O isolamento de cinco dias obrigatório para todos que chegarem ao Paraguai, estrangeiros ou nacionais, não vai afetar os turistas brasileiros que lotam lojas de importados na fronteira com Mato Grosso do Sul.
Apesar de a quarentena determinada ter sido determinada na quarta-feira (21) para tentar conter a chegada da variante Delta da covid-19 valer para todo o território paraguaio, nos 1.200 km de fronteira com Mato Grosso do Sul as barreiras de controle ficam distantes da linha internacional. Em Pedro Juan Caballero, cidade separada por uma rua de Ponta Porã o acesso continua livre tanto para quem trabalha do outro lado da fronteira quanto para as centenas de brasileiros que todos os dias cruzam a linha para fazer compras.
Na capital do departamento de Amambay a barreira de controle para determinar a quarentena aos viajantes foi instalada no Posto Siriguello, a 18 km da cidade. Ou seja, turistas que vão Pedro Juan Caballero para fazer compras podem entrar e sair livremente. Mesma situação ocorre em Capitán Bado, cidade separada por uma rua de Coronel Sapucaia onde a barreira para da quarentena fica a quase 20 km do perímetro urbano.
Desde ontem, todos os viajantes que chegam ao Paraguai por terra ou pelo ar precisam ficar cinco dias em isolamento. Com 12% da população imunizada ao menos com uma dose da vacina, o país vizinho tem o pior desempenho da vacinação na América do Sul e teme nova onda de contágio com a variante Delta.
A comissária Maria Elena Andrada, relações públicas da Polícia Nacional, informou que todas as pessoas que estão chegando ao país precisam preencher e assinar formulário se comprometendo a ficar de quarentena por cinco dias. A corporação promete fiscalizar se as pessoas vão cumprir o isolamento obrigatório.
(Com assessoria. Fotos: Divulgação)