem, de forma efetiva, o protagonismo social destas comunidades indígenas”, declarou o secretário estadual de infraestrutura, Eduardo Riedel.
Famílias indígenas tiveram à disposição, além de 79 casas construídas por meio do PNHR, uma série de atividades visando a geração de renda e a melhoria da qualidade de vida. Foram oferecidos cursos de bolo de pote, salgados, pães, bordados e artesanato, além de palestras sobre violência doméstica, segurança pública, planejamento financeiro familiar, dentre outros, sob coordenação da Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul).
Aliado ao Projeto Técnico Social, a Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) desenvolveu um programa de hortas agroecológicas. Além do cultivo de hortaliças, tubérculos e frutas, também são criadas galinhas e tilápias que servem como fonte de alimento e renda para centenas de índios das etnias Guató, Kadiwéu, Terena, Guarani e Kinikinau da aldeia urbana.
As famílias beneficiadas com a moradia desembolsam um valor simbólico de R$ 342 por ano (por um período curto de apenas quatro anos). Por meio do Proinc (Programa de Inclusão Profissional) da Prefeitura de Campo Grande, foram contratados técnicos e engenheiros que capacitaram os moradores em várias áreas da construção civil, como elétrica, hidráulica e pintura.
O cacique da Aldeia, Auder Romeiro Larrea, agradeceu ao governador Reinaldo Azambuja, e pediu a Eduardo Riedel e à diretora-presidente da Agehab, Maria do Carmo Avesani, presentes no evento, ‘um olhar carinhoso por outras aldeias do município’. “Somos muitos indígenas em Campo Grande, com muitas necessidades. Estamos tentando sobreviver nessa selva de pedra, sem perder nossa cultura”, emendou.
Participaram da cerimônia de encerramento, além do secretário Eduardo Riedel, o diretor-presidente da Agraer, André Nogueira Borges, a diretora-presidente da Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários), Maria Helena Bughi, e a defensora pública-geral, Patrícia Elias Cozzolino de Oliveira.
(Com assessoria. Foto: Divulgação)