O vereador Inspetor Cabral (PSD) participou, na última sexta-feira (21), de reunião da Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, com a participação de diversos órgãos e entidades. O objetivo do encontro foi discutir estratégias e a integração de políticas públicas voltadas à proteção das vítimas de violência doméstica.
Integrante da Guarda Municipal de Dourados (GMD) desde 2002, o parlamentar, que também é vice-presidente da Câmara Municipal de Dourados, destacou a gravidade da situação e a necessidade de ações concretas para enfrentar o problema, diante de tantos casos ocorridos recentemente.
“Precisamos ir além do debate e agir de forma concreta para amparar as vítimas de violência doméstica. Diante do aumento dos casos, é fundamental discutir a necessidade de mais efetivo, atendimento humanizado e locais estruturados para acolher essas mulheres com segurança”, afirmou.
Durante a reunião, um dos principais pontos levantados pelo vereador foi a reabertura da Casa Abrigo, um serviço essencial de acolhimento institucional para mulheres em situação de violência. Segundo ele, baseado em sua experiência na segurança pública, a alternativa oferecida atualmente – o encaminhamento das vítimas para a Casa da Acolhida – é inadequada e coloca as mulheres em risco.
“No local, as vítimas podem passar por outros tipos de violência, visto que não é um espaço adequado. Além da falta de estrutura, há a presença de homens e usuários de drogas, o que compromete a segurança das mulheres e de seus filhos”, pontuou.
Outro problema evidenciado na reunião foi a deficiência no atendimento prestado às vítimas ao longo de todo o processo, principalmente devido à falta de efetivo. Para o vereador, o fortalecimento das equipes de atendimento é um passo essencial para garantir o acolhimento adequado e a proteção dessas mulheres.
A reunião reforçou a urgência de políticas mais eficazes e estruturadas, e o vereador Inspetor Cabral reiterou seu compromisso em lutar pela melhoria das condições de atendimento e acolhimento das vítimas de violência doméstica. “Segurança pública também é cuidar das mulheres em situação de vulnerabilidade. Não podemos permitir que elas fiquem sem assistência”, concluiu Cabral.
