O edital teve como objetivo selecionar projetos de pesquisa e inovação que contribuam para a neutralização das emissões de gases efeito estufa em Mato Grosso do Sul. São mais de 4 milhões de reais em recursos próprios do Governo do Estado, que sai na frente na busca do desenvolvimento sustentável e na meta de tornar Mato Grosso do Sul estado de carbono neutro até 2030, o que significa mitigar todas as emissões de gases causadores do efeito estufa dentro do próprio território.
Foram aprovados 11 projetos das instituições: UFGD,UFMS, Embrapa Gado de Corte, Uniderp, Embrapa Agropecuária Oeste, Instituto Senai de Inovação em Biomassa e UEMS.
O evento contará com a participação de autoridades governamentais, reitores, e gestores de ciência, tecnologia e inovação de Mato Grosso do Sul; além dos pesquisadores/coordenadores dos projetos aprovados que assinarão seus respectivos Termos de Outorga.
A cerimônia será transmitida ao vivo por meios das páginas do Facebook da Semagro e da Fundect.
O evento contará com a presença do secretário da Semagro, Jaime Verruck, que explica que a estratégia ambiental do Estado foi adotada em 2016, quando o Governo se comprometeu em neutralizar as emissões de gases de efeito estufa.
“Temos uma meta audaciosa de tornar o Estado Carbono Neutro em 2030, ao menos 20 anos antes do previsto. Já temos um inventário de emissão de CO², mas precisamos revisar e aperfeiçoar essa análise, principalmente no quesito de mudança de uso de solo. Agora queremos buscar pesquisas e tecnologias locais que nos ajudem neste processo”, afirma.
De acordo com o diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira, o edital tem como objetivo fomentar projetos de pesquisa e inovação nas áreas de Bioeconomia, Biotecnologia, Biodiversidade, Energias Renováveis, ou Produção Sustentável, cujos resultados contribuam efetivamente para a neutralização das emissões de gases de efeito estufa em Mato Grosso do Sul.
“Temos visto os efeitos causados pelo aquecimento global: secas extremas em algumas regiões, excesso de chuva em outras, e até frio em lugares atípicos. Isso desperta compromisso com a agenda da sustentabilidade. Mato Grosso do Sul está focado nisso. Negar o aquecimento global é negar a evolução da ciência e a importância que os países têm dado a essa agenda”, destacou.
(Com assessoria. Foto: Divulgação)