O Dia Mundial do Doador de Sangue é comemorado nesta quarta-feira (14) e durante todo o mês acontece a campanha Junho Vermelho com intenção de estimular a doação de sangue para reforçar os estoques no Hemocentro de Dourados. O volume atual está mais baixo do que a média ideal, mas a necessidade dos tipos O+ e O- são os mais urgentes.
Doar sangue é um ato de solidariedade. Cada doação pode salvar a vida de até quatro pessoas e é preciso incentivar esse hábito. Atualmente, são coletadas no Brasil, cerca de 3,6 milhões de bolsas/ano, o que corresponde ao índice de 1,8% da população doando sangue. Embora o percentual esteja dentro dos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Ministério da Saúde trabalha para aumentar este índice.
A coordenadora do hemocentro, Márcia Miranda Tinos, diz que o movimento tem sido bom durante o mês no Hemocentro de Dourados, mas que a necessidade de se manter os estoques é constante. “Precisamos de sangue O+ e O-, mas todas as tipagens são bem-vindas”, afirma.
Para ser doador, alguns detalhes são observados. A idade mínima é de 16 anos e a máxima de 69 anos, porém, no caso da primeira doação, a idade máxima é de 60 anos. O peso mínimo é de 51 kg e precisa estar em bom estado de saúde, livre de infecções ou mesmo gripado. Para doar, não deve estar em jejum, como acontece em um exame de sangue, por exemplo. “Pelo contrário, é importante o doador estar descansado e alimentado”, explica Márcia Tinos.
Não pode ser doador pessoas que tiveram doença de chagas, câncer, sífilis e ainda hepatite após 11 anos. Pessoas infectadas pelo HIV e seus parceiros também não podem doar sangue. Na entrevista, os agentes buscam identificar outros comportamentos de risco que impediriam a doação.
O Hemocentro de Dourados fica na rua Valdomiro de Souza, 295, Vila Industrial. Atende de segunda, quarta e sexta-feira, entre 7h30 e 12h30. Às terças e quinta-feira entre 7h30 e 12h e entre 13h e 17h.
(Com assessoria. Foto: Divulgação)