Saúde

Oficina capacita médicos e enfermeiros em saúde reprodutiva e métodos contraceptivos

A capacitação está vinculada ao Projeto Bem Nascer

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A Secretaria Municipal de Saúde de Dourados, por meio da coordenação da Rede Cegonha, realizou no último sábado (27), uma oficina de capacitação para médicos e enfermeiros sobre saúde reprodutiva e métodos contraceptivos.

A oficina faz parte do Projeto “Educação Continuada Itinerante da Rede Cegonha de Dourados para a sua Microrregional de Saúde” e reuniu médicos e enfermeiros do município de Glória de Dourados, que receberam capacitação teórica e prática sobre métodos contraceptivos de longa duração, no qual 21 mulheres foram beneficiadas com a inserção de DIU (dispositivo intrauterino) de cobre, DIU hormonal e implante hormonal subdérmico.

A capacitação está vinculada ao Projeto Bem Nascer, no qual Dourados e Glória de Dourados fizeram a adesão junto ao Governo do Estado em 2021 e utiliza como base o Protocolo Estadual de Saúde Reprodutiva – Uso de contracepção reversível de longa duração (LARCs) do Estado do Mato Grosso do Sul.

Segundo a coordenadora do projeto, a enfermeira obstetra Mariana Faria, “a redução da mortalidade materna ainda é um desafio para os serviços de saúde e para a sociedade como um todo, configurando um grave problema de saúde pública, tendo maior prevalência entre mulheres e adolescentes das classes sociais com menos recursos”, disse.

Estudos brasileiros mostram que mais de 50% das gravidezes não foram programadas. Um planejamento familiar bem realizado, com indicações e aplicações dos métodos contraceptivos de forma adequada e o incentivo ao uso dos LARCs, têm a capacidade de reduzir esse importante problema, contribuindo inclusive para redução das gestações de alto risco, de um terço da mortalidade materna e até 20% as mortes infantis.

“Esperamos com este projeto, oportunizar a utilização dos Métodos Contraceptivos Reversíveis de Longa Duração (LARCs) na população do município de Glória de Dourados, em especial para as pacientes em estado de vulnerabilidade, adolescentes, portadoras do vírus HIV e outras comorbidades, reduzindo assim, o número de gestações indesejadas e consequentemente os índices de mortalidade materna e infantil no município”, finaliza Mariana.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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