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Reunião de Frente apresenta novo modelo para aprimorar contratos hospitalares

Evento ocorreu no Plenário Júlio Maia e explicou novo método que evita desperdícios

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) realizou na manhã desta sexta-feira (19) a terceira reunião da Frente Parlamentar em Defesa das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de MS. Com a mediação do coordenador do grupo de trabalho, deputado Pedrossian Neto (PSD), foi apresentado um novo modelo para aprimorar os contratos hospitalares, a metodologia Grupo de Diagnóstico Relacionados (DRG), que se trata de um sistema de categorização dos serviços prestados aos pacientes, de acordo com a complexidade de cada caso.

Para abrir a reunião, Pedrossian explicou que a preocupação com os hospitais é frequente. “Assim como também é a vontade de evoluir e buscar caminhos e novas formas de gestão. Por isso a reunião da Frente, pois não é razoável que, a cada seis meses, tenhamos greve, tenhamos hospital paralisado, por estar sem dinheiro para comprar remédio e insumos ou por falta de equipe. Fui secretário de Finanças e vi que a conta não fecha”, disse o deputado. Na última reunião, foi apontado déficit de R$ 495 milhões – releia aqui.

O presidente da Federação dos Hospitais Filantrópicos, Ivandro Fonseca disse que hoje se abre um dia histórico na política de financiamento com a discussão da nova metodologia. “Precisamos fazer valer o direito mínimo ao cidadão, que é a saúde”, considerou.  Para tanto, foi convidado o médico Renato Couto, presidente do Grupo IAG Saúde, que difunde esse novo mecanismo já utilizado em várias cidades do Brasil, para explicar a mudança que pode ser feita.

“O modelo se baseia no sistema de saúde sustentável que já existe e tem solução pelo mundo. Hoje não se consegue medir direito, para o repasse de recurso, porque é difícil. O resultado, seja custo ou desfecho (morte ou não), depende de muitas variáveis. Então criamos um medidor, para evitar desperdícios”, explicou. Um dos desperdícios apontados é o tempo de internação desnecessária. “Gente que fica mais tempo no hospital do que devia. Exame atrasou, consulta atrasou, a sala do bloco não estava pronta para cirurgia, enfim, há falhas. Internações caras, custo volume pequeno, mas custo unitário alto, como os bebês prematuros de cesárias de emergência”, explicou Renato Couto.

Com o vídeo abaixo, ele detalhou a metodologia DRG, com indicadores de pacientes alocados no mesmo grupo, com custos similares. Além de incluir o estímulo econômico bonificado, com exemplo de Minas Gerais, concentrando todos os estímulos em apenas um, com vários indicadores, reduzindo desperdícios. “Os hospitais de Belo Horizonte, por exemplo, recebem a receita bruta no fim do ano de acordo com o alcance dos índices. São milhões distribuídos aos cooperados, pela eficiência e fim dos desperdícios, ou seja, bonificando a performance”, explicou.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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