Uma reviravolta marcou o caso do vereador Diogo Castilho (DEM) nesta sexta-feira (3). O juiz Alessandro Leite Pereira, da 4ª Vara Criminal de Dourados autorizou a Comissão Processante, instaurada em setembro deste ano, a usar as provas contidas nas peças processuais da ação penal por violência doméstica que tramita contra o vereador.
Ele foi preso no mesmo mês em flagrante por agredir a ex-noiva, de 27 anos. Castilho ficou uma semana detido na PED (Penitenciária Estadual de Dourados). No início da semana, o desembargador João Maria Lós, do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), anulou as provas que fundamentaram a abertura da Comissão Processante, usando o argumento de que o inquérito estava em segredo de justiça.
Entretanto, a vítima recorreu à justiça para informar que autorizava o compartilhamento das provas, utilizando o argumento de que o sigilo é utilizado para proteger a vítima e não o autor, informação corroborada pelo magistrado.
Agora, a bola volta para à Câmara Municipal. Cabe ao presidente da Casa de Leis, Laudir Munaretto (MDB) decidir se o plenário votará, mais uma vez, pelo afastamento de Castilho. (Foto: Reprodução)